A exemplo do que fez com o Roquevan e com PC do B, o Prefeito está tentando desestabilizar a candidatura do ex-deputado Gualberto.
Entenda o que está acontecendo no PMDB.
Duas ou três pessoas no PMDB de Tucuruí atraíram o ex-deputado Gualberto para a legenda acordando que o ex-deputado seria o candidato a prefeito pelo PMDB. Com isso pensavam conseguir vantagens pessoais e nomeações para cargos estratégicos no Governo do Estado.
Como o Jatene prioriza a reeleição do Sancler que apoiou e ajudou a financiar a sua campanha, o governador chamou a liderança do PMDB, propondo que caso Gualberto renunciasse à sua candidatura em benefício da reeleição do prefeito, o PMDB poderia indicar a maioria dos cargos do Estado em Tucuruí, inclusive cargos chave no Hospital Regional de Tucuruí.
Gualberto não aceitou e o PMDB renunciou aos cargos para ter candidato próprio a Prefeito em Tucuruí, desta forma o PMDB "perdeu" a sua cota de cargos no município e todos os peemedebistas foram exonerados. Isso irritou alguns membros do PMDB em Tucuruí (uma minoria), que entraram em desespero por estarem fora do poder.
Estes descontentes se rebelaram, e após conversar com o Prefeito Sancler decidiram convidar o ex-prefeito Cláudio Furman para ser candidato do partido em Tucuruí, e assim puxar o tapete do Gualberto, um candidato viável e um dos que tem condições de enfrentar o prefeito nas próximas eleições.
No entanto o Jader na ultima reunião do partido em Tucuruí lançou o Gualberto como pré-candidato a prefeito pelo PMDB. Diante desta situação a estratégia dos aliados do prefeito no PMDB passou a ser a ser a seguinte: Enquanto o pessoal do Sancler Espalha pela cidade que o candidato do PMDB é o Cláudio Furman, os aliados do Sancler no PMDB criam situações e passam a impressão para a população de divisão dentro da direção do partido.
Ao mesmo tempo comenta-se que o prefeito teria requisitado no TCM, TCE e TCU cópias das prestações de contas do Parsifal (inclusive as aprovadas), com o objetivo de desenterrar qualquer coisa que possa ser usada para “convencer” o deputado a apoiar, ou pelo menos impedir uma candidatura que o ameace.
Qual é a principal estratégia do prefeito?
Simples, induzir a população, principalmente a mais humilde e desinformada sobre a política local, a acreditar que o candidato do PMDB é o ex-prefeito Cláudio Furman e assim, apesar da grande rejeição de Furman, induzir o povo até como protesto, a declarar intenção do voto no ex-prefeito.
Com o resultado da “pesquisa” em mãos, Furman e os oportunistas do PMDB, teriam condições de reivindicar ao ex-prefeito a condição de candidato do PMDB. Um plano óbvio para quem entende de política, mas que pode funcionar com a população mais humilde, caso o povo não seja devidamente esclarecido.
Infelizmente e para a sorte dos adversários, o PMDB é muito tolerante com as traições. Membros do partido e até da direção vão contra os interesses partidários e prejudicam aberta e publicamente o partido por motivos pessoais e financeiros, e fica tudo por isso mesmo.
Vejam o exemplo da eleição municipal anterior, em que membros do PMDB participaram das propagandas de adversários do partido, apresentando-se como peemedebistas e pedindo votos para os adversários.
E ficou tudo por isso mesmo.