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domingo 16 2013

Tucuruí - Amigos do prefeito, os donos da rua

No Pará pagamos um dos mais caros licenciamentos de veículos do Brasil, no entanto em Tucuruí os proprietários de veículos não são respeitados em seus direitos, já que os comerciantes amigos do prefeito se apropriaram de locais de estacionamento como se estes espaços fossem propriedade particular.
     
Na frente de alguns estabelecimentos a população é proibida e impedida de estacionar, todos sabem como é difícil estacionar no centro da cidade, ainda mais que comerciantes se apropriam do espaço público em flagrante desrespeito para com o povo de Tucuruí e a legislação vigente, e tudo isso com a conivência da prefeitura que deveria ser de todos, mas somente privilegiam alguns, principalmente os doadores de campanha do prefeito.
    
No caso das Lojas Centro o absurdo chega a ser inacreditável, a própria CTTUC colocou placas proibindo o estacionamento 24 horas por dia. O correto seria a proibição do estacionamento por apenas um período que seria, por exemplo, de 18:00 horas às 06:00 horas, como acontece em qualquer cidade civilizada, em que os direitos do povo são respeitados.
   
Os exemplos abaixo são apenas alguns exemplos do absurdo que acontece rotineiramente  em Tucuruí, mas o que esperar de uma cidade em que um representante do legislativo (Câmara Municipal), transforma o espaço público em um depósito de material de construção da sua empresa?    

Vejam as imagens que valem por mil palavras:
     

Loja Centro, gerente amigo do prefeito, via pública é estacionamento privativo 24 horas  por dia.
Em uma cidade administrada seriamente haveria horário para carga e descarga.

Azulão, outro amigo do prefeito e dono da rua. Cidadão desrespeitado.

Casa Chama, outro amigo do prefeito, via pública privatizada 24 horas por dia.

sábado 15 2013

Dois pesos e duas medidas

   
Nos últimos 13 dias foram registrados 25 óbitos de bebês prematuros, na UTI Neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. No Hospital Regional de Tucuruí a morte de criancinhas não fica nada a dever à Santa Casa.
    
Se o partido que estivesse no governo não fosse o PSDB, as autoridades competentes (?), a Grande Imprensa e a classe política paraense estariam fazendo um escândalo e um enorme escarcéu, mas como é o pescador tucano Jatene o Governador do Pará, tudo é muito natural.
    
A cara-de-pau e a hipocrisia dessa gente não tem limite, e é por isso que o Pará sempre está atrás dos outros Estados, infelizmente a classe política paraense (com poucas exceções) é talvez a pior do Brasil em termos de competência e seriedade. 
   
Mas posso estar errado, quem sabe a vida destas crianças mortas na Santa Casa neste governo tenha menos valor que a vida das crianças que morreram em governos anteriores.
   

Os 5 animais selvagens que mais matam humanos

Animais selvagens que mais matam humanos

Vinícius Giba

1) Cobras
Você tinha alguma dúvida sobre qual seria o primeiro lugar?
Existem mais de 3.000 espécies de cobras e por ocuparem ambientes tão diversos (desertos, selvas, rios, pântanos…) e serem tão discretas, elas são as campeãs em ataques a humanos. São mais de 120.000 mortes por ano.
 2) Tubarões
Tá certo que o grande causador do aumento de selachofóbicos no mundo foi Steven Spielberg com seu filme “Tubarão” na década de 70. Mas esse medo não é totalmente ficcional. Segundo o Registro Internacional de Ataques de Tubarão (ISAF), aconteceram 79 ataques de tubarão em 2010. Seis deles resultaram em morte.
 3) Tigres
Pra nós, aqui no Brasil, esse problema não existe (por motivos óbvios). Mas no sul da Ásia, ocorrem muitos encontros acidentais com esses felinos. Geralmente os ataques não são intencionais, são “apenas” uma reação ao susto do encontro.
 4) Hipopótamos
Sim, eles estão nessa lista. Por mais fofinhos que possam parecer na coleção do Kinder Ovo, eles são muito agressivos quando se trata de defender seu território. Então tomem cuidado ao nadar no Nilo da próxima vez que visitarem o Egito, aquela pedra no meio do rio pode ser um hipopótamo.
 5) Elefantes
Mais um assassino-fofo-surpresa. Ao terem o seu habitat destruído pelo homem, os gigantes migram e acabam entrando em vilas e pequenas cidades causando grande destruição. Matam, em média, 27 pessoas por ano.

quinta-feira 13 2013

NOVO REPARTIMENTO: MP realiza operação de busca e apreensão por delitos na prefeitura

13/06/2013 às 13:29.
       
Em Novo Repartimento, o promotor de justiça Francisco Charles Pacheco Teixeira, que responde cumulativamente, pela promotoria de Goianésia do Pará, 1ª e 3ª promotorias de Tucuruí, entrou com pedido de Medida Cautelar Criminal de Busca e Apreensão ao Juiz de Direito da Comarca do município, formulada pela Polícia Civil local, por uma série de delitos, entre eles, fraudes em procedimentos licitatórios, formação de quadrilha, dentre outras infrações penais que vem ocorrendo na administração do Poder Executivo municipal. 
     
Segundo o promotor de justiça Francisco Teixeira, informou que os fatos narrados na representação é oriunda da Polícia Judiciária “são de extrema gravidade, pelo que consta dos documentos já anexos à peça policial, somente em um procedimento licitatório (referente à locação de veículos para o Município) houve a manipulação do procedimento licitatório para se chegar a uma fraude de mais de R$ 8 milhões de reais”. 
      
Ainda de acordo com o promotor, há relatos de outro procedimento licitatório relacionado à saúde, onde houve a compra (ao menos formal) em um valor absurdo de estimulante sexual conhecido vulgarmente como “viagra”. O Ministério Público já possui alguns documentos relativos a essa licitação. 
      
Outra situação que vem chamando a atenção das autoridades municipais se refere à filha da prefeita desta Unidade da Federação, identificada pelo prenome Tatiana, advogada, que exerce o cargo de secretária de finanças do município, tendo vindo de Brasília – DF para assumir o cargo na administração municipal. 
      
Segundo relatos de pessoas que procuram as autoridades de Novo Repartimento, Tatiana, na verdade, é a pessoa que vem encabeçando as fraudes às licitações no município, e que, inclusive, estaria direcionando licitações para empresas de parentes eou amigos de seu marido (convivente ou namorado), cujas sedes seriam em Brasília – DF, lembrando que a empresa beneficiada com relação à absurda locação dos mais de 700 veículos (conforme apontado pelo delegado da Polícia Civil, situa-se exatamente, (ao menos fantasiosamente) em Brasília – DF, o que será investigado após o cumprimento da medida cautelar. 
   
    
          
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Nigeriano sobrevive dois dias em bolha de ar dentro de navio naufragado

Cozinheiro de 29 anos foi único sobrevivente de acidente com rebocador no fim de maio. Na escuridão total, ele diz que escutou os corpos dos colegas mortos sendo comidos por peixes
    
Reuters 
       
Depois de dois dias preso em uma água congelante e respirando em uma bolha de água em um rebocador que naufragou, Harrison Okene tinha certeza de que morreria. Então a luz de uma lamparina iluminou a escuridão.
   
Harrison Okene, 29, é visto do lado de fora de um hotel em Warri, cidade petrolífera da Nigéria (12/06)
         
Cozinheiro do navio, Okene, 29, estava a bordo do rebocador Jascon-4 quando ele naufragou em 26 de maio por causa de uma forte tempestade no Oceano Atlântico a cerca de 30 km da costa da Nigéria, quando estabilizava um cargueiro de petróleo em uma plataforma da Chevron. Dos 12 a bordo, mergulhadores recuperaram dez corpos, enquanto outra pessoa continua desaparecida.
    
De alguma forma Okene sobreviveu, respirando dentro de uma bolha de ar de quase 1,3 metro de altura enquanto ela encolhia nas águas que lentamente subiam do chão de um banheiro minúsculo e quarto adjacente onde ele buscou refúgio, até que dois mergulhadores sul-africanos eventualmente o resgataram.
   
"Estava lá na água em total escuridão apenas pensando que era o fim. Pensava que a água ia encher o cômodo, mas não o fez", disse Okene. "Tinha fome, mas sentia mais sede. A água salgada tirou a pele da minha língua", contou. A água do mar entrou em sua boca, mas ele não tinha nada para beber ou comer durante seu calvário.
    
Às 4h50 (horário local) de 26 de maio, Okene disse que estava no banheiro quando percebeu que o rebocador começou a tombar. Enquanto a água entrava e o Jascon-4 virava de cabeça para baixo, ele abriu à força a porta de metal.
    
"Enquanto saía do banheiro estava um breu, então tentávamos sair pela escotilha de saída", Okene disse à Reuters em sua casa em Warri, uma cidade na área produtora de petróleo do Delta do Níger, Nigéria.
   
"Três caras estavam na minha frente, e de repente a água entrou com toda força. Vi os três serem levados um depois do outro. Sabia que eles tinham morrido."
   
O que ele não sabia é que passaria os próximos dois dias e meio preso sob a água, rezando para que fosse encontrado.
    
Virando-se para a única saída que tinha, Okene foi empurrado por uma estreita passagem pela água que subia para um outro banheiro, dessa vez adjacente à cabine de um oficial do navio, enquanto a embarcação naufragada atolava no chão oceânico. Para sua surpresa, ele ainda respirava.
   
Corpos viram alimento dos peixes
   
Vestido apenas com sua roupa de baixo, Okene sobreviveu por um dia no banheiro exíguo, segurando-se no lavatório inclinado para manter sua cabeça fora da água. Ele criou a coragem para abrir a porta e nadar para dentro do quarto do oficial e começou a arrancar os painéis da parede para usar como uma pequena balsa para ficar fora da água gelada. Ele percebeu que estava sozinho na escuridão.
   
"Mas podia perceber que os corpos dos meus colegas tripulantes estavam perto. Podia sentir seu cheiro. Os peixes entraram e começaram a comê-los. Pude ouvir o som. Foi horrível."
   
O que Okene não sabia era que uma equipe de mergulhadores enviados pela Chevron e pela proprietária do rebocador, a West African Ventures, procurava os tripulantes, com a ideia de que já estavam mortos. Então, na tarde de 28 de maio, Okene os ouviu.
   
"Ouvi um som de um martelo batendo no barco. Mergulhei e achei um distribuidor de água. Puxei o filtro de água e bati no lado da embarcação esperando que alguém me ouvisse. Então o mergulhador deve ter ouvido um som."
   
Os mergulhadores entraram no navio e Okene viu a luz de uma lamparina no capacete de alguém. "Eu nadei e toquei nele. Acenei com minhas mãos e ele ficou chocado", disse Okene com seu alívio ainda visível.
   
A equipe de mergulhadores colocou uma máscara de oxigêneo em Okene, bem como um roupa e um capacete de mergulho, e ele chegou à superfície às 19h32, mais de 60 horas depois de o barco ter afundado.
   
Okene disse que passou mais de 60 horas em uma câmara de descompressão em que a pressão de seu corpo voltou ao normal. Se tivesse sido exposto imediatamente ao ar de fora, teria morrido.
   
O cozinheiro descreve sua história de sobrevivência como um "milagre", mas as memórias de seu período na escuridão das águas ainda o perseguem e ele não tem certeza se algum dia voltará ao mar.
   
"Às vezes quando estou dormindo em casa parece que minha cama está afundando. Penso que ainda estou no mar. Eu levanto num pulo e grito", Okene contou. "Não sei o que impediu a água de encher o cômodo. Chamei por Deus. Ele fez isso. Foi um milagre."