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sexta-feira 16 2011

Caos, omissão e impunidade em Tucuruí


O Deputado Parsifal em seu Blog, na matéria Reiteradas e graves denúncias contra o prefeito de Tucuruí, comenta as denúncias contra o Prefeito Sancler (PPS), e a falta de resposta das instituições que deveriam apurar os fatos. 

Vejam um trecho da matéria: 

“As denúncias repercutem na grande imprensa paraense, mais especificamente, em "O Liberal", que tem dedicado espaço aos supostos desmandos da atual administração tucuruiense, mas, não têm encontrado eco nas instituições que deveriam, incontinenti, instaurar procedimentos para apurar a veracidade das mesmas, o que afastaria, formalmente, a especulação de que tais instituições são condicionadas à leniência para com o gestor.” Vejam a matéria completa.

Tucuruí pede socorro...

Do Blog Espaço Aberto


Tucuruí pede socorro. Quem socorrerá Tucuruí?

Então é assim.Não deveria ser, mas é.Em Tucuruí, o Hospital Regional está, com o perdão do trocadilho, de mal a pior.Vejam aqui esta tuitada: "Os movimentos sociais de Tucurui me procuram pra acionar o Estado contra o estado de calamidade do Hospital Regional".Esse é o advogado Ismael Moraes registrando, em seu Twitter, a revolta do pessoal de Tucuruí.E a ação - uma civil pública - virá mesmo, se ninguém tomar providências.
Essa situação calamitosa, vale ressaltar, não é de hoje.

Vem de meses.

Vem de anos.

Em março de 2011, o Espaço Aberto fez aqui uma postagem intitular, justamente, Calamidade em Tucuruí.

Vejam abaixo o que um leitor mandou dizer:

No Hospital Regional de Tucuruí, os servidores estão sendo obrigados a escolher quem não deve morrer, deixar de atender a alta complexidade para atender a básica, que é de responsabilidade do município.
A prefeitura embolsa o dinheiro das AIH's e o Hospital Municipal está fechado. Todas as cirurgias são feitas no regional. As grávidas estão perdendo seus bebês e morrendo de parto, as cesarianas estão amontoadas em uma sala só. O risco de infecção hospitalar é enorme.

Falta tudo dentro do Hospital Regional: remédios, leitos, lençois e até médicos. Um exemplo do absurdo: o anestesista em plantão no Regional é o mesmo na escala do municipal e da urgência, colocando em risco a vida dos pacientes. Pior é que ele já tem 70 anos, a atividade requer agilidade e capacidade de concentração apurada para uma sala de cirurgia, imaginem tocar duas ou três salas ao mesmo tempo. A clínica cirúrgica está lotada de pacientes principalmente de ortopedia e um médico à disposição ganhando e sem operar. A situação é catastrófica. 

Os postos de saúde estão sucateados, até aparelhos para medir pressão não há, sequer remédio para febre.
Os dentistas passam um tempão sem fazer nada por falta de luva. O povo vai para os postos de saúde à noite e fica a madrugada toda na chuva, para poder pegar uma ficha e na hora o médico não aparece para a consulta. A dengue e a malária proliferam.

Os prestadores de serviço de laboratório e clínicas credenciados não recebem os recursos do SUS por falta de repasse pela prefeitura. Por isso o comércio local não vende para saúde, ambulâncias seminovas totalmente sucatadas estão enferrujando nos pátios de oficinas mecânicas e em um cemitério no fundo do hospital municipal, que fechou porque não tinha remédio, material para procedimentos cirúrgicos, nem comida para os pacientes. 

Isso foi em março, repita-se.Já estamos em setembro.E tudo continua como dantes.Em agosto de 2009, ainda no governo Ana Júlia, o então deputado estadual Gualberto Neto foi à tribuna e descreveu um cenário desolador do hospital. Confira aqui.
Quem haverá de socorrer o povo de Tucuruí? Vejam a matéria original.
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Nota do Folha - O Problema é que não tem Deputado Estadual no Pará, e muito menos justiça para o Prefeito Sancrer (PPS). O povo está à mercê da própria sorte (ou azar).

Desperdício. Em Tucuruí, até as placas das obras são superfaturadas.

Esta placa comum custou aos cofres da PMT R$ 3.491,25.
A placa da obra do Colégio Municipal Odinéia Leite Caminha, segundo a planilha da Prefeitura de Tucuruí, custou aos cofres públicos a "micharia" de R$ 3.491,25 (Três mil quatrocentos e noventa e um reais e vinte e cinco centavos).

Isso mesmo que está escrito, mais de três mil reais por uma simples placa, enquanto isso falta remédio e comida no Hospital Municipal e falta tudo nos postos de saúde.

Segundo a planilha a estrutura da placa é em madeira de lei, revestida com chapas de aço galvanizado e pintura conforme a padronização contratada, medindo 3 x 3,5 mts. Total: 15 M².

Nós fizemos uma cotação em Tucuruí, para verificar quanto custa realmente uma placa deste tipo.

O metro quadrado da placa já pronta custa em média R$ 70,00 (setenta reais) em Tucuruí. Multiplicando setenta por 15 teremos R$ 1.050,00 mil e cinqüenta reais no total.

Portanto a diferença entre o valor real de R$ 1.050,00 e o valor pago pela PMT é de (Pasmem) R$ 2.441,25. Só a diferença entre o preço real e o preço pago pela PMT, daria para confeccionar mais duas placas. Trocando em miúdos, a Prefeitura paga uma placa pelo valor de três.

Agora o raciocínio lógico: Se até a placa é superfaturada, imaginem a obra...

Documento cedido ao Folha pelo Vereador Jones William.

Vejam a planilha da obra:


Humor... Será o Jatene???

Imagem do Blog do Parsifal

quinta-feira 15 2011

Jornal O Liberal noticia o caos na saúde pública em Tucuruí

Matéria do Jornal O Liberal


Desperdício foi registrado por usuários do Hospital de Tucuruí.

A população de Tucuruí, no sudeste paraense, ficou estarrecida na tarde de ontem, com o flagrante do desperdício de dezenas de caixas lacradas com medicamentos, como soro, pomadas, glicose, aparelhos de injeção descartáveis e agulhas. Depois de receber várias denúncias, a reportagem constatou que o material fora jogado na área de desembarque de cargas atrás do hospital para ser jogado no lixo. Atualmente, o município vive dias de caos na saúde pública, sendo que a população é obrigada a recorrer ao Hospital Regional de Tucuruí, uma vez que até mesmo a maternidade do Hospital Municipal foi transferida para o HRT.

Apesar da direção do Hospital informar que a transferência ocorreria por apenas 90 dias, a maternidade já permanece há mais de 10 meses no Hospital Regional da cidade. Por conta da Transferência da maternidade, o atendimento diário na unidade de saúde entrou em colapso, sendo que em muitos casos a maioria dos enfermos ficam por muito tempo aguardando a internação devido ao hospital atender a média e alta complexidade, ficando os doentes aguardando em uma fila de espera por suas cirurgias, para dar vez às necessidades de atender emergencialmente a maternidade municipal.

Além de desperdício de material, o sistema de saúde de Tucuruí ainda enfrenta denúncias de falta de medicamentos e leitos. Até o final da tarde de ontem, a assessoria da Secretaria de Saúde de Tucuruí não havia divulgado nenhuma nota sobre os medicamentos que foram jogados na área de desembarque de carga do Hospital Municipal. Leia a matéria no site do Jornal.