Segundo informações, uma “aliança” provisória dos vereadores contra o presidente da CMT depois do mandado de segurança, teria levado o Zé Gomes a pedir ajuda ao prefeito.
Segundo informações o prefeito teria dito ao Presidente que obedecesse à Lei devolvendo as atribuições da Mesa Diretora e dando transparência para os vereadores dos atos administrativos do presidente (um conselho óbvio), o prefeito também teria conversado com os vereadores da base aliada e acalmado os ânimos, não sem antes expor as condicionantes.
É aquela estória, tanto os vereadores quanto o prefeito tem dificuldades para encontrar bons assessores. Para cometer erros, irregularidades e fazer besteira não precisa de assessor, qualquer um faz isso sozinho. O assessor tem que avisar, orientar e aconselhar, justamente para evitar ciladas, armadilhas e que o político cometa erros que o podem prejudicar. Quem anda em má companhia não tem como se dar bem, temos exemplos disso a toda hora.
Outra coisa, ninguém enfrenta com sucesso o poder caso tenha rabo de palha. O Zé Gomes enfrentou o prefeito e ao mesmo tempo cometeu erros graves e primários, não deu outra, quase perde o mandato e teve que voltar a falar fino e abaixar a cabeça, como seus compadres.
O Zé Gomes tinha a simpatia da oposição e da imprensa livre, pela coragem que teve ao enfrentar o prefeito, no entanto ao cometer graves erros na gestão da CMT, ele ficou sozinho, ninguém que tenha um pingo de juízo o apoiaria em uma situação como esta.
O Sancler venceu a queda de braço, na verdade o presidente se deixou levar pelo “lado negro” da política, tem alguns velhos seres das trevas que rondam a CMT, que levam qualquer um para o buraco.
Para estes, só com muita fé em Deus, pois nem exorcista dá jeito.
E agora?
Agora fica tudo como dantes na terra de Abrantes, o Sancler continua com seis (ou sete?) vereadores na mão, e a Câmara continuará sendo o quintal do prefeito, como tem sido nos últimos vinte anos.
Com a rendição do Zé Gomes, certamente o Jornal de Tucuruí passa a ser controlado pelo prefeito, enquanto (e se) seu editor continuar como assessor da Câmara Municipal. Por falar nisso soubemos que o Wellington já recebeu várias propostas de patrocínio para o seu jornal, portanto seu posicionamento ainda é uma incógnita.
De qualquer forma por enquanto, o Folha volta a ser (esperamos que por pouco tempo) a única mídia política independente de Tucuruí. Gostem de nós ou não, quem quiser se manter informado do que realmente acontece em Tucuruí vai acessar o Folha.
Sejam bem-vindos, estamos aqui para isso...