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segunda-feira 22 2010

CMT diminui transparência e fica mais longe do povo


Hoje a sessão da Câmara Municipal de Tucuruí não foi transmitida pela rádio floresta, e a CMT se distancia ainda mais do povo de Tucuruí. Não estranhamos nada que o presidente da CMT tenha encerrado as transmissões ao vivo das sessões da Câmara Municipal (demorou muito). O presidente parece não querer que a população acompanhe os "trabalhos”   e os pronunciamentos, principalmente os da oposição.

Acreditamos que o presidente e aliados estejam constrangidos de que a população perceba a ineficiência do legislativo, e ouça os pronunciamentos bajuladores e subservientes dos vereadores do prefeito. Fica mais fácil transmitir os programas editados pelo Solano Moraes e CIA, ocultando do povo o que realmente acontece nas sessões da Câmara Municipal, e apresentando uma realidade falsa, maquiada, muito diferente do que realmente acontece no legislativo tucuruiense.  

Antigamente, quando a imprensa chapa-branca tinha o monopólio da comunicação e da opinião, isso podia até funcionar, hoje não. Hoje em dia um grande número de pessoas, e TODO formador de opinião que se preza visita a Internet à procura de informação, o que torna impossível a censura, dificultando  muito a enganação, tão utilizada pelos políticos incompetentes que não tem o que mostrar, ou tem medo do julgamento das ruas. 

A Internet veio para premiar os competentes e tirar as máscaras dos maus políticos. Não dá mais para "comprar" a opinião pública simplesmente comprando ou alugando a imprensa, esse tempo já passou, já era, e quem insiste está ultrapassado e simplesmente joga dinheiro fora, se iludindo e achando que engana o povo.

Os vereadores que não tem o que esconder podem simplesmente gravar as sessões e disponibilizar as gravações pela Internet. Seria melhor ainda que as transmissões via rádio, já que o povo poderia ter acesso ao que acontece nas seções da Câmara quando quisessem. Qualquer assessor pode gravar as sessões, caso o presidente se recuse a fornecer a gravação. Será que algum vereador, ou vereadores tem coragem para apoiar esta idéia? Esperamos que sim, o povo têm o direito de saber o que realmente acontece na CMT.

Ver. Jones coloca um link para o Folha

Agradecemos ao Ver. Jones William, o link em seu Blog para o Folha de Tucuruí. Reconhecendo a gentileza e atenção, colocamos um link para o blog do Jones também. Um abraço...

Vereadores cobram atenção da Sec. de Saúde

Tucuruí com à saúde na UTI

Na sessão de hoje o clima esquentou, vereadores que apoiam o prefeito cobraram mais atenção da Sec. Nilda na área da saúde. Inclusive denunciando a falta de RX, material estéril para cirurgia e medicamento no Hospital Municipal. O blog antecipou! Do Blog do Ver. Jones William

Uma análise política que merece ser lida

O PSDB e seu Versalhes imaginário

Do blog A Perereca da Vizinha.

O PSDB precisa de um banho de povo. Mas o problema é se há tempo para isso até outubro.

Há uns meses, os tucanos andavam embriagados pelo clima de “já ganhou” de José Serra.

A dura realidade das pesquisas mostrou, porém, a possibilidade de um novo naufrágio.

Daí, talvez, a hesitação de Serra em dar o pontapé na campanha presidencial: o inesperado crescimento de Dilma (inesperado apenas para os tucanos) vai transformando a Presidência numa aventura, em tudo oposta à reeleição ao Governo de São Paulo.

Lembro que este blog já dizia, há alguns meses, que era muito cedo para fazer previsões quanto às eleições paraenses.

E um dos fatores de incerteza era justamente o desempenho de Dilma Rousseff.

Não se sabia se emplacaria – mas também não havia como afirmar o oposto, até pelas inegáveis qualidades dela, o peso da máquina e o fenômeno eleitoral chamado Luís Inácio Lula da Silva.

Com a arrogância de sempre, porém, os tucanos preferiram ignorar tudo isso.

Repetiam que Dilma não tinha chances porque era uma desconhecida e uma pesadíssima mala – como se o Serra não fosse também...

Hoje, o clima de “já ganhou” do tucanato vai dando lugar a uma enorme ressaca.

Faltou-lhe perceber que entrará em campo para enfrentar a máquina – e a máquina de um governo extremamente popular.

Os tucanos tiveram oito anos para descer o salto e não o fizeram.

Insistiram em apenas torcer o empinado nariz para o operário de parca instrução.

Não investiram na tradução popular de seu programa de governo.

Não tiveram a humildade de aprender com o luminoso comunicador que é Luís Inácio.

Não conseguiram nem mesmo carimbar os programas sociais que conceberam e dos quais os petistas acabaram por se apropriar.

Partido sem massa, sem povo, o PSDB não conseguiu cultivar nem mesmo um saudável orgulho em relação ao muito que fez pelo povo brasileiro.

Não conseguiu se livrar desse mau espírito, desse encosto de nobreza decadente.

Daí que não consiga acertar nem o mote da campanha: não sabe o que vender, nem como vender.

Bem vistas as coisas, o PSDB é um dos pais de Lula.

Ao manter-se encastelado em seu Versalhes imaginário; ao adotar como única estratégia a ridicularização do “operário-Jeca” do Palácio do Planalto; ao não se preocupar em traduzir em linguagem popular os males do aparelhamento e do gigantismo do Estado, o PSDB cavou um fosso cada vez mais profundo em relação aos “filhos do Brasil”.

Por isso a facilidade de Lula em se transformar em “guia” e “pai” de todos eles.

Em tal contexto, a candidatura de Serra é emblemática e problemática.


Emblemática porque representa o ideal tucano do governante iluminado, mesmo que a expressar-se em chinês.

Problemática porque o cenário exigiria alguém com a leveza e a juventude de um Aécio Neves.

Quem sabe nos próximos quatro anos os tucanos consigam compreender, afinal, que não é o povo que tem de vir ao partido.

Mas o partido é que tem de ir ao encontro do povo.

Paulo Octávio vai desistir mesmo

Do blog de João Bosco Rabello:
Não durou 48 horas a decisão do empresário Paulo Octávio de permanecer no governo do Distrito Federal.
Ele foi convencido por amigos e assessores mais próximos a tirar do bolso a carta de renúncia.
O “Dia do Fico” de Paulo Octávio tinha o objetivo de construir um pacto político em torno do interesse comum dos atingidos pela crise em evitar a intervenção federal em Brasília.
O efeito foi contrário: sua permanência aumentou as chances da intervenção. E, com ela, o medo maior: abrir o debate em torno da revisão da autonomia política do Distrito Federal.
São exatamente esses dois pontos – intervenção e autonomia do DF -, que constituem a espinha dorsal da carta revisada de renúncia que o governador em exercício apresentará na semana que se inicia.
Paulo Octávio jogou a toalha e reconheceu que o sonho de governar Brasília é só um fetiche e que amor mesmo ele tem pelas suas empresas.
Já teve seu momento Aloizio Mercadante, de renunciar à renúncia. Agora, renuncia à renúncia da renúncia.
Não custa esperar para ver.