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domingo 30 2011

Às vésperas de visita, Dilma é destaque na mídia argentina

Em entrevistas, presidenta faz balanço de um mês no governo e reclama da falta de liberdade no cargo. 

Andreia Sadi, iG Brasília 

Às vesperas de desembarcar na Argentina, a presidenta Dilma Rousseff foi destaque nos principais jornais do país vizinho - "Clarín", "La Nación" e "Página 12" - neste domingo. Em entrevista ao "La Nacíon", Dilma fez um balanço do primeiro mês de seu governo e disse que o pior momento foi ver o desespero nos olhos das vítimas da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro.

Bombeiros encontram corpo em escombros de prédio no Pará

Segundo a Defesa Civil, outras seis pessoas podem ter sido soterradas em desabamento de edifício em construção.

O corpo de uma mulher foi encontrado entre os escombros do prédio que desabou em Belém no sábado. De acordo com a Defesa Civil, o corpo de Maria Raimundo dos Santos, de 67 anos, foi encontrado por volta das 5h deste domingo.

Apesar de a Defesa Civil afirmar que o coró encontrado é de Maria, familiares que compareceram ao Instituto Médico Legal  não conseguiram confirmar a informação, pois seu rosto estaria desfigurado.

sábado 29 2011

Personas non gratas


Os correligionários do Deputado Parsifal que o seguem há anos em Tucuruí estão muito decepcionados. 

Segundo os membros do diretório do PMDB de Tucuruí, o deputado não quer que os seus simpatizantes de Tucuruí compareçam à sua posse na semana que vem.

Segundo os líderes do PMDB de Tucuruí, a posse é um evento familiar e estão proibidas pelo deputado a ida de peemedebistas de Tucuruí para prestigiar a sua posse.

Corre notícias que o deputado deu orientação aos seus assessores em Tucuruí que se livrem dos cabos eleitorais mais antigos, que segundo ele são "muito caros".

Parece que Parsifal subiu nos saltos e acha que não precisa mais de ninguém de Tucuruí.

Isso é lamentável.

Pergunta que não quer calar:  Será que o Parsifal ficou tão magoado assim com  a sua votação em Tucuruí, ou acha que não precisa mais do povo da sua cidade natal?

É muita covardia do deputado dar as costas e afrontar desta forma aos seus fieis correligionário em Tucuruí.

Isso é uma vergonha!!!

Independente e Paysandu duelam hoje em Tucuruí

Sem a pressão da estreia, Independente e Paysandu se enfrentam hoje, às 16h, no estádio Navegantão, em Tucuruí, pela segunda rodada do Campeonato Paraense. Ambos vêm de vitórias do último domingo. 

O Papão suou, mas garantiu os três pontos contra o Castanhal em um placar de 4 a 2, enquanto o Galo Elétrico foi cantar em Cametá, contra o time homônimo, e saiu com a maior goleada dos primeiros jogos, 5 a 1. 

Quem repetir o feito vai conquistar mais alguns pontos na escala de confiança de suas torcidas e, de quebra, continuar no topo da classificação.

O triunfo na ‘rinha’ de hoje é obrigação do time da casa, afinal de contas, se o Galo fez bonito no Parque do Bacurau, por que seria diferente quando o mando de campo é no seu terreiro? 

Mas o Lobo não quer saber de teorias entre combater fora ou dentro de seus domínios - já teve duras lições com isso - e pretende repetir o desempenho do segundo tempo da estreia com o Japiim, quando conseguiu evitar o revés que se anunciava dentro da Curuzu, com um bom ritmo de jogo.

Melhor deixar o que passou de lado e olhar para frente, porque agora tanto o técnico Sinomar Naves, quanto o professor Sérgio Cosme, estão cientes que o nível de dificuldade será maior, com a aguardada estreia de Gian pelo Independente e retorno de Thiago Potiguar pelo Paysandu.

Para embalar ainda mais a tarde de sábado, que tal o duelo particular dos ‘galos de briga’ Ró e Rafael Oliveira, empatados na artilharia da competição com três gols cada, em apenas 90 minutos com a bola nos pés? Terreiro preparado, esporas afiadas, cristas em pé. Nessa rinha do bem, quem vai ganhar é o público, que tem a chance de assistir um grande duelo, com promessa de muitos gols.

Artilheiros ficarão frente a frente

Para a partida de hoje entre Independente e Paysandu, o bicolor Rafael Oliveira, que marcou três gols na estreia, vai encontrar pela frente, do outro lado, alguém que fez o mesmo feito, o atacante Ró. O desafio particular com o adversário é apenas uma das responsabilidades de Oliveira, que está ciente que a boa partida que fez contra o Castanhal vai servir como base para sua avaliação nesse novo embate, sem contar com a ameaça das chuvas dessa época do ano, que também atinge Tucuruí e, por consequência, o gramado do Navegantão.

Tantos desafios não tiram a concentração do artilheiro alviazul, que garante estar pronto para enfrentá-los. “É um jogo difícil, temos que estar preparados. Já estou acostumado com esse tipo de partida pesada, fui criado aqui no Paysandu, não dificulta muito para mim não”, observa. Sobre a disputa com Ró, Rafael também não esquenta. “Eu o respeito bastante, é um bom jogador, mas vou fazer minha parte para ajudar o Paysandu”, afirma.

Rafael garante ainda que não há problema com a opção de Sérgio Cosme por Thiago Potiguar para compor o ataque ao seu lado, enquanto Alex Oliveira recua para o meio. “O Thiago é um jogador rápido, que finaliza bem e se movimenta bastante. Tive a felicidade de jogar as duas partidas no Suriname com ele e fomos bem. Tenho certeza que a gente não vai ter preocupação de entrosamento”, confia. (Diário do Pará)

Rio de Janeiro - 'Dinheiro não compra tudo', diz dona da última casa na praia do Leblon



Moradores resistem a ofertas de incorporadoras pelo terreno. Especialistas estimam valor de até R$ 19,5 milhões pela área na orla

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro

Os donos da última casa na orla do Leblon resistem a ofertas milionárias pelo terreno. Sandra Villela Polônia mora na Avenida Delfim Moreira, 558, em frente à praia do Leblon desde que nasceu, quando o lugar era um “bairro de pescadores”, como ela mesma define. 

Algumas décadas depois, a região é a mais valorizada do Rio, mas Sandra e sua família resistem a seguidas ofertas milionárias pelas casas geminadas de dois andares, construídas pelo avô na década de 1930. São as últimas casas da praia do Leblon, cobiçadas por incorporadores para construir um prédio.

“Dinheiro não compra tudo. Não compra paz, tranquilidade”, afirmou. “Para quê vender a casa? Apartamento nós já temos. Comprar um apartamento de luxo, com o condomínio altíssimo? Não vou morar lá. 

Meus filhos queriam morar em um apartamento: arrumei um de quatro quartos no Leblon, suíte, vaga na garagem, mas eles ficaram de orelha em pé. Disseram: ‘Ah, a casinha é melhor’. Não têm vizinhos, de dar satisfação a ninguém...”, disse a médica Sandra, casada com Marcos Antonio Lima Polônia, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

A construção é simples e não particularmente bela nem grande. Espremidas entre dois prédios, entre as ruas João Lira e José Linhares, as casas brancas e de janelas marrons formam um conjunto só, à primeira vista, embora tenham duas portas de entrada e duas garagens.

O terreno é de 326 m2, mas com a especulação imobiliária, dois especialistas de grandes incorporadoras – que pediram para não ser identificados – estimaram entre R$ 50 mil e R$ 60 mil o valor do m2 naquele trecho da Avenida Delfim Moreira. 

Isso equivaleria a um montante entre R$ 15 milhões e R$ 19,5 milhões pela área, que poderia ser usada para a construção de um edifício de até cinco andares mais cobertura, um apartamento por piso, de acordo com o gabarito autorizado ali. Casa tem fama de 'invendável' no mercado.

O terreno das casas geminadas, na praia do Leblon, é hoje estimado em R$ 19,5 milhões.

Um dos profissionais do mercado imobiliário se surpreendeu ao descobrir que a casa não estava sob restrições de demolição da APAC (Área de Proteção do Ambiente Cultural), medida da Prefeitura do Rio para preservar conjuntos urbanos representativos de diversas fases de ocupação da cidade. No mercado, a casa é tida como "Invendável".

A casa foi construída originalmente nos anos 1930 pelo avô de Sandra, um mineiro de Juiz de Fora que comprou o terreno no então areal do Leblon, fez a casa e depois voltou para a terra natal. Foi uma das primeiras do bairro, diz Sandra. “Ficamos, e o progresso chegando”, diz.

O imóvel, que conserva por fora a aparência original, fica a maior parte do tempo com as janelas fechadas, para evitar a entrada da maresia. As casas funcionam como um elo de ligação da família e serve de lar para três gerações. “Papai não quer vender. 

Ele e mamãe [filha do construtor] também não querem sair da casa. Somos de uma família mineira, reservada. Chegamos antes do ‘progresso’ do Leblon, quando ainda era um bairro de pescadores. Moro na casa desde que nasci e continuo morando”, afirmou.

Para os moradores do lugar privilegiado, o pior momento desse “progresso” aconteceu nos anos 1970, quando houve obras nos terrenos laterais, por anos seguidos. “Entrava muita barata e rato na casa.”

Satisfeita de ter vista para a praia no bairro nobre do Rio, Sandra preferiria que a casa fosse invisível. “Finge que passou ali e não viu a casa... Que a árvore estava na frente e a escondeu. Queremos ficar em paz, sem ninguém aborrecendo e não ficar em foco”, disse, ao repórter.