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quarta-feira 02 2015

Justiça suspende a aprovação dos vereadores ao Projeto de Lei que privatizou a Nossa Água em Tucuruí

               
A Justiça Estadual representada pela Juíza Drª. Luana Karissa Araújo Lopes Sodré, suspendeu a aprovação legislativa aos Projetos de Lei nº 004/2015 e 005/2015 que autorizava a privatização da Nossa Água, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 cinco mil reais.
      
Este Projeto de Lei eivado de vícios, da privatização da Nossa Água foi "aprovado" pelos vereadores atropelando o seu processamento e em desrespeito ao próprio Regimento Interno da Câmara Municipal e sem fazer Audiência Pública em matéria de interesse social e sem a participação da população e dos movimentos sociais.
      
É muito estranha esta urgência do Prefeito e dos Vereadores em aprovar este projeto a "toque de caixa" e em desrespeito ás Leis e ao regimento interno da própria Câmara Municipal.
      
Corre a boca pequena nos bastidores da política em Tucuruí, comenta-se sobre a empresa que "ganharia" a concessão da distribuição de água em Tucuruí, segundo comentários, os donos desta empresa de São Paulo supostamente seriam os mesmos que doaram mais de R$ 300.000,00 Trezentos mil para a campanha eleitoral da esposa do Prefeito Sancler Ferreira (PPS). 
    
Não sabemos se estes comentários são verdadeiros, no entanto é de se estranhar que uma empresa localizada no Estado de São Paulo, tenha feito uma doação tão expressiva e com valores tão altos para uma campanha de uma candidata a deputada no Pará. Seria no mínimo ingenuidade, para não dizer tolice, acreditar que uma empresa paulista fizesse uma doação desta para a esposa de um prefeito do interior do Pará, sem receber nada em troca.
    
Agora esta Câmara Municipal é uma vergonha para a população de Tucuruí, estes vereadores defendem os seus próprios interesses, os interesses do prefeito e até mesmo interesses ocultos e de empresas particulares, o único interesse que estes senhores não defendem é o interesse público e o interesse da população de Tucuruí. 
      
É preciso investigar para saber o que está acontecendo dentro da Câmara Municipal de Tucuruí, é difícil acreditar e é muito improvável que os descalabros e as bandalheiras na administração municipal estejam ocorrendo sem a participação, ou pelo menos sem a conivência dos vereadores. 
                    
Sem dúvida alguma esta é a pior legislatura de todos os tempos em Tucuruí, uma vergonha!!!
       
Vejam a sentença.
     



     

terça-feira 01 2015

Jornal Liberal - Secretários da Prefeitura de Tucuruí são afastados

Vejam a repercussão do escândalo na Prefeitura de Tucuruí hoje segunda-feira, 01 de setembro de 2015 no Jornal Liberal.
      
       

"Vereadores revogam Lei que impedia a vice-prefeita de assumir a prefeitura antes de 15 dias de ausência do Prefeito Sancler"...

        
Que grande piada, quá, quá, quá, quá!!! Os "vereadores" de Tucuruí resolveram revogar a Lei que eles mesmos aprovaram, para permitir que a vice-prefeita assuma a Prefeitura logo após a ausência do prefeito em viagem fora do município. 
   
A proposta foi aprovada em primeira votação. Pela Lei atual a vice-prefeita só poderia assumir o cargo de Prefeita na ausência do prefeito por mais de quinze dias.
   
Eu não sei o porquê de tamanho ódio dos vereadores para com a vice-prefeita, quando as coisas estavam aparentemente normais na PMT eles a impediram de assumir o cargo, e agora que a vaca está indo para o brejo querem devolver? Mui amigos...
   
Isso é um presente de grego, é como substituir o comandante quando o navio está afundando. Querem transformar a Nilda em dublê do Sancler, para ela assumir o lugar do alcaide quando o mesmo estiver em perigo e a PMT estiver pegando fogo. Quando e "se" o prefeito conseguir se livrar das acusações eles "cassam" o mandato dela novamente.
   
Se eu fosse a Nilda devolveria o presente para o Júnior Souto (o vice-prefeito de fato), ou para o Presidente da Câmara, isso se ele também não tiver que fug... (ops), quer dizer, se "ausentar" da cidade por tempo indeterminado...
      

Refrescando a memória dos brasileiros

     
O Brasileiro tem fama de ter memória curta, pois diante de um novo escândalo logo esquece o anterior, assim os partidos que provocaram escândalos de corrupção no passado quando exerciam o poder, quando estão na oposição se esquecem dos seus mal feitos, vestem a pele de cordeiros, se fazem de honestos e assim iludindo o eleitor, conseguem se eleger novamente e recomeça o interminável círculo vicioso. O partido honesto de hoje na oposição será o partido corrupto de amanhã e vice-versa.
                
O mesmo PPS, por exemplo, que arrota a honestidade de seu partido e dos seus políticos é o mesmo partido que governa Tucuruí, e protagoniza os maiores escândalos de corrupção da história da nossa cidade.
             
O mesmo PSDB que arrota honestidade é o mesmo que Governa o Pará, Governou Minas e o Brasil, protagonizou e protagoniza escândalos em cima de escândalos, cada um pior e mais cabeludo que o outro.
             
Como a grande imprensa só fala na operação Lava Jato, e até para relembrar que na política não tem nem anjos e nem santos, vamos relembrar os escândalos antigos e atuais patrocinados pelos desmemoriados, furtivos e ensaboados tucanos. O texto abaixo é do Blog do Parsifal na matéria: "De rotos e esfarrapados".
             
Vamos lá, estes são os escândalos "esquecidos" pelo PSDB e por uma boa parte da população do Brasil.
       
1. Escândalo da Petrobrás
Em delação premiada, ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, no valor de R$ 10 milhões, para ele ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobrás.
2. Desvios das verbas da saúde mineira
O Ministério Público Federal (MPF) processa o Estado de Minas Gerais, Aécio Neves e Antonio Anastasia, ex-governadores de Minas Gerais (2003 a 2012) por efetuarem “manobras contábeis para aparentar o cumprimento da EC 29”. As contas do MPF apontaram que as pedaladas na saúde de Minas chegaram a R$ 9,6 bilhões, que atualizados para 2015 equivalem a R$ 14,2 bilhões.
3. Relações com o doleiro Alberto Youssef
A imprensa não dá uma linha sobre o assunto, mas a Polícia Federal investiga os serviços prestados pelas empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para a estatal mineira Cemig, durante os dois mandatos de Aécio Neves e mais um e meio de Anastasia, como governadores tucanos de Minas Gerais. Os negócios da Cemig com a Investminas e MO Consultoria, esta última de Alberto Youssef, foram de R$ 26,5 milhões.
4. Mensalão tucano I
Trata-se do esquema de desvio de verbas de empresas públicas armado em Minas Gerais, em 1998, para favorecer a reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo. Além dos políticos tucanos, os acusados são os mesmos responsabilizados pelo chamado “mensalão petista”: o publicitário Marcos Valério e os diretores do Banco Rural. Entretanto, embora tenha acontecido antes, o esquema tucano ainda não foi julgado. Pela denúncia feita pelo Ministério Público, foram desviados pelo menos R$ 4,4 milhões, o que, atualizados, resultam em aproximadamente R$ 17 milhões.
5. Mensalão tucano II
As conexões dos tucanos com o esquema de Marcos Valério são antigas. O candidato derrotado ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga o recebimento de R$ 3 milhões, de agências de publicidade de Marcos Valério, em 2003.
6. Máfia do Cachoeira
Em 2012, o Congresso instalou uma CPI para investigar as relações entre a máfia do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. Entre os públicos, o mais famoso foi o ex-senador Demóstenes Torres (DEM), mas sobre o tucano do Cachoeira quase não se ouviu falar: era o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
7. Cartel dos metrôs de SP: o Propinoduto Tucano
A multinacional francesa Alston subornou políticos ligados ao governo Alckmin para ganhar o contrato da expansão do metrô de SP e a alemã Siemens admitiu ter formado cartel com outras 13 para fraudar as licitações do metrô de SP e do DF. A Siemens entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma série de documentos que comprovam que o governo tucano tinha conhecimento da formação do cartel. Historicamente, o rombo no erário do estado de S. Paulo foi de R$ 425 milhões.
8. Privataria tucana
Registradas e documentadas no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, as denúncias revelam os descaminhos do dinheiro público desviado pelos tucanos na era das privatizações, instauradas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu então ministro da Fazenda, José Serra. Resultado de 12 anos de investigação do ex-jornalista da IstoÉ e de O Globo, o livro irritou o ninho tucano. Serra o classificou como “lixo”, FHC, como “infâmia”, Aécio Neves, como “literatura menor”. Pelos cálculos do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal que atuou no caso, o montante desviado dos cofres públicos pelos tucanos para paraísos fiscais chega a R$ 124 bilhões.
9. Compra de votos na emenda da reeleição de FHC
Em 1997, durante o governo FHC, a Câmara aprovou a emenda constitucional que permitiu a reeleição presidencial. Poucos meses depois, começaram as denúncias de compra de votos pelo Executivo para aprovação da matéria. Um grampo revelou que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, receberam R$ 200 mil cada um. Na gravação, outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas acusados de participação no esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido. Apesar das provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, engavetou as denúncias. No ano seguinte, FHC se reelegeu para um novo mandato. Brindeiro foi nomeado para um segundo mandato no cargo.
10. O caso da Pasta Rosa
Em 1995, servidores do Banco Central que trabalhavam em uma auditoria no Banco Econômico encontraram um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio da ditadura. O esquema apontava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram nas eleições de 1990, entre eles José Serra (PSDB).
11. Caso Sivam
Primeiro grande escândalo de corrupção do governo FHC, o Caso Sivam, que estourou em 1995, envolve denúncias de corrupção e tráfico de influência na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. O ponto alto foi quando o vazamento de gravações feitas pela Polícia Federal expôs uma conversa entre o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, à época chefe do cerimonial de FHC, e o empresário José Afonso Assumpção, representante da empresa norte-americana Raytheon, em que ambos defendiam os interesses dessa última no Sivam. E foi justamente a Raytheon que arrematou, sem licitação, o contrato de US$ 1,4 bilhão. O escândalo também envolvia ministros e outros assessores de FHC, além de empresas brasileiras.
         
É mole ou quer mais?
        

segunda-feira 31 2015

Tucuruí - Secretária da Fazenda é acusada de desviar R$38 mi

Secretária da Fazenda é acusada de desviar R$38 mi
     
A Secretária de Fazenda do município de Tucuruí, no sudeste paraense, foi afastada do cargo por suspeita de desvio de R$ 38 milhões em verbas municipais e federais, de acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF), divulgadas nesta segunda-feira (31).Também foram afastados do serviço público a procuradora jurídica e um diretor de tributos da secretaria.
    
A investigação feita pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado demonstrou que os três se associaram para assinar, com uma empresa de fachada, um contrato de locação de caminhões e maquinário para execução de serviços como manutenção de estradas, ruas e coleta de entulho. Os servidores estão proibidos de ingressar em qualquer dependência da Prefeitura, sob pena de descumprimento das medidas e novo pedido de prisão.
        
A Construpar foi contratada em 2010 pela prefeitura por pouco mais de R$ 8 milhões. De lá para cá, foram assinados quatro termos aditivos ao contrato, o último com vigência até 31 de agosto, num valor total de R$ 58,2 milhões. Até agora, foram pagos à empresa R$ 38 milhões. No endereço da empresa, o MPF encontrou uma pequena venda de peixe e açaí. Nenhum caminhão. Sequer havia espaço para estacionar um carro.
        
Os dois sócios-proprietários que assinaram os recibos que atestam os serviços são irmãos. Em depoimento ao MPF, Aline Furtado e Anderson Furtado confirmaram serem proprietários da empresa. Aline ainda está concluindo o ensino médio e Anderson mora na casa de uma tia. Ambos são primos de um dos servidores acusados, o diretor de tributos da secretaria de fazenda de Tucuruí, Edson Andrey Furtado da Costa, vulgo "Tinho".
        
A investigação aponta que Edson é o verdadeiro proprietário da Construpar. A Secretária de Finanças, Jane Sheila Vaz Rodrigues, chegou a confirmar a informação em depoimento, mas o diretor nega. Foi a Secretária quem assinou todas as ordens de pagamento em favor da Construpar. A procuradora jurídica do município, Idalene Barroso, também afastada, foi quem subscreveu os contratos e os aditivos que fizeram o valor pago pela prefeitura à empresa chegar a R$ 38 milhões de reais.
       
Para o MPF e MP/PA, há fortes indícios de que nenhum serviço tenha sido prestado e o contrato seja inteiramente fraudulento. O procurador da República Luiz Eduardo Smaniotto e a promotora de Justiça Francisca Fernandes de Sá chegaram a pedir a prisão preventiva dos cinco envolvidos, mas a juíza Claudia Giusti Belache entendeu que não há risco deles fugirem e ordenou que todos compareçam uma vez por mês na vara federal de Tucuruí.
      
Quanto ao envolvimento do Prefeito Sancler Ferreira, as investigações foram remetidas ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, por causa do foro privilegiado.
      
(DOL com informações do MPF)
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Opinião do Folha. O bandalheira em Tucuruí é tão antiga e a impunidade tão arraigada no poder público municipal que ninguém acreditava mais que a justiça algum dia iria se manifestar, e muito mais que iria agir, punir e fazer cumprir a Lei.
                   
Apesar das evidencias e do histórico de corrupção em Tucuruí, nós do Folha sempre acreditamos na justiça, não só dos homens, mas principalmente na justiça de Deus.
           
Sempre afirmamos que não temos fé no mal, somente acredita no poder e na vitória do mal, aqueles que não têm fé em Deus. O tempo de Deus é diferente do tempo dos homens, simplesmente porque Deus sabe a hora certa de implantar a sua justiça, uma justiça infalível e incorruptível. Deus permite que o homem use seu livre arbítrio para o mal, mas até mesmo o livre arbítrio tem limites, e todos mais cedo ou mais tarde deverão colher o mal ou o bem que plantaram, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
     
Quem acredita na impunidade e no erro tem fé e acredita no mal, ele respeita, admira e inveja quem o pratica, isso quando não se torna seu servo e aliado, ele acredita que o mal é invencível e dura para sempre. Ledo engano, quanto maior o mal, mais horrendo e asqueroso ele se torna, e chega a um ponto em que a justiça divina deve se manifestar para restaurar o equilíbrio e mostrar que o bem é o verdadeiro poder, Deus pode até permitir que o mal vença algumas batalhas por um certo tempo, mas a vitória definitiva pertence ao bem. 
                   
Não existe nada permanente no universo, tudo muda, tudo se transforma, o mal e a impunidade em Tucuruí se tornou insuportável, mas está chegando ao fim, está chegando a hora da colheita. No Brasil de hoje, as velhas práticas de enriquecimento rápido, fácil e ilícito nos governos e no caso, na Prefeitura de Tucuruí já não funcionam mais como antes.
    
Os políticos em Tucuruí terão que reinventar novas práticas ilícitas para saquear a prefeitura, ou terão que adequar aos novos tempos e se sujeitarem ao cumprimento da Lei e ao respeito para com o patrimônio e o erário público.
     
Acreditamos e temos certeza de que estas práticas denunciadas pelo MPF e MPE na Prefeitura são apenas a ponta do iceberg, um buraco no casco na nau da bandalheira em Tucuruí, descoberta a ponta de um fio da meada, o rolo todo deverá se desmanchar e vir à tona toda a bandalheira. Já era tempo, mas ainda falta muito trabalho a ser feito, e falta ainda investigar a Câmara Municipal, com certeza existe muito "pó" e dejetos escondidos embaixo daquele tapete. Temos fé de que nada ficará escondido e a justiça finalmente vai prevalecer em Tucuruí.