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quinta-feira 22 2012

Caos na saúde pública em Tucuruí, mãe pede socorro para o filho de três anos que precisa ser operado.

O Hospital Regional de Tucuruí nunca em sua história esteve em uma situação tão difícil, e nunca a população da região que precisa dos serviços do HRT esteve tão desassistida.
   
O HRT simplesmente não consegue absorver a rede básica de saúde do município de Tucuruí, que está completamente falida e abandonada. A situação do HRT piorou muito e chegou “ao fundo do poço” após a transferência da Maternidade Municipal para dentro do Hospital Regional.
   
Como foi esta transferência? Tudo começou com a denúncia dos médicos do Hospital Municipal. Os médicos denunciaram a situação precária das instalações do Hospital Municipal de Tucuruí, no entanto a verdadeira intenção dos médicos que trabalhavam no Hospital Municipal e no Hospital Regional, era levar a Maternidade Municipal, para dentro do H. Regional e assim poder fazer dois plantões no mesmo local.
   
O Prefeito vendo a possibilidade de diminuir despesas com a rede básica com a transferência da Maternidade, encampou a idéia e se uniu aos médicos. Para isso convenceu o Ministério Público Estadual a fazer uma Audiência Pública para decidir a transferência “provisória” da maternidade para o HRT. Além da audiência seria feito um TAC pelo MPE (que nunca foi assinado pelo prefeito) em que o prefeito se comprometia a reformar o HMT e que a maternidade voltaria para o Hospital Municipal.
   
Na audiência compareceram os médicos interessados pela transferência, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, representantes do Conselho de Saúde, vários presidentes de Associações de bairros, sendo a maioria controlada pelo gestor. Durante a Audiência o Conselho de Saúde se opôs à transferência da Maternidade Municipal para dentro do Hospital Regional, mostrando os inconvenientes desta transferência e o que aconteceria, e tudo o que foi previsto e ainda mais, realmente aconteceu.
   
Durante a audiência os quatro vereadores presentes que eram contra a transferência, foram destratados e insultados pelos liderem comunitários do prefeito, e o representante do MPE cassou a palavra de um líder de bairro e expulsou da audiência uma representante do Conselho de Saúde que se manifestaram contra a transferência.
Os resultados todos estão vendo, o colapso total do HRT. O mais "irônico" é que com o que foi gasto com a transferência da Maternidade Municipal para o HRT, daria para fazer as reformas necessárias no Hospital Municipal.
   
Para se ter uma idéia, falta tudo no Regional, de material hospitalar a remédios e até roupa de cama. Fomos informados que de mais de 400 (quatrocentas) cirurgias que o HRT fazia por mês, este total foi reduzido a menos de 100 (cem).
   
Os pacientes esperam meses para serem operados. Nesta triste situação está esta criança de três anos que sofre de Hemorroidas de Botão (nome popular), que sangra muito e causa terríveis dores na criança, sempre que ela precisa defecar.
   
A mãe desesperada implora por socorro às autoridades competentes e está recorrendo ao MPE e ao Conselho Tutelar que está acompanhando o caso, mas pouco se pode fazer diante da incompetência e do descaso do Governo do Estado e do Governo Municipal.
   
Vejam o vídeo em que a mãe da criança implora por auxílio.
 


quarta-feira 21 2012

Ato público contra censura ao Blog da Franssinete em frente à Câmara Municipal de Belém

No plenário da Câmara, Gabriela (filha e Franssinete Florenzano, ao lado de Sheila Faro, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará. (Foto Rui Baiano Santana) - Imagem do Blog do Hiroshi.

Com o apoio da População, da OAB e de vários vereadores de Belém, o Sindicato dos Jornalistas do Pará fez um ato de protesto contra a censura que de setores do judiciário do Pará, ao estilo dos anos de ditadura militar no Brasil, querem impor aos Blogs, a imprensa e aos jornalistas no Estado. 
   
No caso a censura teve como pretexto um processo movido contra a Jornalista Franssinete Florenzano, editora e dona do Blog da Franssinete, processo este de autoria do nefasto vereador de Belém Gervásio Morgado.
   
Nosso total apoio à Franssinete e o nosso repúdio contra a censura e o autoritarismo, ainda mais quando os atos autoritários visam proteger os maus políticos e esconder os seus atos nefastos da opinião pública.

  

Se todos os casais tivessem apenas um filho, em quanto tempo a raça humana se extinguiria?

por Marina Motomura
   
Se isso realmente acontecesse, a raça humana sumiria daqui a 2 450 anos! A lógica dessa estimativa é que, se de um casal sai só um filho, a população diminui em 50% a cada geração. 

Quem nos ajudou a chegar a esse número foi o estatístico Francisco Louzada Neto, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que fez as seguintes contas para cravar os 2 450 anos:
   
• Passo 1: achar as variáveis da equação. Numa progressão geométrica (PG), precisamos do termo inicial, do final e da razão (a medida em que os termos aumentam ou diminuem). O termo inicial é a população mundial, cerca de 6,5 bilhões de pessoas. O termo final é 1, a última pessoa que vai sobrar. E a razão é 0,5, os 50% de redução a cada nova geração. Isso tudo considerando que, dos 6,5 bilhões de pessoas, 50% são homens e 50% são mulheres.
   
• Passo 2: calcular as gerações para que os 6,5 bilhões se reduzam a 1. O resultado é 33,6 - vamos arredondar para 34, afinal não existe "meia" geração de pessoas.
   
• Passo 3: transformar o número de gerações em anos. Para isso, foi considerada uma expectativa de vida de 70 anos para cada pessoa. Multiplicando por 34, chegamos a 2 380 anos.
   
• Passo 4: somar a vida da última geração. Aos 2 380 anos, somam-se mais 70 - os anos que o último habitante vai viver. Eis o resultado final: 2 450 anos. Como estamos em 2006, a extinção da humanidade seria no ano 4456.
   
É claro que isso é apenas um cálculo aproximado. "Há outras variáveis importantes que não foram consideradas na equação, como a quantidade de casais que efetivamente se casam, a fecundidade das pessoas e se todos são heterossexuais", diz Francisco Louzada.
  

terça-feira 20 2012

Humor - Cavalo do cão...

Imagem do Blog da Franssinete.

Começou a guerra de pesquisas, ou seria guerra de mentiras?


Todo ano eleitoral é a mesma coisa, os partidos políticos deixam "escapar" os resultados de "pesquisas eleitorais", que é claro sempre beneficiam seus candidatos. 

Na verdade estas "pesquisas" não enganam ninguém, já que todos os partidos já fizeram ou estão fazendo pesquisas para uso próprio, portanto todos estão cientes de qual é a tendência dos eleitores neste momento. Através das pesquisas e de acordo com o resultado os partidos traçam estratégias e fazem alianças.
   
Como e porque os resultados das pesquisas piratas "escapam"?

A tática é simples, na verdade existem duas pesquisas, a verdadeira para uso próprio, e a maquiada para a base do partido, para o povão e para os adversários. A maquiada geralmente é divulgada "sem querer" e às escondidas, ou em reuniões fechadas por causa da Justiça Eleitoral.
   
Mas qual seriam as vantagens das pesquisas maquiadas?
  
Existem várias vantagens em maquiar pesquisas, vamos enumerar algumas:
  
1 - Tentar conquistar o voto útil. Voto útil é o voto daquele eleitor que não quer "perder o voto" e quer votar em quem ele acha que vai ganhar. Este tipo de eleitor está diminuindo a cada eleição, mas ainda existem alguns eleitores idiotas que votam desta forma.
  
2 - Desmotivar e desestabilizar os adversários e ao mesmo tempo conseguir mais alianças em troca de promessas de vantagens e cargos.
  
3 - Conseguir financiamento de campanha. Muitos empresários investem nos candidatos esperando vantagens futuras; financiar campanhas eleitorais é um bom investimento e pode render um lucro de centenas e talvez milhares de vezes o valor doado. Quanto melhor estiver nas pesquisas, mais dinheiro o candidato arrecada para a sua campanha.
   
4 - Para o candidato que está no poder, além das vantagens acima, a pesquisa maquiada ainda tem a vantagem de manter o seu grupo unido, minimizando o abandono do barco e principalmente a trairagem; como se sabe, os porões das embarcações são os primeiros a serem alagados em caso de naufrágio, neste caso os ratos são os primeiros a perceber o desastre e a abandonar o navio. 
Outra vantagem da pesquisa fajuta é garantir que o comércio continue vendendo fiado para a administração, acontece que o comerciante tem medo de vender para a administração pública em fim de mandato. Com razão eles sabem que este é um período crítico e que eles têm uma grande chance de levar o cano e ter sérios prejuízos.
    
Ano eleitoral é o ano da mentira, da enganação e da trapaça, é preciso nunca esquecer isso.
   
Qualquer pesquisa séria é feita por institutos sérios, registrados e a pesquisa tem que ser registrada na Justiça Eleitoral, que autoriza a sua divulgação pública caso esteja de acordo com as normas legais. Qualquer candidato que esteja em boa situação na preferência do eleitor não tem motivos para fazer pesquisa pirata e muito menos para não divulgar publicamente os resultados.
  
Pesquisa pirata é boa para diversão, muitas são uma verdadeira piada, mas nunca podem ser levadas a sério.