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sábado 29 2011

Rio de Janeiro - 'Dinheiro não compra tudo', diz dona da última casa na praia do Leblon



Moradores resistem a ofertas de incorporadoras pelo terreno. Especialistas estimam valor de até R$ 19,5 milhões pela área na orla

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro

Os donos da última casa na orla do Leblon resistem a ofertas milionárias pelo terreno. Sandra Villela Polônia mora na Avenida Delfim Moreira, 558, em frente à praia do Leblon desde que nasceu, quando o lugar era um “bairro de pescadores”, como ela mesma define. 

Algumas décadas depois, a região é a mais valorizada do Rio, mas Sandra e sua família resistem a seguidas ofertas milionárias pelas casas geminadas de dois andares, construídas pelo avô na década de 1930. São as últimas casas da praia do Leblon, cobiçadas por incorporadores para construir um prédio.

“Dinheiro não compra tudo. Não compra paz, tranquilidade”, afirmou. “Para quê vender a casa? Apartamento nós já temos. Comprar um apartamento de luxo, com o condomínio altíssimo? Não vou morar lá. 

Meus filhos queriam morar em um apartamento: arrumei um de quatro quartos no Leblon, suíte, vaga na garagem, mas eles ficaram de orelha em pé. Disseram: ‘Ah, a casinha é melhor’. Não têm vizinhos, de dar satisfação a ninguém...”, disse a médica Sandra, casada com Marcos Antonio Lima Polônia, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

A construção é simples e não particularmente bela nem grande. Espremidas entre dois prédios, entre as ruas João Lira e José Linhares, as casas brancas e de janelas marrons formam um conjunto só, à primeira vista, embora tenham duas portas de entrada e duas garagens.

O terreno é de 326 m2, mas com a especulação imobiliária, dois especialistas de grandes incorporadoras – que pediram para não ser identificados – estimaram entre R$ 50 mil e R$ 60 mil o valor do m2 naquele trecho da Avenida Delfim Moreira. 

Isso equivaleria a um montante entre R$ 15 milhões e R$ 19,5 milhões pela área, que poderia ser usada para a construção de um edifício de até cinco andares mais cobertura, um apartamento por piso, de acordo com o gabarito autorizado ali. Casa tem fama de 'invendável' no mercado.

O terreno das casas geminadas, na praia do Leblon, é hoje estimado em R$ 19,5 milhões.

Um dos profissionais do mercado imobiliário se surpreendeu ao descobrir que a casa não estava sob restrições de demolição da APAC (Área de Proteção do Ambiente Cultural), medida da Prefeitura do Rio para preservar conjuntos urbanos representativos de diversas fases de ocupação da cidade. No mercado, a casa é tida como "Invendável".

A casa foi construída originalmente nos anos 1930 pelo avô de Sandra, um mineiro de Juiz de Fora que comprou o terreno no então areal do Leblon, fez a casa e depois voltou para a terra natal. Foi uma das primeiras do bairro, diz Sandra. “Ficamos, e o progresso chegando”, diz.

O imóvel, que conserva por fora a aparência original, fica a maior parte do tempo com as janelas fechadas, para evitar a entrada da maresia. As casas funcionam como um elo de ligação da família e serve de lar para três gerações. “Papai não quer vender. 

Ele e mamãe [filha do construtor] também não querem sair da casa. Somos de uma família mineira, reservada. Chegamos antes do ‘progresso’ do Leblon, quando ainda era um bairro de pescadores. Moro na casa desde que nasci e continuo morando”, afirmou.

Para os moradores do lugar privilegiado, o pior momento desse “progresso” aconteceu nos anos 1970, quando houve obras nos terrenos laterais, por anos seguidos. “Entrava muita barata e rato na casa.”

Satisfeita de ter vista para a praia no bairro nobre do Rio, Sandra preferiria que a casa fosse invisível. “Finge que passou ali e não viu a casa... Que a árvore estava na frente e a escondeu. Queremos ficar em paz, sem ninguém aborrecendo e não ficar em foco”, disse, ao repórter.

sexta-feira 28 2011

Caso Cerpasa é manchete no blog Conversa Afiada de Paulo Henrique Amori

Do Blog da Perereca

Fui conferir a dica de um comentarista anônimo e é verdade: o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, um dos mais acessados do Brasil, repercute, em letras garrafais, o Caso Cerpasa, noticiado nacionalmente pelo blog “Os Amigos do Presidente Lula”:

“Simão Jatene segue os passos de Arruda, com escândalo da cervejaria Cerpa.

O motivo é o processo 2007.39.00.009063-6 no Tribunal Regional Federal do Pará, contra o governador demo-tucano e outros. Trata-se de um inquérito policial que apura:
- Corrupção Passiva;
- Crimes contra a administração pública;
- Falsidade Ideológica;
- Crimes contra a fé pública;
- Corrupção ativa;
- Crimes praticados por particular contra a administração em geral.
Eleito governador, recobrou foro privilegiado, e o processo contra ele deve subir para o STJ, o mesmo tribunal onde foi expedido o mandado de prisão contra Arruda. Veja a matéria completa.

quinta-feira 27 2011

Ariadna terá uma segunda chance no ‘BBB 11’

Ariadna, a transexual que foi eliminada na primeira semana do “BBB 11”, vai ter uma segunda chance. A carioca voltará ao programa (provavelmente em uma casa de vidro) ao lado de Maurício, o segundo eliminado. 

O público irá definir, através de votação, quem irá voltar para a casa. Por conta da volta de Ariadna, a Globo resolveu blindá-la de todas as formas. A partir de hoje, ela já ficará incomunicável.

Ontem, no Twitter, Boninho revelou mais novidades. Na sexta haverá paredão surpresa com dois homens e duas mulheres.  

Um casal sai no domingo e um novo entra na casa. Ainda domingo, haverá nova prova do líder e mais um paredão. 

Quatro pessoas vão ao paredão, um casal por indicação do líder e outro, pela casa. 

(Coluna Retratos da Vida)

Pará terá chuvas acima da média nos próximos meses


Meteorologistas da Rede Estadual de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará (RPCH) reuniram-se na última terça-feira, 25, para divulgar os dados da previsão climática para o Estado do Pará nos próximos três meses. A apresentação aconteceu durante a 49ª Reunião de Análise e Previsão Climática para a Amazônia Oriental.

A partir da análise de dados meteorológicos e modelos climáticos, feita por profissionais da Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Instituto Nacional de Meteorologista (INMET), do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e da Universidade Federal do Pará (UFPA), mostraram que algumas mesorregiões do Pará - Nordeste, Baixo Amazonas e Região Metropolitana de Belém - terão índices pluviométricos acima da média para esse período. A RMB, por exemplo, alcançará valores próximos a 450 mm por mês nos próximos dois meses.

De acordo com o meteorologista da Sema, Antônio Sousa, "no primeiro trimestre de 2010 ocorreram poucas chuvas no estado, pois estávamos sob influência do fenômeno climático El Niño, que reduz o índice pluviométrico na região Norte. Este ano, a influência será do fenômeno La Niña, que contribui para o aumento da quantidade de chuvas", explicou Sousa.

Para o meteorologista, não haverá risco de cheias históricas nos rios, o que poderá ocorrer são as cheias periódicas, como as que acontecem em Marabá, por exemplo. "A qualidade da previsão climática do RPCH está em torno de 90%. Entretanto, devem ocorrer com freqüência problemas como alagamentos temporários de ruas, devido aos problemas de drenagem e acúmulo de lixo em ambientes urbanos", ressaltou. O final do período mais chuvoso está previsto para os meses de maio e junho, informou Sousa.

De acordo com o Tenente Pacheco, meteorologista da Defesa Civil, os dados obtidos durante a reunião servirão de base para a formulação do Boletim de Alerta e Alarme de Ações Preventivas, utilizado para informar a respeito de possíveis desastres naturais. O resultado final da reunião será convertido em um Boletim de Análise e Previsão Climática elaborado pela RCPH.

(Agência Pará)

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