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sexta-feira 20 2019

Falsidade ideológica - Quando o jeitinho brasileiro é crime?

          
Quando o jeitinho brasileiro é crime?

Todo mundo já ouviu ou já falou a expressão jeitinho brasileiro. Ela é utilizada para se referir ao modo como os brasileiros improvisam soluções para situações problemáticas, através de técnicas ou procedimentos que não foram estipulados anteriormente.
      
O jeitinho brasileiro é tão conhecido que já foi representado, na televisão, pelo Zeca Carioca, personagem da Disney que se utilizava da lábia que possuía para se dar bem sempre.
       
Essa expressão pode ser utilizada para se referir tanto a soluções que são consideradas honestas tanto para aquelas que não são. 
       
No entanto, normalmente, ao falarmos em jeitinho brasileiro, pensamos muito mais em corrupção e desonestidade do que, de fato, em soluções criativas e honestas para os problemas do dia-a-dia, como bem mostra a criação do Zeca Carioca.
       
O que pouca gente sabe é que, realmente, algumas vezes, atitudes tidas como jeitinho brasileiro podem ser consideradas crimes, como as seguintes práticas:
       
Transferências de pontos ou multas da carteira de habilitação;
      
Alteração de documentos para pagar menos imposto de renda;
       
Declaração de um valor menor na carteira de trabalho do funcionário;
       
Utilização da carteira de estudante quando não se está estudando.
       
Todas essas atitudes se enquadram no que o artigo 299 do Código Penal descreve como falsidade ideológica, que é o ato de alterar a veracidade das informações de um documento com o objetivo de obter algum tipo de vantagem. 
      
Por exemplo, utilizar a carteirinha de estudante, mesmo sem estar estudando, para pagar meia-entrada no cinema.
         
A pena para falsidade ideológica pode variar de acordo com a situação. Se o documento alterado for público, ela varia de 1 a 5 anos de prisão e pagamento de multa; já se o documento alterado for particular, a pena varia de 1 a 3 anos e pagamento de multa.
      
Além disso, esse crime pode prejudicar o direito de outras pessoas e gerar danos financeiros, como é o caso de pessoas que usam o transporte público sem pagar, mesmo que não tenham direito à gratuidade. 
     
Essa prática pode aumentar o preço da passagem para toda a população, além de gerar prejuízos para a empresa e para os municípios, que deixam de arrecadar impostos.
     

quinta-feira 19 2019

Remédios para ansiedade, depressão e insônia causam dependência, crises de abstinência e matam mais que a cocaína.


       
Estes remédios causam mais mortes do que a cocaína. Tratamento para ansiedade e insônia estão entre os principais alvos.
       
É cada vez mais comum ouvir de algum amigo, parente ou colega de trabalho que está tomando algum medicamento para regular o sono ou para ansiedade. No entanto, em estudos recentemente publicados, cientistas descobriram que estes remédios podem matar mais do que a cocaína.
        
A grande vilã é a benzodiazepina, uma substância presente nos remédios para insônia e ansiedade que pode causar dependência e abstinência nas pessoas em tratamento.
       
A pesquisa sobre a benzodiazepina
       
Apesar do nome complicado, a substância está presente em remédios populares como o Rivotril, Valium, Ativan e Xanax. Juntos, eles matam mais do que a cocaína e a heroína juntos, como mostra pesquisas publicadas no American Journal of Health.
        
No primeiro estudo feito com 2.802 participantes que são usuários de remédios que contêm a benzodiazepina na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. De acordo com os resultados, o uso excessivo desses remédios aumenta em quase duas vezes o risco de morrer. Do total de participantes, 18,8% morreu, mesmo após os pesquisadores terem isolado fatores que poderiam aumentar o risco tais como o uso de drogas ilícitas.
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Já a segunda pesquisa, estava relacionada ao uso da benzodiazepina e a hepatite C. De acordo com os resultados, a probabilidade de infecção é 1,67 vezes maior.
       
Cuidado no tratamento
      
A insônia e ansiedade são doenças sérias e que merecem toda atenção. No entanto, a Organização Mundial da Saúde alerta que remédios que contenham a benzodiazepina só devem ser usados em situações gravíssimas devido o alto risco de dependência e abstinência.
      
Alguns pequenos exercícios diários podem ajudar a controlar a ansiedade, como mostra este vídeo:
      
É preciso estar sempre atento aos sinais do corpo e conversar com o seu médio. Compartilhe estas informações importantes com os amigos e familiares.
      
   
MUITO IMPORTANTE: Jamais use remétios para ansiedade, insônia ou depressão sem orientação do seu médico. Antidepressivos são DROGAS que podem causar dependência e até a morte. (André Resistência).

quarta-feira 18 2019

Todo mundo (menos a Adm. da PMT), sabe que maquiagem e chuva não combinam

     
Está provado que chuva e maquiagem não combinam...
    
Foi só uma chuva para que a maquiagem da Praça do Rotary começasse a desmanchar.
     
Se incompetência fosse flor, a PMT seria o mais belo jardim do Brasil...
     
André Resistência.
      

JUSTIÇA - Prefeito Artur Brito X Professores Municipais.

   
Artur Brito X Professores
      
No julgamento de hoje (18) no TJPA (objeto: ADIN/PCCR Tucuruí) esteve sob análise do Pleno, a concessão ou não do pedido liminar do prefeito.
       
Houve sustentação oral tanto do procurador do município, quanto do Jurídico do Sintepp - na pessoa do Dr. Walmir Brelaz. 
      
O Desembargador Relator da ADIN, Roberto Moura, ao ler seu voto, entendeu pela concessão do pedido liminar, pois entendeu que haveria ascensão funcional. 
      
Contudo, o Desembargador Constantino Guerreiro pediu vistas do processo. 
Isso significa que a matéria foi retirada de pauta; que o Des. Constantino irá analisar os autos e poderá ou não fazer um voto que se chama "voto revisor". 
     
A luta continua! Mas, como hoje foi o último dia de julgamento do ano, tal ADIN só deve voltar a ser pautada em 2020 - ano em que o prefeito Artur Brito pleiteará a reeleição ao cargo.
      
Sintepp Tucuruí
Coordenação da Subsede.
      
André Resistência.
      

terça-feira 17 2019

Vamos falar de ANSIEDADE? O Brasil é campeão mundial deste transtorno mental

   
ANSIEDADE
      
A ansiedade é um problema seríssimo, falo por experiência própriaDemorei para procurar ajuda, quem tem ansiedade ou depressão simplesmente não tem como se curar sozinho, pior, se não tratada a ansiedade pode evoluir para problemas mentais mais graves e causar inúmeras outras doenças.
       
Eu procurei ajuda profissional a tempo, fiz o tratamento adequado e hoje estou de bem com a vida e com uma ótima qualidade de vida graças a Deus. 
      
Por isso fiz esta matéria, para ajudar milhões de pessoas que também padecem de ansiedade e depressão. Se esta matéria ajudar pelo menos uma pessoa ficarei feliz e terei atingido meu objetivo.😁
      
Transtorno Mental é uma doença como qualquer outra e pode ser tratada, medicada e curada por profissionais qualificados. Ansiedade e depressão afetam relacionamentos, saúde física, vida profissional e qualidade de vida. 
      
MUITO IMPORTANTE: Jamais tome medicamento para ansiedade e depressão sem orientação médica.
     
Não permita que o preconceito destrua a sua saúde mental. Cuide-se, você é o único responsável por cuidar da saúde do seu corpo, ele é um maravilhoso empréstimo Deus, para que você cuide e faça bom uso. 

Valorize este tesouro, que está aos seus cuidados e você terá que devolver um dia. (André Resistência).
      
PSICOLOGIA
            
Menos estigma e mais aceitação: a importância de dizer “tenho ansiedade”
Preconceitos associados a esse transtorno diminuíram, mas nem sempre é fácil comunicá-lo aos círculos mais próximos.
     

      
Os especialistas contam que falar da ansiedade pode ser mais uma forma de enfrentá-la e ajudar que outros também contem, mas recomendam avaliar primeiro a quem contar e a quem não
     
         
MAIS INFORMAÇÕES
      
“Oi, meu nome é Manu e tenho ansiedadegeneralizada”. Assim costumava se apresentar Manuel García (31 anos) quando conhecia alguém. “Percebi que nem sempre funcionava porque existem pessoas que podem utilizar essa informação contra você se tem um momento de baixa”, diz García ao EL PAÍS em conversa por telefone. 
     
Para ele, o mais complicado de conviver com esse transtorno mental “é a incompreensão dos outros”. “Você só quer que te entendam e que respeitem suas limitações, como não poder ir a uma discoteca lotada de gente, por exemplo. Mas nem todo mundo é capaz de fazê-lo. Eu cheguei a perder amizades, e até relacionamentos, por isso”.
      
García convive com sua ansiedade desde os 12 anos. “Comecei a ficar muito nervoso e fui ao psiquiatra”. O profissional lhe diagnosticou um quadro de ansiedade generalizada, um transtorno mental causado pelo excesso de preocupação e um dos diferentes tipos que existem.

“Não contei aos meus pais até entender o que acontecia comigo. No começo, não reagiram muito bem, perderam um pouco o chão, ainda que tenham tentado me ajudar”, conta García, que ainda hoje continua tomando medicação e fazendo terapia para tratar sua ansiedade. “Minha relação com eles mudou inevitavelmente”.
      
Contar sim, mas para quem?
      
Juan Carlos Baeza, psicólogo da Clínica de Ansiedade — com sede em Madri e Barcelona — conta por telefone ao EL PAÍS que “se escreve cada vez mais sobre ansiedade, não somente em publicações especializadas, e sim em meios generalistas, o que contribui ao apoio social”. “Por outro lado, há mais gente que fala abertamente sobre essa patologia mental, entre elas muitas pessoas públicas”. Isso ajuda a que o estigma social desse transtorno diminua. ElRubius, o youtuber com mais seguidores da Espanha, contou em maio de 2018 que deixava o YouTube temporariamente por esse motivo.

“Tenho cada vez mais dificuldades para respirar, tenho como se fossem quedas”, disse ElRubius no vídeo em que anunciou sua parada temporária no YouTube. “Terminei alguns vídeos ao vivo muito rápido porque percebi que desmaiava. 

E era por isso, pela ansiedade e o nervosismo de tentar ser a melhor versão de mim 100% das vezes em que estou diante da câmera”. Também contou que havia ido ao médico para tentar solucioná-la. Outras pessoas públicas que falaram publicamente de sua ansiedade são a youtuber Paula Cariatydes, cantores como Rayden e Alfred e o jogador Andrés Iniesta.
     
A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou neste ano o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Isso porque 9,3% da população brasileira (ou 18,6 milhões de pessoas) convive com o transtorno, proporção não igualada por qualquer outro país.

De acordo com o Barômetro juvenil de vida e saúde, realizado pela Fundação de Ajuda contra o Vício em Drogas e a Fundação Mútua Madrilenha, somente metade dos jovens que sentem sintomas de transtornos mentais vai a um especialista. 
      
O mesmo relatório diz que três em cada 10 espanhóis de 15 a 29 anos, mais de dois milhões de pessoas, afirmam ter sofrido algum sintoma de transtorno mental no último ano. Em relação ao diagnóstico que recebem ao ir a algum médico, a depressão é o transtorno mais habitual, seguidos de outros como a ansiedade, pânico e fobias (11,2%) e de sono (7,2%). 

No caso de sofrer ansiedade, Juan Carlos Baeza recomenda contar às “pessoas de mais confiança” e pedir ajuda profissional. “Esconder pode nos causar mais pressão e, portanto, gerar mais ansiedade”, esclarece. “Tornar outras pessoas depositárias de nossos problemas pode gerar alívio e até mesmo encorajar outros que também estão sofrendo de ansiedade a contar”. Conclui, entretanto, que “os transtornos de ansiedade são muito diferentes e cada pessoa os sofre à sua maneira. Contar ajudar a normalizar, mas não podemos cair na generalização”.
      
      
André Resistência.