Do Blog da Franssinete
“A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), face a nota oficial publicada pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA), vêm a público reafirmar veementemente que cumprem sua obrigação de lutar para que os jornalistas profissionais não sejam humilhados, assediados, agredidos e nem vítimas de violações dos direitos humanos e de cidadania.
O Pará vivencia graves lesões à dignidade humana, à liberdade de imprensa e à livre expressão e manifestação, cujos exemplos emblemáticos são o jornalista Lúcio Flávio Pinto, seguidamente condenado por juiz singular e desembargadores do TJE-PA por dizer a verdade em relação a notório esbulho do território paraense, reconhecido através do devido processo legal pela Justiça Federal; a jornalista Franssinete Florenzano, alvo de injúria, difamação e discriminação sexual perpetradas pelo secretário de Estado de Comunicação do Pará, Ney Messias Jr., e de denunciação caluniosa e assédio moral pelo vereador Gervásio Morgado; e a jornalista Tina Santos, agredida covardemente por policiais militares do Grupo Tático de Marabá, sendo vítima de lesões corporais e morais.
Trata-se de situação de extrema gravidade, a ensejar providências urgentes, sob pena de nos tornarmos coniventes com condutas inadequadas de agentes públicos em detrimento dos fins superiores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Imprensa livre é sinônimo de defesa dos legítimos direitos de democracia e de cidadania. Como muito bem o diz a ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ, o STF não é mais o mesmo e a sociedade e os meios de comunicação também não são. O Judiciário não é dos juízes, é da nação. É dos jurisdicionados. Todos os segmentos da sociedade têm participação nele. E isso é que é bonito na democracia. Queremos enaltecer os bons magistrados, numa agenda positiva, e o desejável é que a AMEPA seja parceira nessa luta.
Temos trilhado o caminho da serenidade e da conciliação. Peticionamos à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça a fim de expor as irregularidades processuais e confiamos que será declarada a nulidade da condenação a Lúcio Flávio Pinto. Solicitamos ao governador Simão Jatene audiência para tratarmos de assuntos relacionados aos fatos graves envolvendo a integridade física e moral dos jornalistas. Em resposta, fomos orientados que tratássemos dos assuntos perante a Casa Civil. Diante da falta de bom senso de autoridades e entidades que deveriam, pelo seu grau de responsabilidade, ter muito mais cuidado e empenho em cumprir o que é justo e certo, o caminho a ser trilhado, doravante, é a formalização de denúncia junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Reiteramos ainda, que nós, Jornalistas, sabemos que decisão judicial é para ser cumprida, porém, isso não nos tira o direito de lamentar e de nos manifestarmos sobre ela.
Jornalistas que atuam com seriedade incomodam políticos e empresários poderosos; a busca da verdade atrapalha quem não se porta com dignidade, por isso tantos profissionais de imprensa são liquidados. O Brasil é o oitavo país mais perigoso do mundo para jornalistas. Lutaremos com todas as nossas forças para reverter essa triste realidade.
Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará
“A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), face a nota oficial publicada pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA), vêm a público reafirmar veementemente que cumprem sua obrigação de lutar para que os jornalistas profissionais não sejam humilhados, assediados, agredidos e nem vítimas de violações dos direitos humanos e de cidadania.
O Pará vivencia graves lesões à dignidade humana, à liberdade de imprensa e à livre expressão e manifestação, cujos exemplos emblemáticos são o jornalista Lúcio Flávio Pinto, seguidamente condenado por juiz singular e desembargadores do TJE-PA por dizer a verdade em relação a notório esbulho do território paraense, reconhecido através do devido processo legal pela Justiça Federal; a jornalista Franssinete Florenzano, alvo de injúria, difamação e discriminação sexual perpetradas pelo secretário de Estado de Comunicação do Pará, Ney Messias Jr., e de denunciação caluniosa e assédio moral pelo vereador Gervásio Morgado; e a jornalista Tina Santos, agredida covardemente por policiais militares do Grupo Tático de Marabá, sendo vítima de lesões corporais e morais.
Trata-se de situação de extrema gravidade, a ensejar providências urgentes, sob pena de nos tornarmos coniventes com condutas inadequadas de agentes públicos em detrimento dos fins superiores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Imprensa livre é sinônimo de defesa dos legítimos direitos de democracia e de cidadania. Como muito bem o diz a ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ, o STF não é mais o mesmo e a sociedade e os meios de comunicação também não são. O Judiciário não é dos juízes, é da nação. É dos jurisdicionados. Todos os segmentos da sociedade têm participação nele. E isso é que é bonito na democracia. Queremos enaltecer os bons magistrados, numa agenda positiva, e o desejável é que a AMEPA seja parceira nessa luta.
Temos trilhado o caminho da serenidade e da conciliação. Peticionamos à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça a fim de expor as irregularidades processuais e confiamos que será declarada a nulidade da condenação a Lúcio Flávio Pinto. Solicitamos ao governador Simão Jatene audiência para tratarmos de assuntos relacionados aos fatos graves envolvendo a integridade física e moral dos jornalistas. Em resposta, fomos orientados que tratássemos dos assuntos perante a Casa Civil. Diante da falta de bom senso de autoridades e entidades que deveriam, pelo seu grau de responsabilidade, ter muito mais cuidado e empenho em cumprir o que é justo e certo, o caminho a ser trilhado, doravante, é a formalização de denúncia junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Reiteramos ainda, que nós, Jornalistas, sabemos que decisão judicial é para ser cumprida, porém, isso não nos tira o direito de lamentar e de nos manifestarmos sobre ela.
Jornalistas que atuam com seriedade incomodam políticos e empresários poderosos; a busca da verdade atrapalha quem não se porta com dignidade, por isso tantos profissionais de imprensa são liquidados. O Brasil é o oitavo país mais perigoso do mundo para jornalistas. Lutaremos com todas as nossas forças para reverter essa triste realidade.
Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará
Federação Nacional dos Jornalistas"