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Jogos Indígenas do Pará. Foto de Raimundo Paccó. |
Vejam esta foto linda que pincei do Blog da Franssinete. Ela mostra que é possível e extremamente desejável que aceitemos as diferenças. Ninguém é obrigado a pensar como nós pensamos e agir como nós agimos, ter a mesma religião, os mesmos pontos de vista e as mesmas opiniões. Deus nos fez livres e nos deu o livre arbítrio, pois cada um sabe (ou deveria saber) o que é melhor para nós.
Quantas barbaridades e quantos crimes hediondos são praticados contra pessoas, raças e nações, pela dificuldade dos homens em aceitar que somos diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. Esta é a nossa maior herança divina, a igualdade na diferença.
Se Deus quisesse que fôssemos todos iguais nos teria criado iguais e não nos teria dado a liberdade de escolher o nosso próprio destino. Não existe maior agressão ao próximo do que tentarmos impor na marra aos outros as nossas ideias, a nossa ideologia e a nossa religião.
Estas crianças representam a inocência, a tolerância e o amor ao próximo. Este é o verdadeiro espírito cristão. O resto não passa de egoísmo, ambição e vaidade.
Devemos discordar e combater o mal e a ignorância, mas sem violência, sem agressão física ou verbal, sem autoritarismo e principalmente... Sem ódio. É sempre bom ter a humildade de ter a consciência de que nós é que podemos estar errados, aliás, todo mundo acredita que está certo, sem esta crença ficaríamos imobilizados, mas esta crença necessária, não justifica o desrespeito ao direito do próximo de pensar e viver como quiser, caso o próximo não esteja praticando crimes contra o seu próximo e contra a sociedade como um todo.
É preciso endurecer, mas sem jamais perder a ternura. (Che Guevara).