O TSE decidiu ontem, através do ministro Marcelo Ribeiro que o caso da cassação de Duciomar seja julgado e relatado pelo juiz federal Daniel Sobral e não pelo juiz José Maria do Rosário que concedeu a liminar para Dudu permanecer no cargo.
Isso conclui que o PMDB estava com razão quando reclamou que o juiz certo para julgar o caso era o juiz federal Daniel Sobral que sempre esteve com a matéria nas mão, o chamado juiz prevento.
Conclusão, a liminar que mantém Duciomar na prefeitura pode cair a qualquer momento.
Se a liminar cair Duciomar está cassado e Priante assume.
Fuzuê a vista em uma semana que promete ser movimentada.
Recebemos este e-mail de uma colaboradora de confiança.
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Recebi a noticia que quarta-feira uma aluna desmaiou na Escola Ouro verde (ilha do lago). O Barco passa nas casas 5:30h da manhã para pegar essas crianças, muitas saem sem tomar café da manhã e quando chegam na Escola NÃO TEM MERENDA.
Alguns pais estão sem mandar as crianças para escola para não passarem fome pois o barco vem deixar de volta meio dia, 1 h da tarde.
Onde está sendo aplicada a verba que vem do Governo Federal para merenda escolar???
E ainda tem outras irregularidades, tem funcionário da secretaria de educação que é dono do barco que transporta as crianças, servidor publico alugando bens para a PMT...
Mas nessa administração vale tudo desde que seja amigo do prefeito.
Uma grande quantidade de medicamentos vencidos foi jogada fora hoje pela Secretaria de Saúde. Como se explica este suposto desperdício de dinheiro público?
Bom, normalmente existem pelo menos três explicações mais comuns...
A primeira seria a compra de medicamentos com o prazo de validade próximo do vencimento, nestes casos certas distribuidoras de medicamentos vendem estes remédios a preço real de mercado, e como estão próximo do vencimento na verdade não valem nada. O poder público compra estes medicamentos como se tivessem valor e os vendedores e os gestores dividem os lucros.. Como o prazo de vencimento é curto, os medicamentos acabam vencendo antes que possam ser distribuídos. Como não existem provas ou evidências de que seja este o caso, vamos para a próxima explicação.
Outra explicação possível, mas pouco provável seria que os medicamentos poderiam ter sido comprados em excesso, e desta forma estando muito acima da demanda não tiveram tempo de serem distribuídos antes do vencimento. Esta explicação é pouco provável já que a Secretaria de Saúde não pode variar a quantidade a bel prazer do gestor, e sim tendo como base o número de habitantes e um planejamento. Uma exceção poderia ser possível por exemplo, em casos de epidemias ou catástrofes (naturais ou não), nestes casos o gestor de saúde pode justificar um aumento momentâneo do volume de medicamentos comprados, inclusive sem licitação. O mesmo vale para uma redução da compra de medicamentos, também não pode ser feita a toque de caixa. Tudo tem que ser planejado e a aquisição de remédios não pode ser feita de forma aleatória.
A terceira hipótese e a mais provável, é que com a criação de uma farmácia central, o volume de medicamentos distribuídos sem controle, passa a ser controlado pelos médicos através de emissão de receitas, o que reduz a quantidade distribuída sem nenhum controle entre os funcionários e seus amigos, e neste caso o desperdício também diminui.
No caso dos medicamentos básicos que podemos ver nas imagens, estes medicamentos normalmente não são bem aceitos pela população, que em grande parte não acredita em seus efeitos terapêuticos. A população não tem motivo real para acreditar nisso, já que são receitados pelos médicos mas é uma crença popular e é assim que acontece.
Unindo estes dois fatores, temos redução da distribuição e a sobra destes medicamentos, e eles vencem. Aliado a isso, já disse que a compra de medicamentos tem que ser planejada e não pode variar muito. De qualquer forma (pensamos nós) é melhor sobrar do que faltar.
Vejam, não estamos defendendo ninguém, pode estar faltando outros medicamentos e materiais hospitalares na saúde, não sabemos se continuam faltando (que nossos leitores se manifestem), mas até a bem pouco tempo faltava. O que queremos dizer é que neste caso específico temos que ser cautelosos antes de acusar sem conhecimento de causa. Antes de publicar esta matéria, como somos leigos no assunto, consultamos um membro do folha que já foi (há muito tempo) diretor do HMT e ele nos informou como a saúde pública funciona, e as prováveis causas da sobra de medicamentos. Soubemos que alguns vereadores estiveram no local após estas fotos, compete a eles cobrar da Secretária de Saúde as explicações para a sobra e o vencimento destes medicamentos.
O fato é que a população tem que fiscalizar e denunciar caso detectem alguma irregularidade. Tucuruí está avançando muito neste sentido graças a Deus.
Vamos fiscalizar, e torcer para que o novo Conselho de Saúde faça um bom trabalho, afinal o dinheiro é nosso...
Ouvimos atentamente as declarações da representante do Colégio Sophos no Programa Tucuruí Agora, a respeito dos critérios para a participação de alunos no projeto "Novos Rumos" e sobre a polêmica criada pela humilhação e constrangimento a que os adolescentes foram submetidos dentro da sala de aula, e temos algumas considerações a fazer.
Sabemos que nestes casos quando se exige baixa renda existem mesmo fraudes, inclusive com apresentação de documentos falsos e nestes casos estas pessoas (os responsáveis, não os adolescentes) deveriam ser denunciadas à polícia por crime de Falsidade Ideológica. É claro que nestes casos não há o que se discutir. Porém, nem todos os que apresentaram a documentação ao Sophos, lhes foi permitida a inscrição e foram "desclassificados" são falsários e bandidos.
Por que permitiram a inscrição dos alunos se pela documentação correta (comprovante de residência e de renda familiar) deveria ficar óbvio que eles não se enquadravam nos critérios exigidos para a inscrição e participação nas provas? Dizer que o Sophos não poderia evitar a inscrição caso a documentação CORRETA demonstrasse que o aluno não obedecia aos critérios é uma grande mentira (para que apresentar documentos então?), era só verificar a documentação (pensamos que os atendentes do Sophos sabem ler).
Não fizeram isso provavelmente por preguiça de verificar a documentação ou por puro descaso, a solução mais "fácil” então foi permitir que todos se inscrevessem para depois promover um espetáculo de humilhação dos alunos diante dos colegas e também de toda a população da cidade, pois a lista de aprovação seria de conhecimento público.
O fato de avisar ou não que haveria a visita da Assistente Social não quer dizer nada, já que ao aceitar a documentação CORRETA o representante do Sophos sabia qual era a renda familiar do adolescente, ficando obviamente subentendido que CASO AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS FOSSEM CORRETAS o adolescente seria aceito sem problemas, é só uma questão de bom-senso, qualquer aluno com inteligência mediana e que prestou informações verdadeiras, concluiria que atendeu às exigências.
E se a Senhora insinuar novamente que quem foi desclassificado prestou informação ou apresentou documentação falsa ao Sophos, nós do Folha vamos pessoalmente denunciar a empresa à justiça pois sabemos e podemos provar que isso é mentira.
Agora uma perguntinha idiota: Se a Assistente Social pode fazer a visita DEPOIS DAS PROVAS E DA DIVULGAÇÃO DA LISTA, por que não pode fazer a visita antes e evitar todo este problema? Imagine senhora "educadora", que além da humilhação em sala de aula o adolescente vai ficar com fama de mentiroso e falsificador perante toda a sociedade.
A senhora "educadora" por um momento está pensando na criança? Se estiver não parece, e se não está devia. Será que a senhora não está na profissão errada? Ficou parecendo diante da entrevista da representante do Sophos que todos os que não passaram pelos critérios da Assistente Social são mentirosos, criminosos e falsificadores de documentos.
Diante de tudo isso cremos que se alguém cometeu crime nesta história foi a representante do Sophos, pois nem todos que foram "desclassificados" apresentaram documentos falsos, sendo que acusação falsa, constranger publicamente ou não, menores, idosos e incapazes são crimes previstos no código penal.
A representante do Sophos deveria, até por ser uma educadora e representante de uma empresa da área de educação, admitir que todas as pessoas podem errar, e que neste caso alguns erros podem ter sido cometidos, não só por alguns alunos mas também pelas assistentes sociais e(ou) outros funcionários da prefeitura.
Não se esqueça Senhora Educadora, que o dinheiro que o Sophos está recebendo da prefeitura é do povo, e estes que a Senhora acusa indiscriminadamente de fraudadores e mentirosos também são o povo. Portanto a Senhora deveria medir melhor as suas palavras, para não comprometer (ainda mais) a imagem da empresa que a senhora representa (está lembrada da UNIBAN?).
E mesmo que os adolescentes que a Senhora citou fossem criminosos e falsificadores isso não lhe dá o direito de os julgar, constranger e humilhar. De qualquer forma a representante do Sophos foi infeliz em suas colocações pois preferiu jogar a culpa nos mais fracos, o que comprova a sua arrogância. Este é um daqueles casos em que o remendo ficou pior do que o rasgo e a educadora perdeu uma ótima oportunidade de ficar calada, ou pensou que íamos deixar barato?
Por uma questão de justiça queremos informar que a Secretária de Ação Social não se encontra na cidade portanto não tem conhecimento suficiente sobre o que está acontecendo, e não coordenou a avaliação pessoalmente, sendo possível que alguém tenha extrapolado sem o seu conhecimento e causado todo este barulho, por inexperiência ou por maldade mesmo.
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Observação:
Até este episódio não havíamos feito qualquer matéria crítica sobre a Ação Social, já que de todas as Secretarias normalmente, esta é a que menos causa problemas e se envolve em escândalos.
Confessamos que este episódio nos surpreendeu, já que a Ação Social tem como objetivo auxiliar e promover a paz e o bem-estar da população, e é para isso que ela existe. Esperamos que com o retorno da Secretária a normalidade volte e os fatos sejam devidamente apurados e eventuais erros ou excessos sejam sanados.