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quinta-feira 18 2013

Hoje foi o primeiro dia de negociações de dada-base entre Prefeitura e Sindicatos

Momento de descontração durante a reunião entre sindicalistas e representantes da PMT.

   
Hoje foi feita mais uma rodada de negociações entre o SINSMUT, SINTEP e Prefeitura de Tucuruí.
    
Já foram acordados os seguintes itens, a partir dos quais teve início as rodadas de negociações:
   
1 - Os professores receberão o piso salarial.

2 - A reposição integral da inflação será paga aos servidores municipais.
    
Nas outras rodadas de negociações estão em pauta:
    
1 - Negociação sobre a possibilidade de aumento acima da inflação.

2 - Negociação sobre o piso salarial das outras categorias profissionais.

3 - Negociação sobre o pagamento de gratificações garantidas por lei, como insalubridade, periculosidade, gratificação de nível superior e outras.

4 - Negociação sobre o adiantamento de gratificação de férias e sobre os atrasos do vale transporte.

Quanto ao acordo de incorporação do ticket alimentação, a coisa é mais complicada, pois entre outras documentações, a antiga diretoria não entregou à nova direção do SINSMUT a cópia do acordo. Outra situação, a concessão do Ticket alimentação foi feita através de Lei Municipal, portanto para fazer qualquer alteração na concessão do ticket, tem que alterar a Lei, o que ainda não foi feito. 

Os servidores não imaginam o que esta diretoria tem trabalhado e lutado para consertar os erros e os absurdos cometidos pelas diretorias anteriores, é impressionante a capacidade deste pessoal para fazer asneiras. Mas com boa vontade e fé em Deus eles chegam lá.
      
A pauta de negociação é extensa e mais detalhes serão divulgados no site do SINSMUT que já está em construção.
     
Pela primeira vez na história SINSMUT, SINTEP e Prefeitura Municipal se reúnem em um clima cordial, respeitoso e as partes demonstram que estão dispostas a dialogar, sem brigas, sem confrontos e sem qualquer envolvimento político partidário. 
       
O tema das negociações dos sindicatos e PMT é exclusivamente o Servidor Municipal, como, aliás, sempre deveria ter sido. Todas as partes envolvidas nas negociações tem a consciência de que possíveis questões pessoais e políticas entre seus membros devem ser discutidas em local, ambiente e situações próprias e adequadas, estas questões externas não podem interferir na atividade sindical e na administração pública, afinal todos os envolvidos são pessoas adultas, inteligentes e acima de tudo profissionais.
   
O interesse do funcionalismo e o interesse público devem prevalecer acima de todos os outros.
       
A Equipe Folha deseja que este seja o início de uma nova era de entendimento entre Prefeitura e Sindicatos. Onde está escrito que prefeito e sindicalistas tem de ser inimigos? 
      
Por mais que os interesses sejam diversos e muitas vezes contrários, com diálogo, com boa vontade e todos desarmados, é perfeitamente possível o entendimento entre Prefeitura e Sindicatos.
   

quarta-feira 17 2013

Lei da transparência em Tucuruí, a ilegalidade escancarada que se esfrega na nossa cara

     
"Com a entrada dos municípios de até 50 mil habitantes a lei passa a abranger todos os municípios do Brasil, mas continuará uma quimera: as informações serão escassas e cabalísticas.
     
Bastaria ao Ministério Público acessar os portais para verificar que a lei não é cumprida. Mas os seus membros estão ocupados com outras coisas mais importantes talvez." Parsifal Pontes.

     
Pois é, bastaria o Ministério Público, por exemplo, acessar o site da Prefeitura de Tucuruí assim como tentar acessar o site da Câmara Municipal que está a meses fora do ar por falta de pagamento, para verificar a ilegalidade e o desrespeito à Lei da Transparência pelo poder público municipal.
    
Mas como disse o Deputado, o MPE deve ter algo mais importante com que se ocupar do que fazer cumprir a Lei.
    

Cacto mania - Nascimento e morte de uma flor de Selenicereus grandiflorus

Para quem é apaixonado por cactos, vejam o nascimento e morte de uma flor de Selenicereus grandiflorus. Um exemplo da beleza e da delicadeza da natureza (Rs rimou).

Será que a Prefeitura Tucuruí vai cumprir a Lei da Transparência, ou o Prefeito continuará acima e a margem da Lei?

     
Cidades paraenses terão que criar Portal
     
A partir do dia 27 de maio, mais de cinco mil prefeituras de todo do país, cuja população seja de até 50 mil habitantes, estarão obrigadas a manter na internet o Portal da Transparência, com informações de gastos e receitas de seus municípios, incluindo a folha de pagamento salarial. É o que determina a Lei Complementar 131/2009, conhecida como Lei da Transparência. No Pará, são 104 municípios nesta categoria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
   
As prefeituras que desrespeitarem a lei podem ser penalizadas. Uma das punições é o corte de transferências voluntárias como, por exemplo, convênios com a União ou o Estado. Os prefeitos poderão, inclusive, responder a processos por improbidade administrativa.
   
A Lei Complementar 131/2009 acrescentou dispositivos à Lei nº 101/2000, que determina a disponibilização, em tempo real, de informações detalhadas sobre a execução orçamentária e financeira. O Portal da Transparência é um canal onde o cidadão deve ter acesso, em tempo real, às informações relativas às receitas e despesas, aos programas e às execuções realizadas pelas administrações municipais.
   
O prazo para implantação do Portal da Transparência pelos municípios com até 50 mil habitantes encerra em 27 de maio de 2013. Os gestores públicos terão imediatamente que efetuar um planejamento para atender a Lei. A alegação que a prefeitura não possui mão de obra qualificada para atendê-la não será aceita, argumenta a Controladoria Geral da União (CGU).
   
TEMPO REAL
   
Não adiantará apenas instalar um portal ou link com as informações. É necessário que as prefeituras atualizem as informações em tempo real, lançando todos os atos praticados pelas unidades gestoras do município, inclusive recursos extra orçamentários. O site deve ser atualizado em, no máximo, até 24 horas do último lançamento contábil e também oferecer uma ferramenta de filtro que facilite a busca.
    
Para as cidades com 50 mil a 100 mil habitantes, o “Portal da Transparência” já é obrigatório desde maio de 2011. Sua implantação é um cumprimento à Lei Complementar 131/2009, de autoria do Senador João Capiberibe (PSB-AP).
    
A CGU participa de um Grupo de Trabalho constituído no âmbito da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), com o objetivo de analisar o cumprimento da LC 131/09 pela União, Estados e municípios.
     
(Diário do Pará)
    
Nota do Folha: Não se animem muito, pois em Tucuruí o Prefeito não costuma cumprir as Leis que não lhe interessam, pois no Pará o gestor municipal está acima da Lei.
    
Cidades como Tucuruí com mais de 50.000 habitantes já deveria estar cumprindo a Lei a dois anos, no entanto em Tucuruí a Lei não é cumprida e a justiça não se manifesta em defesa da legalidade na Administração Municipal. 
  
Este é o Pará.
    

Prefeitos Sancler e “Russo” contra Wellington Hugles

Imagem: Wellington Hugles
    
Nesta quinta-feira (18), a juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Tucuruí, estará realizando a partir das 8:30 h, as audiências de Conciliação, Instrução e Julgamento dos processos impetrados no mês de junho de 2012 pelo prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira e há época o construtor responsável pela empresa Etuzea João Gomes da Silva “Russo”, atual prefeito do município de Goianésia do Pará contra o jornalista e correspondente do Diário do Pará em Tucuruí e região Wellington Hugles. 
     
Nas duas ações de indenização por danos morais impetradas na justiça de Tucuruí, tanto o prefeito Sancler Ferreira como o prefeito João Gomes “Russo”, acusam o jornalista Wellington Hugles, pela prática de crime de calúnia e difamação, e requer a justiça sua condenação, bem como o pagamento de indenização a cada prefeito o valor de 40 salários mínimos perfazendo o total de R$ 24.880,00. 
     
Segundo as argumentações descritas nas ações, às matérias vinculadas no Jornal Diário do Pará em seu Caderno Diário do Carajás, com a manchete “Escândalo em Tucuruí”, os litigantes afirmam que a publicação foi realizada através de acusações infundadas, sem qualquer prova, visando única e exclusivamente macular a honra e imagem de Sancler e “Russo”. Ainda em suas acusações contra Wellington Hugles, os denunciantes afirmam que o jornalista e responsável em “plantar notícias na imprensa de forma leviana”. 
     
Na verdade, o papel da imprensa é de noticiar os acontecimentos e fatos de destaque em todas as áreas da sociedade em seus locais e municípios de atuação, inclusive nas prefeituras, câmaras municipais e nos poderes judiciários. 
     
As alegações impostas pelos prefeitos, contra o profissional Wellington Hugles, que já vem atuando como correspondente no Diário do Pará a mais de dois anos, e atua na cidade de Tucuruí como jornalista há 13 anos, não refretem a realidade, haja vista, que a matéria publicada no Diário do Pará, no Caderno Diário de Carajás no dia 26 de junho de 2012, com o título de primeira página “Escândalo em Tucuruí”, tratou de denúncias realizadas pelos vereadores do bloco de oposição há época do prefeito Sancler Ferreira, fato realizado na tribuna da Câmara de Vereadores de Tucuruí. 
    
Em seus pronunciamentos, os vereadores denunciaram um provável “esquema” na prefeitura de Tucuruí para beneficiar a empresa Etuzea, sendo proposta a abertura de CPI para apurar as fraudes. 
     
É fato, que nesta mesma edição também foi publicada matéria que reportava a inauguração da UPA em Tucuruí, um trabalho de parceria do Ministério da Saúde e o prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira, com isso, em nenhum momento o jornal ou o jornalista estavam realizando “perseguição”, conforme alegado pelo prefeito Sancler e o empresário “Russo”. 
     
Segundo Wellington Hugles, que estará presente nas duas audiências, e fará esclarecer os fatos denunciados, “já estamos de posse de todas as provas e testemunhas necessárias para a elucidação desta denúncia”, o que se observa, e que, em Tucuruí “falar a verdade para algumas pessoas, é considerado crime de calúnia e difamação”. Tenho certeza que este fato será esclarecido, e continuaríamos firmes em nossa jornada na defesa dos injustiçados, e na busca da transparência dos investimentos públicos, afirmou Hugles. 
     
Wellington Hugles
      
Relembre o caso: