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domingo 02 2011

Bosque de Tucuruí - PMT continua com os crimes ambientais

A Prefeitura continua a destruir a vegetação nativa do Bosque de Tucuruí. Após paralisar a derrubada da mata nativa de área de preservação ambiental a PMT de forma planejada e criminosa avança sobre a vegetação indefesa.

Sem qualquer temor quanto à legislação e possíveis punições, e sem qualquer compromisso para com a preservação do meio ambiente, o Prefeito insiste em desrespeitar a legislação ambiental e destruir a natureza.

Até a Igreja Católica está conivente e se beneficia do desrespeito ao meio ambiente, ocupando parte da área destinada ao Bosque de forma lenta, mas constante e premeditada. Isso não é um comportamento que se espera de uma instituição religiosa.

Sabemos que a Igreja tem Título Definitivo da área, no entanto este Título foi concedido após a Lei que determinava os limites do Bosque de Tucuruí, e independentemente de documento, a Igreja Católica deveria ter a sensibilidade e espírito público para não compactuar com a destruição da unica área verde pública de Tucuruí.

Na primeira foto podemos ver a mata que havia sobrado depois da última investida destruidora do prefeito.

Na segunda foto vemos a mata como está agora, e na terceira foto vemos uma Igreja Católica sendo construída na área destinada ao Bosque de Tucuruí.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

O que o Presidente Francês tem em comum com o Vice-Presidente Brasileiro, além de serem políticos e ocuparem cargos importantes?

Essa é fácil, esposas jovens e lindas.

Não se pode negar que os dois têm bom gosto...

Homem é homem em qualquer lugar do mundo...


À esquerda Carla Bruni esposa do presidente Francês Nicolas Sarkozi, e a direita Marcela Temer esposa do Vice-Presidente Brasileiro Michel Temer

sábado 01 2011

Discurso da Presidenta Dilma

Vamos torcer para dar certo

Do Blog da Franssinete

Prossegue o frenesi pela formação do secretariado no novo governo estadual. Jatene tenta equacionar os aliados.

Mas já se sabe que vai ter problemas: alguns, pelo reflexo negativo em caso de condenação de secretários que respondem a processos ou escândalo pela revelação dos que estão sob investigação da PF. Outros, pela corrida eleitoral que já se desenha para 2012. Altamira, Santarém e Marabá são municípios emblemáticos.

Por exemplo, Asdrúbal Bentes (PMDB), secretário de Pesca e Aquicultura, vai se candidatar a prefeito de Marabá. Tião Miranda (PTB), secretário de Obras, também. E o deputado João Salame (PPS), idem. O PSDB vai com quem?

Wandenkolk Gonçalves (PSDB) deverá se lançar à Prefeitura de Altamira. Domingos Juvenil (PMDB), pai de Ozório Juvenil, que assume a vaga de Chicão Melo na Alepa, também.

Em Santarém, Alexandre Von (PSDB) está cacifado para a disputar a Prefeitura. O vice-governador Helenilson Pontes (PPS) também quer o cargo. Diz que abre mão para Von, desde que este se afaste de Lira Maia (DEM), o que, é lógico, não vai acontecer. O PMDB pode entrar forte com Priante ou uma candidatura do grupo de Antonio Rocha (aliado da prefeita Maria do Carmo Martins (PT). E aí?

O caso de Belém, então, nem se fala: Duciomar Costa(PTB) foi eleito pela força de Jatene, para fazer Flexa Ribeiro senador. Vai querer fazer seu sucessor. Zenaldo Coutinho (PSDB), chefe da Casa Civil, é candidato natural à Prefeitura. Arnaldo Jordy(PPS), idem. Priante é coringa do PMDB.

Além disso, o fato de estarem no mesmo barco, ao invés de arrefecer, recrudesceu a guerra entre as famílias Barbalho e Maiorana, donas dos maiores conglomerados de mídia no Pará.
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Nota do Folha - A exemplo de Ana Júlia, Jatene não tem que se preocupar com adversários, ele já vai ter problemas suficientes com os "aliados". 

No entanto Jatene tem a seu favor a experiência adquirida em seu governo anterior, e em outros governos passados. 

Jatene não tem desculpa para erros.

Desejamos boa sorte ao Governador Simão Jatene. 

Esperamos que seu governo atenda aos anseios do povo paraense.

O discurso de Jatene, governador do Pará

Do Blog da Franssinete - Imagem do Folha de Tucuruí.



“Senhor presidente, senhoras deputadas e deputados, senhoras e senhores.

Minhas amigas e meus amigos.

Quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus mais esta oportunidade, que muito me honra, de estar aqui diante de Vossas Excelências para reafirmar o compromisso de servir a nossa gente, ao povo do Pará.  Para tanto, trago na mente e no coração os princípios basilares da democracia, os padrões republicanos e, principalmente, os valores humanos fundamentais da ética, da justiça, da verdade, da honestidade e da solidariedade, especialmente para com os que mais precisam.

Agradeço, sobretudo, ao povo do Pará que fez materializar esta oportunidade através de um ato consciente, o voto, fazendo girar a roda da história, dando-nos  um crédito de confiança, optando por um caminho que certamente ele próprio julgará depois. A essa confiança só posso responder com compromisso e trabalho, com dedicação e vontade de contribuir para construção de um Estado melhor.

Agradeço à minha família e às pessoas mais próximas, cujo apoio imprescindível em todos os momentos ajudou a superar obstáculos, e a manter a disposição para luta e até o otimismo mesmo quando ele parecia não se justificar.

Agradeço aos militantes e simpatizantes, às lideranças políticas, sindicais e comunitárias, que na sua diversidade e pluralidade imprimiram a campanha um colorido e conteúdo popular e emocional que me revitalizava permanentemente, dando origem a expressão tantas vezes por mim repetida de que a nossa campanha estava sendo construída com muitas mãos, muitas vozes e muitos corações.

 Quero fazer um agradecimento especial aos senhores deputados e deputadas de todos os partidos. Espero que juntos consigamos retribuir e honrar cada voto, colocando nossos mandatos e nosso trabalho a serviço da felicidade coletiva e do bem comum.

Senhores deputados, senhoras e senhores, minhas amigas e meus amigos. Aqui estou, para reafirmar, solenemente, os compromissos assumidos perante o povo do Pará, certo de que nenhum compromisso é firme o suficiente quando não se tem convicções sólidas e percepções claras do rumo que se quer seguir e de onde se quer chegar.

A minha convicção é de que o Pará, por suas riquezas culturais, naturais, históricas e, sobretudo, humanas, há de alcançar o seu grande destino. Cabe a nós, homens e mulheres eleitos pelo povo, criar as condições e trabalhar arduamente para que isto aconteça.  Precisamos corresponder às expectativas dos milhões de pessoas que constroem este estado com o suor do seu rosto, o calo das suas mãos e a vitalidade do sangue que corre em suas veias. Elas nos delegaram essa grandiosa missão. Vamos cumpri-la, com dignidade e sabedoria.

O maior dos meus compromissos não poderia se traduzir em uma obra aqui, outra acolá, mas num conjunto coerente de políticas públicas que tenham por objetivo contribuir para  levar o Pará ao seu grande destino, ao seu grande futuro, de desenvolvimento com sustentabilidade, emprego, justiça e igualdade. Um Pará do qual todos nós paraenses possamos nos orgulhar. Um Pará que valorize e considere, que desperte e dê oportunidade ao vencedor que há em cada um de seus filhos.

Nesse sentido, quero destacar três setores básicos que afetam diretamente a vida dos cidadãos, e que necessitam atenção especial. Falo da Saúde, da Segurança e da Educação, áreas essenciais que precisam e vão voltar a funcionar. Na saúde, além da atenção básica, dois novos hospitais regionais virão se somar aos cinco construídos no meu primeiro governo. Vamos dotá-los, todos eles, de médicos, funcionários e remédios suficientes, para atendimento eficiente e tratamento digno dos pacientes. Em parceria com as prefeituras, vamos modernizar os hospitais municipais para que os casos  mais urgentes possam ser tratados no próprio município.

A segurança será tratada com a seriedade e responsabilidade que a complexidade do tema merece. Qualquer coisa diferente disso é expor todo um sistema vital ao equilíbrio social ao descrédito e a sociedade e o cidadão à violência dos dias atuais, um fenômeno mundial, certamente, mas com reflexos mais nefastos onde o poder público se ausenta. É importante, sim, investir em todo o sistema de segurança. E vamos fazê-lo, combatendo a criminalidade e implantando os Territórios de Ação Policial, além de novas delegacias e quartéis. Mas é igualmente relevante  criar e estimular a cultura da paz, vale dizer, semear oportunidades, cultivar parcerias, colher integração e boa vontade. Isto significa desincentivar o conflito e trabalhar pela paz almejada pela sociedade. É o que iremos fazer reforçando as ações do Propaz e trazendo de volta a Fábrica Esperança.

A educação é o futuro que se faz no presente. E já não basta abrir vagas para internar os jovens numa sala de aula e esperar que, apenas com esse gesto, eles virem homens e mulheres capacitados a transformar o Estado. Construir e manter escolas são tarefas do cotidiano da administração pública. Mas precisamos ir além disso. A escola precisa construir valores e ser capaz de fazer florescer o novo homem, a nova mulher, que irão transformar a realidade. Esta é a principal  tarefa que se impõe ao governo. Ao esforço  de ampliar a quantidade, agora urge melhorar a qualidade. Faremos isso de muitas maneiras, mas principalmente premiando as boas práticas educacionais.

É dessa estirpe também o projeto da Universidade Tecnológica, a UNITEC, que dará formação superior aos nossos jovens para ocupar um mercado de trabalho que, aqui mesmo no Pará, irá florescer mediante incentivos aos novos empreendimentos que agregam valor e tecnologia.

Mas não se pense que a educação dos jovens se encerra numa carteira escolar. Quando se pensa numa Praça da Juventude, unindo esporte, cultura e lazer, estamos a planejar educação da melhor qualidade. Pois educação tem a ver com tudo que abre a mente das pessoas, tem a ver com exemplos e referências,  respeito pelo outro, trabalho em equipe, disciplina, estabelecimento de metas, disputas e vitórias. Nada de bom a rua pode ensinar aos nossos jovens. Mas programas como o Vencer pelo Esporte, por exemplo, podem conduzi-los a valores que os acompanharão por toda a vida.

Para tudo isso faz-se fundamental construir e consolidar um pacto com os servidores públicos, valorizando-o e respeitando as instituições. Transformando em responsabilidade coletiva cuidar da coisa pública em nome de todos e para todos sem distinção.

Essa é a obrigação inescapável de todo governante. E aqui, portanto, reafirmo o meu compromisso, sobretudo com os mais carentes que, como tal, mais dependem do poder e da ação pública na sua incansável luta cotidiana em busca de uma vida melhor. Que outro propósito teriam programas como o Gerações, que vai unir jovens e idosos gerando aprendizado e oportunidades para ambos? Ou o Profissão Mulher, que vai ensinar gratuitamente uma profissão às mulheres? Ou tantos outros que iremos implantar? Isso  é governar para as pessoas. Para elas traremos de volta o Cheque Moradia, o Banco do Cidadão, o Computador do Professor, o Cred Livro. E com a participação coletiva o reencontro com a nossa auto-estima e o orgulho de ser paraense. 

Vivemos numa terra abençoada, terra feita de uma gente que tira a sua força de algum lugar bem guardado. Uma gente incansável, vitoriosa, que ama o Pará. Ainda me emociona a lembrança dos contatos diretos com as pessoas mais simples, banhadas de uma esperança verdadeira, que não se pode e não se deve frustrar. Andei por todos os cantos, ouvi suas vozes, li nos seus olhos, fui tocado pelo coração dessa gente. E o que ficou desses encontros, apreendido por todos os meus sentidos, é o que vai guiar as maiores decisões do governo que hoje se inicia.

Senhor presidente, senhores deputados, senhoras e senhores, minhas amigas e meus amigos. Um filósofo já disse que a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. Um governo termina e o outro começa, sem nenhum intervalo. A história não é estanque e nos impõe entender a herança do passado e rumar para o futuro, sem erros de avaliação. Porque há pouco espaço para erros, como também há pouco tempo para revanchismos e política de miudezas.

Tenho dito que o Pará é maior do que todos nós. Do que todos os partidos, todos os governantes, todas as instituições. Compreender isso é ter humildade para governar com todas as forças políticas possíveis. O povo é sábio, e escolhe quem pensa ser capaz de unir e não separar, somar e não dividir. A cada novo pleito fica mais patente que o caráter intuitivo da prática democrática é outra das maravilhas do mais perfeito entre os imperfeitos regimes políticos.
É nesta Casa, essencialmente, que se devem confrontar as forças políticas, as idéias, e ideais. Os projetos e  ações que vão definir os caminhos a seguir. Não restam dúvidas de que o povo fez as escolhas certas, baseadas nas suas convicções, nos seus ideais, nas suas bandeiras, colocando aqui nesta Casa o seu pensamento, a sua orientação, o seu olhar e o seu sotaque, a representar os interesses de cada uma das regiões que, juntas, formam esse extraordinário caldeirão de culturas e vocações que é o Pará.

O equilíbrio entre os poderes é o legado mais valioso da República. O respeito mútuo deve sempre prevalecer nas relações entre o Executivo e o Legislativo. E acredito ter dado uma demonstração cabal desse respeito na composição da equipe de governo, em que está representada a grande maioria dos partidos que aqui têm assento e se alinham ao modelo escolhido pelo povo no último pleito.

Entendo que participar do governo é ter a oportunidade  de retribuir a confiança popular. Confiança que se manifestou no voto que permitiu a vitória de todos nós enquanto indivíduos representantes de agremiações partidárias,  enquanto difusores e defensores de determinada proposta política e projeto de Estado.
A governabilidade impõe negociação. Que, já se disse, é a suprema arte política. É da natureza da democracia o conflito entre situação e oposição, e é da natureza da política a conciliação em benefício do interesse público. Somos, portanto, peças de um mesmo tabuleiro. Que a vitória do Pará seja o nosso objetivo comum.

Senhores deputados, minhas amigas e meus amigos já foi dito que  quando “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. E sei que Ele quer, logo nos cabe sonhar e fazer a obra nascer. Vamos sonhar juntos e realizar juntos a grande obra de uma vida melhor para o nosso povo.

É com a responsabilidade de representar o Pará e administrá-lo em nome do nosso povo que chegamos até aqui. Cabe a todos nós enfrentar o desafio de começar, ou recomeçar, a construção do Pará que habita os sonhos de mais de sete milhões e quinhentos mil cidadãos. O desafio é grande demais para um só homem ou partido. Muitas mãos, muitas vozes e muitos corações se agitaram e se ergueram por uma causa. Houve um pacto.

Só a continuidade desse  pacto será capaz de dar respostas aos nossos grandes desafios. Só um grande pacto pelo Pará permitirá o Estado  ocupar o lugar de destaque que, verdadeiramente, merece na federação brasileira. Não um pacto de adesão, mas de libertação de amarras históricas. Um pacto de construção, fundado no respeito mútuo, na solidariedade e no amor. 

Um pacto por um Pará que alimente os seus filhos dignamente, eduque, empregue, cuide, proteja e projete um futuro melhor para todos. Feliz ano novo Pará. Vamos juntos construir a partir de hoje um novo tempo para o nosso Estado. Que Deus nos ilumine e guie na direção de uma sociedade mais feliz. Viva o Pará, Viva o Brasil.

Muito obrigado.”