O lar não é uma prisão. Cuidar dos filhos é os preparar para os desafios da grande jornada. |
A verdadeira fraternidade
As pessoas fraternas deixam espraiar de seus olhos a cordialidade sincera, o acolhimento.
As pessoas fraternas envolvem sem desejo de convencimento.
A fraternidade extermina o medo ameaçador da perda, porque nos faz perceber que somente tem o que perder quem se julga dono ou proprietário de algo.
Somente sob o jugo da prepotência, podemos acreditar que o contato fraterno com as diferenças e com os diferentes pode ter um sentido de conivência e omissão com os ideais que esposamos.
Todos temos o direito de escolher nossa forma de pensar e agir na seara do Cristo, mas a nenhum de nós cabe o direito, e muito menos o dever, de excluir, denegrir e diminuir no intuito de defender a doutrina. (Texto do livro: "Os Dragões").
Não podemos defender a doutrina do Cristo fazendo o contrário do que ele ensinou.
O texto acima nos orienta a sermos tolerantes, fraternos, e evitarmos a prepotência de nos julgarmos superiores aos outros, e no direito de julgar quem quer que seja.
O texto também nos mostra que só podemos perder o que nos pertence, portanto não deveríamos dizer: Perdi meu pai, minha mulher, minha irmã e meu filho.
Nossos entes queridos não nos pertencem, sua ausência física nos causa dor e saudade, mas eles são espíritos livres em busca da evolução e do seu próprio caminho, que as vezes são diferentes dos nossos.
Prender os filhotes de passarinho no ninho, quando eles já estão prontos para voar é um egoísmo imenso.
Cuide dos seus filhos que Deus lhes confiou, proteja, eduque, ensine, prepare para a vida e liberte. Se amamos nossos entes queridos, porque lamentar quando final eles estão prontos para voar por si mesmos, nesta e na outra vida. Se você os ama não tente lhes cortar as asas... Confie que Deus sabe o que é o melhor para todos.
O que o amor une, nem a distância nem a morte pode separar. As almas que se amam, se reencontrarão sempre através da eternidade pela lei de atração e pela lei do amor.
Um dia pai, um dia mãe, outro filho, outro irmão, outro dia como espíritos afins, e no fim como anjos para todo o sempre um com Deus.
André Luiz Percepção
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