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quinta-feira 20 2022

Sexo e a hipocrisia da sociedade ocidental


Sexo e a hipocrisia da sociedade ocidental

Volta e meia os extremistas religiosos citam o Velho Testamento, para justificar o preconceito contra o sexo fora do casamento e fora do padrão heterosexual.

Jesus nunca disse nada sobre sexo ou sexualidade, pelo contrário, disse para não julgarmos, e que devemos perdoar o próximo.

Se alguém tentar seguir o Velho Testamento hoje em dia será preso, ou internado em um hospício, tão bárbaras eram as Leis daquele tempo.

Vejam este exemplo: Em Levitício 20:10

10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera.

Vejam que o Velho Testamento justifica o assassinato e o feminicídio.

Se alguém hoje em dia escrever um texto justificando o feminicídio, estará cometendo crime, Art. 287 do Código Penal por apologia a ato criminoso, tendo que apagar o texto caso o tenha tornado público, no entanto está lá no Velho Testamento e ninguém diz nada.

Eu quero dizer que quem cita o Velho Testamento para justificar crimes, intolerância, preconceito, racismo ou perseguição, pode ser chamado de qualquer coisa, menos de CRISTÃO.

O verdadeiro CRISTÃO lê o Velho Testamento como conhecimento histórico de um tempo de ignorância e barbárie.

Jesus veio ao mundo com uma mensagem de amor, respeito e tolerância, após a sua vinda não faz mais sentido seguir o Velho Testamento, que a esta altura está ultrapassado e não serve mais como bússola, regra moral ou comportamental.

André Luiz Percepção

terça-feira 18 2022

Grão de mostarda e tempos melhores


Grão de mostarda e tempos melhores

Paiva Netto

Atravessamos um momento de transformação no mundo, radical e turbulento sob muitos aspectos, o que exige de nós capacidade superior no enfrentamento de obstáculos de todos os matizes. Não me refiro a uma correria neurótica — porque há gente que corre, corre, corre sem chegar a ponto algum.

Falo aqui de uma preparação sistemática e corajosa em prol de tempos melhores, sempre desejados, mas até agora não devidamente conseguidos pela humanidade. O que lhe anda talvez faltando é perspicácia e perseverança no tocante a certos ensinamentos básicos que Jesus, o Profeta Divino, farta e esperançosamente, nos transmite. 

Bom exemplo encontramos na Parábola do Grão de Mostarda, em que um homem planta pequena semente e, apesar de miúda, ela desabrocha, cresce e se torna frondosa árvore, de modo que as aves, dela se aproximando, formam morada nos seus ramos (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 13:31 e 32).

O semeador teve, digamos, uma visão profética, porque possuía conhecimento acerca do extraordinário valor contido na sementinha e seu consequente futuro. É essa uma das lições que Jesus, nessa parábola, nos quer transmitir. O contrário seria deixar o diminuto grão largado no caminho, e lá abandoná-lo sem germinar. Assim, quando não temos ciência da força que traz a Palavra Divina, arriscamo-nos a chutar a semente e desprezar a grande fortuna que Deus nos oferece, prejudicando o porvir. Ora, o que hoje aprendemos senão que aquele que possui informação e comunicação é dono do mundo?...

Vê-se logo que o chutador de semente anda desinformado. Imaginemos o que ocorre com quem desconhece Evangelho e Apocalipse, de preferência em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento de Cristo Rei — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35). Quantas oportunidades se perdem nesse mundo! Não considerar e viver o Santo Evangelho e o Apocalipse Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo é andar mal avisado.

Todos os empreendimentos espirituais e humanos, dos modestos aos mais destacados, foram antes pequeninos, assim como um novo ano que se inicia. A origem pode ter sido um diálogo familiar, uma reunião de trabalho, uma intuição... E, se a ideia nova é cultivada segundo os princípios humanitários evangélicos e apocalípticos, os benefícios para a coletividade hão de ser incontáveis.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

sábado 15 2022

LBV — SOS doações BAHIA, MINAS GERAIS E GOIÁS

LBV entrega mais de 53 toneladas em doações para intensificar o atendimento às famílias que sofrem com as fortes chuvas na Bahia, Minas Gerais e Goiás

A Legião da Boa Vontade (LBV) abriu postos de arrecadação para receber doações em apoio às vítimas das fortes chuvas na Bahia, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Mais uma vez, a Instituição mobiliza a população para prestar socorro e diminuir os prejuízos das famílias desalojadas e desabrigadas, realizando sua Campanha LBV — SOS Calamidades. 

Em um momento emergencial como este, toda a ajuda se faz necessária. A LBV, em colaboração com órgãos oficiais – Defesa Civil e Corpo de Bombeiros – solicita a doação dos seguintes itens:

O que doar:

— Arroz, feijão, óleo, café, açúcar, leite em pó, farinha de milho, farinha de mandioca, extrato de tomate, macarrão, fubá e sal.

— Escova de dente, creme dental, papel higiênico, água sanitária, sabão em barra, sabonete, detergente e desinfetante;

— São Paulo/SP: Av. Rudge, 700, Bom Retiro em São Paulo/SP — Tel.: (11) 3225-4500; 

— Lauro de Freitas/BA: Rua Prof. Teócrito Batista, s/n, Itinga — Tel.: (71) 3288-6149. 

— Itabuna/BA: Rua Gileno Amado, 135 - Caixa D´Água — Tel.: (73) 3212-6242.

— Salvador/BA: Av. Porto dos Mastros, 19, Ribeira — Tel.: (71) 3312-0555. 

— Salvador/BA: Rua Odilon Dórea, 676, Brotas — Tel.: (71) 3234-9314.

— Belo Horizonte/MG: Av. Cristiano Machado, 10.691 — Planalto – Tel. (31) 3490-8101.

— Goiânia/GO: Rua Jamil Abraão, 645, Setor Rodoviário – Tel.: (62) 3531-5000

— Anápolis/GO:  Av. Sócrates Diniz, 219, Santo André – Tel.: (62) 3313-1034

— Inhumas/GO: Rua das Bandeiras, 246, Anhanguera – Tel.: (62) 3511-2094

— Brasília/DF: SGAS 915, Lote 74 — Tel. (61) 3410-6015.

Entrega de doações em Belo Horizonte/MG

A LBV fará a entrega de mais de 13 mil quilos de doações entre água mineral e alimentos não perecíveis para a Defesa Civil de MG para atender as cidades atingidas pelas chuvas no Estado mineiro.

— Doações em dinheiro:

Site: www.lbv.org

Pix oficial da LBV: pix@lbv.org.br

Contas bancárias

Bradesco: Agência: 0292-5 — C/C: 92830-5

Itaú: Agência: 0237 — C/C: 73700-2

Banco do Brasil: Agência: 3344-8 — C/C: 205010-2 

Caixa Econômica Federal: Agência: 1231 — operação: 003 — C/C: 100-0

Santander: Agência: 0239 — C/C: 13.002754-6

Até o momento, foram entregues mais de 53 toneladas de doações, dentre elas, cestas de alimentos não perecíveis e kits de higiene pessoal e limpeza à população que sofre com as enchentes nos Estados da Bahia, de Minas Gerais e de Goiás. 

Ajude e faça parte dessa força-tarefa para enviar a assistência humanitária aos que mais necessitam. Acompanhe a entrega das doações acessando o perfil @lbvbrasil no instagram e no facebook.


terça-feira 11 2022

Só tem o que perder quem se julga o dono, e você não é dono de nada!

O lar não é uma prisão. Cuidar dos filhos é os preparar para os desafios da grande jornada.

A verdadeira fraternidade

As pessoas fraternas deixam espraiar de seus olhos a cordialidade sincera, o acolhimento.

As pessoas fraternas envolvem sem desejo de convencimento.

A fraternidade extermina o medo ameaçador da perda, porque nos faz perceber que somente tem o que perder quem se julga dono ou proprietário de algo.

Somente sob o jugo da prepotência, podemos acreditar que o contato fraterno com as diferenças e com os diferentes pode ter um sentido de conivência e omissão com os ideais que esposamos.

Todos temos o direito de escolher nossa forma de pensar e agir na seara do Cristo, mas a nenhum de nós cabe o direito, e muito menos o dever, de excluir, denegrir e diminuir no intuito de defender a doutrina. (Texto do livro: "Os Dragões").

Não podemos defender a doutrina do Cristo fazendo o contrário do que ele ensinou.

O texto acima nos orienta a sermos tolerantes, fraternos, e evitarmos a prepotência de nos julgarmos superiores aos outros, e no direito de julgar quem quer que seja.

O texto também nos mostra que só podemos perder o que nos pertence, portanto não deveríamos dizer: Perdi meu pai, minha mulher, minha irmã e meu filho.

Nossos entes queridos não nos pertencem, sua ausência física nos causa dor e saudade, mas eles são espíritos livres em busca da evolução e do seu próprio caminho, que as vezes são diferentes dos nossos.

Prender os filhotes de passarinho no ninho, quando eles já estão prontos para voar é um egoísmo imenso.

Cuide dos seus filhos que Deus lhes confiou, proteja, eduque, ensine, prepare para a vida e liberte. Se amamos nossos entes queridos, porque lamentar quando final eles estão prontos para voar por si mesmos, nesta e na outra vida. Se você os ama não tente lhes cortar as asas... Confie que Deus sabe o que é o melhor para todos.

O que o amor une, nem a distância nem a morte pode separar. As almas que se amam, se reencontrarão sempre através da eternidade pela lei de atração e pela lei do amor.

Um dia pai, um dia mãe, outro filho, outro irmão, outro dia como espíritos afins, e no fim como anjos para todo o sempre um com Deus.

André Luiz Percepção

segunda-feira 10 2022

O que acontece após a morte segundo as religiões?



Um dos processos cognitivos do luto é a preocupação com os mortos.

As pessoas se preocupam se seus entes queridos sofreram antes de morrer, e querem saber se eles estão bem no mundo espiritual, querem saber ou acreditar que seus entes queridos estão bem após a morte, é uma espécie de consolo para o enlutado.

Vamos analisar algumas possibilidades.

Ateu

Para o ateu a vida acaba na morte, portanto a preocupação com seu ente querido não faz sentido, ele não existe mais, portanto está bem na medida em que não sofre. Assim, quem está mal é quem fica, pois continua sofrendo a separação eterna do seu ente querido.

Evangélico

Para os evangélicos o morto dorme, até ressuscitar no dia do juízo final, neste caso o ser querido está bem, apenas dorme até ressuscitar, quando irá reencontrar seus entes queridos, dependendo de onde vão ficar após o julgamento, no céu ou no inferno. Assim está mal quem fica sofrendo, pela separação do ser amado, eternamente, ou não.

Católico

Para os católicos o morto vai para o céu, o purgatório ou para o inferno. Esta crença é semelhante a crença Evangélica, acrescentando apenas o purgatório, que é uma condição transitória, onde o pecador dependendo dos seus pecados, pode pagar por eles e ir para o céu.

No dia do juízo final os bons serão ressuscitados e vão para o céu, e os maus vão para o inferno. Assim também está mal quem fica sofrendo pela separação do ser amado, eternamente, ou não.

Judeu

Dentro do judaísmo existem diferentes vertentes de crenças, por isso, há diversas formas de interpretar o que acontece depois da morte.

De modo geral, judeus acreditam que a alma permanece viva após a morte física. Alguns acreditam na reencarnação, ou seja, quando a alma volta para viver em um novo corpo; e outros acreditam na ressurreição, que é o retorno da alma ao mesmo corpo.

Islamismo

No Islamismo a crença é parecida com os evangélicos, as almas pernabecem dormindo até o juízo final, quando serão ressuscitadas, julgadas, e irão para o céu ou o inferno.

Espiritismo

Para os espíritas a morte não é o fim. Os espíritas creem que mesmo após a morte do corpo físico o espírito permanece vivo em um novo plano astral ou, então, reencarnado em um novo corpo.

No espiritismo, as reencarnações são uma nova oportunidade de melhorar e evoluir seu espírito. Os praticantes da caridade, amor e o bem evoluem mais rápido e passam por menos reencarnações, a não ser que queiram.

A religião também acredita em Deus, mas não como uma entidade que vai julgar se as pessoas são boas ou más. Para eles, Deus criou os espíritos sem discernimento do que é bom ou mau e, durante a vida, isso é aprendido.

Umbanda

Na umbanda, acredita-se na reencarnação que pode acontecer em sete locais diferentes, regidos pelos orixás. Após a morte, o espírito é atraído para um desses mundos.

A umbanda se assemelha do espiritismo, pois acreditam que a reencarnação é uma forma de evoluir. Aqueles que aprenderam durante a vida, não precisam reencarnar, podem escolher evoluir para outro plano, onde lidarão com suas memórias e receberão auxílio de outros espíritos mais evoluídos. Já as pessoas que não aprenderam durante a vida, têm a chance de reencarnar.

Outra opção dos espíritos evoluídos é se tornarem protetores dos menos evoluídos na Terra. Já os maus espíritos, também podem continuar presos nesse plano para perturbar os vivos.

Budismo

Os budistas também acreditam na reencarnação, seja como humano ou como animal. Além disso, acredita-se em diferentes mundos também. A forma como cada um reencarna depende da sua conduta em vida, bem como do seu carma.

Hinduísmo

No hinduísmo, a morte é uma passagem para uma nova dimensão. Dependendo da evolução que teve, a alma poderá passar por um período no loka, o que é o paraíso para os hindus. Após esse período, a alma reencarnará.

Mas antes da reencarnação, a alma conhecerá seu destino para saber quais desafios terá que superar. Então, o nascimento é o início de uma missão que precisa ser concluída, que também ajudará a pagar as dívidas das vidas anteriores.

É daí que surgem as castas, pois as almas mais evoluídas reencarnam nas castas mais altas. Até que a alma evolua a ponto de não precisar mais reencarnar.

Convergência

Independente das diferenças, existem a meu ver, duas importantíssimas convergências entre as principais religiões:

1 - A necessidade dos homens praticarem o bem e amarem seus semelhantes, se tornando pessoas melhores.

2 - A crença em Deus. Mesmo no politeísmo sempre existe um Deus superior aos outros, o que o faz único, já que se todos tivessem o mesmo poder e várias vontades o universo seria um caos.

E qual é a melhor religião?

Aquela que o faz ser uma pessoa melhor e mais amorosa para com o próximo e para com toda a criação de Deus.

Devemos amar o mundo?

Claro, não só este mundo, mas todo o universo e os seres que nele habitam, pois tudo é criação de Deus.  É impossível amar a Deus e odiar a sua criação.

André Luiz Percepção