“Quem Somos Nós?”: a união entre ciência e espiritualidade
E se você fosse capaz de manifestar os acontecimentos de sua vida através do pensamento? Para os cientistas participantes do documentário “Quem Somos Nós?”, trata-se de algo perfeitamente viável. Por meio da união de ciência e espiritualidade, eles fortalecem o entendimento de que o ser humano é o principal responsável pelo que ocorre em sua realidade e propõem uma maneira de interação de dentro para fora com o mundo, de forma a mudar para melhor as experiências.
Produzido William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente, “Quem Somos Nós?” (íntegra disponível no YouTube) estreou em 2004 nos Estados Unidos e gerou polêmica na comunidade científica. Curiosamente, o filme é pouco conhecido no Brasil. Misturando entrevistas com narrativa ficcional, o documentário compila argumentos de cientistas do porte de Amit Goswami (PhD em Física Quântica), Andrew Newberg (médico nuclear) e Fred Alan Wolf (físico) para afirmar: o pensamento altera a realidade.
A maioria das conclusões se baseiam em descobertas da Física Quântica. Também conhecida como a Física das Possiblidades, a nova visão científica afirma que o mundo apresenta simultaneamente várias possibilidades de realidade até que um observador “escolha”, conscientemente ou não, uma forma de manifestação. O documentário também explica a influência dos pensamentos na química cerebral.
O mais intrigante, porém, é a união de dois temas geralmente não associados pela maioria das pessoas: ciência e espiritualidade. Revela-se que, com a Física Quântica, é possível afirmar que existe uma inteligência superior da qual todos somos partes integrantes. Em um conceito diferente do transmitido pelas religiões, segundo narra o filme, pode-se chamar essa inteligência de Deus. A matéria, segundo o documentário, nada mais é do que bits de informações concentradas.
O documentário é criticado por cientistas adeptos da Física Clássica. Entre as alegações feitas por eles, está a suposta distorção de alguns princípios da Física Quântica visando, segundo interpretam, promover uma filosofia decorrente das conclusões obtidas. Mas, se me permitem uma sugestão leiga: antes de se basear cegamente pela crítica de uma vertente da ciência cooptada pelos interesses do sistema econômico e que cuja mais importante invenção foi a bomba atômica, tente incorporar por si só as informações do documentário à própria vida e usar a própria inteligência para tirar as conclusões. Link: youtube.com/watch?v=dQAUs87pHb8
Autor: Cássio Gonçalves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE: Comentários contendo ofensas pessoais, palavrões, denuncias sem provas, racismo, homofobia, misoginia, discurso de ódio e intolerância de qualquer tipo, serão moderados e publicados ou excluídos a critério da Equipe Folha. Evite também escrever em caixa alta (Letra maiúscula).
Agradecemos pela sua participação.
Um grande abraço!!!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.