sábado 16 2019
Marielle e Jones vivem!!!
Autor: André Luiz (Homenagem a um amigo).
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi. (Henry Scott Holland)
Lembranças...
Hoje
me lembrei do meu amigo Jones Willian, de repente me veio à lembrança do nosso
último encontro, que aconteceu no Centro de Convenções da UFPA na Vila da
Eletronorte, a mais ou menos um mês antes da sua morte.
Depois
das eleições em várias ocasiões, como na festa dos servidores municipais na
AABB, o Jones disse que queria falar comigo, mas que deveria ser um encontro
informal.
Neste
dia na UFPA após o evento, em que, aliás, eu estava a Serviço da SEMMA, ele me
chamou para conversar em uma área de alimentação na saída do Centro de
Convenções.
Eu
tinha muita coisa para falar com o Jones, mas o homem que estava na minha
frente não era o Prefeito de Tucuruí, a maior autoridade do município, era um
amigo que claramente precisava desabafar. Diante disso
eu deixei que ele falasse tudo o que quisesse, pois eu sei que nestas horas só por
você ter alguém com quem conversar você tem um alívio em seus problemas e
sofrimento.
O
encontro durou quase duas horas. Jones desabafou e demostrou que estava animado
em poder trabalhar para o povo de Tucuruí, mas ao mesmo tempo estava triste e
decepcionado de como funciona a política em Tucuruí.
De
tudo que ele me contou, ele não citou nomes, e eu não perguntei, já que se ele
quisesse diria. Mas o que ficou gravado na minha memória, e eu até hoje o vejo em
minha mente é ele dizendo é ele dizendo que ele apesar de estar a muitos anos
na política, inclusive como vereador, não tinha ideia do que era ser prefeito
de Tucuruí. Disse das constantes pressões e propostas indecentes que recebia, e
me disse uma coisa que me emocionou muito, ele disse: “André, a política em
Tucuruí e algumas pessoas me dão vontade de vomitar!!!”
Eu
que tinha tanta coisa para dizer ao prefeito de Tucuruí, me calei diante da
grande decepção de um amigo com política e com os políticos que ele naquele
momento demonstrava na minha frente. A única coisa que eu disse ao Jones no
final da conversa, foi que eu o entendia e que ele tivesse fé, também fiz uma crítica
e dei um conselho. Eu disse: Jones meu amigo: Você não cuida como deveria da
sua segurança, você anda pela rua de peito aberto, cuide mais da sua segurança,
Tucuruí precisa de você... Então ele me respondeu que ficaria constrangido perante
a população, se andasse cercado de seguranças, disse ainda: "André, o que
tiver de acontecer, acontecerá!". Eu não concordei com ele, mas me calei
em respeito à sua opinião, pena que desgraçadamente eu estava certo em me
preocupar.
Mas
o corpo do Jones se foi, mas sua alma e as suas ideias permanecem vivas, e assim
como Marielle, a presença espiritual do Jones ainda assombra muita gente, muito
mais do que se estivesse vivo. Jones e Marielle não morreram, porque a
esperança e os ideais nunca morrem, mesmo que suas memórias sejam vilipendiadas
pelos maus, que os atacam, sem que possam se defender.
O
interessante é que assim como Marielle, existe uma resistência muito grande em
se prestar homenagem, a um prefeito que morreu trabalhando pelo povo de Tucuruí,
e que ainda hoje é amado e admirado pela população.
Não
tenho conhecimento de nenhum vereador que tenha feito um projeto de um memorial
público em memória do Eterno Jones (se tiver peço desculpas), estranho isso,
haja vista que em Tucuruí existem ruas e praças com nomes de políticos e
parentes de políticos que nunca pisaram nesta terra, ou que nunca tenham feito
nada ou mesmo enfiaram pelo menos um prego em uma barra de sabão por este povo!
Incomoda
tanto assim perpetuar a memória de uma pessoa do bem, que foi e é uma das mais importantes
figuras da nossa Tucuruí? No Rio de Janeiro quebraram uma placa com o nome da
Marielle, para tentar inutilmente apagar a imagem desta pessoa incrível que é
Marielle, aqui é pior ainda, nem placa com o nome do Jones tem para quebrar, só
tem indiferença e o medo de tudo o que ele representa.
Jones
deve ser homenageado em praça pública e não somente em um memorial no
cemitério, por uma razão muito simples: Jones está vivo em nossos corações e no
coração do povo.
Não
se pode matar duas vezes quem já está fisicamente morto, não se pode matar os
ideais, não de pode matar o exemplo e não se pode matar a esperança!!!
Instituições começam a reagir contra o Terrorismo Digital
Autor: André Resistência
As instituições no Brasil começam (tarde)
a combater o Terrorismo Digital.
Os três poderes hoje estão
reféns dos extremistas digitais, Legislativo, Judiciário e Executivo hoje são
reféns destes grupos terroristas.
Assistimos uma eleição
altamente e decisivamente decidida por estes grupos através de calúnias,
difamações e Fake News. Estas organizações criminosas escondidas no anonimato
ou em blogs administrados por laranjas espalham o terror nas redes sociais
utilizando robôs que espalham a Fake News para milhões de pessoas em todo o
Brasil, auxiliados por pessoas crédulas, ignorantes e fanáticas.
Vemos ataques organizados ao
legislativo e aos parlamentares que não seguem a ideologia e aos interesses desses
grupos terroristas.
Vemos os ataques ao Poder
Judiciário influenciando a população com calúnias contra as mais altas
autoridades da instituição, que agora, depois de anos de tolerância e
acovardamento, começa a reagir contra estes criminosos. A Lei é clara, ataques
contra as instituições democráticas não é direito de expressão, é crime. Vemos
a hierarquia militar e a hierarquia no judiciário sendo avacalhada com
subalternos desfiando pública e ostensivamente desafiando e desmoralizando seus
chefes e superiores hierárquicos, atitudes que em um país sério e democrático
seriam punidas severa e exemplarmente. Felizmente o STF começa (tardiamente) a reagir e assumir o seu papel constitucional como órgão máximo do Judiciário, defendendo o judiciário como instituição independente e e deixando de ser refém de milícias digitais, de Fake News e do Partido da Imprensa que tornaram este país avacalhado, chacota internacional e ingovernável.
Vemos um presidente fraco e
despreparado, pautando suas decisões, seus recuos, e até mesmo suas
manifestações públicas, ao sabor das opiniões de grupos extremistas fanatizados, aliás,
um presidente ele mesmo extremista fanático que espalha Fake News e pornografia
nas redes sociais.
O Brasil hoje é um país
avacalhado, com suas instituições desmoralizadas, refém de organizações
criminosas e milícias, e com uma péssima imagem internacional.
Mas o universo sempre restaura
o equilíbrio e existe uma luz no fim do túnel. O Judiciário começa a criar e a
reagir, o próprio legislativo acuado e refém do terrorismo digital e de alas
radicais do Judiciário obcecadas pelo poder começa a levantar a cabeça e
esboçar, mesmo que timidamente uma reação de independência.
Esperamos que o Brasil volte a
ser respeitado internacionalmente e espero que as instituições democráticas
voltem a se fazer respeitar.
Lei de Crimes Contra o Estado e a Ordem Política e Social - Lei 1802/53 | Lei no 1.802, de 5 de janeiro de 1953
Art. 11. Fazer publicamente propaganda:
a) de processos violentos para a subversão da ordem política ou social; Ver tópico
b) de ódio de raça, de religião ou de classe; Ver tópico
c) de guerra. Ver tópico
Pena: reclusão de 1 a 3 anos.
§ 1º A pena será agravada de um têrço quando a propaganda fôr feita em quartel, repartição, fábrica ou oficina. Ver tópico
sexta-feira 15 2019
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quinta-feira 14 2019
Câmara aprova PL que torna assédio moral crime
Câmara aprova PL que torna assédio moral crime
PorRaphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro | Valor
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) projeto de lei que tipifica o assédio moral no trabalho como um crime no Código Penal. O texto, que estava em discussão desde 2001, seguirá agora para votação no Senado Federal. Deputados do Novo, MDB e do PSL protestaram que o projeto aumentará a insegurança dos empresários e reduzirá contratações.
O crime ocorrerá por “ofensa reiterada da dignidade de alguém” que cause danos ou sofrimento físico ou mental no exercício do emprego, cargo ou função. Segundo o projeto, a pena será de detenção de um a dois anos e multa, “além da pena correspondente à violência”. A punição será agravada em até um terço se a vítima for menor de 18 anos.
O texto ainda define que o processo por assédio moral se dará por representação e, após isso ocorrer, será irretratável (não poderá ser retirada pelo autor). Se ocorrer transação penal para que o acusado assuma o crime em troca de redução da pena, a punição “deverá ter caráter pedagógico e conscientizador contra o assédio moral”.
As resistências ao projeto partiram de deputados que defenderam que a criminalização, com um texto que estaria muito aberto a interpretações dos juízes, ameaçará os empresários e, com isso, a geração de empregos. “Para quê extrapolar a contravenção e tornar isso um crime? Para deixar as pessoas mais desempregadas?”, questionou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) defendeu que o assédio moral no trabalho já pode ser enquadrado como calúnia, injúria ou difamação e que a norma criada está muito aberta. “O empreendedor passará todos os dias com medo de ser processado. O assédio moral só acabará quando houver pleno emprego, porque os empresários serão obrigados a tratar bem seus funcionários”, afirmou.
Apesar das críticas dos deputados de que os empresários serão punidos, o texto não define o assédio moral apenas como as ofensas reiteradas do patrão ao funcionário. Colegas de trabalho, sem relação hierárquica, também poderão ser punidos, e até um funcionário que repetidamente oprimir seu chefe (o que é mais incomum, mas não impossível).
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), o projeto não desestimulará o emprego. “Uma lei como essa terá um papel preventivo, de melhorar as relações de trabalho”, disse.
Ela apresentou emenda para que a empresa também fosse punida, com multa, por situações de assédio moral no ambiente de trabalho, mas a proposta foi rejeitada. “Sou bancária. As normas estabelecidas pela própria empresa costumam ser opressoras”, disse.
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