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sexta-feira 06 2012

Governo pretende lançar pacote de celular e internet para baixa renda

Ideia é que as operadoras vendam planos de serviços no valor máximo de R$ 30 por mês; proposta é desenvolvida com Anatel.

O governo quer lançar este ano um pacote popular de celular e internet para consumidores de baixa renda. A ideia é que as operadoras vendam planos de serviços no valor máximo de R$ 30 por mês, que darão direito a uma quantidade razoável de ligações pelo telefone móvel para qualquer operadora e ao uso de banda larga pelo aparelho.

"A ideia é que as pessoas possam ligar para outras operadoras, pois franquia para números da própria empresa elas já dão", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Para contratar o pacote, o usuário precisa receber algum benefício social do governo, ou seja, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

A proposta está sendo desenvolvida pelo Ministério junto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As operadoras já foram sondadas. "Vamos definir no governo a proposta e chamar as empresas para negociar os parâmetros mínimos que aceitaremos", afirmou Bernardo.

A iniciativa do governo, segundo o ministro, busca promover a universalização do serviço para os consumidores que estão de fora da inclusão digital por não terem condições de pagar nem mesmo o valor de R$ 35 por mês para o pacote de 1 megabit de velocidade comercializado no âmbito no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

"Estamos estudando como a gente pode fazer para ter um pacote de serviços tanto de telefone quanto de internet por um preço mais reduzido, de maneira que todo mundo possa usar o serviço", ressaltou Bernardo. O ministro destacou que o lançamento do pacote é uma medida complementar à proposta de desoneração de 25% para produção de smartphones no País, com o objetivo de realizar o sonho das classes C, D e E de ter conexão de internet no celular.

"Minha empregada compra R$ 25 de crédito por mês, mas a ligação de pré-pago é mais cara (então o crédito acaba rápido). Queremos negociar com as empresas de modo que a gente misture telefone e internet nesse plano e a pessoa tenha um volume suficiente de crédito para ela se virar durante o mês", enfatizou o ministro.

A quantidade de ligações que a pessoa poderá realizar no período, bem como a franquia de uso a internet, ou seja, o volume permitido para ela baixar conteúdo (download) ou inserir conteúdo (upload) na internet, ainda estão sendo estudadas. Para fechar a proposta, talvez o governo tenha que fazer algumas concessões como isenção fiscal, disse o ministro.

Bolsa Celular

A ideia do governo de criar esse pacote não é inédita. No fim de 2009, o então ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou o "Bolsa Celular", um plano para estimular as operadoras a distribuir telefones celulares de graça para os cidadãos que recebiam o Bolsa Família. Os beneficiários do programa também teriam direito a um crédito de R$ 7 mensais para fazer ligações.

A proposta chegou a ser apresentada ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não prosperou. Em julho do ano passado, o Ministério e a Anatel fecharam com as empresas o telefone fixo social, que custará R$ 13,30 (valor com impostos) por mês.

Veja também: Anatel colocará em consulta pública regulamento de banda larga

A oferta se tornará obrigatória pelas concessionárias de telefonia fixa assim que o regulamento do plano, denominado Aice (Acesso Individual Classe Social), for publicado pelo órgão regulador. O plano também é restrito às famílias inscritas no CadÚnico, que somam 20 milhões.

Finanças - Pequenas despesas que levam a grandes dívidas

Identificar os pequenos gastos supérfluos do dia-a-dia é uma tarefa que exige controle rígido nos primeiros meses

iG São Paulo

Ao assumirem a condição de endividadas e traçarem um plano para quitar suas dívidas, as pessoas em geral concentram suas atenções nas contas mais pesadas, como aluguel ou financiamento da casa, prestações do carro, mensalidades escolares e compras de supermercado. Mas, muitas vezes, a solução está nos detalhes que passam despercebidos.

Coordenadora do curso de graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa, Ana Lidia Coutinho Galvão garante que os pequenos gastos são o terror do orçamento. Ela propõe um teste simples. “Ponha uma nota de R$ 100 na carteira numa segunda-feira e veja quanto tempo ela ficará lá, guardada, sem que você se anime a gastar aquela quantia. Na semana seguinte, ponha 50 notas de R$ 2 na carteira. Embora se trate do mesmo valor, as notas de R$ 2 desaparecem com muito mais facilidade que a de R$100”, afirma.

Ana Lidia, que presta consultoria para empresas que têm funcionários endividados, revela que já viu casos como o de um profissional que comprava CDs piratas no caminho do trabalho todos os dias. “Era uma compulsão. E o que representava apenas uma pequena despesa diária, se transformava em um gasto enorme ao final do mês”.

Por essa razão, quem precisa organizar a vida financeira deve começar anotando rigorosamente todas as despesas, da fatura do cartão de crédito, ao cafezinho de todos os dias, passando pela conta de água e luz. Registrados, os gastos podem surpreender.

Planeje suas despesas e evite novas dívidas

Especialista em finanças pessoais, Erasmo Vieira lembra-se de um casal que certa vez queixou-se de não ter o dinheiro da gasolina e das despesas de alimentação para passar uma semana em uma casa de praia emprestada.

Ao avaliar as despesas da família, ele percebeu que a mãe e o pai tinham por hábito comprar, todos os dias, um lanche na padaria para eles e os dois filhos. Os R$ 5 gastos diariamente somavam R$ 150 em um mês e R$ 1.800 no período de um ano. Dinheiro mais do que suficiente para passar sete dias numa casa de praia, diz Vieira.

A boa notícia é que ninguém precisa passar o resto da vida anotando rigorosamente todas as despesas. Com disciplina, basta registrar os gastos nos dois ou três primeiros meses. Se a pessoa é assalariada, despesas e receitas não mudam muito de um mês para o outro. No caso dos que têm renda variável, como vendedores e profissionais autônomos, vale anotar por um período maior que permita traçar uma média, como quatro ou cinco meses.

Educador financeiro, Álvaro Modernell diz que, após esse controle, fica mais simples realizar cortes que não sejam muito drásticos. Ele compara a tarefa de reduzir despesas à dieta alimentar. “Perder 20Kg em três meses é até possível, mas ninguém agüenta a dieta por muito tempo.

Economizar é a mesma coisa. Deve-se ter algum nível de sacrifício, mas mantendo alguns pequenos prazeres. Caso contrário, a situação fica insuportável”, diz. Em resumo, se a sua família sai todos os finais de semana para comer fora e a conta está ficando muito cara, talvez valha a pena considerar a alternativa de uma rodada de pizza feita em casa. Pode ser mais divertido e, com certeza, será mais barato.

quinta-feira 05 2012

Independentemente esqueceram de mim...

Deputado Parsifal pede que o Independente faça parte dos clubes patrocinados pelo Banpará.

O Independente foi "esquecido" pelo Banpará, e nem parece que é o campeão paraense de futebol.

Injustiça e descaso para com Tucuruí.

Mas isso não tem importância, afinal, o Pará é grande!!!


Imagem do Blog do Parsifal

Vídeo da leitura e assinatura da Ata da reunião em que foi discutido o aumento da passagem de ônibus em Tucuruí.

Conforme prometido estamos divulgando o vídeo que mostra a leitura e assinatura da Ata da reunião do Prefeito Sancler, com os estudantes e representantes das organizações estudantis UNEST e Movimento Absurdo Tuc.

A demora em publicar a matéria se deve a falta de tempo da equipe, tivemos que localizar e entrar em contato com as pessoas que estavam com as gravações da reunião e selecionar apenas a leitura da ata para que o vídeo ficasse com o menor tamanho possível, caso contrário ninguém em Tucuruí conseguiria ver.

Como todos sabem  em Tucuruí se formos comparar a nossa Internet com uma tartaruga, a tartaruga teria em termos comparativos a velocidade da luz.

Vejam o vídeo da leitura e assinatura da Ata da reunião entre o Prefeito e lideranças estudantis.

Assistam e tirem as suas próprias conclusões.


quarta-feira 04 2012

Sangria desatada, Jatene vai gastar 174 milhões na propaganda do Governo





A sangria desatada no governo do Estado não para. É o Jatene (PSDB) lá e o Sancler (PPS) aqui.

ESTAMOS FERRADOS

Isso é um absurdo, mas o que importa todo este desperdício de dinheiro público se o Pará é grande?

Vejam este texto do Blog da Perereca:
    
“PPA prevê gastos superiores a R$ 174 milhões na propaganda do Governo. Só em 2012 serão mais de R$ 40,7 milhões, ou mais do que será destinado à Santa Casa e ao Hospital Oncológico. Apenas seis municípios paraenses receberam mais de ICMS em 2011 do que o Governo torrará em propaganda.
  
É uma sangria desatada, que parece nunca mais ter fim.
  
No último dia 30 de dezembro, o Diário Oficial do Estado publicou o PPA (Plano Plurianual) para o período que vai de 2012 a 2105.
  
Nele, a previsão é que os gastos em publicidade do Governo do Estado atinjam, nesse período, impressionantes R$ 174,3 milhões.
  
Só neste ano a “implementação de ações de publicidade” deverá consumir mais de R$ 40, 776 milhões, ou mais de R$ 111,7 mil por dia.
  
A destinação de tanto dinheiro para a propaganda governamental num estado carente de recursos financeiros representa uma inversão de prioridades.
  
Esses R$ 40,776 milhões superam, por exemplo, os R$ 22,3 milhões destinados no Orçamento de 2012 à Santa Casa de Misericórdia; os R$ 25 milhões que serão investidos na conclusão do Hospital Oncológico; os R$ 21,2 milhões destinados ao hospital de Clínicas Gaspar Viana; os R$ 25,4 milhões previstos para o Hemopa.
  
Também deixam longe os R$ 23,9 milhões do policiamento ostensivo da PM; os R$ 19,4 milhões destinados ao Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social; os R$ 16,2 milhões previstos para a merenda escolar; os R$ 4,9 milhões que serão investidos pela Prodepa no Navegapará; os R$ 10 milhões orçados para a reforma de delegacias da Polícia Civil.
  
Na verdade, essa bolada de R$ 40,7 milhões supera até mesmo o orçamento de 2012 da Secretaria Executiva de Agricultura, Sagri (R$ 39,5 milhões).
  
E quando se compara a massa de recursos da propaganda com o ICMS destinado aos municípios paraenses, aí é que a coisa toda fica escandalosa: dos 143 municípios paraenses (Mojuí não consta na lista), apenas seis (Belém, Parauapebas, Marabá, Tucuruí, Barcarena e Ananindeua) receberam, em 2011, mais dinheiro de ICMS do que essa bolada de R$ 40,7 milhões.
  
Até mesmo Santarém, com seus pouco mais de R$ 24 milhões de ICMS, ficou bem atrás dessa gastança.” Vejam a matéria completa.