Governo anuncia 2.290 vagas em novos cursos de medicina no país
NATÁLIA CANCIAN DE BRASÍLIA
Os ministérios da Educação e Saúde anunciaram nesta sexta-feira (10) a abertura de 2.290 vagas em novos cursos de medicina no interior do país. As vagas serão ofertadas em instituições privadas de 36 municípios.
O prazo para os novos cursos começarem a funcionar varia entre 3 e 18 meses, a depender da estrutura e organização já existente em cada local.
São Paulo é o Estado com maior número de vagas autorizadas para novos cursos de medicina –são 930 ao todo, distribuídas em 13 cidades do interior e região metropolitana. Em seguida, está Bahia, com 375 vagas, e Paraná, com 215 – confira a relação completa.
Essas são as primeiras vagas a serem ofertadas no sistema privado a partir do novo modelo de expansão dos cursos de medicina, previsto no programa Mais Médicos.
Antes, a abertura de novas vagas ocorria por iniciativa das instituições de ensino. Agora, é o governo quem indica as cidades que podem receber a graduação, com base em critérios como estrutura de serviços de saúde e carência de médicos. Após esta etapa, as instituições decidem se querem participar do edital.
De 39 municípios do interior do país pré-selecionados para a abertura de cursos, três não tiveram propostas qualificadas de faculdades e, por isso, deixaram de receber vagas. São eles: São Leopoldo (RS), Limeira (SP) e Tucuruí (PA). Ainda cabe recurso. O resultado final será divulgado em 28 de agosto.
Segundo o Ministério da Educação, as instituições que devem receber os cursos foram selecionadas após análise de critérios como experiência, comprovação de capacidade econômico-financeira e proposta pedagógica. Outro requisito avaliado era oferta de bolsas para alunos de baixa renda em até 10% das vagas. Para ler a matéria na Folha de São Paulo, Clique Aqui.
Fonte: Folha de São Paulo
Nota do Folha - Diante de tanta coisa e de tanta notícia ruim que está acontecendo em nossa cidade, mais esta decepção não foi nenhuma surpresa, é claro que a faculdade não veio, não houve interesse político já que a faculdade seria de interesse público, e o interesse público não é prioridade para os governantes de Tucuruí.