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sexta-feira 12 2010

Justiça suspende decisão do Ceará e libera Enem 2010

Presidente do TRF alegou que suspensão da prova traria muitos transtornos; segundo ele, prejuízo poderia chegar a R$ 180 milhões 

Agência Brasil 

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região atendeu a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e suspendeu, na manhã desta sexta-feira, 12, a liminar da juíza da 7.ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, que impossibilitava o prosseguimento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. 

Em sua decisão, o presidente do TRF, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, ressaltou que a suspensão da prova traria transtornos aos organizadores e aos mais de 3 milhões de estudantes de todo o Brasil que fizeram o Enem no fim de semana. 

Caso fosse mantida a suspensão do exame, segundo o magistrado, seriam prejudicados os cronogramas de realização dos vestibulares das universidades e institutos federais, configurando "grave lesão à ordem administrativa". Todas as instituições de ensino superior públicas usarão a nota do Enem para selecionar ingressantes. 

Para o magistrado, a realização de uma nova prova causaria ainda prejuízo da ordem de R$ 180 milhões aos cofres públicos. "A decisão da Justiça Federal do Ceará, louvada em eventual irregularidade nas provas de menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a 2 mil estudantes, finda por prejudicar a todos os demais, afrontando o princípio da proporcionalidade", escreveu o desembargador. 

O Enem havia sido suspenso na segunda-feira, 8, em todo o País, depois de uma decisão da Justiça Federal do Ceará. A juíza Karla de Almeida Miranda Maia avaliou que a realização de uma nova prova apenas para candidatos que se consideram prejudicados poderia beneficiar o grupo de estudantes. 

Também haviam sido suspensas a divulgação do gabarito e a criação de um site, por parte do Ministério da Educação, para receber reclamações de candidatos. 

O Inep, órgão responsável pelo Enem, ainda está analisando o que fará a partir da decisão.

Mente vazia causa infelicidade

Estudo da Universidade de Harvard mostra que a mente divaga em 46,9% do tempo de vigília e isso leva a sensações infelizes

Alessandro Greco, especial para o iG

A pesquisa foi feita com um aplicativo para iPhone que registrava as ações dos voluntários e seu nível de felicidade

A ciência acabou de comprovar mais um provérbio popular: “mente vazia, oficina do diabo”. O pior é que as pessoas passam boa parte de nossas vidas nela. Pesquisadores da Universidade de Harvard publicaram nesta quinta-feira (11) estudo na revista Science em que mostram que em 49,6% do tempo em que se passa acordado, a mente está divagando (vulgo, pensando em alguma outra coisa que não a tarefa do momento) e o resultado é infelicidade.

Os psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert usaram um aplicativo para iPhone para coletar 250 mil dados sobre pensamentos, sensações e ações de 2250 mil pessoas. Na pesquisa, os voluntários recebiam perguntas do tipo quão feliz eles estavam, o que estavam fazendo e se estavam pensando em sua atividade atual ou outra coisa que fosse prazerosa, neutra ou desagradável. 

“Descobrimos que divagar produz infelicidade mesmo nas atividades menos prazerosas e que divagar com um pensamento prazeroso não aumenta a felicidade.”, afirmou Killingsworth ao iG. ”A pesquisa mostrou também que os momentos em que estamos mais felizes é quando estamos produtivos (como conversando, se exercitando ou fazendo amor) e os menos felizes são aqueles em que descansamos, trabalhamos ou usamos o computador em casa."

Os resultados vão de encontro às tradições filosóficas e religiosas que ensinam que a felicidade é encontrada ao vivermos no momento e seus praticantes são treinados a resistir à divagação e a estar no aqui e agora, como a meditação e yoga. “No artigo, sugerimos que eles estão certos”, afirmou Killingsworth.

Essa capacidade de pensar no futuro e no passado é única da espécie humana, e os autores da pesquisa afirmam “pensar no que não está acontecendo é uma conquista cognitiva que vem com um custo emocional”. Atualmente mais de 5 mil pessoas, de 18 a 88 anos em 83 países estão usando o aplicativo desenvolvido pelos pesquisadores, que pode ser encontrado em www.trackyourhappiness.org.

Agora a pergunta que fica é: por que divagamos tanto? “É uma boa questão, mas nossa pesquisa não pode dizer nada sobre isso”, completa o psicólogo.

quinta-feira 11 2010

Mulher cristã é condenada à morte no Paquistão


É isso que acontece quando a religião se envolve no estado e na política. 

É em nome de Deus que se cometem as maiores atrocidades e os maiores crimes contra a humanidade.

É em nome de Deus que atuam os servos do mal.
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Do R7

Asia Bibi foi denunciada por muçulmanas que não queriam beber a mesma água que ela.

Asia Bibi tem cinco filhos; ela foi condenada ao enforcamento, mas marido disse que apelar.

Um tribunal do Paquistão condenou à morte nesta quinta-feira (11) uma mulher cristã, mãe de cinco filhos, acusada de blasfêmia. O veredito provocou a revolta de grupos de defesa dos direitos humanos.

Asia Bibi, de 45 anos, recebeu sua sentença em uma corte de Nankana, na Província central de Punjab.

O Paquistão jamais executou um réu por blasfêmia, mas o juiz ditou a condenação com base em leis locais provenientes da sharia, o código penal muçulmano.

O processo de Asia começou em junho de 2009, quando ela foi buscar água enquanto trabalhava no campo. Um grupo de camponesas muçulmanas protestou, argumentando que uma mulher não-muçulmana não deveria tocar o jarro d'água do qual elas também beberiam.

Dias depois, o grupo de muçulmanas procurou um clérigo local e denunciou Asia, indicando que ela teria feito comentários depreciativos sobre o profeta Maomé.

O sacerdote, por sua vez, procurou a polícia local e uma investigação foi aberta.

Asia foi presa no vilarejo de Ittanwalai e indiciada sob a seção 295 C do Código Penal paquistanês, que inclui a pena de morte.

Asia deve ser enforcada

O juiz Navid Iqbal, que a condenou à morte por enforcamento, "excluiu completamente" qualquer hipótese de que a ré tivesse sido falsamente acusada, afirmando que não há "circunstâncias atenuantes" no caso.

O marido de Asia, Ashiq Masih, de 51 anos, disse que pretende apelar da condenação de sua mulher, que ainda precisa ser ratificada pela corte de Lahore, uma instância superior.

O casal tem três filhas e dois filhos. Segundo ativistas dos direitos humanos e defensores das minorias, é a primeira vez que uma mulher é sentenciada à morte por enforcamento no Paquistão por blasfêmia.

Confira também

• Iraniana foi condenada ao apedrejamento

No ano passado, um casal foi condenado à prisão perpétua pela mesma acusação.

Ali Dayan Hasan, porta-voz da organização Human Rights Watch, disse que "a lei da blasfêmia é completamente obscena e precisa ser derrubada em sua totalidade".

Cerca de 3% da população paquistanesa, que chega a 167 milhões de pessoas, é composta por não-muçulmanos.

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Agradecemos a todos.

Salve os guerreiros da luz!!!

A via crucis de Bernadete

Do Blog do Hiroshi

Dado importante, não repercutido, sobre a cassação do registro da candidatura da deputada Bernadete ten Caten (PT): a decisão do TRE foi tomada pela unanimidade de seus membros

O voto de minerva do presidente do tribunal, João Maroja, deveu-se ao impasse formado pela votação do tempo de inegebilidade da parlamentar, que teve empate em três votos nas duas teses defendidas entre oito ou três anos.

Detalhes aqui.

Nota do Blog: dois advogados consultados informam que dificilmente o TSE revogará decisão unânime do TRE.