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segunda-feira 20 2016

O Folha comenta a matéria: Família denuncia morte de recém nascido na Maternidade Municipal de Tucuruí

Joelma Sousa a irmã da mãe da criança formalizou a denúncia - Imagem Jornal de Tucuruí
Do Blog Jornal de Tucuruí - "Os familiares da paciente parturiente Joice de Castro Sousa, 28 anos, denunciaram na Seccional Urbana de Tucuruí, as atitudes irregulares cometidas pela médica obstetra Drª Lana Tiani Almeida da Silva, que estava de plantão na Maternidade do Hospital Municipal de Tucuruí, e em função de sua negligência médica levou o bebê recém-nascido Pedro Henrique a óbito.

Segundo os relatos dos familiares, a médica, em função a sua negligência ao atendimento a mãe parturiente Joice, foi à culpada direta pela morte do seu filho que ocorreu na manhã da última segunda-feira (13)." Leia a matéria completa.
       
Opinião e denúncia do Folha de Tucuruí
      
Muitos políticos gostam de dizer que a privatização e a terceirização de serviços públicos é a solução para evitar a incompetência e a corrupção no setor público, como se o fato do serviço à população se prestado por empresa particular resolvesse o problema da ineficiência, incompetência, da corrupção e dos desvios de dinheiro público na prestação de serviços à população. Os políticos brasileiros insistem em tratar a população como se idiotas fôssemos, em primeiro lugar as empresas privadas no Brasil são tão ou mais corruptas que as empresas públicas, está aí a Lava Jato que não me deixa mentir. 
             
Os políticos preferem privatizar e terceirizar porque assim fica bem mais fácil lavar dinheiro e se livrar das prestações de contas aos órgãos fiscalizadores (TCM, TCE e TCU) assim como se livrar da Lei de licitações que "atrapalha" as negociatas, com a terceirização fica muito mais fácil desviar dinheiro público, é só repassar o dinheiro para as empresas e receber as polpudas comissões, quando não o próprio gestor, familiares ou laranjas são donos ou sócios ocultos das tais empresas. 
               
Quantas empresas particulares em Tucuruí usam equipamento e mão de obra da Prefeitura? Tem uma empresa em Tucuruí que deixou de pagar os salários e os encargos trabalhistas dos seus funcionários e depois os empregou como contratados na Prefeitura para fugir das suas responsabilidades e das Leis trabalhistas. Vejam a matéria de 2014, em que o Folha denuncia o GOLPE. O pior é que mesmo com a denuncia pública ainda em 2014, até agora nem o Ministério do trabalho que deveria fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista tomou qualquer providência, como sempre ocorre com relação às ilegalidades cometidas pelas empresas que prestam serviço para a Prefeitura de Tucuruí.
                    
A terceirização desta empresa citada na matéria do Jornal de Tucuruí sobre a morte do recém-nascido, por exemplo, é suspeitosíssima, já que a sede da empresa é a residência de uma médica e mesmo assim, sem ter dinheiro sequer para manter um escritório e uma sede decente faz contratos milionários com a Prefeitura de Tucuruí e ainda por cima a firma foi criada em 2013, um ano após a reeleição do prefeito Sancler (PPS). 
           
Além disso, comenta-se nos meios políticos de Tucuruí que a farra de Cirurgias Eletivas com o objetivo de captação de votos está novamente a todo vapor neste ano eleitoral, como sempre esteve nos anos de eleição municipal em Tucuruí. 
         
Comenta-se que a prioridade das cirurgias eletivas é para aqueles indicados por políticos em detrimento das outras cirurgias como cesarianas. Como só é possível uma cirurgia da cada vez, quando uma paciente precisa fazer uma cesariana geralmente a sala de anestesia está ocupada com cirurgias eletivas e assim as cesarianas são postergadas ao máximo, mesmo que isso coloque em risco a vida da paciente e do bebê, o que resultaria em tragédias como esta que ocorreu, na última contagem, em média para cada 13 cirurgias eletivas são feitas apenas três cesárias. 
       
Todos os que conhecem a política local, estão carecas (sem trocadilho) de saber, que os hospitais públicos em Tucuruí são verdadeiras indústrias de captação de votos, para confirmar é só o MPE verificar as estatísticas de cirurgias eletivas em Tucuruí nos anos de eleição municipal. 
        
Para grande parte dos políticos do Pará e de Tucuruí, o que menos importa é o interesse público e mesmo a saúde e a própria vida dos cidadãos, para estes o que importa mesmo são os votos a qualquer preço e a qualquer custo. Existe um ditado na "política" que é muito citado entre a maior parte dos políticos em Tucuruí, que diz o seguinte: Para ganhar a eleição eu vendo a minha mãe, e quando ganhar eu compro ela da volta.
           

sábado 18 2016

Lava Jato admite não ter indícios para prender Lula

      

Procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba têm convicção de que os casos contra o ex-presidente Lula não têm indícios suficientes para justificar sua prisão; opinião tem se cristalizado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo; os procuradores admitem que Lula não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato; principal esperança seria a nomeação como ministro da Casa Civil como meio de "proteção", mas o pilar da ação, o diálogo gravado entre Lula e Dilma, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal, o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato
        
Paraná 247 - Procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba já estão convictos de que os episódios que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não têm indícios suficientes para justificar a sua prisão.
             
A opinião tem se firmado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal (PF) e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, informa nesta sexta-feira 17 o jornalista Humberto Trezzi, colunista do jornal Zero Hora.
            
Os procuradores da República estão decididos a agir com cautela. Primeiro porque não existem, no entender deles, indícios que justifiquem a prisão do ex-presidente. Ele não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato, ponderam.
             
Para os investigadores, o único caso contra Lula que poderia justificar um pedido de prisão seria o da tentativa de nomeá-lo ministro, feita pela presidente Dilma Rousseff antes de ser afastada do cargo. Mas o principal indício de que a nomeação era "proteção" a Lula, um diálogo telefônico entre ele e Dilma interceptado pela PF, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato e, mais ainda, o embasamento para um pedido de prendê-lo.
             
Em tese, o ex-presidente pode responder por corrupção passiva (dois a 12 anos de prisão) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão) nos casos do sítio em Atibaia (SP) e do triplex no Guarujá (SP). Abundam indícios coletados pela PF no inquérito.
                
Nesta semana, Lula e sua família ingressaram na Procuradoria-Geral da República com ação contra o juiz Sérgio Moro por abuso de autoridade no caso da divulgação dos grampos (leia mais). Leia a matéria no Brasil 247 ou no Estadão.
              

sexta-feira 17 2016

GOLPE PRÓ-TEMER FOI PARTE DO PACTO CAXIAS

       
    
Ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse à Procuradoria-geral da República que políticos do PMDB e do PSDB articularam o “Pacto Caxias” para tirar Dilma Rousseff da Presidência e para barrar a Lava Jato; os tucanos possuem três ministérios no governo interino, incluindo o da Justiça, responsável, dentre outros, pela Polícia Federal; eles se referiam a Duque de Caxias, patrono do Exército conhecido como Pacificador, por ter acabado com a instabilidade política com as revoltas regionais durante o Império; segundo Machado, o próprio senador Romero Jucá – que caiu do Ministério do Planejamento – teria lhe confidenciado “sobre tratativas com o PSDB nesse sentido facilitadas pelo receio de todos os políticos com as implicações da Operação Lava Jato”. Veja a matéria completa.