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domingo 07 2010

Imagens interessantes

Já era...

Quem se assustou mais?

Erros, acertos e expectativas

Do Blog da Franssinete


A debandada no primeiro escalão do governo do Estado expõe a guerra intestina do PT parauara, responsável em muito pela derrota eleitoral da governadora Ana Júlia Carepa.

A DS, corrente ideológica minoritária no Pará, tem sido apontada como a Geni da história, mas as demais facções muitas vezes e em ocasiões cruciais se comportaram como, mais do que adversárias, inimigas do governo. 
 
Na Assembleia Legislativa, a base de apoio jamais foi consolidada porque a própria bancada do PT abria dissidência. Seus membros deixavam todos perplexos quando diziam da tribuna que uma coisa era o PT e outra o governo, coisa impensável anteriormente, quando a voz de comando único e o rolo compressor garantia a aprovação das matérias do interesse do mandatário. 
 
Não se trata de defender o tacão autoritário, mas sim de enxergar a necessidade de um mínimo de unidade a fim de possibilitar a execução do projeto político.

Ora, como a governadora foi eleita por seu partido, é fácil concluir que a falta de coesão petista impediu a formação de um bloco parlamentar de sustentação ao governo, até porque a maioria dos partidos não tem linha ideológica consistente, tanto que seus integrantes vivem pulando de galho em galho, o que só teve freio pela Lei de Fidelidade Partidária. 
 
O resultado foi que a oposição se organizou, se fortaleceu e virou o jogo. Historicamente sob o comando do Executivo, que sempre interferiu diretamente na composição da Mesa Diretora e fez a presidência da Casa, a Alepa fez da governadora refém de seus humores e promoveu o desgaste paulatino e intenso do PT e do governo, repetindo refrões que acabaram se cristalizando no subconsciente popular.


Como mera observadora, penso que o PT não estava preparado para vencer em 2006 uma ampla coligação instalada havia doze anos no poder. O povo mostrou sua insatisfação com os governos tucanos nas urnas, mas os petistas foram surpreendidos com a vitória, até por conta dos erros grosseiros nas pesquisas eleitorais – cuja manipulação acintosa atingiu gravemente a credibilidade dos institutos -, que levarão tempo para reaver a confiança da população.


“_Ganhamos, e agora?”, penso que deve ter sido a pergunta recorrente. A par da ganância dos aliados pela divisão de poder – e do desastre na gestão dos feudos entregues -, a comunicação do governo jamais funcionou. 
 
Projetos, programas e ações da maior importância não foram levados ao conhecimento do povo, como o Ação Metrópole – idealizado há vinte anos, sem sair do papel -; 
 
os Parques Tecnológicos em Santarém, Belém e Marabá; os investimentos em agricultura – a produção aumentou em muito -; 
 
pecuária – além do melhoramento genético do rebanho, o Pará saiu da classificação de alto risco e em breve sairá do médio risco -; 
 
em transporte fluvial – Belém, capital de um Estado em que 80% da população se transporta pelos rios, só agora terá um terminal hidroviário de passageiros e cargas digno dessa denominação, com conforto, segurança e atrativos turísticos -; 
 
as eclusas de Tucuruí - prometidas e esperadas há três décadas, serão finalmente concluídas, junto com o canal intermediário, e o derrocamento dos pedrais já tem licença ambiental, viabilizando a sonhada hidrovia Tocantins/Araguaia -; 
 
a realização de concursos públicos em quase todos os setores da Administração estadual, Planos de Cargos, Carreiras e Salários para os servidores, e tantas outras iniciativas meritórias, como o ProJovem urbano e prisional.
 
Para o PSDB, a derrota em 2006 acabou sendo salutar – depois de descer do salto alto, o ninho tucano soube se reconstruir -. Entretanto, as alianças feitas para garantir a vitória podem acabar por repetir os mesmos erros do governo petista: alguns adesistas são conhecidos sobejamente não pela ética e boa conduta, administrativa, cível e criminal.
 
Enfim, o passado sempre serve para construir o futuro. A sabedoria para discernir o joio do trigo se revelará daqui a quatro anos. Como cidadã paraense, desejo o melhor para meu Estado.

sábado 06 2010

Responsabilidade pessoal

Do Blog da Franssinete
    
Aviso aos secretários de Estado do Governo Estadual, que estão abandonando o barco achando que é só dar tchau e tirar férias: é preciso, além de elaborar o relatório de gestão, fechar as contas direitinho de cada Secretaria.

Quem responde por qualquer irregularidade e até falha formal é o(a) próprio(a) secretário(a).

Detalhe importantíssimo: em caso de multa por intempestividade na apresentação das contas ao TCE-PA, ressalvas ou devolução de dinheiro, é o bolso do ordenador de despesas que arca com tudo.

Não pensem que a conta será paga pelos cofres públicos.
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Nota do Folha: Dizem que os ratos são os primeiros a abandonar o navio em caso de naufrágio (não estamos nos referindo ao PMDB).

Os Secretários (no Governo do Estado e em Tucuruí) que acreditam que estarão livres de responder por seus artos à frente das suas Secretarias estão redondamente enganados(as).

Vereador Jones com novo Blog

Vereador Jones com novo Blog

O Ver. Jones tem novo Blog e promete grandes matérias e grandes novidades.


O Blog do Vereador...

Serra chama Lula de populista na França e ouve: ‘Por que não se cala?’

Tucano participava de um fórum em Biarritz, onde também estava o assessor Marco Aurélio Garcia 

Andrei Netto, de O Estado de S.Paulo

PARIS - O candidato derrotado à Presidência pelo PSDB, José Serra, desferiu ontem, em Biarritz, no sudoeste da França, críticas frontais ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual chamou de populista e "de direita" em seu primeiro compromisso político internacional após a derrota nas eleições no domingo. Quando reclamou da política externa e da aproximação com o Irã, ouviu de um membro mexicano da plateia: "Por que não se cala?"

Outro brasileiro ilustre, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, também estava presente no fórum, mas se retirou antes do discurso de Serra.

Aberto na quinta-feira e encerrado ontem, no País Basco, fronteira com a Espanha, o 11.º Fórum de Biarritz - União Europeia-América Latina visava a discutir as relações políticas, econômicas e sociais entre os dois continentes. O evento não contou com a presença de chefes de Estado, nem mesmo do presidente da França, Nicolas Sarkozy. Nem a Embaixada do Brasil em Paris enviou representantes.

Serra chegou a Biarritz de avião no fim da manhã e foi recebido no aeroporto por autoridades locais. Como a candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, Serra havia sido convidado para participar do evento, mas não confirmara presença até a noite de anteontem. Ao receber o "sim", os organizadores previram que o tucano presidiria uma mesa redonda sobre imigração, mas em razão do horário do desembarque a programação não foi seguida.

Apesar da insistência do Estado, Serra não quis conversar com a imprensa. Em seu pronunciamento, de cerca de uma hora e feito em espanhol, o tucano falou basicamente de economia, fazendo um comparativo entre a conjuntura brasileira e a europeia. Ele criticou a alta carga tributária e a escassez de investimentos públicos. Afirmou que o País é fechado ao exterior, que vive "um processo claro de desindustrialização" e que Lula vem praticando "populismo cambial". "É um governo populista de direita em matéria econômica", atacou.

‘Estado Novo’

Ao falar de política, comparou o governo Lula ao Brasil dos anos 30 e do Estado Novo e criticou a atual política externa, acusando-a de "se unir a ditaduras, como a do Irã". Nesse momento, foi interrompido por um grito, vindo de um membro da Fundação Zapata, do México. "Por que não se cala?" A interrupção, segundo os presentes, provocou constrangimento e troca de ofensas.

No momento em que Serra discursava, Marco Aurélio Garcia já não acompanhava mais as discussões. Ouvido pela reportagem no mesmo momento em que o ex-governador discursava, Garcia não demonstrou interesse em saber o teor da palestra de Serra e justificou o "desencontro" com uma brincadeira: "Não nos encontramos porque o Serra sempre chega atrasado."

Serra e Garcia chegaram a Biarritz evitando a imprensa brasileira. O tucano não apenas não aceitou conceder entrevistas como não permitiu que sua assessoria confirmasse sua presença na França. Em Paris, a Embaixada do Brasil também foi surpreendida pela notícia de sua estada no sul do país. Já Garcia informou a embaixada de sua visita, mas também nenhum comunicado foi distribuído pela assessoria de imprensa.