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domingo 04 2014

Especialistas ensinam como prevenir-se de ataques de golpistas que estão à solta na internet

O risco de ter o cartão clonado na internet é maior do que em lojas físicas. Tanto que casos suspeitos atingiram em torno de 3,6% das operações de compras virtuais no ano passado, de acordo com um levantamento da ClearSale, especializada em detectar fraudes.

Getty Images
Cuidados para se proteger na internet são diferentes das compras presenciais

“A fraude exige menos tecnologia, pois não é preciso copiar o cartão físico. Basta obter as informações básicas para cloná-lo”, explica na o coordenador de inteligência estatística da empresa, Omar Jarouche.
Os cuidados para proteger-se no ambiente virtual também são diferentes das compras presenciais. Recomenda-se evitar que o vendedor leve o cartão para longe da presença do consumidor, por exemplo. Mas, pela internet, os detalhes são mais complexos e nem é preciso ter a senha do cartão para efetuar compras ilícitas.
Para o especialista em direito digital do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Leandro Bissoli, o usuário dificilmente percebe o risco que corre no meio virtual. “Geralmente ele só vai identificar o dano quando chegar a fatura do cartão”.
Quando isso acontecer, o consumidor precisa imediatamente entrar em contato com a emissora do cartão e comunicar que não reconhece os gastos na fatura. Também é recomendável registrar um boletim de ocorrência, segundo o advogado.
“O banco é obrigado por lei a ressarcir o consumidor quando comprovada a fraude”, explica Bissoli. O maior prejudicado nestes casos, contudo, é o lojista “Se a loja permitiu a compra com um cartão roubado e entregou o produto, é ela que arcará com o prejuízo da operação”, completa.
Três especialistas consultados pelo iG apontaram as principais erros que o internauta comete, sem perceber, que aumentam potencialmente as chances de ter seu cartão clonado no ambiente virtual. Confira abaixo e previna-se:
1. Digitar a senha do cartão de crédito – Não importa se você está em um site confiável ou fazendo compras em uma loja conhecida ou recomendada por amigos. “Os sites nunca pedem a senha do cartão para efetivar uma compra”, lembra Aline Rebelo, coordenadora do Investmania. No comércio eletrônico, os sites costumam pedir o número do cartão, a data de expiração e o código de segurança. A senha só é solicitada nos caixas de lojas físicas.
2. Acessar o internet banking em outros aparelhos – Se vocês está em um computador público ou em uma lan house, o risco de tornar-se vítima de um golpe é potencializado. O mesmo vale para conexões de wifi (internet sem fio) abertas, que permitem que invvasores acompanhem toda sua navegação, alerta o advogado Bissoli. “É preciso verificar se o anti-vírus do aparelho está atualizado, assim como a segurança do sistema operacional”, recomenda.
3. Ignorar os produtos mais visados por fraudadores – Segundo Omar, da ClearSale, as compras mais atacadas por golpistas que clonam cartões são as de itens com grande liquidez. Isto é, produtos fáceis de serem revendidos. O especialista cita o exemplo de uma geladeira e um notebook, que embora tenham preços semelhantes, a preferência é pelo último, devido à facilidade de passar o produto à frente.
4. Deixar de verificar o cadeado de segurança – Ao fazer uma compra em qualquer site, o consumidor deve atentar para o pequeno cadeado que aparece no canto da tela. É ele que garante ao internauta a navegação por um ambiente seguro, de acordo com Bissoli. “O cadeado assegura que a conexão com o servidor é segura e que ninguém pode ter acesso a estas informações no seu computador", explica o especialista em direito digital.
5. Desconhecer a credibilidade do site – Se a loja virtual for pequena ou desconhecida, o cuidado é redobrado. “É preciso verificar se a empresa possui endereço comercial, telefone e CNPJ, para ter certeza de que não se trata de um endereço fantasma”, afirma Aline, da Investmania. Outra recomendação é consultar listas do Procon e sites de reclamações e redes sociais para verificar a autenticidade do site.
6. Não informar o banco quando viajar para outro país – Uma forma de se resguardar de bloqueios devido ao uso do cartão em viagens internacionais é avisar o banco ou administradora do cartão toda vez que o consumidor sair para o exterior, recomenda Jarouche, da ClearSale. “Em alguns bancos é possível fazer isso até pelo internet banking”.
7. Esquecer de conferir a fatura do cartão – Consumidores que nunca verificam o extrato de seu cartão podem levar um susto na chegada da fatura, alerta Jarouche, da Clearssale. As operadoras dos cartões costumam disponibilizar as faturas na internet, em tempo real, e algumas avisam o cliente por SMS quando uma compra foi efetivada. “Há diversas ferramentas disponíveis que servem de alerta”, explica o advogado Bissoli.
8. Perder o registro de compra pela internet – Guardar o email recebido da loja com a comprovação da compra, ou até imprimir o comprovante, são ações que contam a favor do consumidor em caso de fraude em operações virtuais, observa a coordenadora da Investmania. “É recomendável manter essas informações até o recebimento do produto”.
9. Digitar dados sigilosos do cartão por email – “Nenhum banco é autorizado a solicitar dados pessoais e intransferíveis do cliente, como senha, por email”, lembra Aline. As lojas virtuais pedem o mínimo possível de dados pessoais nas compras. São eles o número do cartão, nome do titular e código de segurança (quatro dígitos que aparecem no canto do cartão).
10. Confiar cegamente na URL que aparece no site – Uma das formas de enganar o consumidor para roubar seus dados é utilizar uma URL (endereço de um site) maquiada, como explica Bissoli. “Os fraudadoes podem utilizar técnicas para iludir o internauta, sobrepondo páginas no navegando e dando a impressão de que se está em um site de cima, quando se está no de baixo”.
11. Comprar sem cuidado em lojas pequenas ou desconhecidas – Se a compra for feita em ambientes desconhecidos da internet, o alerta é para fazer uma pesquisa se há reclamações em sites como o Reclame Aqui ou Procons. No momento da transação com o cartão, observa Bissoli, é importante observar para onde o site direciona a operação. Caso seja uma página da operadora do cartão – recurso comum em sites pequenos – ou das bandeiras como Visa e Mastercard, é sinal de que o consumidor pode comprar com tranquilidade. 

MPE não estaria investigando Pró-Saúde

(Foto: Divulgação)    
Acusando-o de “desinteresse” em investigar as inúmeras denúncias feitas contra a Pró-Saúde, organização social que dirige o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, a Associação dos Concursados do Pará (Asconpa) ingressou no último dia 22, junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, com uma representação contra o promotor de Justiça Túlio Chaves Novaes, titular da Promotoria da Saúde do Ministério Público do Estado naquela cidade. Segundo a Asconpa, Novaes toma conhecimento dos problemas relatados mas sequer os investiga.
            
Na representação, os concursados cobram o afastamento do promotor, apontado como amigo de Erick Leonardo Jennings Simões e de Hebert Moreschi, ambos dirigentes da Pró-Saúde. A empresa é alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa, que vai apurar contratos assinados pelo governo do Estado para que ela administre os hospitais regionais de Santarém, Altamira, Marabá e Metropolitano, em Ananindeua.
            
Uma das acusações feitas contra o promotor: em 2012, ele teria recebido em seu gabinete denúncia da Asconpa sobre a existência de médicos atuando no HRBA como “especialistas”, embora estejam apenas “estagiando” na área de atuação, sem a devida habilitação legal, que é a residência médica e o título de especialista, conforme determina o Conselho Federal de Medicina.
        
De acordo com o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, ao invés de fiscalizar o cumprimento da lei, investigar e atuar para a correção desta irregularidade, o promotor se limitou a fazer “recomendações”, permitindo à Pró-Saúde colocar em risco a saúde e a integridade física da população. As recomendações do promotor, acrescenta Almeida, ferem a legislação, as resoluções do Conselho Federal de Medicina e os contratos entre a Pró-Saúde e as empresas médicas que atuam no HRBA.
           
Para Almeida, as recomendações do promotor para que médicos apenas com estágio possam continuar atuando e recebendo como especialistas, contribuem para que as empresas como a Pró-Saúde, “continuem lesando o erário público, lucrando sem prestarem os serviços de especialidade contratados”.
         
Em contraste com as exigências para que os médicos tenham residência médica e título de especialista nos contratos da Pró-Saúde com as empresas medicas, o promotor Túlio Novaes, segundo a Asconpa, surpreendentemente recomenda que também seja aceito ‘estágio’ na área de atuação para que médicos atuem como “especialistas”.
          
Diz o promotor em um dos trechos de sua recomendação: “com relação à efetivação da recomendação emitida pelo MP ao Hospital Regional, ficou acordado que para cumprimento da exigência do título de “especialista” para a área clínica/cirúrgica na qual o profissional vai atuar, os contratos serão verificados pelos administradores da Pró-Saúde, para ver a necessidade de adequação técnica. “Serão aceitos o título de especialista e residência médica, ou estágio na área de atuação, exceto para o chefe de equipe médica, que deve possuir titulação específica”.
          
A Asconpa discorda de Túlio Novaes, principalmente no trecho em que ele determina que médicos, na condição de “estágio”, atuem como “especialistas” no HRBA, afirmando que isso “prejudica a população, mas favorece vários amigos pessoais do promotor, entre eles a médica Kalysta de Oliveira Resende Borges, que recebe do hospital como oncologista clínica, mas não tem residência e título de especialista em oncologia clínica. Kalysta é sócia da empresa Vida – Diagnósticos Complementares Ltda Me.
        
Outro beneficiado, ainda segundo a Ascompa, é o doutor Alberto Mariano Gusmão Tolentino, que recebe do HRBA como cirurgião geral e oncológico, mas não tem residência e nem título de especialista em cirurgia oncológica e em cirurgia geral. Ele é sócio proprietário da empresa T.F.G. Serviços Médicos Ltda Me. Além dele, outro beneficiado é Luiz Rodolfo Carneiro Filho, que recebe como médico neurocirurgião, mas não tem residência e nem título de especialização em neurocirurgia.
        
(Diário do Pará)
            

sábado 03 2014

Humor?


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DEM conquista filiados antigos do PPS e PMDB

O DEM está sendo estruturado e crescendo em Tucuruí. Entre as suas inúmeras conquistas está à filiação do Miranda, que é o Presidente do SINSMUT e era filiado no PPS, e o João Barbeiro ex-fiel escudeiro de longa data do Parsifal no PMDB.
            
É isso ai, uma nova força política independente se ergue em Tucuruí e preenche um vazio político deixado pelo PMDB que se tornou um partido chapa branca dentro do armário.
            
Esperamos que o DEM em Tucuruí não se deixe desmoralizar e escravizar pelo caciquismo, e continue sendo um partido independente e não subordinado aos interesses do PPS em Tucuruí.
             

sexta-feira 02 2014

Mãe denuncia erro médico em PS de Tucuruí


     
A senhora Joana da Conceição Silva denunciou que o seu filho Igor Silva Dias, então com nove anos de idade, foi levado pela denunciante em outubro de 2012 ao Posto de Saúde Liller Leão, localizado no Bairro do Mangal, onde foi examinado por uma pediatra, que o encaminhou a um especialista em Hanseníase (Lepra).
   
O profissional teria prescrito medicamento para a enfermidade e que foram adquiridos na farmácia do referido posto de saúde. Ao iniciar o tratamento, logo nas primeiras doses, a mãe percebeu que o menino estava tendo reação alérgica ao medicamento, pois a criança apresentava inchaços pelo corpo e manchas na pele. Após nova consulta a criança foi encaminhada para a Belém, mas após oito meses de tratamento a criança não apresentou nenhuma melhora, pelo contrário só piorava.
   
A mãe então levou a criança para Teresina (PI). Ao ser examinada no hospital de Teresina, ficou constatado que acriança nunca teve Hanseníase e que a medicação errada comprometeu os rins da criança, que corre o risco de perder ambos os rins. No momento Igor permanece em tratamento, desta vez para os rins. A mãe voltou ao Posto de Saúde Liller Leão, e lá lhe informaram que o prontuário havia desaparecido. A mãe de Igor fez o boletim de ocorrência e deu uma entrevista ao Folha de Tucuruí, solicitando auxílio para o tratamento da criança.
   
O Folha vai fazer o possível para ajudar esta família, no entanto pela nossa experiência sabemos que por se tratar do poder público em Tucuruí, e principalmente por se tratar de uma família carente, provavelmente nada vai acontecer com os supostos responsáveis, e o sofrimento da criança e sua mãe, assim como todos os prejuízos morais, emocionais e o dano à saúde da criança vai ficar impune. 
          
Mas fica aqui registrada a nossa indignação, sabemos, confiamos e esperamos pela justiça de Deus, que não acontece segundo o tempo dos homens, mas certamente não falha e um dia virá. Todos os responsáveis, direta e indiretamente por todos estes males, seja por ação como também por omissão, um dia terão que prestar contas dos seus atos. 
     
Quem puder e quiser ajudar esta mãe a continuar o tratamento do seu filho que foi abandonado pelas autoridades, pode procurar no endereço que ela informa no vídeo. Toda a ajuda será bem-vinda. Que Deus abençoe a todos...
     
Cópia do Boletim de Ocorrência