O Vereador Jones compareceu no programa Tucuruí Agora e foi rudemente interrompido pelo apresentador enquanto fazia críticas e denuncias contra o prefeito de Tucuruí.
Fora do ar se instalou um bate boca e depois de muita discussão foi acertado que o vereador voltaria para terminar a sua fala. O Marcelo filho do dono da rádio durante o programa tentou passar para a população que o vereador não tinha retornado por que não quis, já o radialista João Marques tentou se fazer de vítima.
O vereador terminou (com várias interrupções) de falar e se despediu.
No final do programa o dono da Rádio Zé Adão entra no ar, e falando sozinho critica o vereador sem lhe dar chance de se defender.
Para variar o Zé Adão disse um monte de abobrinhas, começando por dizer que o vereador está fazendo campanha política (só por que criticou o prefeito). Disse ainda que o vereador teria que acusar o prefeito no Ministério Público, delegado etc. e se a justiça acatasse a denuncia ele divulgaria. Disse também que a rádio seria penalizada caso o vereador fizesse acusações sem provas.
Ora, o Zé mais uma vez insulta a inteligência dos ouvintes da rádio.
1 - Em primeiro lugar o Vereador não é candidato a nada, a eleição para prefeito é só em 2012, inclusive o Zé Adão comete crime eleitoral ao lançar antecipadamente a candidatura do vereador, a prefeito nas próximas eleições. Só por que o Jones critica os desmandos do prefeito, não quer dizer que está fazendo campanha eleitoral, ele está apenas cumprindo o seu papel. O vereador não tem culpa se o dono da rádio não está acostumado a ver um vereador fazendo o seu papel.
2 – O Vereador acusou sim o prefeito no Ministério Público e o MPE aceitou a denúncia, tanto que já fez mais de uma recomendação ao prefeito, e a rádio ignorou solenemente, portanto é mentira que caso o vereador fizesse a denúncia e a justiça acatasse, ele noticiaria.
3 – A rádio não pode ser penalizada se o Vereador que é uma autoridade assumir a sua denuncia em um programa ao vivo, o que não pode é o dono da rádio censurar o vereador e lhe dizer o que tem ou não tem que dizer.
Fica evidente a intenção do dono da rádio e do radialista em defender o Prefeito, e isso se explica pelas relações comerciais entre a rádio e a prefeitura de Tucuruí. O dono da rádio tem um polpudo contrato com a prefeitura, portanto é empregado indireto do prefeito, desta forma torna-se suspeito ao censurar e criticar um vereador de oposição, ainda mais que a rádio precisa do dinheiro da prefeitura.
O dono da Rádio Floresta e o radialista usaram de toda a sua experiência para tentar jogar a opinião pública contra o vereador, invertendo os papeis e inclusive lançando a candidatura antecipada do vereador a prefeito, com o claro intuito de minimizar e desacreditar as graves acusações do vereador. Nas gravações do programa fica evidente a postura do dono da rádio em defesa do seu patrão prefeito.
É preciso com urgência regulamentar a atuação da imprensa para instituir normas éticas no uso da mídia. Hoje os donos da grande mídia se comportam como partidos políticos (IPG) usando a imprensa para formar opinião de acordo com os seus interesses financeiros.
Querem liberdade de imprensa e são contra a censura apenas para eles mesmos, pois quando lhes interessa eles mesmos censuram, como está acontecendo na Rádio Floresta em Tucuruí.
Hoje como o Sancler é prefeito e paga a Rádio, ele é defendido e tem o espaço que quiser na programação, mas temos certeza de que ele se lembra de quando foi vice-prefeito e brigou com o prefeito na época, e foi boicotado por estes mesmos que hoje lhe lambem as mãos.
Dividimos a gravação de parte do programa em três arquivos para facilitar. No primeiro arquivo temos o pronunciamento do vereador até ser bruscamente interrompido, ficando claro que não iriam permitir o seu retorno.
No segundo arquivo o dono da rádio após muita discussão permite o retorno do vereador e o radialista tenta se fazer de vítima.
No terceiro arquivo o dono da rádio se pronuncia sem dar chance de resposta e defesa ao vereador, e tenta explicar o inexplicável, com afirmações distorcidas e que não refletem a verdade.