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quinta-feira 24 2011

Falta de articulação

Do Blog da Franssinete

O governo federal acena com a entrada em operação comercial das eclusas de Tucuruí em abril. Mas a licitação para contratar a empresa que fará a retirada das pedras do rio Tocantins está prevista para março, daí que o prazo é impossível. 

É que, a montante das eclusas, são necessárias obras de derrocamento na região conhecida como "Pedral do Lourenço", entre Tucuruí e Marabá, a fim de permitir a navegabilidade do trecho até a foz do Tocantins, em Vila do Conde. A hidrovia Tocantins/Araguaia, pelo jeito, ainda vai demorar. 

É preciso que a bancada federal e os senadores se mobilizem de modo articulado, além dos deputados estaduais, o governo do Pará e a Federação das Indústrias.

Classe C alegra Lula

No blog do Paulo Henrique Amorim:

O programa Entrevista Record que foi ao ar nesta terça-feira exibiu entrevista com o professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Pesquisas Sociais de FGV, Rio.

Ao estudar o micro-crédito, o Crediamigo, do Banco do Nordeste, Neri foi o primeiro pesquisador brasileiro a avisar: vem aí um bicho enorme – a Classe C.

Recentemente, Neri esteve com o Nunca Dantes num hotel no Posto 6, em Copacabana, numa varanda que se projetava sobre o Oceano Atlântico.

No quarteirão ao lado, a cobertura do Niemeyer, com a mesma vista.

Um horror !

Neri foi levar ao Nunca Dantes notícias da Classe C, em 2010.

(Como se sabe, para os tucanos de São Paulo, Classe C fica entre a Primeira e a Business.)

O Nunca Dantes queria informações para o seu próximo Instituto.

Neri disse ao Entrevista Record que as notícias são “muito interessantes” !

Só podem ser.

A miséria – que a JK de saias vai erradicar – hoje marginaliza 28 milhões de brasileiros.

Ou seja, 15% da população.

No tempo do Farol de Alexandria, era o dobro.

Nos últimos doze meses de Governo do Nunca Dantes, houve uma queda de 16% (16% em doze meses !!!) na pobreza do país.

Do Plano Real (do Governo Itamar) para cá, a pobreza brasileira se reduziu em 67%.

E só no Governo do Nunca Dantes a queda foi de 51%.

O Brasil do Nunca Dantes realizou em 8 anos aquilo a que se comprometeu com as “Metas do Milênio”, da ONU, a realizar em 25 anos.

25 anos em 8 anos.

Esse Nunca Dantes nunca vai passar pela goela do Otavinho !

O Marcelo Neri está muito impressionado com a expansão e a pujança dos micro-negócios nas favelas do Rio onde se instalaram as UPPS – Unidades Policiais Pacificadoras.

As barbearias, tinturarias, biroscas, salões de beleza proliferam.

(Por que o Cerra, que se apropria de tudo – clique aqui para ler sobre a apropriação do “estelionato eleitoral” -, por que ele não disse que as UPPs são dele e instalou uma na Baixada Santista ?)

Neri mora na Lagoa, no Rio – que horror ! – e observa, ao lado, as mudanças ocorridas numa favela com UPP.

Daqui a pouco, a gente vai descobrir que o Sergio Cabral jogou o Max Weber no lixo.

O que estimula mesmo o “Espírito do Capitalismo” não são os chatos dos calvinistas, mas uma boa UPP na favela !

(O Farol de Alexandria adora Max Weber. Ele e uns colonistas (*) da Folha (**). No Brasil há mais leitores do Max Weber do que em toda a Prússia.)

Acordou o que Neri chama de “capital que estava adormecido”.

Neri também usa expressão interessante.

A ascensão da Classe C significou “dar os pobres ao mercado”.

Agora, com a educação, com UPPs, emprego, Bolsa Família, e políticas públicas, vai ser possível “dar o mercado aos pobres”.

Outra boa notícia, segundo Neri, foi a decisão da presidenta de criar o Ministério da Pequena e Média Empresa.

Ainda vão descobrir que o Nunca Dantes fundou o capitalismo no Brasil.

Aí é que o Farol de Alexandria corta os pulsos.

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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Nota do Blog: para quem não acompanha com assiduidade o blog do PHA, "Nunca Dantes" é como ele, cheio de humor, denomina Lula.

"Farol de Alexandria",  é como  PH, gostosamente na bandalha, chama Fernando Henrique Cardoso.

As garotas de programa representadas pelo cinema



 De Catherine Deneuve a Julia Roberts, várias atrizes se destacaram ao interpretar prostitutas 

iG São Paulo 

A atriz Deborah Secco em cena de "Bruna Surfistinha": filme recoloca o tema da prostituição nos cinemas

Com a estreia de "Bruna Surfistinha", adaptação do livro "O Doce Veneno do Escorpião", em que a ex-garota de programa Raquel Pacheco Pinto narra como se tornou um fenômeno da internet descrevendo suas experiências com os homens que atendia - e conferindo a cada um uma nota -, Deborah Secco passa a integrar a lista de atrizes que já interpretaram prostitutas em filmes.

No cinema, o papel de garota de programa costuma render elogios e até prêmios às suas intérpretes: a carreira de Julia Roberts, por exemplo, atingiu o ápice após "Uma Linda Mulher", enquanto Kim Basinger ganhou o Oscar por sua atuação em "Los Angeles - Cidade Proibida".

EUA estão interessados no petróleo brasileiro, diz Patriota


Em Washington para acertar detalhes da visita de Obama ao Brasil, chanceler brasileiro se reuniu com secretário do Tesouro

iG São Paulo

Os Estados Unidos estão interessados em comprar petróleo brasileiro a longo prazo, declarou nesta quinta-feira o chanceler brasileiro, Antônio Patriota, em Washington, após uma conversa com o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, e altos dirigentes americanos.

Secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner (E), esteve com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota (D), em Washington

"Há interesse americano no potencial energético brasileiro. Foi mencionado que o Brasil poderia se converter em um dos importantes exportadores de petróleo no futuro", eclarou Patriota sobre a exploração das jazidas em águas profundas na camada do pré-sal. “Temos, em troca, interesse no intercâmbio de cientistas e em uma discussão avançada sobre biocombustíveis, inclusive na área de aviação", acrescentou.

Nos Estados Unidos para acertar detalhes da visita do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil – nos dias 19 e 20 de março, o chanceler brasileiro e diplomatas brasileiros em Washington mantiveram reuniões com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, com Geithner e Michael Froman, um dos conselheiros econômicos de Obama.

Dentre os principais temas que devem ser abordados na visita de Obama a Brasília e ao Rio de Janeiro estão a questão energética, a cooperação no G-20, o setor brasileiro de obras públicas e o intercâmbio educativo. Segundo o chanceler, a presidenta Dilma Rousseff tem interesse especial no intercâmbio de cientistas, assim como promover parcerias na área de educação.

Patriota confirmou também que Obama está interessado em visitar uma favela durante sua estada Rio, assim como as sedes de eventos esportivos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Caças

Os EUA, segundo o chanceler, continuam interessados em vender caças ao Brasil, embora o governo brasileiro tenha adiado a operação. A compra envolveria um total de 36 aviões e entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões.

"Eu abordei o interesse brasileiro em vender aviões Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos. É uma manifestação de interesses simétricos", declarou o chanceler brasileiro. Os Super Tucano são produzidos pela Embraer, que acaba de inaugurar em Melbourne, na Flórida, um fábrica de montagem final.

quarta-feira 23 2011

Mulher presa sob escombros na Nova Zelândia se despede dos filhos e dá entrevistas pelo celular


Bombeiros trabalham em escombros do edifício Pyne Gould Guinness, onde estaria Ann Voss

Ann Voss diz ter se refugiado debaixo de mesa quando teto desabou

Uma australiana presa sob os escombros de um edifício desabado após o terremoto desta terça-feira em Christchurch, na Nova Zelândia, conseguiu ligar para os filhos para se despedir e chegou a dar entrevistas à mídia local para pedir ajuda antes que a bateria de seu celular acabasse.

A mulher de meia idade, identificada como Ann Voss, disse ter sobrevivido ao tremor ao buscar refúgio debaixo de sua mesa no escritório onde trabalhava , no edifício Pyne Gould Guinness.

“Fui para debaixo da mesa (quando o tremor começou) e o teto caiu sobre a mesa. Estou apertada aqui debaixo, não consigo me movimentar”, disse ela à TV Seven Network.

No escuro e com um ferimento na mão, ela disse que a experiência estava sendo “absolutamente aterrorizante”.

Voss é uma das cerca de 300 pessoas que as autoridades neozelandesas acreditam estarem ainda presas sob os escombros de construções desabadas em Christchurch.

Na manhã desta quarta-feira, o resgate da australiana chegou a ser anunciado pela mídia local, mas pouco depois se descobriu que a mulher chamada Anne retirada dos escombros do mesmo edifício era outra pessoa.

Limite

“Há pouco tempo pensei que tinha chegado ao limite, que era tchau Ann, mas consegui me mover um pouco e respirar um pouco melhor, porque não estava conseguindo respirar, não tinha ar”, disse Voss a outro canal neozelandês, o TV 3.

“Agora tenho um pouco mais de ar, estou mais contente”, disse.

Ela contou ainda ter deixado uma mensagem de despedida no celular do filho e ter falado com a filha, numa situação descrita por ela como “horrível”.

“Minha filha estava chorando, e eu estava chorando, porque realmente pensei que tinha acabado ali. Mas você precisa dizer a eles que os ama, não?”, disse.

A mulher disse ainda estar com um sangramento na mão, que ela acredita ter sido atingida por estilhaços de vidro ou pedaços do piso.

'Não vou desistir'

Ela contou ter se comunicado com um dos colegas do escritório, Jim, batendo em sua mesa, mas que não havia escutado nada de uma outra colega que estava no local na hora do terremoto.

“Eu fico batendo na mesa e Jim bate de volta. Espero que ele me escute. Espero que alguém saiba que eu estou aqui”, disse.

“Não tenho ideia do que aconteceu com o prédio. Não consigo ver nada e estou presa debaixo da minha mesa. Não posso ver nada, está tudo escuro”, relatou.

“Vou aguentar aqui. Mas de vez em quando sinto outro tremor e penso: ‘O que vai acontecer?`. Vou ficar bem, vou aguentar”, disse.

“Não vou desistir. Tenho que esperar agora. Já passei por tudo isso. Vou me manter acordada, espero que eles venham me resgatar”, afirmou.

Segundo o diário australiano Sydney Morning Herald, o filho de Voss, Robert, de 31 anos, que vive em Melbourne, teria viajado na manhã desta quarta-feira a Christchurch para acompanhar as operações de resgate da mãe.