Alterar o idioma do Blog

domingo 01 2014

7 sinais de que você deve recusar uma oferta de emprego

Por Murilo Aguiar - iG São Paulo
                   

Não deixe a ansiedade de mudar de trabalho atropelar você; desorganização da empresa no processo de seleção é uma das pistas de que a pressa pode atrapalhar sua carreira.

           
Observar alguns sinais desde o início da seleção pode livrar o profissional de uma decepção em um novo emprego
       
Você já se arrependeu de ter saído de um emprego por ter recebido uma oferta que parecia melhor, mas no fim era cilada? Você se encantou pelo salário maior, pelos benefícios ou até a localização mais perto de casa, mas logo no início já percebeu que o ambiente é estressante, não existe uma boa comunicação entre os setores e as suas tarefas não são bem aquilo que estava imaginando, certo? Estas características de uma empresa podem parecer algo que só quem já trabalha ali consegue perceber, mas não é bem assim.
             
          
Para a diretora de negócios da consultoria de talentos LHH|DBM, Irene Azevedo, o primeiro passo para evitar o arrependimento é o autoconhecimento. “O profissional tem de saber o que ele quer para si, quais são os seus valores e que tipo de ambiente o motiva”, conta. “Hoje, as pessoas não sabem efetivamente no que querem trabalhar, não pesquisam [sobre a empresa] e, às vezes, estão querendo tanto sair do emprego, que aceitam a primeira proposta, sem antes se perguntar se é aquilo mesmo o que eles querem fazer”.
            
             
No entanto, com calma e autoconsciência do que ele espera para a própria carreira, o profissional já é capaz de tomar uma decisão levando em consideração mais do que uma boa remuneração ou benefícios, mas também outros detalhes bem mais sutis que podem passar despercebidos para os menos atentos. Ao iG, especialistas contam quais são os sinais de que você deve recusar uma proposta de emprego.
                 
A ansiedade de trocar de emprego pode cegar o profissional
            
1 – Sua entrevista foi desmarcada e remarcada diversas vezes
                
Quando uma empresa abre um processo seletivo para a contratação de um novo funcionário, o esperado é um planejamento por parte do setor de RH e do gestor da área em que a vaga está disponível para que o recrutamento ocorra dentro de um prazo pré-determinado. As várias remarcações podem ser um sinal de desorganização, planejamento falho ou uma má comunicação entre os setores, o que pode ser um problema no futuro.
            
2 – Os planos da empresa não se alinham com os seus
        
Da mesma maneira que a empresa tem planos de crescimento a longo prazo, o candidato também tem. Às vezes, no entanto, estes planos podem não se completar. Uma pessoa que busca ter uma experiência internacional no currículo, por exemplo, pode acabar frustrada se nos planos da nova empresa não consta a internacionalização.
             
Para evitar descobrir isso tarde demais, o recomendável é que você faça uma pesquisa sobre a trajetória da companhia e até mesmo pergunte ao recrutador sobre os planos da empresa, para saber se suas competências podem ajuda-los a atingir esses objetivos e também se eles estão alinhados com seu plano pessoal.
           
3 – O recrutador mostra mais interesse nos seus clientes
       
Algumas empresas têm uma estratégia de recrutar pessoas da concorrência por elas possuírem uma boa relação com clientes que são interessantes para o negócio, ou por saberem informações sigilosas como fórmulas ou sistemas inovadores. É importante reparar se o recrutador faz mais perguntas sobre a companhia que você está deixando do que sobre suas competências como profissional.
     
Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching
“Por exemplo, ele é um vendedor e a empresa está muito interessada na carteira de clientes que ele possui. Em um ou dois anos ele pode ficar frustrado, pois a empresa não o valorizou, mas sim os ativos da organização antiga”, aponta o coach Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching.
           
4 – Falta de empatia com o chefe
       
Nem toda a primeira impressão é a que fica. É normal não ir com a cara de alguém e, com a convivência, a relação ir melhorando até se tornar uma amizade. No entanto, se o seu futuro chefe não for uma pessoa que lhe agrade durante a entrevista, você não pode contar com que o tempo altere isso. Se ele demonstrou ser alguém arrogante, por exemplo, e você não quer conviver todos os dias por horas e horas seguidas, é possível que haja um conflito. É preciso que exista uma identificação para que o ambiente seja saudável.
          
5 – As informações sobre a empresa e o cargo não são transparentes
      
Em alguns processos seletivos, principalmente os coordenados por empresas de recrutamento terceirizadas, é comum que em um primeiro momento as informações relacionadas à organização contratante não sejam reveladas. No entanto, conforme a seleção começa a afunilar, é preciso estar seguro de que você tem tantas informações sobre a empresa e o cargo oferecido quantas eles têm de você.
        
A falta de clareza sobre as tarefas que você vai realizar caso seja aprovado ou quais serão as suas metas, por exemplo, podem evitar uma decepção no futuro. “Isso causa uma desconfiança. As pessoas nem sempre conversam sobre essas coisas nas entrevistas”, observa Rangel.
           
Veja também:

           
6 – Os valores da empresa conflitam com os seus valores pessoais
          
Um bom sinal a ser observado no momento da seleção é o ambiente da empresa. Uma pessoa que preza pela formalidade, por exemplo, pode não se sentir bem em um escritório mais despojado. Observar se o atendimento é informar ou se as pessoas estão vestidas de maneira mais casual pode ajudar a reconhecer a cultura do lugar e decidir se entra em conflito com os seus próprios valores ou não. Conversar com funcionários ou ex-funcionários sobre as regras e valores da companhia também ajuda.
           
Porém, a especialista Irene Azevedo lembra: “Não tem cultura certa ou errada, tem cultura que para você faz sentido ou não faz sentido”.
           
7 - Sentir que não vai gostar das suas tarefas
          
Se desde o início a descrição da vaga oferecida já não lhe agradar, o mais recomendável é tirar todas as dúvidas com o recrutador, ou mesmo esperar pela próxima oportunidade. Apesar de não existir 100% de certeza em um momento muitas vezes decisivo na sua carreira, as chances de ser assertivo na escolha aumentam conforme a quantidade de informações recolhidas sobre a oportunidade.
     
“É como um casamento. E como um casamento, o ideal é que antes haja um namoro. O profissional tem de conhecer bastante a cultura da empresa, fazer perguntas sobre como o recrutador define esta cultura e perceber por entre as linhas", diz Irene.
               

STF prepara fase mais voltada à Constituição???????? Parem o mundo que eu quero descer...

STF prepara fase mais voltada à Constituição


Estadão Conteúdo
A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de se aposentar no fim de junho coincide com o início de uma nova etapa da Corte, chancelada pelo próprio ministro. 
Se sob sua gestão o STF ganhou os holofotes e foi decisivo para romper o manto da impunidade que protegia políticos poderosos, a próxima fase marca a retomada da vocação de guardião da Constituição. Leia a matéria completa...
Opinião do Folha: Meu Deus, quer dizer que somente após a saída de Barbosa do STF, após o fim do julgamento do mensalão do PT, e inicio do julgamento do mensalão do PSDB mineiro e do mensalão do DEM do DF, o STF volta a ser o Guardião da Constituição???
E eles dizem isso em público com a maior cara-de-pau como se fosse a coisa mais natural do mundo?
Parem o mundo que eu quero descer. Será que eu vivo em um país de loucos, ou o louco sou eu???
   

sábado 31 2014

Barbosa sai de cena...

Editorial Equipe Folha


Os corruptos do Brasil devem estar nas nuvens de tanta felicidade, nunca as circunstâncias lhes foram tão favoráveis. Enquanto os Brasileiros se preocupam com a copa, com a FIFA, com a corrida presidencial e com salvadores da pátria, se esquecem da eleição de 26 governadores, de centenas de Deputados Estaduais, Federais e Senadores.
       
É incrível a capacidade destas quadrilhas de criar cortinas de fumaça e manipular a opinião pública, desviando a atenção do povo de acordo com os seus interesses e conveniências. Neste caso temos que reconhecer a inegável competência estratégica dos corruptos. 
     
Enquanto eles se guiam pela razão, pela esperteza e pela velhacaria, nós nos guiamos pelas emoções e ansiamos pela ajuda e proteção paternalista dos que se arvora em heróis e salvadores da pátria, nos esquecendo de que heróis e salvadores da pátria não existem, são apenas ilusões, todos nós sem exceção somos seres humanos com virtudes e defeitos. 
   
Barbosa como bom ator saiu de cena no auge da fama, o “justiceiro” teve o apoio da mídia, dos outros ministros, de parcelas do poder político e econômico do país, sendo protagonista e ator principal do maior reality show do Brasil. 
      
Enquanto o “justiceiro” Barbosa foi útil, ele teve todo o apoio e os holofotes de que necessitava, no entanto com o fim do mensalão, Barbosa deixou de ser útil àqueles que o apoiavam e passou a ser motivo de constrangimento a seus pares e a representar uma ameaça à segurança jurídica do país. 
     
Barbosa também sai de cena antes que passe a representar uma séria ameaça aos interesses e conveniências das próprias forças que o apoiavam. Com o fim do mensalão Barbosa deixou de ser útil, ainda mais que outros mensalões passarão a ser “julgados” no STF. 

A partir de agora um julgamento rigoroso de "outros" mensalões não mais interessa às forças que apoiavam Barbosa, e a atuação midiática do paladino da justiça não é mais conveniente. Barbosa agora é visto como ameaça aos que o apoiavam. Agora Barbosa é lamentado em público pelos seus órfãos, que secretamente suspiram de alívio, afinal quem tem rabo de palha tem medo de fogo, nunca se sabe, não é incomum a criatura se voltar contra seus criadores. 
                
A justiça cega, severa e intransigente com o erro representada por Barbosa não mais interessa, a missão foi cumprida, e está na hora de tudo voltar ao "normal". O STF precisa deixar de ser uma ameaça à elite política e econômica do Brasil, os bois de piranha já foram sacrificados, os predadores estão saciados e distraídos, e o RESTO da tropa de políticos corruptos já pode atravessar e seguir em paz.
            
Tendo em vista os outros mensalões a serem julgados pelo STF, Barbosa sabe que sua aura de justiceiro não poderia ser mantida e se sustentar por muito mais tempo, assim optou por uma saída estratégica e "honrosa". 

A passagem de Barbosa pelo STF foi muito positiva, não tanto pelos seus atos e atuação como presidente do STF, mas por ter "humanizado" a Suprema Corte, mostrando que o STF é composto por seres humanos com todas as suas falhas e virtudes, aliás, mais falhas que virtudes. 
         
Barbosa representa o ideal de justiça que os brasileiros sonham, a utopia de uma justiça isenta e eficiente, em que a Lei é igual para todos, e todos são iguais perante a Lei.
    
Eu chego até a admirar e sou obrigado a reconhecer a grande inteligência dos poderes, ocultos ou não, que direta e indiretamente governam este país, realmente eles são grandes estrategistas e conduzem o povo como se fôssemos gado.
             
Maquiavel se vivo fosse, ficaria deveras impressionado com as estratégias e com o poder de manipulação da opinião pública da elite política e econômica deste país.
       
É o que diz o velho ditado: Em terra de cego quem tem um olho é rei...
      
Equipe Folha.

              

sexta-feira 30 2014

Britânicos ensinaram 'tortura psicológica' a militares brasileiros na ditadura

Emily Buchanan
            
Repórter de Assuntos Internacionais da BBC

Depoimento de Paulo Malhães à integrante da Comissão da Verdade revelou participação britânica
Documentos e depoimentos obtidos com exclusividade pela BBC revelam um lado pouco conhecido da ditadura militar brasileira – a de que autoridades da Grã-Bretanha colaboraram com generais brasileiros – inclusive ensinando técnicas "avançadas" de interrogação equivalentes a tortura. A repórter da BBC Emily Buchanan apurou a história.
             
Alvaro Caldas pertencia a um grupo comunista quando foi preso em 1970. Ele passou dois anos preso dentro de um quartel da polícia militar no Rio de Janeiro.
            
Ele foi submetido a espancamentos, choques e pendurado no "pau de arara" – amarrado de cabeça para baixo por horas.
            
Ao ser solto, ele desistiu da política e passou a se dedicar ao jornalismo esportivo. Em 1973, voltou a ser preso. Caldas foi levado ao mesmo prédio, mas tudo estava diferente por lá.
          
"Desta vez, a cela estava limpa e esterilizada, com um cheiro nauseante. O ar condicionado era muito frio. A luz estava permanentemente acesa, então eu não tinha ideia se era dia ou noite. Eles alternavam sons muito altos e depois muito baixos. Eu não conseguia dormir de jeito nenhum."
          
Alvaro conta que a sensação avassaladora que sentia era medo. De tempos em tempos, alguns oficiais entravam na cela, o encapuzavam e levavam para interrogações. Ele sentia que o objetivo era desestabilizá-lo, fazendo-o confessar algum crime que não havia cometido.
          
Isso não era tortura física, mas sim uma pressão psicológica intensa.
           
"Por sorte, só passei uma semana lá. Se tivesse ficado duas semanas ou um mês, teria enlouquecido."
'Sistema inglês'
        
Esta nova técnica de interrogação ficou conhecida como "sistema inglês". Depoimentos coletados pela Comissão Nacional da Verdade – criada pelo governo para investigar episódios ocorridos durante a Ditadura Militar – explicam o porquê.
      
Nas mais de 20 horas de seu depoimento, o coronel Paulo Malhães – um dos mais temidos torturadores e que morreu poucos dias depois – ganhou destaque nacional ao confessar ter torturado e mutilado diversas vítimas.
         
Malhães expressou grande admiração pela tortura psicológica que, para ele, era muito mais eficiente do que a força bruta, especialmente quando a tentativa era de transformar militantes de esquerda em agentes infiltrados.
         
"Naquelas prisões com portas fechadas, você podia mudar a temperatura, a luz, tudo dentro da prisão. A ideia veio da Inglaterra", disse ele.
Celas no quartel-general da polícia do Rio foram modificadas para abrigar novas técnicas
Ele admitiu, em conversa em privado com a advogada e integrante da Comissão da Verdade do Rio, Nadine Borges, que viajou à Inglaterra para aprender técnicas de interrogação que não deixavam marcas físicas. Borges relatou detalhes de sua conversa com Malhães à BBC.
           
"A melhor coisa para ele era a tortura psicológica. Ele também esteve em outros lugares, mas disse que a Inglaterra foi o melhor lugar para aprender."
'Melhor escola'
           
O professor Gláucio Soares entrevistou vários generais nos anos 1990. Muitos contaram que enviaram militares à Alemanha, França, Panamá e Estados Unidos para aprender sobre interrogatórios, mas todos elogiaram a Grã-Bretanha como o melhor lugar de aprendizado.
           
O general Ivan de Souza Mendes teria dito a Soares: "Os americanos também ensinam, mas os ingleses é que são os mestres em ensinar como arrancar confissões sob pressão, por tortura, de todas as formas. A Inglaterra é o modelo de democracia. Eles dão cursos aos seus amigos".
          
O general Fiuza de Castro disse que os britânicos recomendam deixar os prisioneiros nus antes de interrogá-los, para deixá-los angustiados e deprimidos – um estado que favorece o interrogador.
           
As técnicas teriam sido criadas nos anos 1960 em territórios britânicos na Ásia e aperfeiçoadas contra militantes na Irlanda do Norte.
            

O método ficou consagrado em inglês como "Five Techniques", ou "Cinco Técnicas":
              
- Manter a pessoa de pé contra uma parede por muitas horas

- Encapuzar
- Sujeitar a grandes barulhos
- Impedir o sono
- Pouca comida e água

           
Muitos dizem que essas técnicas equivalem à tortura. Em 1972, elas foram oficialmente proibidas pelo premiê Edward Heath, depois que o público tomou conhecimento que eram usadas contra os militantes irlandeses do IRA.
           
Mas no Brasil, os métodos de interrogatório psicológico seguiram adiante, atendendo as necessidades dos militares. O péssimo histórico de direitos humanos do Brasil estava começando a atrair publicidade negativa no mundo. Um método que não deixava marcas físicas era considerado perfeito pelos militares para extrair informações.
Comissão da Verdade quer saber o que aconteceu com a longa lista de desaparecidos
Aparentemente, não só os militares brasileiros foram à Grã-Bretanha, mas o inverso também aconteceu. O ex-policial Claudio Guerra disse que agentes britânicos deram cursos no quartel-general da polícia militar sobre como seguir pessoas, grampear telefones e usar as celas isoladas.
              
Guerra disse que viu esses agentes britânicos nas ocasiões em que visitou o quartel-general para recolher corpos de vítimas que sofreram com os métodos antigos.
Correspondências
             
Há mais pistas sobre a relação entre militares britânicos e brasileiros no prédio dos Arquivos Nacionais, na região londrina de Kew.
               
Em agosto de 1972, o então embaixador britânico no Brasil, David Hunt, escreveu uma carta secreta a uma autoridade com referência aos métodos mais sofisticados usados pelos brasileiros.
             
Ele escreveu: "Como você sabe, eu acho, eles (os militares brasileiros) foram influenciados por sugestões e conselhos emitidos por nós; mas esta conexão não existe mais... É importante que o conhecimento deste fato fique restrito."
            
Na véspera de uma visita do então presidente Ernesto Geisel à Grã-Bretanha, em 1976, havia uma referência indireta à uma "reforma da tortura". Uma das cartas fala de "padrões aceitáveis de interrogatório (por exemplo, o que é permitido na Irlanda do Norte)".
              
Documento confidencial britânico.
         
             
Um documento intitulado "Tortura no Brasil" classificado como "confidencial" fala da péssima publicidade que o Exército brasileiro estava recebendo mundialmente, e de como foram adotadas novas técnicas baseadas em métodos psicológicos.
            
"O Primeiro Batalhão do Rio estaria usando agora as novas técnicas, cuja introdução foi descrita por um comandante do Exército como uma página tirada da cartilha britânica."
            
A correspondência do ministério britânico das Relações Exteriores deixa claro que interesses comerciais eram de suma relevância e que o péssimo histórico de direitos humanos do Brasil era subestimado.
             
Alan Munro, que foi cônsul geral britânico no Rio nos anos 1970, disse que, pessoalmente, não tinha conhecimento da colaboração dos militares britânicos.
       
"Se os brasileiros estavam procurando técnicas de interrogatório usadas por autoridades britânicas, o melhor exemplo vinha dos primeiros anos da Irlanda do Norte. Isso teria sido aprendido por inciativa dos brasileiros, e no sentido de reduzir as práticas mais crueis, isso teria sido um passo no caminho certo", diz Munro.
            
Mas os brasileiros não veem isso como "um passo no caminho certo".
           
O diretor da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, disse que há anos conhece o envolvimento dos Estados Unidos no treinamento de militares do regime brasileiro, e que ficou indignado ao tomar conhecimento do papel dos britânicos.
                   
"É sempre chocante ouvir que uma democracia que é tão importante, tão consolidada, tão velha, colaborou com a ditadura", disse Damous.
          
A BBC pediu uma declaração oficial ao ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha. Um porta-voz disse que "não pode fazer comentários sobre administrações passadas", mas que qualquer política atual do governo de colaboração internacional cumpre com exigências de direitos humanos estabelecidas dentro do país.
               

quinta-feira 29 2014

O cúmulo do absurdo: Globo de SC tem ódio de pobre

Blogs incomodam o PIG
O comentarista da Globo de Santa Catarina diz que qualquer MISERÁVEL hoje em dia pode comprar carro, culpa deste governo que está aí (Governo Federal) que deu crédito para qualquer um (pobre) que segundo o "jornalista" boçal, nunca leu um livro. Disse ainda que pobre atrapalha o trânsito porque é frustrado, mora em apartamento apertado e tem raiva da mulher. 
      
Assistam: