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sexta-feira 24 2019

LBV - Segurança infanto-juvenil

          
Segurança infanto-juvenil
        
Paiva Netto
          
Abuso e exploração sexual infanto-juvenil. Assuntos que não podem ser ignorados. Problemas de magnitude global que exigem alerta constante de todos nós, principalmente dos pais e dos governos. 
       
Nada melhor que procurarmos caminhos eficientes em prol da assistência aos pequeninos. Juntamos nossos esforços aos de numerosas organizações do Terceiro Setor e aos do próprio governo no combate a essa terrível violência.
         
A Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canais 196 e 696), no programa Sociedade Solidária, trouxe elucidativa entrevista com a professora Dalka Chaves de Almeida Ferrari, membro da diretoria do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo/SP, e coordenadora-geral do Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV). 
         
A segurança das crianças e dos jovens, segundo a professora Dalka, carece de uma mobilização geral: “Trata-se de trabalho contínuo que merece uma atenção constante da política pública para fazer esse enfrentamento. E hoje são necessárias a capacitação e a sensibilização dos hotéis, com seus gerentes e todo o corpo de trabalho, dos taxistas, do pessoal da rodoviária, dos ônibus, dos aeroportos. Se for pensar em política, todos os ministérios teriam que ser capacitados para fazer esse enfrentamento”.
           
Quebrar o pacto do silêncio
            
Durante sua conversa com o sociólogo Daniel Guimarães, apresentador do Sociedade Solidária, a professora Dalka Ferrari enfatizou também a imprescindível providência de proteção da criança dos abusos sexuais nos ambientes doméstico e social: “Quebrar o pacto do silêncio, conseguir falar desse assunto, porque ainda é muito velado, é meio tabu dentro da sociedade. Se a gente tiver jovens esclarecidos, conscientizados, sensibilizados sobre os cuidados que têm que ter com o próprio corpo, os limites que são dados, eles se sentirão bem e não deixarão que esse corpo seja invadido. 
           
Então, é quase que uma reeducação do autoconhecimento. A pessoa tem que se conhecer, saber exatamente o que ela quer para sua vida, os riscos que pode correr com os envolvimentos”. (...)
          
E prossegue, enfática: “Isso tudo é algo que precisa ser discutido, porque, se a gente não conscientizar, desde a criança, o adolescente, o jovem até os pais, os educadores, que cuidam dessa criança e desse adolescente todo dia, a gente não vai fazer esse problema vir à tona. 
          
As pessoas têm vergonha de falar, não querem enfrentá-lo. E, à medida que o jovem ficar autônomo, sabendo como se defender, ele poderá ajudar outro jovem, poderá ser um multiplicador desses conhecimentos”.
            
Psicóloga, especialista em violência doméstica, ela reforça: “Então, o objetivo maior de tudo isso é fazer com que eles conheçam (...) quais são as situações perigosas em que podem se envolver, ou em que precisam se defender dentro e fora da família. Porque é assim: a proteção dos pais existe por um tempo, mas há uma hora que vai depender da criança e do jovem fugirem, saírem ou pedirem ajuda por causa do risco que estão enfrentando”.
           
Estamos tratando de tema realmente complexo e que deve ser salientado e discutido na mídia, em casa, nas igrejas, nas escolas, nas universidades, no trabalho, em toda a parte, de modo a ampliarmos a guarda em torno da infância e da juventude. E tenhamos em nossas agendas o Disque 100 (Disque Direitos Humanos), para fazer denúncias, procurar ajuda.
          
Riscos das novas gerações
           
Aproveitemos, então, o 18 de maio (Dia Nacional de Combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes) para refletir seriamente sobre o futuro das novas gerações, ameaçadas, desde já, pela prática hedionda de crimes como a exploração sexual. Sem contar o crescimento da violência envolvendo-as, as inomináveis pedofilia e efebofilia, até em ambientes nos quais devem imperar a segurança e o desenvolvimento socioafetivo: o lar e a escola.
          
Hoje, esses problemas não mais se restringem a meninos e meninas que se encontram tristemente abandonados pela rua. Há crianças que vivem em moradias aos pedaços, nas favelas, embaixo dos viadutos, como vemos na mídia, ou mesmo outras que residem em belos apartamentos e casas que são, no entanto, tão indigentes, tão carentes quanto aquelas que não têm um travesseiro sobre onde reclinar a cabeça.
          
Urge que todos, cidadãos e os órgãos constituídos, mudem esse quadro.
          
Não me canso de afirmar que a estabilidade do mundo começa no coração da criança. Protegê-la é acreditar no futuro.
        
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
       
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
       

quinta-feira 23 2019

A falta de Merenda Escolar em Tucuruí está longe de terminar

   
A Prefeitura de Tucuruí fez a última licitação para Merenda Escolar no valor de R$ 998.696,00 na modalidade de Inexigibilidade de Licitação em fevereiro de 2018, portanto esta licitação não está mais em vigor
        
Não existe, segundo consta no Mural de Licitações do TCM, nenhuma outra licitação para Merenda Escolar em 2019.
       
A não ser que a PMT queira fazer compra direta, o que seria ilegal, ou então se a PMT não publicou a licitação no TCM, o que também seria contra a Lei, o que podemos deduzir é que: Ou a PMT vai cometer uma ilegalidade, ou não existe previsão de quando haverá Merenda Escolar em Tucuruí.
          
Pena que em Tucuruí, não tenha vereadores de verdade, se tivesse este tipo de coisa não aconteceria... Só nos resta apelar para o Ministério Público, mas não é justo que o MP tenha que exercer as suas funções, administrar a cidade e fazer o papel dos vereadores ao mesmo tempo.
        
Isso é uma vergonha.
       

segunda-feira 20 2019

SINSMUT convoca os Servidores Municipais para Assembléia Geral da Data-Base.

SINSMUT convoca os Servidores Públicos Municipais para a Assembléia Geral da Data-Base, que será realizada no Salão São José (Praça Jarbas Passarinho) próximo a Câmara Municipal, no dia 23 de maio (Quarta-feira) às 17:00 horas.