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terça-feira 05 2013

MPF e PF têm que intervir para que paciente possa passar por cirurgia em Belém


Funcionários do hospital Layr Maia só entregaram resultado de exame quando equipe da Polícia Federal esteve no local.

O Ministério Público Federal (MPF) teve que pedir à Justiça Federal a expedição de mandado de busca e apreensão de documentos para que um hospital entregasse resultados de exames médicos necessários à realização de uma cirurgia de emergência no último sábado, 2 de novembro, em Belém. O MPF abriu investigação para verificar quem são os responsáveis por dificultar o acesso aos exames, que só foram liberados na presença de policiais federais e oficiais da Justiça Federal.


   
O impedimento de acesso aos documentos foi comunicado ao procurador da República Bruno Araújo Soares Valente pela família de uma paciente diagnosticada com aneurisma cerebral. Para que a paciente pudesse passar por cirurgia, eram necessários os resultados de uma angiotomografia que estavam em posse do hospital Layr Maia, da empresa Hapvida Saúde. 


     
A família tentava conseguir os documentos desde o dia anterior, 1º de novembro. Apesar da necessidade urgente dos documentos, funcionários do hospital alegaram dificuldades administrativas para entregar os exames à família da paciente.


         
Após várias tentativas de contato com funcionários do hospital, no sábado de manhã a informação que os familiares receberam foi a de que só na segunda-feira, dia 4, seria possível a liberação do material. 
Em depoimento ao MPF, os familiares disseram que funcionários do hospital chegaram a alegar que não seria possível conseguir as chaves da sala onde estavam os exames porque a responsável pela  guarda das chaves mora longe do hospital. 


          
Informado sobre a situação, o procurador da República foi ao hospital para pedir pessoalmente a entrega dos exames, e também não foi atendido. Soares Valente então recorreu à Justiça Federal. O mandado de busca e apreensão foi cumprido por oficiais de Justiça e policiais federais.
        
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708

segunda-feira 04 2013

Tudo de uma vez - Ser uma pessoa multitarefeira pode parecer a melhor coisa do mundo, mas não é.


Tudo de uma vez

Pesquisadores das universidades de Utah e Stanford, nos Estados Unidos, alertam: ser uma pessoa multitarefeira pode parecer a melhor coisa do mundo, mas não é.


Uma tarefa interessante foi apresentada a jovens da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Os estudantes deveriam notar se um dos retângulos vermelhos de uma amostra com vermelhos e azuis mudava de ângulo de uma imagem a outra. Os multitarefeiros pesados não conseguiram detectar a pequena mudança no tempo permitido. Enquanto os multitarefeiros leves foram melhor sucedidos.

Quantas janelas você abre no computador enquanto checa seus e-mails e atualizações de amigos em redes sociais pelo celular? Você consegue cozinhar, conversar ao telefone e pôr o bebê para dormir com igual competência? Cuidado. O bombardeio de informações e a quantidade de tarefas a serem executadas ao mesmo tempo podem comprometer sua capacidade de concentração e, no final das contas, você acabará não fazendo nada direito. Ter um perfil multitarefeiro, muito associado à “geração Y” – jovens nascidos nos anos 80 –, pode também ser sinônimo de falta de atenção e de trabalho mal feito – o que afeta a empregabilidade.
Quando as novas gerações começaram a demonstrar facilidade em lidar com novas tecnologias e se adaptar ao bombardeio de informações dos meios de comunicação, educadores e empregadores arregalaram os olhos e apostaram nesse novo perfil de trabalhador do futuro. “A geração Y não tem aquele padrão de pensamento linear.
“As empresas ainda têm receios sobre a falta de comprometimento da Geração Y no trabalho”, declara Eline Kullock, presidente do Grupo Foco RH: “Pois eu digo eles vestem, sim, a camisa da empresa. Só que não tiram sua própria camisa antes”, analisa. Isso quer dizer que quem nasceu depois dos anos 80 não é um irresponsável, mas alguém que visa também a sua própria evolução.
A facilidade em lidar com os diversos tipos de tecnologia e a adaptação ao bombardeio de informação traz um problema: a falta de concentração. Então, é provável que chefes da geração anterior notem que, depois de uma longa reunião, seu funcionário Y demonstrará cansaço. Além disso, outra diferença notável é que a geração Y questiona (bem) mais. “Eles questionam mais e, portanto, nos fazem refletir mais. Com eles, trabalhamos menos automaticamente.
As gerações anteriores não questionavam tanto, aceitavam orientações, procedimentos e normas. E quando você tem uma geração que questiona mais, é obrigado a repensar sobre o que está fazendo e por que está fazendo”, reflete Eline. Toda geração tem sua história, seus pontos positivos e negativos. No entanto, elas se complementam e a química pode induzir a bons trabalhos. “Não é porque é diferente que é ruim; diversidade significa complemento”, finaliza.
Acostumados a lidar com tecnologia, internet e hyperlink, eles mudam de um assunto para outro muito rapidamente”, diz a especialista em gerações Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, empresa de recrutamento e consultoria de recursos humanos. Com a demanda de informação nos dias de hoje, em que um incidente em qualquer canto pode repercutir em vários países ao redor do mundo, o tempo de concentração diminuiu. “O cérebro está acostumado a ir de um link para outro. Ficar muito tempo em uma mesma questão pode ser cansativo”, analisa.
Aí é que mora o perigo. Do ponto de vista dos departamentos de recursos humanos, esse pouco tempo de concentração pode ser um problema para a geração Y nas empresas, principalmente porque as organizações precisam da dedicação de tempos longos a reuniões extensas. “Para mim, a solução estará na discussão dessas dificuldades de gerações, para que se possa lidar com essas diferenças.” Ela defende que a entrada da geração Y no mercado de trabalho só tem a complementar e a enriquecer a experiência das empresas. “Eu chamo essa geração de geração do muito. Hoje, há muito de tudo: vários canais de televisão, marcas de carros, computador, celular. Além disso, muita informação. A tropa da geração Y está acostumada a lidar com esse caos. Eles tomam decisões mais rapidamente”, afirma.
Ciência da multitarefa
O conceito de multitarefismo ainda não está definido com exatidão. “Temos a capacidade de dividir nossa atenção em mais de um foco, mas quanto mais tarefas fazemos ao mesmo tempo, menos prestamos atenção em cada uma delas em particular”, explica Arthur Kümmer, professor e membro do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Ou seja, sem dúvida é possível dividir a atenção entre cozinhar arroz e feijão ao mesmo tempo, mas, se a campainha tocar e o bebê chorar, é muito provável que a comida queime.
No que diz respeito à interação entre os humanos e as novas mídias, o multitarefismo se refere a executar duas ou mais atividades midiáticas ao mesmo tempo, não importando o modo como sejam feitas. Exemplo disso são os jovens que pesquisam a lição de casa na internet ao mesmo tempo em que atualizam o Orkut e enviam mensagens SMS. “A melhor hipótese sobre multitarefismo hoje é que fazemos uma tarefa por um tempo e depois trocamos para outra. Todos concordam que não podemos fazer duas coisas ao mesmo tempo”, argumenta Clifford Nass, do Laboratório de Comunicação entre Humanos e Mídia Interativa da Universidade Stanford, nos Estados Unidos.
A alternância de tarefas remete à ideia de que uma pessoa não pode consumir mais de uma mídia ao mesmo tempo, por isso troca de foco de uma para outra. “Uma das hipóteses da realização de multitarefas é que as pessoas as alternam. Não há dúvida que, ao consumir quatro mídias de uma vez, trocamos de tarefa frequentemente”, esclarece Nass. “Mas com apenas duas tarefas há um debate sobre se a pessoa alterna tarefas ou é capaz de fazer as duas coisas ao mesmo tempo.”
Alguém que consiga realizar mais de uma atividade simultânea é uma exceção, e não a regra, dada a incapacidade de se processar várias informações ao mesmo tempo com excelência em ambas. “Uma coisa a se investigar no futuro é se o fato de ser multitarefeiro traz algum benefício. Infelizmente, as evidências que temos até agora são de que as pessoas assim qualificadas não estão mais adaptadas, mesmo quando é necessária alternância de atenção em mais de uma tarefa”, observa Kümmer.
Consumidores de mídia
A aposta em trabalhadores multitarefeiros está muito voltada à quantidade de informação que alguém pode absorver frente às diversas fontes de dados eletrônicos disponíveis hoje. Durante um tempo, os entusiastas olhavam os jovens estudando enquanto mantinham conversas por messenger e enxergavam um grande potencial.
No entanto, as pesquisas mostram que aqueles que mantêm foco em mais de uma atividade são uma raridade. O que se tem hoje são pessoas que, devido ao meio em que estão inseridas, se tornaram “multitarefeiras crônicas” mas não conseguem ser boas nos atributos relacionados ao multitarefismo: prestar atenção somente ao conteúdo relevante, armazená-lo na memória e alternar o foco nas tarefas.
Um estudo recente, feito por um grupo de pesquisadores da Universidade Stanford, analisou cerca de 100 estudantes da instituição e separou-os em dois grupos: os multitarefeiros de mídia pesados (HMM – heavy media multitasker) e os leves (LMM – light media multitasker). Os pesados são aqueles que consomem mais de quatro mídias toda hora, mesmo que os conteúdos não estejam relacionados com sua atividade atual. Já os leves são aqueles que, apesar de expostos às diversas mídias, costumam executar uma tarefa de cada vez.
Devido ao aumento de tecnologias interativas e do fluxo de informações via internet e aparelhos eletrônicos, muitas pessoas se tornaram multitarefeiras pesadas. No início do estudo, a hipótese era que elas seriam mestras em concentração. A conclusão, no entanto, foi contrária às expectativas.
Os cientistas constataram que os HMM que relataram fazer multitarefas com frequência faziam isso pior do que os LMM. “Os resultados mostram que os HMM são mais suscetíveis a interferências de estímulos irrelevantes do ambiente e de representações irrelevantes na memória”, diz o estudo. Os HMM também se saíram muito mal nos testes de alternância de tarefa e demoraram mais que os LMM na hora de mudar de foco.
Parecido, mas bem diferente
É falsa a associação entre multitarefismo e o “déficit de atenção com hiperatividade” (TDAH) que assustou pais e educadores tempos atrás. Apesar dos problemas comuns de concentração, Arthur Kümmer, da Universidade Federal de Minas Gerais, garante que a relação direta é errônea. Quem tem TDAH não necessariamente realiza multitarefas e viceversa, embora as pessoas multitarefeiras pesadas apresentem dificuldade de atenção. “Há evidências de que pessoas com TDAH têm performance muito pior do que as demais ao realizar multitarefas”, afirma Kümmer.
Estresse emocional
Nass e os demais pesquisadores do Laboratório de Comunicação entre Humanos e Mídia Interativa também relatam outras consequências do multitarefismo pesado que envolve déficit cognitivo e socioemocional. O fato de os multitarefeiros pesados terem dificuldade em descartar estímulos irrelevantes faz com que não consigam se concentrar por muito tempo, o que pode prejudicar o aprendizado. “Multitarefeiros pesados são muito piores em administrar a memória de trabalho e se distraem facilmente. Portanto, a tomada de decisão também fica comprometida”, explica Nass.
Os cientistas fizeram uma pesquisa online com 3.400 meninas entre 8 e 12 anos para analisar o tempo que passavam utilizando mídias e o impacto socioemocional causados por esse uso. Eles notaram efeitos muito negativos relacionados às multitarefas. “Entre as meninas pesquisadas, as multitarefeiras pesadas têm o desenvolvimento social e emocional prejudicado”, observa Nass. A justificativa é que elas interagem menos pessoalmente e isso acarreta menor entendimento de si mesmas e das emoções dos outros. “Também há evidência de que pessoas que realizam multitarefas em grande escala, quando adultas, têm menos inteligência emocional que os que fazem multitarefas com pouca frequência”, relata o pesquisador.
Nass alerta que, de modo geral, as pessoas já sentem, atualmente, estresse e vários problemas emocionais relacionados à correria da multitarefa. Pouco tempo de descanso, cabeça atolada de problemas e impossibilidade de concentração por mais de 20 minutos em uma leitura, por exemplo, são características marcantes das mentes altamente atarefadas. “A sociedade, normalmente, comete um terrível engano ao encorajar as pessoas a realizar multitarefas”, opina.
Vivência, não bytes
Pais e responsáveis costumam ficar preocupados ao observar crianças fazendo lição de casa. A TV normalmente está ligada enquanto o jovem resolve um problema de matemática ao mesmo tempo em que conversa com os amigos por meio de messenger. O problema do excesso de estímulos é que ele pode sobrecarregar alguns “circuitos” do cérebro, como os responsáveis pela memória de trabalho (a capacidade de armazenar e manipular informações na mente, necessárias para executar tarefas num determinado tempo), ocasionando a fácil distração.
“Diminuir o número de distrações às quais crianças e adolescentes estão suscetíveis é um desafio para pais e professores”, ressalta Kümmer. “Por outro lado, o próprio avanço tecnológico possibilita atividades educacionais mais interessantes e capazes de prender a atenção dos alunos”, pondera. Geralmente, os educadores podem utilizar esses recursos para capturar a atenção dos estudantes. Mesmo fazendo tudo ao mesmo tempo, algumas coisas simplesmente atraem mais e, de repente, nos pegamos focados nela por estarmos muito motivados a realizar essa atividade.
Nass recomenda que os adolescentes invistam mais tempo nos relacionamentos presenciais com outros, principalmente entre os 8 e 12 anos de idade, fase em que há o desenvolvimento e o aprendizado emocional. O contato humano é essencial, pois, na relação entre pessoas, aspectos como tom de voz, postura, gestos e expressões faciais são muito importantes e só podem ser entendidos com a vivência. “Os indivíduos HMMs também devem se forçar a passar pelo menos 20 minutos realizando uma tarefa antes de trocar”, sugere Nass.
Peças raras
Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, estudaram um mito: pessoas que conseguem falar ao telefone e dirigir ao mesmo tempo, sem que uma das tarefas seja prejudicada. “Usei o termo ‘supertarefeiros’ para caracterizar um subgrupo da população, de apenas 2,5%, que possui uma habilidade extraordinária em multitarefa, o que significa que o custo associado a ela é inexistente ou reduzido”, explica Jason Watson, um dos autores do estudo.
O teste aplicado foi o seguinte: em um simulador de pista movimentada, a pessoa devia dirigir ao mesmo tempo em que falava no celular por meio de fones. A tarefa era conduzir o veículo com segurança e memorizar uma série de duas a cinco palavras respondendo se a conta matemática estava correta. Por exemplo, “3-1+2=2?”, “gato”, “2x2+1=4?”, “caixa”. De 200 estudantes testados, apenas 5 foram classificados como “supertarefeiros”.
Mais estudos sobre essa habilidade tão cobiçada na atualidade estão sendo feitos por Watson. Também é importante ressaltar que as pesquisas não se contrapõem ao trabalho realizado em Stanford, por tratarem de áreas de tarefas diferentes. “Estamos usando o trabalho do professor Nass para avaliar as diferenças individuais sobre a autodenominação de multitarefeiro. Seria interessante também ver como os supertarefeiros lidam com essas pesquisas ou outros paradigmas de controle de atenção publicados pelo professor Nass”, argumenta.
Os cientistas observam que, mesmo existindo uma pequena parcela de 2,5% da população capaz de realizar multitarefas, muitos se julgam parte dessa minoria. “No mundo real, pelo menos quando se fala em celular e condução de veículo, os custos da multitarefa podem ser memoráveis – até mesmo mortais”, observa Watson. “É preciso ponderar o uso desse potencial e as consequências a longo prazo da supervalorização da multitarefa”, conclui.
Texto: maira@planetanaweb.com.br

domingo 03 2013

Descalabro - Governo Jatene privilegia hospitais da Pró-Saúde.


Governo Jatene privilegia hospitais da Pró-Saúde (Foto: Sespa/Divulgação)


(Foto: Sespa/Divulgação)
O governo Simão Jatene chega ao final de seu terceiro ano de gestão com uma marca indelével: o sucateamento da saúde pública em benefício das organizações sociais de fora do Estado que privatizaram a saúde no Pará e que, desde 2011, vêm sugando milhões dos cofres públicos sem sequer cumprirem metas. A fórmula é simples e se mostra eficaz: a gestão tucana deteriora os hospitais ainda sob a administração pública para fortalecer a falsa ideia de que a privatização do serviço em saúde é a salvação da lavoura, entregando em seguida as unidades à gestão privada. Nos últimos meses o DIÁRIO vem mostrando que a realidade é bem diferente, caindo por terra a falácia de que hospitais administrados por Organizações Sociais são exemplos de economia e eficiência.
Com o objetivo de demonstrar que esse modelo de privatização camuflada, de um setor socialmente sensível como o da saúde pública, é mais eficiente que a gestão própria do Estado, o governo de Simão Jatene tem promovido um verdadeiro desmonte dos hospitais sob a gestão da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), além de aviltar a remuneração de profissionais desse setor, na contramão das condições dispensadas aos hospitais terceirizados às Organizações Sociais.
O Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem) e o Diário Oficial do Estado (DOE) mostram que com praticamente o mesmo número de leitos, os hospitais regionais administrados diretamente pela Sespa receberam no período de 2010 a 2012, pouco mais de 15% dos recursos destinados aos hospitais administrados pela Pró-Saúde no interior do Pará. No período, os hospitais de Santarém, Altamira, e Marabá (340 leitos) sob a responsabilidade da OS receberam exatos R$ 409.000.000,00, contra apenas R$ 65.000.000,00 repassados aos hospitais de Tucuruí, Cametá e Conceição do Araguaia (301 leitos), administrados pela Sespa.
Se analisarmos os recursos destinados pelo Estado, por leito hospitalar no período em avaliação, chegaremos à estarrecedora conclusão, de que, enquanto aos hospitais sob a gestão da Pró-Saúde foram repassados, em média, a diária de R$ 1.098,58, aos hospitais geridos pela Sespa coube à alocação de recursos diários de irrisórios R$ 197,21, ou cerca de seis vezes menos. No mínimo uma discriminação e total falta de sensibilidade para com a população assistida pelos hospitais de Tucuruí, Conceição do Araguaia e Cametá.
Os números deixam claro que o governo de Simão Jatene impõe uma política de sucateamento dos hospitais públicos: primeiro estabelece uma situação de caos para posteriormente justificar a privatização da saúde pública através dessas organizações, presenteando preferencialmente a Pró-Saúde e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH). Para conseguir esse objetivo a Sespa não demonstra qualquer sensibilidade ante o sofrimento dos pacientes dos hospitais que não estão nas mãos das OS’s, pois não destina recursos suficientes aos mesmos.
Provavelmente, o governador deva ter uma prolixa explicação para sua política de gestão da saúde pública no Pará. Entretanto é quase certo que não conseguirá convencer os milhares de cidadãos que moram nessas regiões desassistidas pela Sespa e que penam para conseguir atendimento ou tratamento nos hospitais regionais. Quando conseguem, se deparam com a dura realidade desses hospitais, onde falta de tudo, desde medicamentos, anestésicos até material técnico. Isso sem falar nos equipamentos sucateados e profissionais desmotivados pelas condições de trabalho e pela remuneração aviltante.
Resultados negativos, mesmo com milhões recebidos
Apesar dos milhões que recebe anualmente, a Pró-Saúde, preferida do Governo Jatene para administrar os principais hospitais regionais do Estado, tem demonstrado inépcia na gestão do recurso público que recebe, já que vêm apresentando sucessivos resultados negativos nos hospitais sob sua responsabilidade. A prova está registrada em seus balanços, aumentando ainda mais o sucateamento do patrimônio do Estado.
O Hospital de Altamira, por exemplo, acumula um Patrimônio Líquido Negativo no período de 2011 a 2012 no valor de R$ 10.904.460,00. Já o Hospital de Marabá no mesmo período acumula Patrimônio Líquido Negativo de R$ 10.854.954,00.
Quando uma empresa apresenta Patrimônio Líquido Negativo significa dizer que está insolvente, ou como se diz popularmente:está “quebrada”, falida. Essa é a gestão que a Pró-Saúde promove nos hospitais do Pará, mesmo recebendo milhões anualmente. Enquanto isso os demais hospitais regionais estão sendo relegados á própria sorte. Mesmo recebendo milhões do Estado, é inexplicável que uma empresa ainda leve os hospitais que administra a uma situação de quase insolvência.
O Ministério Público do Estado do Pará finalmente iniciou semana passada a tão esperada devassa nas organizações sociais que gerenciam hospitais no Pará. O trabalho começou na sede do Instituto de Desenvolvimento Santa Maria (Idesma), responsável pela gestão do Hospital Metropolitano de Ananindeua nos anos de 2009 a 2012. Atualmente, a organização está no comando do Hospital Regional Público do Araguaia, em Redenção.
O promotor Sávio Rui Brabo de Araújo, titular da promotoria de Justiça de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse social, Falência e Recuperação judicial e extrajudicial, disse que a fiscalização abrangerá o INDSH, que administra o Hospital de Breves; Associação Cultural e Educacional do Pará (Acepa), que já administrou o Hospital Metropolitano de Belém; e finalmente a Pró-Saúde, que administra os hospitais Regional Público do Sudeste, em Marabá, Regional da Transamazônica, em Altamira, o Público do Oeste do Pará, em Santarém e o Metropolitano em Ananindeua.
MP contesta “taxa”paga
Hospitais recém-construídos, totalmente aparelhados com equipamentos de última geração, profissionais muito bem remunerados recebendo salários acima de R$ 30 mil mensais, repasses de valores milionários garantindo o funcionamento dos hospitais e mais o pagamento de uma taxa de 10% a título de “Taxa de Administração” é o que oferece o Governo de Simão Jatene às OS’s que administram os hospitais regionais e o Hospital Metropolitano. Um negócio de pai para filho.
As Organizações Sociais são entidades sem fins lucrativos, não havendo qualquer justificativa ou amparo legal para cobrança de nenhum valor a título de “Taxa de Administração”, que na realidade configura lucro, o que é contestado pelo Ministério Público em vários Estados. Menos no Pará.
Mesmo a Pró-Saúde negando a cobrança da “Taxa de Administração”, afirmando que não existe previsão contratual para tal recebimento, e ainda que não conste em seu Plano de Contas a referida rubrica, os balanços dos hospitais sob a gestão da organização (Santarém, Altamira e Marabá) publicados no DOE e identificados pelo DIÁRIO comprovam o contrário: os documentos mostram que a Pró-Saúde recebe indevidamente os recursos públicos. Tudo registrado nos balanços. É o caso da tal taxa de administração de 10%. Os balanços dos hospitais mostram que a OS repassou à sua matriz apenas no período de 2010 a 2012 sob a mencionada taxa a bagatela de R$ 40.771.949,00.
Com a repercussão negativa da apropriação dessa taxa a Pró-Saúde, como forma de escamotear o recebimento desses valores passou a contabilizá-los sob a denominação de “Reembolso de Despesas”. Curiosamente os valores apropriados nessa rubrica, correspondem sempre a 10% do total repassado pela Sespa à Organização. Ocorre que a natureza contábil de uma “Taxa de Administração” é oposta ao de um “Reembolso de Despesas”, embora rigorosamente os valores contabilizados nos balanços da Organização sejam os mesmos.
Pró-Saúde recebe sem trabalhar
Além da taxa de administração ilegal, existe outra mamata registrada no contrato fechado entre a Sespa e a Pró-Saúde: Mesmo a organização recebendo anualmente à fábula de R$ 265 milhões para gerenciar os hospitais de Santarém, Altamira, Marabá e o Metropolitano, não está obrigada a executar a totalidade dos serviços sob sua responsabilidade, uma vez que, conforme estabelecem cláusulas contratuais, caso a OS realize apenas 85% dos serviços pactuados o Estado estará obrigado a pagar o valor total do contrato. Dessa forma, a Pró-Saúde poderá vir a receber somente por serviços não realizados valores da ordem de R$ 39,75 milhões como o Diário mostrou domingo passado.
Mas isso não é o pior: existem condições ainda mais escandalosas, que figuram nos contratos firmados entre a SESPA e a organização paulista. Em tais documentos existem cláusulas possibilitando à Pró-Saúde receber 70% do valor global dos contratos, mesmo que não venha a realizar nenhum serviço nos hospitais sob sua gestão, bastando apenas que disponibilizem tais serviços.
Qual a justificativa para a existência de tão esdrúxula condição? A Pró-Saúde argumenta que como a organização disponibiliza os serviços e as instalações dos hospitais à Regulação Estadual, a responsabilidade de encaminhar o paciente é do Estado, sendo assim, caso não seja encaminhado nenhum paciente, a OS não quer nem tomar conhecimento das razões: quer apenas embolsar os recursos que tão graciosamente estão estabelecidos em contrato, mesmo que tais cláusulas sejam claramente ilegais e imorais.
(Diário do Pará)

Descaso, uma obra parada a sete anos inferniza a vida dos moradores da Cohab

Esta é a Trav. W4 na COHAB. Há sete anos a Prefeitura começou a fazer a obra, por sinal uma pequena obra de canalização de um trecho de esgoto que corta a rua, a PMT interrompeu o tráfego e até colocou manilhas e placas de concreto no local, sendo que há sete anos a rua está interrompida. 
     
Lixo, ratos, insetos, cobras e outros vizinhos indesejáveis proliferam no local e infernizam os moradores, tem também o esgoto que corre à céu aberto comprometendo a saúde pública dos moradores da área, principalmente os moradores das casas vizinhas da tal obra inacabada.
     
É um descaso total, uma obra desta que é tão fácil e barata de ser concluída e nada, nem obra e nem satisfação. É isso o que acontece com uma cidade sem Prefeito e sem Vereador. É isso o que acontece a uma população que não sabe votar.
     
Mato e material abandonado pela PMT.
       
As manilhas e a água empoçada pelo entulho.
 
Esgoto à céu aberto.
      
          ISSO É UMA VERGONHA!!!
      

sábado 02 2013

E depois dizem que os demônios não existem, existem sim, e estão entre nós EM CARNE E OSSO

PESSOAS SENSÍVEIS E MENORES DE 18 ANOS NÃO DEVEM ASSISTIR ESTE VÍDEO. 
   
IMAGENS CHOCANTES E CRUÉIS DA DECAPITAÇÃO DE UMA JOVEM DE DEZESSETE ANOS PELO CARTEL DE DROGAS MEXICANO QUE SE DENOMINA CARTEL DEL GOLFO. 
   
MAIS DE 1300 PESSOAS FORAM DECAPITADAS PELO NARCOTRÁFICO MEXICANO DE 2007 A 2012.
    
A JOVEM DECAPITADA APÓS UM INTERROGATÓRIO ERA ACUSADA DE FAZER PARTE DO CARTEL DOS ZETAS, INIMIGO E RIVAL DO CARTEL DEL GOLFO. 
   
O VÍDEO É UMA PROVA DE QUE OS DEMÔNIOS EXISTEM, E ESTÃO ENTRE NÓS EM CARNE E OSSO. PIOR É QUE OS PRÓPRIOS DEMÔNIOS ASSASSINOS FILMARAM E DISTRIBUÍRAM O VÍDEO NA INTERNET.
    
 
   

Fonte do vídeo: Site Elnarcotub.com
   
É lamentável que as autoridades mexicanas não consigam controlar o crime organizado em seu país, tendo a barbárie dos cartéis chegado a este ponto. 
   
Não que o crime organizado no Brasil esteja controlado, longe disso, no entanto quando os criminosos brasileiros cometem atos deste tipo e ainda fazem propaganda, é uma questão de honra para a polícia do Brasil a prisão dos culpados, e não raramente criminosos como estes no Brasil costumam receber uma passagem só de ida para o inferno.
   
Este vídeo mostra ainda que os governos estão perdendo a guerra contra as drogas. É a Lei de Mercado, enquanto tiver quem compra tem quem vende. Os Estados Unidos sentiram isso na pele quando proibiram a venda e o transporte de bebidas alcoólicas nos EUA, o álcool não passa de uma droga como qualquer outra, só que é legalizada. 
   
Com a proibição a máfia Americana de contrabando de bebidas alcoólicas aumentou assustadoramente seus lucros e o seu poder, e o crime organizado se instalou e corrompeu as instituições americanas, provocando uma carnificina e uma criminalidade sem igual na história dos EUA. 
    
Nesta época a máfia imperou nos Estados Unidos e chefes das organizações criminosas se tornaram famosos e lendários, como por exemplo, Frank Costello, John Torrio e Al Capone.
   
A atividade do tráfico de drogas só perde em lucro para a corrupção dos políticos brasileiros. A corrupção em nosso país é uma atividade criminosa muito lucrativa e relativamente segura, já que corruptos e corruptores neste país raramente vão para a cadeia, e quando vão não ficam lá por muito tempo. 
   
Mas não se enganem, a corrupção destrói e mata muito mais que o narcotráfico. O narcotráfico mata quem se envolve com ele de alguma forma. Já a corrupção mata a população indiscriminadamente, geralmente as vítimas da corrupção são os mais pobres e indefesos, e mais: O narcotráfico também depende da corrupção para sobreviver e atuar, não se esqueçam disso. 
    
A população brasileira tem de se conscientizar do perigo e da ameaça da corrupção enquanto é tempo.