Mais uma vez, como é de praxe em todas as eleições, estão tentando transformar igrejas em palanques eleitorais. Parece que para alguns religiosos o chamado do poder terreno é mais forte que o chamado de Deus, entre o céu que virá e o poder que já é realidade, muitos são mais imediatistas e querem o céu aqui mesmo na terra ainda em vida, escolhem a segunda opção, o poder imediato e todos os prazeres do mundo que ele pode oferecer.
Então transformam cultos e reuniões religiosas em reuniões e comícios políticos, e a exemplo dos vendilhões do templo que foram expulsos por Jesus, transformam a casa de Deus em balcão de negócios.
"«... expulsou todos os que ali vendiam e compravam, derribou as mesas dos cambistas, e as cadeiras dos que vendiam as pombas; e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores.» (Mateus 21:12-13).
A história bíblica se repete mais uma vez em algumas igrejas, a única diferença é que hoje em dia na casa de Deus não se negocia mais a troca de moedas, e a venda de animais, hoje a mercadoria é outra e muito mais valiosa, a mercadoria hoje é o voto, que abre as portas para o poder, para o enriquecimento ilícito, para o luxo e para os prazeres mundanos.
Eles querem dinheiro e poder agora, eles testam ao máximo a paciência de Deus, e acham que o céu pode esperar.