A delegada de polícia Maria Inês Trefiglio Valente foi transferida ontem da diretoria da Corregedoria-Geral da Polícia Civil pelo secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. No lugar dela assumiu de forma interina o delegado Delio Marcos Montresor.
A saída da corregedora-geral ocorreu após uma crise aberta na polícia pela divulgação de um video que mostra delegados da Corregedoria usando de violência para tirar a calça e a calcinha de uma escrivã durante uma revista. Ela era suspeita de corrupção e não se negou a ser revistada, apenas queria fazer valer o direito de que isso fosse feito por uma mulher.
O caso, ocorrido em junho de 2009, veio à tona neste mês após imagens obtidas pela TV Bandeirantes e ganhou repercussão nacional. A escrivã respondeu a processo interno e foi demitida.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) classificou o vazamento do vídeo como "grave". A situação de Maria Inês se agravou, pois ela apoiou a ação dos quatro delegados. Eles foram afastados na segunda.
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Nota do Folha - Se fosse no Pará e no governo anterior à imprensa teria culpado a Governadora, não a polícia, como fizeram com a menor presa junto com homens em uma delegacia. Como o Governador de São Paulo é do PSDB, a culpa é só dos delegados.
Claro que a culpa é dos delegados e o governador não tem nada a ver com isso, nosso comentário é só para ressaltar a hipocrisia da grande imprensa que manipula a opinião pública de acordo com os seus interesses.
Notem que o Governador Alckmin (PSDB) classificou como grave não a agressão em si, mas o vazamento do vídeo.