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sexta-feira 29 2010

ANP confirma megacampo de petróleo


ANP diz que reservas de novo campo do pré-sal podem ser maiores que tudo o que o Brasil tem hoje.
 
Rio 
 
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis confirmou a descoberta de petróleo realizada no pré-sal, no poço 2 - ANP - 2 A - RJS em área totalmente pertencente à União. 
 
O volume recuperável de óleo da União pode variar entre 3,7 e 15 bilhões de barris, sendo a estimativa mais provável de 7,9 bilhões de barris, de acordo com avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates. 
 
O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 1964 m. Apenas o campo de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo. 
 
Os poços 2 - ANP - 1 - RJS, no prospecto de Franco, e 2 - ANP - 2A - RJS, em Libra, foram perfurados em área da União com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre o potencial petrolífero do pré-sal brasileiro. 
 
Até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 m, com 22 metros perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 m, é estimada para ser alcançada no início de dezembro próximo. 
 
O anúncio confirmou parcialmente rumores que circularam ontem (28) entre investidores da Bolsa de Valores de são Paulo. A informação que corria nos fóruns de investimento em ações na Internet atribuía ao campo um tamanho bem maior do que o anunciado,e também não incluía a informação de que o petróleo desse campo não pertence á Petrobras, mas à União. 
 
De acordo com o que foi estabelecido no marco regulatório do pré-sal, que está em processo de votação no Congresso Nacional, cinco bilhões de barris de petróleo desse campo serão explorados pela Petrobras, que pagará pelo óleo à União. 
 
A estatal afirmou, através de sua assessoria de Imprensa, que não iria comentar o assunto. Hoje (29), nos fóruns de investidores, havia participantes que negavam a descoberta - ou pelo menos que ela fosse importante para a Petrobras, enquanto outros afirmavam que a estatal deveria esclarecer o assunto, considerando a declração da ANP uma confirmação da notícia que circulou um dia antes.

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