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quinta-feira 13 2013

NOVO REPARTIMENTO: MP realiza operação de busca e apreensão por delitos na prefeitura

13/06/2013 às 13:29.
       
Em Novo Repartimento, o promotor de justiça Francisco Charles Pacheco Teixeira, que responde cumulativamente, pela promotoria de Goianésia do Pará, 1ª e 3ª promotorias de Tucuruí, entrou com pedido de Medida Cautelar Criminal de Busca e Apreensão ao Juiz de Direito da Comarca do município, formulada pela Polícia Civil local, por uma série de delitos, entre eles, fraudes em procedimentos licitatórios, formação de quadrilha, dentre outras infrações penais que vem ocorrendo na administração do Poder Executivo municipal. 
     
Segundo o promotor de justiça Francisco Teixeira, informou que os fatos narrados na representação é oriunda da Polícia Judiciária “são de extrema gravidade, pelo que consta dos documentos já anexos à peça policial, somente em um procedimento licitatório (referente à locação de veículos para o Município) houve a manipulação do procedimento licitatório para se chegar a uma fraude de mais de R$ 8 milhões de reais”. 
      
Ainda de acordo com o promotor, há relatos de outro procedimento licitatório relacionado à saúde, onde houve a compra (ao menos formal) em um valor absurdo de estimulante sexual conhecido vulgarmente como “viagra”. O Ministério Público já possui alguns documentos relativos a essa licitação. 
      
Outra situação que vem chamando a atenção das autoridades municipais se refere à filha da prefeita desta Unidade da Federação, identificada pelo prenome Tatiana, advogada, que exerce o cargo de secretária de finanças do município, tendo vindo de Brasília – DF para assumir o cargo na administração municipal. 
      
Segundo relatos de pessoas que procuram as autoridades de Novo Repartimento, Tatiana, na verdade, é a pessoa que vem encabeçando as fraudes às licitações no município, e que, inclusive, estaria direcionando licitações para empresas de parentes eou amigos de seu marido (convivente ou namorado), cujas sedes seriam em Brasília – DF, lembrando que a empresa beneficiada com relação à absurda locação dos mais de 700 veículos (conforme apontado pelo delegado da Polícia Civil, situa-se exatamente, (ao menos fantasiosamente) em Brasília – DF, o que será investigado após o cumprimento da medida cautelar. 
   
    
          
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Nigeriano sobrevive dois dias em bolha de ar dentro de navio naufragado

Cozinheiro de 29 anos foi único sobrevivente de acidente com rebocador no fim de maio. Na escuridão total, ele diz que escutou os corpos dos colegas mortos sendo comidos por peixes
    
Reuters 
       
Depois de dois dias preso em uma água congelante e respirando em uma bolha de água em um rebocador que naufragou, Harrison Okene tinha certeza de que morreria. Então a luz de uma lamparina iluminou a escuridão.
   
Harrison Okene, 29, é visto do lado de fora de um hotel em Warri, cidade petrolífera da Nigéria (12/06)
         
Cozinheiro do navio, Okene, 29, estava a bordo do rebocador Jascon-4 quando ele naufragou em 26 de maio por causa de uma forte tempestade no Oceano Atlântico a cerca de 30 km da costa da Nigéria, quando estabilizava um cargueiro de petróleo em uma plataforma da Chevron. Dos 12 a bordo, mergulhadores recuperaram dez corpos, enquanto outra pessoa continua desaparecida.
    
De alguma forma Okene sobreviveu, respirando dentro de uma bolha de ar de quase 1,3 metro de altura enquanto ela encolhia nas águas que lentamente subiam do chão de um banheiro minúsculo e quarto adjacente onde ele buscou refúgio, até que dois mergulhadores sul-africanos eventualmente o resgataram.
   
"Estava lá na água em total escuridão apenas pensando que era o fim. Pensava que a água ia encher o cômodo, mas não o fez", disse Okene. "Tinha fome, mas sentia mais sede. A água salgada tirou a pele da minha língua", contou. A água do mar entrou em sua boca, mas ele não tinha nada para beber ou comer durante seu calvário.
    
Às 4h50 (horário local) de 26 de maio, Okene disse que estava no banheiro quando percebeu que o rebocador começou a tombar. Enquanto a água entrava e o Jascon-4 virava de cabeça para baixo, ele abriu à força a porta de metal.
    
"Enquanto saía do banheiro estava um breu, então tentávamos sair pela escotilha de saída", Okene disse à Reuters em sua casa em Warri, uma cidade na área produtora de petróleo do Delta do Níger, Nigéria.
   
"Três caras estavam na minha frente, e de repente a água entrou com toda força. Vi os três serem levados um depois do outro. Sabia que eles tinham morrido."
   
O que ele não sabia é que passaria os próximos dois dias e meio preso sob a água, rezando para que fosse encontrado.
    
Virando-se para a única saída que tinha, Okene foi empurrado por uma estreita passagem pela água que subia para um outro banheiro, dessa vez adjacente à cabine de um oficial do navio, enquanto a embarcação naufragada atolava no chão oceânico. Para sua surpresa, ele ainda respirava.
   
Corpos viram alimento dos peixes
   
Vestido apenas com sua roupa de baixo, Okene sobreviveu por um dia no banheiro exíguo, segurando-se no lavatório inclinado para manter sua cabeça fora da água. Ele criou a coragem para abrir a porta e nadar para dentro do quarto do oficial e começou a arrancar os painéis da parede para usar como uma pequena balsa para ficar fora da água gelada. Ele percebeu que estava sozinho na escuridão.
   
"Mas podia perceber que os corpos dos meus colegas tripulantes estavam perto. Podia sentir seu cheiro. Os peixes entraram e começaram a comê-los. Pude ouvir o som. Foi horrível."
   
O que Okene não sabia era que uma equipe de mergulhadores enviados pela Chevron e pela proprietária do rebocador, a West African Ventures, procurava os tripulantes, com a ideia de que já estavam mortos. Então, na tarde de 28 de maio, Okene os ouviu.
   
"Ouvi um som de um martelo batendo no barco. Mergulhei e achei um distribuidor de água. Puxei o filtro de água e bati no lado da embarcação esperando que alguém me ouvisse. Então o mergulhador deve ter ouvido um som."
   
Os mergulhadores entraram no navio e Okene viu a luz de uma lamparina no capacete de alguém. "Eu nadei e toquei nele. Acenei com minhas mãos e ele ficou chocado", disse Okene com seu alívio ainda visível.
   
A equipe de mergulhadores colocou uma máscara de oxigêneo em Okene, bem como um roupa e um capacete de mergulho, e ele chegou à superfície às 19h32, mais de 60 horas depois de o barco ter afundado.
   
Okene disse que passou mais de 60 horas em uma câmara de descompressão em que a pressão de seu corpo voltou ao normal. Se tivesse sido exposto imediatamente ao ar de fora, teria morrido.
   
O cozinheiro descreve sua história de sobrevivência como um "milagre", mas as memórias de seu período na escuridão das águas ainda o perseguem e ele não tem certeza se algum dia voltará ao mar.
   
"Às vezes quando estou dormindo em casa parece que minha cama está afundando. Penso que ainda estou no mar. Eu levanto num pulo e grito", Okene contou. "Não sei o que impediu a água de encher o cômodo. Chamei por Deus. Ele fez isso. Foi um milagre."
    

Como era o sexo na Idade Média?

por Marina Motomura
 
Cinto de Castidade
Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais recatada por causa da influência da Igreja Católica. No mundo ocidental, tudo que era relacionado ao sexo - exceto a procriação - passou a ser pecado. Até pensar no assunto era proibido! O único que se dava bem era o senhor feudal: além de colocar cinto de castidade em sua esposa, ele tinha o direito de manter relações sexuais com qualquer noiva em seu feudo na primeira noite do casamento dela. 
   
A datação tradicional da Idade Média vai de 476, queda do Império Romano do Ocidente, a 1453, queda de Constantinopla. Já no Oriente, em países asiáticos, a liberdade sexual era maior. Os homens orientais podiam, por exemplo, ter quantas mulheres quisessem, desde que conseguissem sustentar todas. "Mas o segundo casamento tem de ter autorização da primeira esposa. Isso foi feito para a mulher não ficar sozinha e desamparada", diz o historiador Claudio Umpierre Carlan, professor da Universidade Federal de Alfenas (MG) e pesquisador da Unicamp.
   
PROIBIDÃO
   
Sexo era pecado e deveria ser evitado a todo custo
   
Paquera
   
Por volta do século 12, surgiu o chamado amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o lenço da mulher amada. Mas era uma amor platônico e infeliz - como os casamentos eram arranjados por interesses econômicos, o cavaleiro e a dama quase nunca ficavam juntos. Os noivos arranjados muitas vezes só se conheciam por meio de retratos pintados a óleo
   
Posições
   
Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo são Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio!
   
Masturbação
   
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos - até o banho era considerado um ato libidinoso
   
Casamento
   
A família da noiva, que podia casar logo após a segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16 e 18 anos. Mas havia proibições, claro: o papa Gregório I proibiu o casório entre primos de terceiro grau, e Gregório III proibiu a união de parentes de até sexto grau!
   
Ciência
   
A anatomia não evoluiu muito na era medieval, mas os conhecimentos técnicos para evitar o sexo, sim! Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular. Também foi inventada a infibulação, técnica de costura da vagina para garantir a fidelidade da mulher ao senhor feudal quando ele viajava
   
Homossexualidade
   
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito - mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas
   
Prostituição
   
Como os homens não podiam ter prazer com as esposas, com quem só transavam para procriação, a procura por prostituas era grande. Ao mesmo tempo em que eram malvistas pela sociedade e pela Igreja, as profissionais do sexo tinham que doar metade de seus lucros ao clero - foi o que instituiu o papa Clemente II (1046-1047)
   
Pecados
   
Segundo a suma teológica de são Tomás de Aquino, documento escrito de 1265 a 1273, havia dois tipos de pecado pela luxúria:
   
- Pecado contra a razão
   
Fornicação e adultério, por exemplo
  
- Pecado contra a natureza
   
São os pecados que contrariam a ordem natural do ato sexual. Aí se incluem masturbação, sexo com animais, homossexualidade e a prática antinatural do coito. Leia-se: não podia ser feito sexo em orifícios não naturais (boca e ânus), mesmo que fosse entre marido e mulher!
   

Pastor mostra como é fácil para os maus pastores enganar os fieis

Pastor Ed René Kivitz presidente da Igreja Batista de Água Branca – SP, mostra como é fácil para os pastores vigaristas enganar os fieis.
         
Ao mesmo tempo o Pastor dá uma aula de Cristianismo e de religião ao pregar o amor incondicional de Deus.
   
É o que sempre dissemos, em todas as instituições sejam elas governamentais, políticas e religiosas tem pessoas íntegras e de caráter, assim como tem pessoas desonestas e sem caráter. Só generalizam em seu julgamento e opinião aqueles que são ou ignorantes ou de má fé, ou os dois ao mesmo tempo.
    
Não sou evangélico, no entanto posso dizer com toda a certeza que o meu Deus, é o mesmo Deus desse pastor, um Deus de amor e de perdão. Esse Deus vingativo, rancoroso, raivoso, ganancioso e cruel que muitos anunciam por ai não é o meu Deus. 
    
Muita gente está confundindo Deus com o Demônio, pois é o demônio que é vingativo, rancoroso, raivoso, ganancioso e cruel. Muitos estão adorando um falso Deus e seguindo falsos profetas e nem se dão conta disso. 
    
"Se não pegar pela culpa, pega no medo, e se não pegar pelo medo, pega pela ganância." Esta é a estratégia psicológica dos vigaristas da fé. 
    
Veja esta verdadeira lição de como é o Deus de verdade, e saibam como agem os modernos vendilhões dos templos e da fé. 
      


 

terça-feira 11 2013

A prosperidade dos maus

     
Se você acredita que vale a pena ser corrupto e mau, e que para os poderosos "nunca nada dá em nada" e que eles nunca serão punidos, leia este texto e depois decida de que lado você está.
    
Se você acredita em Deus, também acredita na justiça divina. 
   
Se você não acredita que os maus serão punidos e que cedo ou tarde terão que responder pelos seus atos, então a sua fé é no mal, você torce por ele, você o admira, você o ama, por isso acredita que ele sempre vencerá.
    
Não tenha inveja do homem perverso, o pouco com Deus é muito, e muito sem Deus é nada. 
    
Você que tem fé no mal em vez de ter fé em Deus, leia este texto:

   
Certo dia um homem chamado Asafe entrou numa profunda crise existencial e religiosa. Motivo: ele só via o mal prosperar e o bem naufragar, o errado avançar e o certo retroceder, a mentira se agigantar e a verdade se apequenar. Esse testemunho está registrado no salmo bíblico de número 73, cujo tema, na minha Bíblia, é “o problema da prosperidade dos maus”. Quase parafraseando o salmo, a história é mais ou menos a seguinte:
    
No salmo 73, Asafe começa afirmando a bondade de Deus para com as pessoas de coração limpo. Depois, relembra a época quando ele entrou numa violenta crise interior. O problema era o problema que angustia todas as gerações, desde que o mundo é mundo, a saber, o sucesso social, econômico e político das pessoas perversas. Essas pessoas, segundo Asafe, não experimentavam as mazelas vivenciadas pela maioria das pessoas na sociedade. Nenhum tipo de preocupação, nenhum tipo de estresse, nenhuma aflição. Pelo contrário, boa saúde, sempre tranqüilas e aumentando as riquezas todo dia.
    
Bajulados pelos amigos do dinheiro, da influência e da fama, de seus corações brotavam elucubrações fantasiosas e perversas. Assim seria natural para elas compartilharem com os seus pares a malícia de suas palavras e as atitudes opressoras contra o próximo. Asafe ficou abalado e perplexo quando percebeu que os tais donos do mundo, não se contentando com a altivez de espírito e de atitudes, também tinham como prática afrontar verbalmente o próprio Deus!
    
Disse Asafe: assim não dá! Não vale a pena ser honesto! Não vale a pena fazer a coisa certa, respeitar o próximo, servir a Deus! Penso que ele estava querendo dizer que, na sua experiência, mesmo lutando para se manter íntegro, quanto mais praticava o bem, mais assombração aparecia. A vida parecia premiar o perverso e castigar o honesto. Dessa forma, no momento do vacilo da fé, a solução seria cair na malandragem também.
    
Considerando que é possível uma pessoa correta manter-se na linha da decência, antes do passo em falso Asafe resolveu ir à igreja falar com Deus, e saber Dele a respeito daquela anomalia social. A conversa foi franca. A resposta foi direta. A restauração da alma de Asafe foi extraordinária. Disse Deus: o lugar do homem mau é um tapete. É isso mesmo: um tapete! 
     
Porém um tapete que vai ser puxado por mim, pessoalmente. Na linguagem bíblica, os que prosperam fazendo maldades contra o próximo serão colocados por Deus em “lugares escorregadios, para queda e destruição”. Resumo da ópera: na perspectiva das pessoas perversas, vale a pena andar errado, fazer o errado, usufruir do errado. Na perspectiva divina, quem anda no errado, anda em lugares escorregadios preparados pelo próprio Deus cuja parada final é a destruição dos sonhos, dos prazeres, da história e da alma.
   
Asafe respira fundo e diz: que alívio! Vou caminhar com mais prazer no caminho do bem, porque tenho Deus comigo, na minha família, nos meus negócios, e quando partir serei recebido com festa na Sua casa celestial!
    
Que Deus nos ajude a caminhar no caminho do bem!
    
Luiz Carlos Porto
    
Pastor Presbiteriano
    
Membro da Academia Imperatrizense de letras