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sexta-feira 15 2013

Chapa 1 ganha a eleição do Sindicato dos Servidores Municipais de Tucuruí e quebra um tabu de mais de uma década

O SINSMUT agora é do servidor municipal.

   
A chapa 1 ganhou a eleição do SINSMUT apesar do prefeito ter investido e utilizado toda a máquina pública em favor da chapa 2 que ele apoiou.
    
Durante a votação vários Secretários Municipais estiveram na votação fazendo boca de urna para a chapa 2, inclusive parentes do Prefeito. No entanto os servidores municipais quebraram uma invencibilidade de 14 anos, em que o SINSMUT esteve nas mãos dos prefeitos como um sindicato pelego e de fachada, cuja única "conquista" durante todos estes anos foi conseguir cargos de confiança para os diretores e seus parentes.
     
Parabéns aos servidores municipais pela coragem de demonstrar que tem vontade própria e que o SINSMUT e a ASERT é do Servidor Municipal. O Sindicato e a Associação foram criados e são mantidos única e exclusivamente pelo Servidor Municipal, não tem nem centavo de dinheiro público. 
   
Parabéns ao Miranda e toda a Chapa 1 e ao Raimundo que nunca deixou de acreditar nos servidores públicos e por isso nunca desistiu deles e nunca os abandonou.
     
VOTAÇÃO:
    
Total de votos - 763 votos.
Chapa 1 - 428 votos.
Chapa 2 - 324 votos.
Votos Nulos - 3.
Votos Branco - 8.
    
A Chapa 1 ganhou com 56% dos votos.
    
E VIVA A DEMOCRACIA!!!
   

A voz e a vez dos excluídos

Um texto de autoria do Prefeito de Marabá João Salame (PPS), pinçado do Blog do Beto Faro que reflete bem o "espírito" e o pensamento da Equipe Folha de Tucuruí na defesa dos mais fracos, dos menos favorecidos e da sociedade organizada.
     
Este é a verdadeira e não deturpada forma de pensar de um partido progressista.
    
A voz e a vez dos excluídos - Por João Salame
     
Muitos críticos podem dizer que o PT se transformou e, em alguns casos, para pior. Que se rendeu a velhas práticas da política. Há muito de verdade nisso. 
   
Mas o partido não consegue ser superado por outras organizações de esquerda porque mantém ainda sólido vínculo com a maioria da população deserdada das políticas públicas. 
   
Não gosto de personalizar as coisas, aposto muito nas ações coletivas, mas essa façanha se deve muito a intuição política de uma personalidade: Lula. Ele mesmo. Tão defenestrado por seus adversários nos últimos dias. Mas cada vez mais amado pelas parcelas menos favorecidas da sociedade. 
   
No início da década de 80, Lula entendeu que a velha forma de representação política da esquerda, representada pelo partido comunista, havia falido. Que a concepção autoritária de partido não dava mais conta dos anseios da sociedade. Identificou que era hora de colocar as grandes massas como agente político e comandou a organização do setor de vanguarda do operariado, através do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo combativo. 
   
Viu mais longe: enxergou a necessidade de estimular a participação política dos deserdados, dos que não tinham vaga nos partidos para se candidatar e lançou-se na organização do Partido dos Trabalhadores. Estimulou ainda instrumentos como o orçamento participativo, formação de conselhos e outras formas de representação popular. Em pouco tempo, nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional começaram a aparecer trabalhadores rurais, operários, domésticas, semianalfabetos, negros, homossexuais e outros segmentos discriminados da sociedade. 
   
Lula entendeu na década de 80 que a vez era do movimento social organizado. O PT “bombou”. De uns tempos para cá ele percebeu que é a vez dos excluídos. Consolidou o bolsa-família como política compensatória para os segmentos mais fragilizados e desorganizados da sociedade e empreendeu várias outras políticas para esses setores. 
   
Na última quinta-feira participei do 14º. Encontro Nacional do Morhan – o movimento que combate o preconceito e luta em defesa dos hansenianos. Tive a honra de ser um dos 35 personagens homenageados pelo movimento. Lula estava lá. No seu discurso foi na ferida: “os empresários, os professores, o pessoal da cultura, os sindicatos, conseguem muito do que querem junto ao governo. E os excluídos? Tudo pra eles é difícil. Nós temos que inverter essa lógica e mostrar que pra eles tudo é possível”, falou. Foi ovacionado. Foi emocionante. 
   
Enquanto boa parte da esquerda, inclusive a que se diz revolucionária, continua presa aos velhos clichês, continua aprisionada pelo corporativismo de boa parte dos líderes sindicais e da chamada sociedade civil organizada, Lula percebeu, ainda que intuitivamente, que o Estado precisa distribuir mais seus recursos para os deserdados. 
   
Que todo o dinheiro não pode ser gasto apenas com os setores mais organizados da sociedade. Por isso continua amado pelo seu povo. Na sua sensibilidade está a possibilidade do PT se reciclar novamente, ainda que o partido possa fazer essa transformação sem ter a compreensão teórica da necessidade real dessa mudança. 
   
Eu, em crise com o meu partido, que sempre apostei no coletivo, confesso que me sinto um pouco lulista. Ele está sendo uma voz quase solitária em defesa dos excluídos. A cada dia eles se multiplicam, com a internet se comunicam e em pouco tempo vão tornar pó as cúpulas partidárias, as estruturas sindicais e a atual forma de representação política, que completa duzentos anos sem se dar conta que o mundo mudou. (*) João Salame é jornalista e prefeito de Marabá
    

quinta-feira 14 2013

Candidato a Presidência do Sindicato dos Servidores Municipais de Tucuruí tem cargo de confiança do prefeito Sancler

Veja o Holerite do mês de abril de 2012 do Raimundo Lopes (Bam bam), candidato à Presidência do SINSMUT. 
    
Notem que o Sr. Raimundo Lopes recebe, ou recebeu gratificação de insalubridade mesmo estando à disposição do SINSMUT e recebeu (ou ainda recebe), gratificação no valor de R$ 600,00. 
   
Como podemos ver o Raimundo Lopes, vulgo Bam bam, é pessoa de confiança do prefeito, por isso ele o quer na presidência do SINSMUT a qualquer custo.
   
   

quarta-feira 13 2013

ASERT perde na justiça processo contra a PMT.


A Juíza concluiu que os documentos apresentados pela Associação dos Servidores Municipais não comprovam a dívida. Leiam a cópia da sentença que estamos publicando, para compreenderem melhor a decisão.
     
Agora vamos dar o nosso pitaco: Em primeiro lugar devemos esclarecer que o que estamos expondo é a nossa opinião e não um parecer, até porque não temos conhecimento jurídico suficiente para formularmos um parecer técnico sobre o tema.
    
Bom, de acordo com os documentos apresentados e descritos na sentença, concordamos que cópias de planilhas e holerites avulsos não provam a dívida alegada, que seria de mais de um milhão. 
    
Os representantes dos Servidores Municipais, tanto de Tucuruí quanto de qualquer outro município, tem que partir do princípio de que o Prefeito está no poder, portanto ele é mais “forte”, dispõe muito mais recursos (inclusive controla o legislativo) do que os funcionários municipais e que não basta apenas “ter o direito e a Lei do seu lado”, é preciso saber exercer e reivindicar este direito DA FORMA CORRETA, mais que isso, em se tratando de uma luta desigual entre o mais forte e o mais fraco, o mais fraco mesmo tendo o direito a seu favor, tem OBRIGATORIAMENTE o dever de agir de forma pensada e com ESTRATÉGIA. 
      
Caros amigos, sem estratégia em uma luta deste tipo não existe a mínima chance de vitória, agir por paixão e por impulso, nem pensar.
    
A nosso ver a estratégia que deveria ter sido adotada seria outra. Vamos partir do princípio de que realmente a Prefeitura não deve nada para a ASERT, a prefeitura deve AO SERVIDOR este sim deve para a ASERT, ou melhor para o comércio e hospitais, A ASERT simplesmente repassa os descontos, é uma intermediária entre o servidor, o comércio e hospitais.  
   
Portanto, a nosso ver, a dívida da PMT é para com o servidor, pois descontou e não repassou, portanto o prefeito se apropriou indevida e premeditadamente de parte do salário do servidor, e isso é crime, é apropriação indébita e improbidade administrativa.
    
A ação correta, a nosso ver,  seria uma queixa crime  contra o prefeito, os próprios integrantes da direção da ASERT como pessoa física, poderiam ter acusado o prefeito por se apropriar indevidamente de parte de seus salários e por apropriação indébita, ao descontar e não repassar este desconto a quem de direito, inclusive poderia acusar o prefeito ainda por danos morais, pela situação vexatória do servidor perante o comércio local, pela perda do crédito, etc. 
   
No caso, a ASERT deveria ter dado Assessoria Jurídica ao servidor para que o Servidor acionasse a justiça, basta que a justiça aceite a denúncia e que apenas um servidor ganhe na justiça para que a casa caia para o prefeito e ele fique em uma situação muito difícil.
    
Não se briga com o poder sem cartas na manga, ou motivado por paixão, revolta ou qualquer emoção forte, para enfrentar alguém mais forte tem de ser frio e calculista, e o mais importante, vamos repetir: ESTRATÉGIA, ESTRATÉGIA, ESTRATÉGIA, ESTRATÉGIA E ESTRATÉGIA.
    
Davi venceu Golias que era um guerreiro muito mais forte, não só porque estava com a razão e tinha Deus do seu lado, mas porque usou de estratégia, utilizou os meios adequados (a funda), usou de técnica (pontaria e familiaridade com a arma), e olha que a situação era extrema, já que a sua vida e o destino do seu país estava em jogo, muitos em seu lugar teria se borrado todo na frente do “gigante” e teria sido despedaçado.
     
Estou dizendo isso como um alerta e ao mesmo tempo como incentivo, de que é perfeitamente possível o mais fraco vencer o mais forte, é difícil, mas é perfeitamente possível. Mas tem que ter coragem, agir com inteligência, persistência, sangue frio, e não canso de repetir “COM ESTRATÉGIA”.
    
O “outro lado” não é composto por demônios ou super-homens, o “outro lado” é composto por pessoas falíveis, que tem pontos fortes mas que também tem muitos pontos fracos. Quanto mais poder, mais inimigos, mais preocupações, mais responsabilidades e mais trairagens.
    
Se o funcionário perder, ele pode tentar de novo, e se souber fazer, se for esperto, pode recuperar tudo o que perdeu e mais alguma coisa. Por outro lado, se o prefeito perder, conforme o caso, ele pode perder o cargo, o sossego e até mesmo a liberdade, portanto o prefeito tem muito mais motivos para se preocupar que você. Porque você acha que ele se desespera, joga tudo o que tem e usa de todas as armas para vencer tudo é quanto eleição, por menos importante que seja? 
    
É por medo que os chefes na PMT estão se humilhando perante seus subordinados pedindo voto para a chapa do prefeito. O prefeito tem medo de que a sociedade se organize porque ele sabe o que isso significa.
     
Pense nisso. Pense que ninguém pode fazer nada por você, nem mesmo Deus fará nada por você se você não ajudar a si mesmo e agir com a cabeça.
    
A justiça não protege os que dormem e Deus não protege os covardes, os acomodados e os preguiçosos.
    
Veja a cópia da sentença.
     
    

terça-feira 12 2013

Vereador "valente" diz que o Projeto do IPASET será aprovado queiram ou não os servidores do município

Vereadores discutem com servidores a criação do IPASET
    
Segundo o representante do Prefeito na reunião da Câmara Municipal de Tucuruí a explicação para a criação do IPASET (Funprev III) foi que a Prefeitura de Tucuruí deve mais ou menos 150 milhões ao INSS e como a dívida já fora negociada e renegociada antes, a solução é criar o Fundo de Previdência Municipal dividindo a dívida com o INSS em vinte anos. 

   
Enquanto isso, com a criação do IPASET a PMT passa a contribuir com 12% em vez dos 22% atuais, ou seja, a folha de pagamento terá uma redução de 10%, isso SE o prefeito fizer os repasses, o que nós não acreditamos que ele faça, já que ele atrasa os repasses do Caixa Econômica, não faz os repasses ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, ao SINSMUT e para a ASERT, porque pelas barbas do profeta, faria os repasses do IPASET? 
   
Poderia ser criada alguma cláusula de garantia na Lei Municipal, de que os repasses sejam feitos e de que o Prefeito não utilizará o dinheiro da previdência municipal indevidamente, e nem vai extinguir o órgão, mas Lei Municipal em Tucuruí pode ser criada e alterada quando o prefeito bem entender, já que o Legislativo é submisso e defende os interesses do prefeito acima de qualquer outro, ainda mais quando está em jogo valores estratosféricos. 
   
Se Lei Federal e Estadual não é cumprida pela administração Municipal (Nepotismo, Concurso... Etc.) imaginem Leis municipais que podem ser modificadas quando o prefeito bem entender? Teve até um “vereador” que abaixa a cabeça para o prefeito, mas que é muito corajoso com quem não pode se defender, que disse que o projeto será aprovado quer os servidores municipais queiram ou não. 
    
Como se isso fosse novidade e ninguém soubesse, e como se vereador em Tucuruí se importasse com os funcionários municipais e com o interesse público. Que o projeto será aprovado e que os vereadores não estão nem ai para os funcionários municipais e para o povo, nós do Folha já sabemos e estamos dizendo há muito tempo. 
   
Mas se a população e os servidores municipais não estão contentes ainda com toda esta lambança, pode fazer piorar ainda mais, é só votar nos candidatos do prefeito e dos vereadores no ano que vem, enquanto isso terminem o "serviço" e acabem de esculhambar tudo de vez entregando o SINSMUT e a ASERT para o prefeito. 
   
No final, os servidores municipais serão prejudicados em suas aposentadorias e a população como um todo também será prejudicada (como foi com o FUNPREV), pois o município é que acaba se endividando ainda mais e quem paga a conta é o povo. 
   
Outra questão é se por acaso não existe algum entrave jurídico para a criação da previdência municipal, já que Tucuruí já havia criado anteriormente um fundo municipal de previdência e o mesmo faliu, foi extinto, e ninguém sabe o que foi feito e onde foi parar o dinheiro da Previdência Municipal (FUNPREV). Com isso Tucuruí ficou mais endividada e os funcionários municipais encontram hoje grandes dificuldades para se aposentarem. 
    
No entanto a população tem que se conscientizar de que tudo isso isso não é nada mais e nada menos que a consequência das últimas eleições municipais, em que o atual prefeito e os atuais vereadores foram eleitos pela maioria do povo de Tucuruí, inclusive por uma grande parte do funcionalismo municipal que já está pagando o preço pelo erro. 
   
Isso só demonstra mais uma vez que o voto tem consequências, e o povo de Tucuruí que se prepare, porque isso é só o começo. Com este prefeito e estes vereadores, vem muito mais bomba por ai.