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terça-feira 22 2011

IBGE projeta queda de população a partir de 2030


As mulheres brasileiras têm tido menos filhos e engravidado mais tarde. Os primeiros resultados do questionário mais completo do Censo 2010 mostram que a taxa de fecundidade teve uma forte queda em dez anos e chegou a 1,86 filho por mulher, abaixo no nível de reposição da população, de 2 filhos por mulher.

Se a queda nos nascimentos e o envelhecimento da população mantiverem esse ritmo nas próximas décadas, a partir de 2030 a tendência será de estabilização e depois de diminuição de habitantes, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque o número de nascimentos deve igualar e, em seguida, ficar menor que o de mortes.

Os números apontam uma tendência de diminuição da gravidez na adolescência e aumento entre as mulheres de mais de 30 anos. Em comparação com o Censo 2000, os dados mostram que as brasileiras têm deixado de ser mães tão jovens como constatado na década anterior. Há dez anos, 18,8% dos nascimentos ocorriam na faixa dos 15 aos 19 anos e 29,3% entre 20 e 24 anos.

Essas proporções caíram para 17,7% e 27%, respectivamente. Os nascimentos na faixa de mais de 30 anos, que eram 27,6% do total, subiram para 31,3%.
"É um dado positivo que aponta a redução das mães muito jovens e a tendência de as mulheres terem filhos quando estão mais maduras não apenas financeiramente, mas emocionalmente também", diz a presidente do IBGE, Wasmália Bivar. A tendência de envelhecimento da população, lembra ela, "muda substancialmente as políticas públicas e vai requerer infraestrutura para pessoas idosas e oferta de mobilidade para a população que fica mais velha".

Coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, o demógrafo Luiz Antônio Oliveira lembra que a tendência de queda na fecundidade se acentuou nos anos 1970 e 1980 e o Censo 2010 confirmou a tendência apontada pelas pesquisas por amostra de domicílio (Pnads) de atingir patamar abaixo da taxa de reposição da população. "Em algum momento, talvez na década de 2030, o número de nascimentos vai encostar no número de óbitos e a população vai parar de crescer", diz.

Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade foi reduzida em mais de um quinto (22%), passando de 2,38 filhos por mulher para 1,86. Em 1940, a taxa era mais de três vezes maior: 6,16 filhos por mulher. São Paulo é o Estado com a segunda menor taxa do País, de 1,63, atrás só do Rio de Janeiro, com 1,62. "Temos em 2010 algo em torno de 5 milhões de pessoas de até 9 anos de idade a menos do que em 2000. Daqui a pouco vai pesar. Vão começar a surgir questões como: ? Não precisa desse número de escolas?. É porque a gente tem um estoque muito grande de crianças ainda. Mas com essa taxa de fecundidade, vamos precisar de outros serviços, voltados para os idosos", diz a presidente do IBGE.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira 21 2011

Boas notícias para os amigos de Tucuruí

Entrará em vigor dia 18 de maio de 2012 a LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. 

Alvíssaras! 

Não teremos como prefeitos e outros políticos dificultarem o acesso às informações conforme prevê o artigo 5º-XXXIII da Constituição e o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, além do Pacto de São José e da Convenção Internacional de Mérida que são instrumentos importantes no combate aos corruptos.

Prefeitura comete crime ambiental, incentiva e ajuda a ocupação de área de risco

A Prefeitura de Tucuruí está cometendo crime ambiental ao aterrar uma área alagada as margens do igarapé no Bairro Liberdade.

Mas os crimes não param só nas agressões ao meio ambiente, a PMT aterrou e construiu ruas em cima do pântano ao lado do igarapé, com isso facilitou a ocupação da área alagada, as casas estão sendo construídas em cima de aterros baixos ou palafitas.

Sem rede de esgoto e sem a possibilidade de se fazer fossas sépticas em um pântano, o esgoto é despejado ao lado das casas, o que expõe estas famílias a sérios riscos de contaminação, e a uma série de outras doenças, principalmente as crianças. Isso sem contar que a água parada que é um criadouro de mosquitos, inclusive da dengue.

O prefeito é um irresponsável e um criminoso, ao colocar a população exposta a esta situação. O poder público tem a obrigação de retirar a população de áreas de risco e não incentivar a ocupação de uma área insalubre. Pior é que pessoas da comunidade ligadas ao prefeito estão incentivando a ocupação da área com objetivos políticos, visando as próximas eleições.

Onde estão as autoridades competentes que permitem este tipo de crime?

O Folha vai levar esta situação ao conhecimento do Ministério Público Estadual e pedir providências urgentes para garantir a segurança das pessoas que estão sendo incentivadas a ocupar esta área, e para punir os responsáveis por mais esta barbaridade.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

A ocupação da área alagada aumenta a cada dia.

Bueiro onde passa a água das nascentes e o esgoto das casas.

As casas construídas em cima do brejo.

Palafitas em cima de água imunda, onde será construída mais uma casa.

Bueiros escoando água das nascentes e dejetos das latrinas.

Caso sobre palafitas.

Mais palafitas, mais uma casa a ser construída em cima do esgoto imundo.

Esgoto corre à céu aberto por baixo das casas.
Risco de contaminação e doenças, as crianças são as maiores vítimas.
Bairro Liberdade, cenário de horror em uma terra sem lei!!!


Abaixo um comentário que merece destaque:


Anônimo disse...


Que a SEMMA não atue isso é óbvio! 
O secretario exibido faz de conta, só sabe pousar para “foto” também!
Mais o Ministrado Público, a Câmara de Vereadores, cadê os “tiriricas”, pelo menos sabem qual a lei de crime ambiental? 
Drª e vereadora Edileusa que seja cumprido a Lei federal nº 9.605/98, invadir área de APP, incentivar a população invadir áreas proibidas, poluição dos recursos hídricos, deve também ser enquadrado na lei orgânica do município, alem de ser contrario ao “Plano diretor” que define áreas impróprias peara urbanização e moradia, isso e trabalho e o papel da câmara; 
Drª eu acho que o prefeito ta precisando mesmo e de um manicômio, ele resolveu cometer todos os atos ímprobo das leis ambientais consideradas pelo TCU crime de grandes proporções, inclusive passivo de multas e de detenção, ou será que ele desafia ou tem influencia ate no Conselho Nacional de Meio Ambiente, querer mandar mais que o CONAMA, essa e forte!
No estado já sabemos sua parceria (SEMA, MP, TCU, CGE, E OUTROS)! 
Mais o IBAMA, PF, MPF, os conselheiros de meio ambiente, os adversários,.... enfim, ele mais sedo ou mais tarde terá que responder e pode ate ser inclusive preso!
Ou então pode esquecer as leis ambientais! E cancelar todas as multas aplicadas ate hoje pelos órgãos ambientais!
O HOMEM PIROU DE VEZ! Cuidado seus parlamentares, omissão também e crime de prevaricação!
Aos pretensos candidatos o caminho vai estar livre, nem o Jatreme vai segurar essa onda!

domingo 20 2011

Campanha milionária, quem pagou a conta?

Despesas de campanha. 
Quem pagou os R$ 5,3 milhões gastos pelo atual governador Simão Jatene (PSDB) em sua eleição? 
Por que pagou?
Para quê pagou?
O que recebe em troca?
Os recursos foram contabilizados até o dia 11 de novembro, data de entrega da segunda parcial da prestação de contas de campanha.

Mortes envolvendo motos disparam em pequenas cidades

Todo cuidado é pouco!!!
O aumento da frota de motos em circulação no Brasil se tornou responsável por uma das piores epidemias que o País já enfrentou. Foram 65 mil mortes em acidentes com motocicleta nos últimos dez anos - número equivalente ao total de americanos mortos na Guerra do Vietnã.

E não é nas grandes metrópoles litorâneas ou do Sudeste que as mortes têm maior peso nas estatísticas. São as pequenas cidades do interior, especialmente do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País, que concentram as maiores taxas de mortalidade por quantidade de motos ou motonetas em circulação - em municípios como São Gonçalo do Piauí (PI), Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins (TO).

Em números absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso, não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. E as vítimas têm o mesmo perfil: jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e de baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer nem enfarte nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.

Entre as capitais, São Paulo ocupa apenas o 13.º lugar no ranking da mortalidade envolvendo motociclistas. O Rio fica em 15.º. A campeã, com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por Palmas (TO).

O Ministério da Saúde se diz preocupado com o crescimento das mortes, mas há poucos programas de abrangência nacional em curso para combater a epidemia.

O aumento das mortes está diretamente ligado ao avanço da frota sobre duas rodas que, de 2000 a 2010, cresceu quatro vezes de tamanho. É exatamente a mesma taxa de crescimento do número de mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.