Uma nova rodada de negociações entre SINSMUT, SINTEP e PMT será na quinta-feira da próxima semana.
Muitas pessoas tem nos procurado pessoalmente e por e-mail, querendo saber sobre a questão dos contratados que ganham menos que os efetivos e sobre o concurso público, que na verdade interessa a toda a população.
A questão da equiparação salarial dos contratados não está na pauta de negociação da data-base e deve ficar para negociações posteriores. Ocorre que uma parte dos contratados ganha menos que os efetivos, mas outra parte ganha bem mais. No caso dos que ganham mais, são os contratados que recebem horas extras e gratificações e os efetivos que ganham menos (na mesma função) são os que recebem o salário normal "seco".
Está sendo discutido na negociação e está em pauta, a questão do concurso público. É certo que haverá concurso na PMT, o Ademildo (que está à frente das negociações como representante da Administração Municipal), ficou de conversar com o Prefeito Sancler para saber se o concurso será feito este ano ou no ano que vem, e qual seria a data prevista.
O Sindicato deverá propor ao Prefeito uma parceria para disponibilizar um cursinho para os contratados da PMT, para que eles tenham melhores chances de concorrer às vagas a serem disponibilizadas. Estes cursinhos também devem atender aos concursados que queiram tentar conquistar outras vagas e outros cargos na prefeitura.
Veja que as negociações não se esgotam na data-base, elas serão constantes e continuadas, não dá para o SINSMUT negociar tudo de uma só vez, já que as questões e reivindicações dos servidores municipais são inúmeras e muitas são específicas de categorias profissionais. Não dá para recuperar vinte anos de omissão em apenas um mês. O SINSMUT vai focar agora na data-base, discutir no momento algumas questões mais urgentes de forma paralela e outras somente após a data-base.
Algumas questões demandam tempo, por exemplo, para estudo de viabilidade econômica e funcional da PMT, a nova diretoria precisa de informações importantes e indispensáveis para que possa fazer propostas viáveis e com base.
Tanto os sindicatos como a Administração Municipal tem que lidar com estas situações com os pés no chão e dentro da realidade, sem criar expectativas falsas para o funcionalismo, sem sensacionalismo, e sem oportunismos político eleitorais.
Se as negociações forem levadas a sério (e acredito que estão sendo levadas a sério), todos ganham. Com boa vontade tudo é possível.