domingo 22 2011
sábado 21 2011
O fim dos mitos verdes - III Final
Novas pesquisas mostram que bom mesmo é comer alimentos importados, dirigir carro usado e esquecer essa história de conferências climáticas. Isso se você realmente quer evitar que o mundo vire uma estufa
4. PRECISAMOS DAS CONFERÊNCIAS CLIMÁTICAS.
Que nada, elas não costumam passar de discussões sem fim. Enquanto líderes mundiais se reuniam em Cancun para a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em dezembro passado, o site WikiLeaks soltou um documento que desnudou os esforços diplomáticos dos países presentes. Ele revelava que, no encontro anterior, na Dinamarca, Estados Unidos e China juntaram esforços para sabotar qualquer acordo que obrigasse os países a reduzirem suas emissões de CO2.
Com os dois maiores poluidores do mundo contra as decisões coletivas, a reunião acabou se resumindo a um desfile de personalidades: “Apareceram o Lula, a Dilma, a Marina Silva, o Serra... Essas reuniões tendem a ser um grande blablablá”, diz Marco Antonio Fujihara, diretor da consultoria de soluções sustentáveis Key Associados. Ele já participou de 13 conferências climáticas como representante do setor empresarial e industrial. “São 190 países e o princípio é o do consenso”, diz o economista da Universidade de São Paulo (USP) José Eli da Veiga, especializado em desenvolvimento sustentável, com mais de dez livros sobre o tema.
Ou seja, se um país discordar de uma proposta, ela não vai adiante. “O G20 concentra no mínimo 90% das emissões mundiais. Se ele fizer um acordo, teria uma chance imensa de ser aprovado”, diz, se referindo ao grupo dos 20 países mais ricos do mundo.
5. RECICLE, RECICLE, RECICLE
O mantra parece ter encontrado uma concorrência explosiva. Um relatório da Institution of Mechanical Engineers, organização que reúne engenheiros mecânicos do Reino Unido, de 2008, recomendou ao governo britânico queimar parte dos 300 milhões de toneladas de lixo produzidos por ano no local para gerar energia.
Em Viena, na Áustria, na planta industrial de Spittelau, a técnica remove da cidade 263 mil m3 de lixo (suficiente para encher 105 piscinas olímpicas) e os transforma em calor para aquecer 190 mil residências. A queima tem controle de emissão de poluentes na atmosfera e pode gerar, além de calor, energia elétrica e combustível. No final, sobram cinzas, que vão para um aterro.
A incineração não é regra — para vidros e metais seria mais eficiente a reciclagem, índice que chega a 91,5% no caso das latas de alumínio no Brasil. Além disso, essas matérias-primas não têm poder de combustão, ao contrário do papel e, especialmente, do plástico. Esse último, como bom derivado fóssil, pega fogo rápido. E possibilita o improvável: reaproveitar petróleo. “Cerca de 95% de sua extração é para produzir energia e 5% vira plástico.
Aproveitar o poder de combustão contido nesses plásticos é usar duas vezes sua matéria-prima: primeiro como um material, depois como energia”, diz a pesquisadora Eloísa Garcia, do Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo.
6. COMPRE UM CARRO ELÉTRICO.
"SE ALGO ELÉTRICO PUDESSE SALVAR O MUNDO, EM VEZ DE CRUCIFIXO TERIA MUITA GENTE COM UMA TORRADEIRA PENDURADA NO PESCOÇO".
Manter o que você já tem na garagem pode ser uma opção melhor. A grande defesa do carro elétrico é ele emitir menos CO2 na rodagem por não usar combustíveis fósseis. No entanto, sua fumaça não sai do escapamento, mas das usinas de eletricidade. E aí, a matriz energética do país passa a importar mais que o tipo de carro eleito.
Um estudo feito por Reed Doucette, pesquisador do departamento de engenharia de Oxford, na Inglaterra, compara as emissões de CO2 de carros elétricos e convencionais em países com matrizes energéticas distintas. Na China e Índia, que usam combustíveis fósseis para gerar energia, o desempenho do automóvel movido a eletricidade foi desanimador, chegando em algumas situações a poluir mais do que o carro convencional. “A menos que os países descarbonizem suas matrizes energéticas, os carros elétricos vão diminuir muito pouco, em alguns casos até aumentar a emissão de CO2”, afirma Doucette.
Nos países em que a fonte energética é menos poluente, o elétrico poderia valer a pena. O estudo de Doucette apontou que, na França, que tem energia predominantemente limpa, o automóvel elétrico se saiu bem em relação ao concorrente a gasolina. O resultado poderia valer para o Brasil. Ainda assim, há uma alternativa que pode ser mais verde: o carro usado, em bom estado.
A fabricação de um automóvel é altamente poluente. Um elétrico, como o Toyota Prius, feito no Japão (que usa fontes sujas de energia), emite em sua produção a mesma quantidade de CO2 que um carro a gasolina ao longo de 64 mil quilômetros rodados. Então, o melhor pode ser usar um carro em que esse débito já esteja quitado. “Se você tiver um automóvel eficiente (digamos 17 km por litro) e não dirigir tanto assim, o melhor seria mantê-lo. Mas não se esqueça de fazer a manutenção", diz Mike Berners-Lee, autor de How Bad Are Bananas? The Carbon Footprint of Everything (O Quão Ruins São as Bananas ?: A Pegada de Carbono de Tudo, inédito em português).
sexta-feira 20 2011
Ministério Público Estadual garante direito constitucional de pacientes do Regional
O Ministério Público Estadual em Tucuruí representado pelo Promotor de Justiça Dr. Isaaque Sacramento da Silva, em resposta à representação do Sr. Adejaldo Mendes Pimentel, enviou ofício à Diretora do Hospital Regional de Tucuruí, requerendo a entrega do Prontuário Médico ao Sr. Adejaldo em 48 horas.
Adejaldo que estava desesperado devido à demora no recebimento do Prontuário Médico (Demora esta que estava causando o impedimento da liberação do seguro DPVAT), está agora aliviado por ter o seu Direito Assegurado pelo Ministério Público.
Adejaldo contraiu muitas dívidas e ficou impossibilitado de trabalhar em conseqüência do acidente que sofreu. Esta é a situação de centenas de pacientes do Regional que estão (ou estavam) impossibilitados de receber o seguro pela falta do Prontuário Médico, documento exigido pela seguradora.
Queremos avisar as pessoas que assinaram a representação ao Ministério Público, que procurem seu Prontuário Médico no prédio do Ministério Público Estadual, localizado na Avenida 31 de março (Próximo ao Fórum de Tucuruí).
Ações como esta do Promotor Dr. Isaac, renovam em todos nós a esperança e a confiança nas instituições, principalmente no Ministério Publico que é muitas vezes a única defesa e arma à disposição do cidadão para assegurar o respeito aos seus direitos e garantias constitucionais. Parabéns ao Ministério Público Estadual.
Quem dera que pudéssemos com mais assiduidade fazer matérias positivas como esta, em vez de denunciar abusos e ilegalidades. Deus queira que o nosso desejo se torne realidade, vamos torcer para que sim.
Quem dera que pudéssemos com mais assiduidade fazer matérias positivas como esta, em vez de denunciar abusos e ilegalidades. Deus queira que o nosso desejo se torne realidade, vamos torcer para que sim.
Agradecemos ao Sr. Adejaldo pela cópia do Ofício.
Obs. O Sr. Adejaldo já está de posse do seu prontuário, está muito feliz e também agradece ao PME.
Depoimento da Professora Amanda Gurgel - A Educação no Brasil
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
Se a educadora estivesse falando de Tucuruí, não estaria mentindo.
Atendendo a pedido.
Vale a pena assistir.
Educadora cala deputados.
Se a educadora estivesse falando de Tucuruí, não estaria mentindo.
Atendendo a pedido.
Vale a pena assistir.
Educadora cala deputados.
Mitos da ecologia II - Proíba as sacolas plásticas.
NUNCA MAIS ME ENCHAM A SACOLA COM ESSA CONVERSINHA DE SACOLINHAS!
Revista Galileu
Isso pode não resolver o problema. Em cidades em que elas foram banidas dos mercados, como São Francisco, na Califórnia, o que se viu foi um enorme aumento do consumo das sacolas de papel — o que pode não ser tão amigo do meio ambiente. Embora venham de fonte renovável — a celulose das árvores—, estudos sugerem que sua produção seria mais poluente do que a de sacolas plásticas, feitas com derivados de petróleo (veja abaixo).
SACOLAS PLÁSTICAS X SACOLAS DE PAPEL
Em uma análise que comparou a emissão de poluentes desde a extração de matéria-prima até a disposição final dos produtos, a consultoria inglesa Boustead concluiu que sacolas de papel com 30% de fibras recicladas emitiriam o dobro de CO2 do que as de polietileno (o plástico usado nas sacolinhas de supermercado).
Boa parte da diferença se deve ao uso de água na fabricação, 17 vezes maior do que na produção de sacolas plásticas, e na geração de lixo, que chega a ser quase cinco vezes superior. “Precisamos fazer a transição das sacolas que são usadas apenas uma vez para as retornáveis.
E não de um tipo de sacola de uso único para outro”, disse Sam Liccardo, do Conselho da Cidade de São José, vizinha a São Francisco, sobre o fato de a cidade ainda não ter banido as sacolas plásticas em favor das de papel. Está aí um consenso.
"Sem dúvida a sacola retornável causa um impacto menor, desde que seja realmente usada várias vezes", diz a pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagens do Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo Eloísa Garcia. Entre a sacola plástica e a de papel, então, prefira a de pano.
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