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sexta-feira 08 2019

Lula está livre...


Lula Livre!

Ex-presidente Lula acaba de deixar a Polícia Federal em Curitiba, depois de 580 dias preso politicamente. 
Multidão o aguardava há horas com cantos e gritos em defesa de sua liberdade. 
Ele foi diretamente agradecer aos militantes e depois seguirá para São Bernardo do Campo.
      

quinta-feira 07 2019

Prefeito de Igarapé-Açu é afastado por não repassar contribuições previdenciárias

     
Prefeito é afastado por não repassar contribuições previdenciárias
          
O MP comprovou que o prefeito descontava a contribuição previdenciária dos servidores mas não repassava ao INSS
         
IGARAPÉ-AÇU
Foto: Herson Vale 
       
A Justiça estadual determinou, nesta quarta (6), o afastamento, por 180 dias, do prefeito Municipal de Igarapé-Açú, Ronaldo Lopes de Oliveira. 
      
O afastamento do prefeito foi requerido pela promotora de Justiça de Igarapé-Açú, Marcela Christine Ferreira de Melo, por meio de ação civil pública, após apurar que o Município não repassou as parcelas previdenciárias mensais descontadas dos contracheques dos servidores públicos do município da área da educação.
       
A justiça determinou ainda que, no prazo de 30 dias, a prefeitura regularize o repasse de verbas previdenciárias, referentes aos anos 2017 e 2018, de todo os servidores bem como efetue o pagamento da contribuição patronal ao INSS regularmente.
        
A Promotoria de Justiça de Igarapé-Açu instaurou procedimento para investigar a falta de repasse após relatos do Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) que informou que desde agosto de 2017 a prefeitura estava realizando descontos nos contracheques dos servidores, como parte da contribuição patronal e que os valores não vinham sendo repassados ao Instituo Nacional do Seguro Social (INSS).
       
A Promotoria de Justiça foi acionada e, em julho de 2018, solicitou à prefeitura informações e as cópias das guias de recolhimento de contribuições, referente aos meses de janeiro à dezembro de 2017 e janeiro a maio de 2018, porém município não apresentou os documentos solicitados.
       
Os servidores da educação enviaram ao MP cópias dos extratos previdenciários, comprovando os descontos referentes às contribuições. 
       
A prefeitura, através de um tesoureiro da Secretaria de Finanças, protocolou no MP nota explicativa em 2018, informando estar regularizando o repasse ao INSS. No entanto, a analisar os documentos enviados pela Secretaria, a Promotoria  verificou que a prefeitura estava realizando um parcelamento de despesas previdenciárias, mas sem informações do total da dívida.
       
Em maio deste ano, finalmente a prefeitura reconheceu a dívida durante sessão na Câmara de Vereadores mas atribuiu o problema à gestão anterior. 
      
Com a falta de recursos para pagar os professores a prefeitura estava direcionando os recursos para esse fim, segundo informações do próprio procurador geral do Município, Jefferson Soares, o que para a Promotoria é mais uma comprovação do desvio de finalidade e ilegalidade praticados.
       
Em março deste ano a prefeitura voltou a recolher e repassar ao INSS os valores descontados dos servidores. Porém, sem isonomia nenhuma, pois efetivou o pagamento de alguns servidores, notadamente apoiadores, integrantes da gestão e servidores da educação efetivos, mas de outros não, bem como continua em atraso com os valores previdenciários do segundo semestre de 2017 e de todo o ano de 2018.
        
A justiça também já determinou que seja oficiado à Receita Federal e ao INSS para que apresentem, em 30 dias, informações acerca dos repasses previdenciários do INSS e do Fundo de Garantia por Tempo de serviço (FGTS) do Município de Igarapé-açu, nos períodos de janeiro a dezembro de 2017 e de janeiro a dezembro de 2018. 
         
Devendo ser informado também todos os débitos e parcelamentos referentes ao INSS dos servidores municipais de Igarapé-açu, acaso existentes.
       
Texto: Ascom MPPA
       

Justiça determina indisponibilidade de bens do prefeito

        
Justiça determina indisponibilidade de bens do Prefeito.
         
MPPA ajuizou ação por ato de improbidade devido a descumprimento da Lei de Acesso à Informação
     
BAGRE
         
A pedido do Ministério Público do Estado, a Justiça estadual determinou a Indisponibilidade dos bens do prefeito de Bagre, Rubnilson Farias Lobato. A decisão é decorrente de ação civil pública por ato improbidade administrativa movida pelo promotor de Justiça David Terceiro Nunes Pinheiro, devido ao recorrente descumprimento pelo Município da Lei de Acesso a Informação (LAI), que prevê a disponibilização à sociedade de informações sobre os gastos públicos, processos licitatórios, contratos, entre outros.
          
A indisponibilidade dos bens é para garantir a integralização da aplicação de eventual multa civil, que pode alcançar o numeral de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente, ou seja, R$100 mil.
       
A Justiça deferiu ainda o pedido da Promotoria de Bagre para suspensão de todos os procedimentos licitatórios ou contratos que não estejam integralmente registrados no Portal da Transparência Municipal e Mural de Licitações do TCM-PA, e que não esteja regularmente inscrito nos sítios eletrônicos, em até 40 (quarenta) dias, sob pena de multa diária de R$2 mil.
       
Para garantir o pagamento foi determinado, inicialmente, o bloqueio dos valores mencionados mediante BACENJUD. Caso a medida seja infrutífera, deve ser logo providenciado o bloqueio de veículos automotores registrados em nome do prefeito Rubnilson Lobato junto ao Dentran/Pa.
       
A apuração do Ministério Público do Estado começou e 2015 com a instauração de inquérito civil para identificar possíveis irregularidades que estariam sendo cometidas pela prefeitura de Bagre contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei de Acesso à Informação.
       
Foi constatado pela Promotoria que o Município não cumpria a obrigatoriedade de apresentar no sítio eletrônico próprio todas as informações financeiro-orçamentárias vinculadas por lei, o que contrariava o princípio da publicidade e quaisquer tentativas de exercício de controle de legitimidade de eventuais atos ou decisões do poder público municipal.
         
Com isso o MPPA ingressou em junho de 2017 com ação civil pública de obrigação de fazer, para que as informações previstas em lei fossem disponibilizadas no site municipal, mas a administração pública permaneceu inerte.
         
A Promotoria ao receber notícia de fato oriunda do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público tratando da situação no município de Bagre, expediu Recomendação à prefeitura para sanar o problema, mas novamente o Executivo foi omisso, não restando outra medida a não ser a ação por ato de improbidade.
         
“Objetiva-se com a presente ação responsabilizar o gestor públic0 ante ao reiterado desrespeito ao Princípio Constitucional da Publicidade (e seus derivados legais) e assegurar o desenvolvimento, por qualquer do povo, de eventual controle de legitimidade de atos ou decisões do poder público municipal”, frisou na ação o promotor de Bagre David Pinheiro.
     
Assessoria de Comunicação
Ministério Público do Estado do Pará
       

Operação 'Óleo de Peroba' prende agentes de trânsito de Tucuruí,

Caminhonete que provocou o acidente havia sido apreendida pela PRF e estava sendo usada para campanha do Conselho Tutelar em Tucuruí. — Foto: Reprodução / Polícia Civil

Operação 'Óleo de Peroba' prende agentes de trânsito de Tucuruí, no PA; entenda o caso

      
Matéria do Portal G1.
        

Um acidente deixou duas adolescentes gravemente feridas. A caminhonete que provocou o acidente havia sido apreendida pela PRF e estava sendo usada em campanha do filho do diretor de trânsito da cidade (CTTUC), que concorria ao cargo de conselheiro tutelar.

     
         

terça-feira 05 2019

Tucuruí - Herança fantasma

Frente do Posto de Saúde Fantasma do Santa Izabel

Depois de recebermos denúncia de moradores que reclamaram de uma obra abandonada no Bairro Santa Izabel, nós fomos ver de perto e comprovar os fatos.
          
Ao chegar ao local, onde deveria (segundo os moradores) estar construído um Posto de Saúde, nos deparamos com um prédio abandonado, depredado e que serve agora apenas como motel, abrigo para usuários de drogas e moradores de rua.
            
Notamos, apesar das depredações, que este seria um lindo prédio caso tivesse sido concluído, dá para ver por suas dimensões, sua arquitetura, e o que resta do acabamento, além de que, por milagre, o telhado que foi muito bem feito, resiste apesar do abandono, das intempéries e da depredação de vândalos.
       
O terreno do Posto de Saúde fantasma, também serve de abrigo e criadouro de insetos, mosquitos e ratos, uma obra prima de más administrações e desperdício de dinheiro público, em um país e uma cidade tão carente de serviços públicos.
         
Este Porto de Saúde Fantasma é mais um legado entre dezenas de obras inacabadas da Administração Municipal passada do ex-prefeito Sancler. Tucuruí proporcionalmente ao tamanho da cidade, deve bater recordes de obras abandonadas.
         
Além dos prefeitos, a responsabilidade por omissão também é dos órgãos fiscalizadores como os tribunais de contas, e também de outras autoridades que se omitem e depois fingem se surpreender e se indignar, com o tamanho dos prejuízos ao País, aos Estados e Municípios.
              
Agora, quer ver como aos órgãos fiscalizadores funcionam? Experimente denunciar irregularidades e desvios de dinheiro público como as obras fantasmas às autoridades e órgãos fiscalizadores para ver o que acontece... NADA, NADICA DE NADA, a denúncia será solenemente ignorada e engavetada, até que não adiante fazer mais nada, já que o leite terá sido derramado e os crimes prescritos.
     
Então todos vão fazer escândalo, fingir indignação e dizer que ninguém sabia de nada.
            
Logo na entrada da cidade, temos um esqueleto do que deveria ser uma rodoviária, a Rodoviária Fantasma foi "construída" no mandato do Ex-prefeito Cláudio Furmam e está lá há uns vinte anos, sem que ninguém tome qualquer providência.
     
Se a Prefeitura não pode terminar a obra projetada, poderia pedir à justiça autorização para pelo menos utilizar a estrutura, para algum fim que beneficie a população de Tucuruí.
              
Outras imagens do Posto Fantasma.