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sábado 01 2011

O discurso de Jatene, governador do Pará

Do Blog da Franssinete - Imagem do Folha de Tucuruí.



“Senhor presidente, senhoras deputadas e deputados, senhoras e senhores.

Minhas amigas e meus amigos.

Quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus mais esta oportunidade, que muito me honra, de estar aqui diante de Vossas Excelências para reafirmar o compromisso de servir a nossa gente, ao povo do Pará.  Para tanto, trago na mente e no coração os princípios basilares da democracia, os padrões republicanos e, principalmente, os valores humanos fundamentais da ética, da justiça, da verdade, da honestidade e da solidariedade, especialmente para com os que mais precisam.

Agradeço, sobretudo, ao povo do Pará que fez materializar esta oportunidade através de um ato consciente, o voto, fazendo girar a roda da história, dando-nos  um crédito de confiança, optando por um caminho que certamente ele próprio julgará depois. A essa confiança só posso responder com compromisso e trabalho, com dedicação e vontade de contribuir para construção de um Estado melhor.

Agradeço à minha família e às pessoas mais próximas, cujo apoio imprescindível em todos os momentos ajudou a superar obstáculos, e a manter a disposição para luta e até o otimismo mesmo quando ele parecia não se justificar.

Agradeço aos militantes e simpatizantes, às lideranças políticas, sindicais e comunitárias, que na sua diversidade e pluralidade imprimiram a campanha um colorido e conteúdo popular e emocional que me revitalizava permanentemente, dando origem a expressão tantas vezes por mim repetida de que a nossa campanha estava sendo construída com muitas mãos, muitas vozes e muitos corações.

 Quero fazer um agradecimento especial aos senhores deputados e deputadas de todos os partidos. Espero que juntos consigamos retribuir e honrar cada voto, colocando nossos mandatos e nosso trabalho a serviço da felicidade coletiva e do bem comum.

Senhores deputados, senhoras e senhores, minhas amigas e meus amigos. Aqui estou, para reafirmar, solenemente, os compromissos assumidos perante o povo do Pará, certo de que nenhum compromisso é firme o suficiente quando não se tem convicções sólidas e percepções claras do rumo que se quer seguir e de onde se quer chegar.

A minha convicção é de que o Pará, por suas riquezas culturais, naturais, históricas e, sobretudo, humanas, há de alcançar o seu grande destino. Cabe a nós, homens e mulheres eleitos pelo povo, criar as condições e trabalhar arduamente para que isto aconteça.  Precisamos corresponder às expectativas dos milhões de pessoas que constroem este estado com o suor do seu rosto, o calo das suas mãos e a vitalidade do sangue que corre em suas veias. Elas nos delegaram essa grandiosa missão. Vamos cumpri-la, com dignidade e sabedoria.

O maior dos meus compromissos não poderia se traduzir em uma obra aqui, outra acolá, mas num conjunto coerente de políticas públicas que tenham por objetivo contribuir para  levar o Pará ao seu grande destino, ao seu grande futuro, de desenvolvimento com sustentabilidade, emprego, justiça e igualdade. Um Pará do qual todos nós paraenses possamos nos orgulhar. Um Pará que valorize e considere, que desperte e dê oportunidade ao vencedor que há em cada um de seus filhos.

Nesse sentido, quero destacar três setores básicos que afetam diretamente a vida dos cidadãos, e que necessitam atenção especial. Falo da Saúde, da Segurança e da Educação, áreas essenciais que precisam e vão voltar a funcionar. Na saúde, além da atenção básica, dois novos hospitais regionais virão se somar aos cinco construídos no meu primeiro governo. Vamos dotá-los, todos eles, de médicos, funcionários e remédios suficientes, para atendimento eficiente e tratamento digno dos pacientes. Em parceria com as prefeituras, vamos modernizar os hospitais municipais para que os casos  mais urgentes possam ser tratados no próprio município.

A segurança será tratada com a seriedade e responsabilidade que a complexidade do tema merece. Qualquer coisa diferente disso é expor todo um sistema vital ao equilíbrio social ao descrédito e a sociedade e o cidadão à violência dos dias atuais, um fenômeno mundial, certamente, mas com reflexos mais nefastos onde o poder público se ausenta. É importante, sim, investir em todo o sistema de segurança. E vamos fazê-lo, combatendo a criminalidade e implantando os Territórios de Ação Policial, além de novas delegacias e quartéis. Mas é igualmente relevante  criar e estimular a cultura da paz, vale dizer, semear oportunidades, cultivar parcerias, colher integração e boa vontade. Isto significa desincentivar o conflito e trabalhar pela paz almejada pela sociedade. É o que iremos fazer reforçando as ações do Propaz e trazendo de volta a Fábrica Esperança.

A educação é o futuro que se faz no presente. E já não basta abrir vagas para internar os jovens numa sala de aula e esperar que, apenas com esse gesto, eles virem homens e mulheres capacitados a transformar o Estado. Construir e manter escolas são tarefas do cotidiano da administração pública. Mas precisamos ir além disso. A escola precisa construir valores e ser capaz de fazer florescer o novo homem, a nova mulher, que irão transformar a realidade. Esta é a principal  tarefa que se impõe ao governo. Ao esforço  de ampliar a quantidade, agora urge melhorar a qualidade. Faremos isso de muitas maneiras, mas principalmente premiando as boas práticas educacionais.

É dessa estirpe também o projeto da Universidade Tecnológica, a UNITEC, que dará formação superior aos nossos jovens para ocupar um mercado de trabalho que, aqui mesmo no Pará, irá florescer mediante incentivos aos novos empreendimentos que agregam valor e tecnologia.

Mas não se pense que a educação dos jovens se encerra numa carteira escolar. Quando se pensa numa Praça da Juventude, unindo esporte, cultura e lazer, estamos a planejar educação da melhor qualidade. Pois educação tem a ver com tudo que abre a mente das pessoas, tem a ver com exemplos e referências,  respeito pelo outro, trabalho em equipe, disciplina, estabelecimento de metas, disputas e vitórias. Nada de bom a rua pode ensinar aos nossos jovens. Mas programas como o Vencer pelo Esporte, por exemplo, podem conduzi-los a valores que os acompanharão por toda a vida.

Para tudo isso faz-se fundamental construir e consolidar um pacto com os servidores públicos, valorizando-o e respeitando as instituições. Transformando em responsabilidade coletiva cuidar da coisa pública em nome de todos e para todos sem distinção.

Essa é a obrigação inescapável de todo governante. E aqui, portanto, reafirmo o meu compromisso, sobretudo com os mais carentes que, como tal, mais dependem do poder e da ação pública na sua incansável luta cotidiana em busca de uma vida melhor. Que outro propósito teriam programas como o Gerações, que vai unir jovens e idosos gerando aprendizado e oportunidades para ambos? Ou o Profissão Mulher, que vai ensinar gratuitamente uma profissão às mulheres? Ou tantos outros que iremos implantar? Isso  é governar para as pessoas. Para elas traremos de volta o Cheque Moradia, o Banco do Cidadão, o Computador do Professor, o Cred Livro. E com a participação coletiva o reencontro com a nossa auto-estima e o orgulho de ser paraense. 

Vivemos numa terra abençoada, terra feita de uma gente que tira a sua força de algum lugar bem guardado. Uma gente incansável, vitoriosa, que ama o Pará. Ainda me emociona a lembrança dos contatos diretos com as pessoas mais simples, banhadas de uma esperança verdadeira, que não se pode e não se deve frustrar. Andei por todos os cantos, ouvi suas vozes, li nos seus olhos, fui tocado pelo coração dessa gente. E o que ficou desses encontros, apreendido por todos os meus sentidos, é o que vai guiar as maiores decisões do governo que hoje se inicia.

Senhor presidente, senhores deputados, senhoras e senhores, minhas amigas e meus amigos. Um filósofo já disse que a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. Um governo termina e o outro começa, sem nenhum intervalo. A história não é estanque e nos impõe entender a herança do passado e rumar para o futuro, sem erros de avaliação. Porque há pouco espaço para erros, como também há pouco tempo para revanchismos e política de miudezas.

Tenho dito que o Pará é maior do que todos nós. Do que todos os partidos, todos os governantes, todas as instituições. Compreender isso é ter humildade para governar com todas as forças políticas possíveis. O povo é sábio, e escolhe quem pensa ser capaz de unir e não separar, somar e não dividir. A cada novo pleito fica mais patente que o caráter intuitivo da prática democrática é outra das maravilhas do mais perfeito entre os imperfeitos regimes políticos.
É nesta Casa, essencialmente, que se devem confrontar as forças políticas, as idéias, e ideais. Os projetos e  ações que vão definir os caminhos a seguir. Não restam dúvidas de que o povo fez as escolhas certas, baseadas nas suas convicções, nos seus ideais, nas suas bandeiras, colocando aqui nesta Casa o seu pensamento, a sua orientação, o seu olhar e o seu sotaque, a representar os interesses de cada uma das regiões que, juntas, formam esse extraordinário caldeirão de culturas e vocações que é o Pará.

O equilíbrio entre os poderes é o legado mais valioso da República. O respeito mútuo deve sempre prevalecer nas relações entre o Executivo e o Legislativo. E acredito ter dado uma demonstração cabal desse respeito na composição da equipe de governo, em que está representada a grande maioria dos partidos que aqui têm assento e se alinham ao modelo escolhido pelo povo no último pleito.

Entendo que participar do governo é ter a oportunidade  de retribuir a confiança popular. Confiança que se manifestou no voto que permitiu a vitória de todos nós enquanto indivíduos representantes de agremiações partidárias,  enquanto difusores e defensores de determinada proposta política e projeto de Estado.
A governabilidade impõe negociação. Que, já se disse, é a suprema arte política. É da natureza da democracia o conflito entre situação e oposição, e é da natureza da política a conciliação em benefício do interesse público. Somos, portanto, peças de um mesmo tabuleiro. Que a vitória do Pará seja o nosso objetivo comum.

Senhores deputados, minhas amigas e meus amigos já foi dito que  quando “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. E sei que Ele quer, logo nos cabe sonhar e fazer a obra nascer. Vamos sonhar juntos e realizar juntos a grande obra de uma vida melhor para o nosso povo.

É com a responsabilidade de representar o Pará e administrá-lo em nome do nosso povo que chegamos até aqui. Cabe a todos nós enfrentar o desafio de começar, ou recomeçar, a construção do Pará que habita os sonhos de mais de sete milhões e quinhentos mil cidadãos. O desafio é grande demais para um só homem ou partido. Muitas mãos, muitas vozes e muitos corações se agitaram e se ergueram por uma causa. Houve um pacto.

Só a continuidade desse  pacto será capaz de dar respostas aos nossos grandes desafios. Só um grande pacto pelo Pará permitirá o Estado  ocupar o lugar de destaque que, verdadeiramente, merece na federação brasileira. Não um pacto de adesão, mas de libertação de amarras históricas. Um pacto de construção, fundado no respeito mútuo, na solidariedade e no amor. 

Um pacto por um Pará que alimente os seus filhos dignamente, eduque, empregue, cuide, proteja e projete um futuro melhor para todos. Feliz ano novo Pará. Vamos juntos construir a partir de hoje um novo tempo para o nosso Estado. Que Deus nos ilumine e guie na direção de uma sociedade mais feliz. Viva o Pará, Viva o Brasil.

Muito obrigado.”

Jatene toma posse

Imagem do Blog da Franssinete


O Governador Jatene toma posse à frente do Governo do Estado do Pará.

Desejamos sorte ao novo governador. 

Jatene tem grande experiência administrativa no Governo do Estado, e por isso mesmo conhece a fundo os problemas do Estado do Pará.

Por isso mesmo a sua responsabilidade é muito maior.

Feliz 2011 ao governador e a todo o povo paraense...

Toma posse a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tucuruí


Tomou posse hoje a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tucuruí. A Mesa Diretora tem a seguinte composição:

Presidente - Zé Gomes
Vice-presidente – Tabaco
1ª Secretária - Ver. Drª. Edileuza
2º Secretário - Jones William

Boa sorte a todos os vereadores, e que esta segunda legislatura seja melhor que a primeira, e que a CMT volte a representar e defender os interesses do povo de Tucuruí.

Feliz 2011.

Inúmeros acidentes de trânsito marcaram a virada do ano novo em Tucuruí

Neste acidente no Bairro Santa Izabel, um veículo (imagem) invadiu uma casa e quase causa uma tragédia, sorte que o morador estava em sua roça. Segundo informações, o condutor seria um menor e estaria aparentemente embriagado

Vários acidentes, alguns com gravidade marcaram a passagem de ano em Tucuruí.

Bebidas alcoólicas, excesso de velocidade e imprudência dos condutores causaram a maior parte dos acidentes.

Caixa Econômica Federal, o desrespeito continua

Na foto à esquerda a Caixa Econômica lotada, na foto da direita podemos ver três caixas eletrônicos, e só um funcionando.

Mais uma vez a direção de Caixa Econômica em Tucuruí demonstra a sua incompetência e o seu desrespeito para com a população e para com os seus clientes. 

No dia 31, ás vésperas do ano novo um grande número de pessoas tentava retirar dinheiro nos caixas eletrônicos. Dos mais de dez caixas, apenas três estavam funcionando e mesmo assim lenta e de forma precária.

A instalação da Caixa econômica se transformou em uma verdadeira sauna, ou melhor, uma masmorra, em que os clientes tiveram que suportar o mal cheiro de exalava de dezenas de pessoas suadas, espremidas no ambiente quente e abafado. Se não era o clima semelhante ao do inferno, com certeza chegou bem próximo.

Quem tinha condições se dirigia até a Lotérica da vila, que apesar de também estar com grande movimento devido às apostas da Mega Sena da Virada, tinha ar-condicionado e três caixas funcionando e atendendo os clientes rapidamente. Quem sabe seria o caso de levar o gerente da lotérica da vila para administrar a Caixa Econômica?

Até quando as autoridades vão tolerar este desrespeito para com o povo de Tucuruí. 

Será que não tem ninguém com coragem para tomar alguma providência?