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sábado 07 2012

Do Blog da Franssinete
   

Agora vai
    
A Resolução 151 do CNJ, que determina a divulgação nominal da remuneração recebida por servidores e magistrados de todo o Judiciário na Internet, foi publicada hoje no Diário de Justiça.  
As novas regras valem para todos os tribunais brasileiros, com exceção do STF, que deverão publicar, além da remuneração base,  vantagens, subsídios, indenizações e diárias recebidas no mês, e identificar o nome e a unidade na qual o servidor ou o magistrado efetivamente presta seus serviços. Os tribunais têm até o dia 20 para se adequar.
   
Se o próprio poder judiciário deve ter a transparência nos gastos com os seus integrantes, que dirá os poderes legislativo e executivo.
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Opinião do Folha: O cerco se fecha em torno dos corruptos. Com a divulgação dos salários do funcionalismo público e com a Lei da Transparência, o cidadão poderá fiscalizar com mais transparência e eficácia os gastos públicos. 
Mais um avanço no combate a corrupção.
   

sexta-feira 06 2012

Pastor da Igreja Universal foge com a ata do PRB em Tucuruí

Pr. Demétrio foge com a ata do PRB.
Logo após a capitulação de um pastor da Assembléia de Deus em Tucuruí em face do poder político e econômico do Prefeito Sancler entregando o PSC, agora foi a vez do pastor da Igreja Universal, a entregar o PRB, e promover uma demonstração deprimente da subserviência de alguns líderes religiosos ao poder econômico do alcaide.
    
Pr. Demétrio, da Igreja Universal do Reino de Deus, teria fugido com a Ata do partido para beneficiar o prefeito, e prejudicar seu adversário.  Como um delinquente qualquer o "pastor" simplesmente fugiu com a ata do partido, no caso o PRB para impedir que o Adriano fosse vice do candidato dos partidos independentes. Leia a matéria completa no Blog do Prof. Augusto.
     

quinta-feira 05 2012

Curtinhas 05/07/12

Cacique do PRB e pastor da Igreja Universal (A Igreja do Bispo Macedo), cede e entrega o partido de bandeja ao Prefeito Sancler.
   
O PRB cedeu as propostas do Sancler e saiu da coligação dos partidos independentes. O pastor da Igreja Universal não resistiu à inve$tida e as propostas de vantagens do prefeito (novidade). 
Com a saída do PRB o Adriano não pode ser mais o vice e coube ao PC do B indicar o vice. Roquevam é o vice da coligação dos partidos independentes. 

Mas ao que parece Sancler leva apenas a legenda, pois a quase totalidade dos membros do partido a exemplo do PSC e revoltados, não aderiram à candidatura a reeleição do prefeito e vão apoiar a coligação independente.
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Começou a propaganda eleitoral do prefeito Sancler na televisão. 
    
Há dois dias o prefeito começou a sua campanha eleitoral pela televisão. O programa usa a propaganda institucional da prefeitura para promover a administração do prefeito Sancler Ferreira. Onde está a justiça eleitoral? Nem bem começou a campanha e já está esculhambado. Nenhuma novidade, era de se esperar.
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Candidato do PMDB perde prazo e terá sua candidatura impugnada. 
   
O candidato do PMDB Souza da ASERT perdeu o prazo e não se desincompatibilisou (se afastou) da ASERT dentro do prazo legal. A ASERT recebe verbas da PMT e portanto seus diretores teriam que se afastar quatro meses antes das eleições.
   

quarta-feira 04 2012

Formulário específico recebe denúncias eleitorais


A partir desta semana as denúncias sobre irregularidades eleitorais ocorridas no Pará estão sendo recebidas por meio de um formulário específico na internet e não mais por e-mail.
  
O formulário pode ser acessado no endereço http://www.prpa.mpf.gov.br/ e tem todas as opções necessárias para que o internauta descreva em detalhes as irregularidades, inclusive com a possibilidade de anexar fotos, vídeos e outras provas.
  
Até o lançamento do formulário, as denúncias eram feitas por e-mail, mas, sem as orientações básicas, muitas vezes o internauta deixava de registrar dados importantes para a investigação do problema denunciado.
  
“Tornar mais fácil a apresentação dessas denúncias por meio de um formulário que explica didaticamente quais informações são importantes é uma forma de estimular ainda mais a participação cidadã nas eleições”, ressalta o Procurador Regional Eleitoral, Igor Nery Figueiredo. 
  
Além de mais didática para o denunciante, a nova ferramenta é um salto de qualidade para a atuação do Ministério Público Eleitoral. Quando as denúncias eram feitas por e-mail, era preciso a checagem de cada mensagem para que fosse verificado qual promotor eleitoral iria analisar o caso. Agora as denúncias são enviadas automaticamente ao membro do MP Eleitoral responsável – basta que o denunciante.
  

MPE denuncia Mário Couto e filha por desvios na AL

O senador Mário Couto e sua filha, a deputada estadual Cilene Lisboa Couto Marques, ambos do PSDB, responderão na Justiça, com mais outras 14 pessoas, a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Estado (MPE). Todos são acusados de desviar recursos públicos na Assembleia Legislativa do Estado (A.L).
    
Os denunciados, segundo o MPE, fraudavam a folha de pagamento da casa, causando um rombo nas contas públicas. A ação, assinada pelos promotores de justiça Nelson Pereira Medrado e Arnaldo Célio da Costa Azevedo, requer o ressarcimento de danos causados ao erário e a responsabilização de todos por ato de improbidade administrativa, cometido no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007.
    
No pedido, o Ministério Público do Estado solicita a condenação solidária dos réus ao ressarcimento integral do dano causado ao erário, no valor de R$ 2.387.851,81, referente ao período em questão; e sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com a administração pública, pagamento de multa, entre outras.
    
Além de Mário - ex-presidente da AL - e Cilene Couto, a nova ação civil atinge ainda, Haroldo Martins e Silva, Rosana Cristina Barletta de Castro, Nila Rosa Paschoal Setúbal, Ana Carla Silva de Freitas, Waldete Vasconcelos Seabra, Adailton dos Santos Barboza, Ana Maria Tenreiro Aranha Moreira, Brunna do Nascimento Costa Figueiredo, Daura Irene Xavier Hage, Elzilene Maria Lima Araújo, Jaciara Conceição dos Santos Pina, Mônica Alexandra da Costa Pinto, Osvaldo Nazaré Pantoja Paraguassu e Sada Sueli Xavier Hage Gomes.
     
Após operação de busca e apreensão deflagrada pelo Ministério Público em 19 de abril de 2011, o material apreendido na AL e na residência dos investigados trouxe ao conhecimento público um grande esquema de fraudes na folha de pagamento e em processos licitatórios da instituição.
     
A existência de “fantasmas” na folha, o pagamento de gratificações indevidas e a montagem de licitações foram algumas das irregularidades que foram objeto de ações civis e criminais de autoria dos promotores de justiça Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo. 
      
Após a quebra do sigilo bancário da AL, ficou comprovado que os valores pagos pelo Banco do Estado do Pará (Banpará) eram superiores aos constantes na folha de pagamento da Casa Legislativa. Isso era possível devido a folha arquivada no Legislativo ser diferente da folha enviada ao Banpará.
   
EM NÚMEROS 
   
2,3 milhões de reais é o valor que o MPE pede que seja ressarcido ao erário público, referente às irregularidades constatadas entre os anos de 2003 e 2007.
   
14 pessoas foram denunciadas no caso, além do senador Mário Couto e da deputada Cilene Couto.
   
Fraudes seguiam várias linhas 
    
Diante das informações colhidas na quebra do sigilo bancário da Alepa, o promotor de justiça Nelson Medrado solicitou à equipe técnica a elaboração de uma nota analisando a folha de pagamento entre os exercícios financeiros de 2000 a 2010, bem como, as respectivas autorizações de pagamentos enviadas ao Banpará para crédito em conta corrente bancária dos servidores ativos, inativos e estagiários da Assembleia.
   
Segundo os promotores que assinam a ação, “a Nota Técnica identificou várias irregularidades denominadas de “Linhas de Fraudes”. Fraudes estas que resultaram na inclusão de gratificações indevidas na folha e geração de forma de pagamento (crédito bancário e contracheques) em valores superiores aos constantes nos respectivos holerites, mediante lançamentos de valores salariais em matrículas exoneradas; criação de falsos servidores; transformação de estagiário em falso servidor; pagamentos sem os respectivos registros da movimentação no sistema de folha de pagamentos”.
   
Além disso, a Nota Técnica também identificou o método de fraude utilizado na folha de pagamentos da AL (incluir valores fictícios na folha, contabilizar, gerar o crédito bancário e apagar os valores falsos de modo a simular uma situação de regularidade)”, ressaltam os promotores.
    
A assessoria de imprensa de Mário Couto em Brasília informou, na noite de ontem, que o senador desconhece a denúncia e que primeiro irá se informar sobre o seu teor para depois emitir posicionamento. A reportagem não conseguiu fazer contato com a deputada Cilene Couto ou com sua assessoria.
   
ENTENDA DE QUE FORMA O SENADOR MÁRIO COUTO ESTÁ ENVOLVIDO NOS ESCÂNDALOS DA AL: 
   
Uma carta apreendida na casa de Daura Hage, que fazia parte da Comissão de Licitações da AL, envolve Mário Couto e sua filha, a deputada estadual Cilene Couto, que foi chefe da auditoria da AL na gestão do pai, e expõe casos de sonegação fiscal, fraudes em licitação e na folha de pagamento. 
   
O documento foi escrito pelo dono da Croc Tapioca (uma das empresas envolvidas no esquema fraudulento), o ex-marido de Daura Hage, José Carlos Rodrigues de Souza, e foi uma das principais pistas que levaram ao organograma das fraudes nas licitações da AL.
    
Na carta, Rodrigues faz referência ao “senador de Daura”, apontado por ele como “principal beneficiado” do esquema. Os promotores acreditam que ele se refira a Mário Couto.
   
Documentos apreendidos durante ação do MPE e da Delegacia de Investigações e Operações Especiais (Dioe) em abril de 2011 revelam que contratos com prestadores de serviço também eram usados como escoadouro do dinheiro público na gestão do tucano Mário Couto.
    
Daura Hage estava entre os quatro servidores presos durante a operação. A investigação também levou ao então diretor-presidente do Detran, Sérgio Duboc, que foi diretor financeiro da AL nas gestões de Couto e do ex-deputado Domingos Juvenil.
   
Daura Hage é suspeita de ter contratado serviços de pelo menos seis empresas ligadas a familiares seus. Em dois anos (2005 e 2006, na gestão de Couto como presidente da AL), as empresas fecharam contratos com a casa num total de R$ 8 mi.
   
Outra operação de busca deflagrada pelo MPE em abril de 2011 trouxe a público um grande esquema de fraudes também na folha de pagamento, com existência de “fantasmas” na folha e pagamento de gratificações indevidas na gestão de Mário Couto. Após a quebra do sigilo bancário da AL, ficou provado que os valores pagos pelo Banpará eram superiores aos constantes na folha de pagamento da casa. Isso era possível devido a folha arquivada no Legislativo ser diferente da folha enviada ao Banpará. (Diário do Pará)