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quinta-feira 23 2014

Como era um campo de extermínio?

por Roberto Navarro
Auschwitz2
 
Era uma verdadeira usina da morte, montada pelos nazistas durante a Segunda Guerra para promover a aniquilação em massa de pessoas indesejáveis na Alemanha e nos territórios invadidos. A função básica desses lugares era o assassinato coletivo de judeus e outros grupos considerados "anti-sociais" - ciganos, dissidentes políticos, prisioneiros de guerra, homossexuais, deficientes físicos e mentais, andarilhos e mendigos. 
Sabe-se que a matança em massa de judeus começou em 1941. "A morte era sempre por gás venenoso. Em Chelmno, o primeiro dos campos de extermínio, havia furgões adaptados, em que o monóxido de carbono do escapamento entrava no interior do veículo e matava seus ocupantes", afirma o historiador Ney Vilela, da Unesp de Bauru. Quase todos os campos de extermínio foram construídos na Polônia. 
O maior deles, o de Auschwitz (que serviu de inspiração para o infográfico destas páginas), nasceu em 1940 em uma região rural no sul do país. Ocupando uma área de 40 km2, Auschwitz era um misto de campo de concentração - que servia de prisão para inimigos dos nazistas -, campo de trabalho escravo e campo de extermínio. 
O total de mortos nesses lugares é incerto, mas pode ter chegado a 3,8 milhões de pessoas, 1,1 milhão em Auschwitz. Os assassinatos coletivos só acabaram com a derrocada alemã, em 1945. Calcula-se que 80% das pessoas envolvidas nesses crimes escaparam de qualquer punição.
Arquitetura da destruição
TERMINAL DA MORTE
A estação de trem era a porta de entrada para Auschwitz, misto de campo de concentração, de extermínio e de trabalhos forçados. Os passageiros chegavam em vagões de carga superlotados, sem água, nem comida e em condições precárias de higiene - um balde em cada vagão servia de latrina
MORTOS-VIVOS
Depois de desembarcar, os prisioneiros tinham seus bens confiscados e eram examinados por médicos. Os mais fortes iam para a área de trabalhadores escravos. Mas entre 70% e 75% dos recém-chegados eram mandados direto para a morte nas câmaras de gás
CASA DO DESESPERO
A maioria dos prisioneiros de Auschwitz ficava em um dos 300 prédios de "moradia" do complexo. Infestados de ratos e vermes, esses ambientes abafados e sem água corrente abrigavam até mil presos cada um, que dormiam de lado para caber em camas coletivas de madeira para dez pessoas
DE VOLTA AO PÓ
Depois da asfixia, os corpos dos mortos seguiam para a cremação em fornalhas. A fumaça da queima deixava o complexo com um cheiro de carne queimada, enquanto as cinzas eram pulverizadas ou usadas em plantações. Estima-se que 4 700 pessoas podiam ser cremadas por dia em Auschwitz
GÁS FATAL
A morte acontecia em 4 câmaras de gás subterrâneas - as vítimas eram mandadas prá lá com a desculpa de que iam tomar um banho de desinfecção. De chuveiros falsos no teto saía o gás venenoso zyklon B, usado como inseticida. A asfixia durava de 3 a 20 minutos e podia matar até 2 mil pessoas por câmara
DÁ CÁ O TEU
Numa área junto ao campo principal de Auschwitz ficava um depósito onde se armazenavam os bens confiscados dos prisioneiros - sapatos, roupas, jóias, dinheiro, óculos ou qualquer objeto de valor. A maioria dessas coisas era mandada para os nazistas na Alemanha
MEDICINA MACABRA
Vários tipos de barbaridades médicas rolaram em Auschwitz. Prisioneiros foram infectados com doenças contagiosas, grávidas tiveram o útero destruído, crianças receberam produtos químicos nos olhos (aparentemente para mudar sua cor) e cadáveres foram dissecados para testes genéticos
JÁ PRO PAREDÃO
Nos barracões conhecidos como "quarteirão da morte" ficavam detidas as pessoas que perturbassem a ordem em Auschwitz. Lá dentro, os prisioneiros eram torturados e submetidos a julgamentos sumários. Depois, eram fuzilados no muro de execução, uma parede perto dos barracões
VELÓRIO ROUBADO
Quando todas as vítimas estavam mortas, alguns dos próprios prisioneiros entravam na câmara usando roupas especiais para retirar os mortos. Em seguida, usavam-se maçaricos para derreter o ouro das obturações de dentes dos mortos, produzindo de 5 a 10 quilos do metal por dia

terça-feira 21 2014

A obra da Quadra de Esportes da Escola Municipal Rachel de Melo Dutra no Mangal está parada a mais de um ano

As Obras da Quadra de Esportes da Escola Municipal Rachel de Melo Dutra no Mangal está parada a mais de um ano. A Obra é em convênio com o Governo Federal e custou R$ 508.309,84 e teria que ser entregue em janeiro de 2013, portanto a conclusão da obra está atrasada em um ano.
    
Com isso as estruturas se deterioram com o sol e a chuva, e o dinheiro público escoa pelo ralo da incompetência e do descaso administrativo.
    
Se Tucuruí tivesse uma Câmara de Vereadores de verdade isso não aconteceria, mas infelizmente a CMT só serve para gastar dinheiro público sem dar nada em troca para a população. O interesse público não é prioridade para nossos ilustres vereadores, eles tem coisas mais importantes para fazer como por exemplo bajular o prefeito, indicar cabos eleitorais para serem empregados na prefeitura sem concurso e receber seus polpudos salários "numa boa" sem fazer nada pelo povo de Tucuruí, então a própria população e o Folha tem de fiscalizar e fazer o trabalho deles.
       
Isso é uma vergonha!!!
             
A placa da Obra parada
       
A estrutura deterieorando com o sol e a chuva.
         

Predio da Garagem da Prefeitura é interditado pelo Corpo de Bombeiros

Após denuncia de que a estrutura do Prédio da Garagem da Prefeitura de Tucuruí estava em péssimas condições e ameaçava desabar, e que os funcionários estavam correndo risco de morte, o SINSMUT (sindicato dos Servidores Municipais de Tucuruí) solicitou que o Corpo de Bombeiros fizesse a vistoria no local.
    
Ficou contatado na vistoria que o prédio (telhado) está com o madeiramento totalmente podre e corrido pelos cupins, inclusive em certas partes escorado com paus, e, portanto corre o risco de desabar a qualquer momento causando uma tragédia, podendo ceifar a vida dos servidores municipais e visitantes que trabalham e/ou transitam pelo local. Diante do risco iminente de desabamento do telhado, o Corpo de Bombeiros interditou e lacrou o local.
    
Tivemos informações que a pouco mais de um ano o local foi "reformado" e que o responsável pela obra teria sido o irmão do prefeito. 
    
Soubemos também que apesar da interdição, alguns funcionários ainda passam pelo local para trabalhar colocando suas vidas em risco. 
    
Caso a estrutura desabe em cima de alguém e aconteça uma tragédia, o responsável é o Secretário de Serviços Urbanos e o Prefeito Sancler.
    
Vejam as imagens.
      
Vice-presidente do SINSMUT e o Corpo de Bombeiros fazendo a vistoria na Garagem.
   
A situação do madeiramento do telhado.
   
   
    
A garagem interditada.
     

segunda-feira 20 2014

CNJ volta a investigar denúncias contra TJ do Amazonas e prefeito de Coari

Agencia Brasil
       
A Corregedoria Nacional de Justiça volta hoje (20) a investigar possíveis irregularidades ou desvios de conduta cometidos por servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), entre eles, juízes. A retomada da chamada correição, instaurada em abril de 2013, vai atingir todas as unidades da Justiça de 1º e 2º graus e cartórios notariais e de registro. Uma equipe do CNJ já embarcou para o Amazonas.
   
Órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a corregedoria é responsável por receber e averiguar as reclamações e denúncias contra juízes e serviços judiciários. É dirigida pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, que indicou o conselheiro do CNJ Gilberto Valente Martins para dirigir os trabalhos de correição, que não têm data para serem encerrados.
    
A assessoria do CNJ confirmou que a lentidão no julgamento dos vários processos instaurados contra o prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), está entre os indícios de irregularidades, reclamações e denúncias que os quatro juízes auxiliares da corregedoria e servidores designados para auxiliar Martins vão checar. Entre outras coisas, será avaliado, com especial atenção, se houve ou há negligência na condução dos processos em que Pinheiro é acusado de chefiar uma rede de prostituição infantil.
      
Ainda de acordo com a assessoria, a retomada da correição já estava prevista há tempos e apenas coincidiu com a divulgação, ontem (19), pelo programa Fantástico, da TV Globo, das denúncias contra Pinheiro. Segundo o programa, o prefeito responde a mais de 70 processos na Justiça.
      
A retomada do exame de questões envolvendo desembargadores e indícios de irregularidades na tramitação de processos foi anunciada pelo CNJ no último dia 7. Além disso, em consequência da correição, em novembro do ano passado, o conselho impediu o tribunal de contratar novos desembargadores, ampliando de 19 para 26 o número de magistrados e alterando a estrutura administrativa do órgão por meio de lei estadual.
      
De acordo com o CNJ, dados do relatório Justiça em Números apontam a baixa produtividade dos desembargadores de segundo grau do Amazonas, e não a falta de mão de obra, como a principal causa da lentidão nos julgamentos e consequente acúmulo de processos. Segundo os mesmos dados, um desembargador de primeira instância seria quase dez vezes mais produtivo que um de segundo grau.
       

Matrículas de alunos permitidas pela Justiça têm que ser realizadas, alerta MPF

Apesar de decisões judiciais terem suspendido impedimentos a matrículas de crianças que não tenham atingido idade mínima até final de março, pais denunciam que não estão conseguindo matricular seus filhos.
    
O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios na última sexta-feira, 17 de janeiro, à Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semec) e à Secretaria de Estado da Educação (Seduc) com o alerta de que os gestores públicos devem cumprir decisões judiciais que permitem matrículas de alunos que só venham a atingir idade escolar mínima depois de 31 de março. Os avisos às secretarias de educação foram providenciados depois que o MPF recebeu denúncias de que as escolas municipais de Belém não estão cumprindo as decisões judiciais.
    
As determinações citadas nos alertas aos gestores públicos foram decretadas pela Justiça Federal no ano passado e tiveram como base ações propostas pelo MPF. As decisões permitem que crianças que completarem quatro anos de idade depois do dia 31 de março sejam matriculadas na educação infantil, e que as que completarem seis anos depois de 31 de março tenham direito à matrícula no ensino fundamental. 
Essas decisões, dos juízes federais Ruy Dias de Souza Filho e Hind Ghassan Kayath, são válidas para todas as escolas públicas e particulares em todo o Estado do Pará. 
     
As determinações judiciais anularam resoluções da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) que restringiam as matrículas a crianças que tivessem completado idade escolar até o final do primeiro trimestre do ano letivo.
     
Para os casos de inscrições na educação infantil, basta que a criança complete quatro anos até 31 de dezembro para que possa ter direito à matrícula. Para inscrições no ensino fundamental de crianças que completarem seis anos entre 1º de abril e 31 de dezembro, é necessário que seja comprovada a capacidade intelectual da criança mediante avaliação psicopedagógica feita pela entidade de ensino.
      
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, autor das ações judiciais e dos alertas às secretarias de educação, destacou nas ações que as resoluções do CNE violam a Constituição por estabelecer restrições às matrículas, por atrasar em um ano a vida escolar do aluno, por tratar com desigualdade crianças da mesma faixa etária e por gerar risco de aumento na já grande evasão escolar.
     
Além disso, a manutenção das resoluções do CNE trata com desigualdade os alunos do país, observa o procurador da República, porque as resoluções não são válidas em todo o Brasil. A partir de outras ações do MPF, a Justiça Federal já tinha suspendido a validade dessas resoluções nos Estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. 
     
Em outros Estados, como no Rio de Janeiro e Paraná, leis estaduais respeitam a Constituição e oferecem a possibilidade de matrículas de crianças que até o último dia do ano completarem a idade exigida para a inscrição no ano letivo.
    
Descumprimento - Qualquer informação sobre descumprimento das decisões judiciais deve ser encaminhada ao MPF. As informações podem ser entregues nas unidades da instituição da capital ou interior do Estado ou podem ser enviadas pela internet, por meio da Sala do Cidadão (http://cidadao.mpf.mp.br/).
    
Caso das matrículas no ensino infantil
Processo nº 32090-79.2013.4.01.3900 – 2ª Vara Federal em Belém
Íntegra da decisão: http://goo.gl/haEc4G
Íntegra da ação: http://goo.gl/VbWtgt
Acompanhamento processual: http://goo.gl/JRWt0V
    
Caso das matrículas no ensino fundamental
Processo nº 0034041-45.2012.4.01.3900 – 2ª Vara Federal em Belém
Íntegra da decisão: http://goo.gl/raAqI
Íntegra da ação: http://goo.gl/QBMTt
Acompanhamento processual: http://goo.gl/KrKKG
    
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708