A política é instável como a forma das nuvens, olhamos para ela agora e cinco minutos depois ela tem uma forma muito diferente da anterior.
Estamos vendo um crescimento espantoso do candidato do PMDB a Prefeitura de Tucuruí. Todos os dias o candidato Cláudio Furman recebe mais e mais apoios dos descontentes das campanhas dos seus adversários, tanto das campanhas do candidato do PPS quanto do PT. Furman conseguiu o que para nós do Folha parecia impossível, convencer os eleitores de que é a única alternativa ao atual governo.
A debandada para Furman de empresários e políticos tem engrossado a candidatura do peemedebista e demostrado sem sombra de dúvidas a viabilidade da campanha do PMDB em Tucuruí. Outra questão é que a candidatura do PMDB inviabiliza o engajamento direto do Jatene à campanha tanto do PPS quanto do PMDB, ambos integrantes da base aliada.
Apesar do candidato à reeleição Sancler Ferreira pertencer ao PPS, partido aliado do Jatene e partido do Vice-governador, Jatene depende da bancada do PMDB na ALEPA, principalmente agora que o governador pretende fazer um empréstimo R$ 1.800.000.000,00 de um bilhão e oitocentos milhões, e portanto precisa de autorização do legislativo.
Os candidatos do PPS e do PMDB disputam a eleição para prefeito de Tucuruí em igualdade de condições (no popular, pau a pau), o que torna a eleição indefinida no município.
A eleição está tão disputada que nem o PPS e nem o PMDB se atrevem a fazer uma pesquisa séria, registrada na justiça eleitoral e que portanto possa ser divulgada para a população. Nenhum dos candidatos tem coragem de divulgar abertamente suas pesquisas.
Qualquer candidato que estivesse em vantagem em Tucuruí, certamente já teria divulgado as suas pesquisas, no entanto o que prevalece é a guerra de boatos e pesquisas de fundo de quintal.