O Brasileiro tem fama de ter memória curta, pois diante de um novo escândalo logo esquece o anterior, assim os partidos que provocaram escândalos de corrupção no passado quando exerciam o poder, quando estão na oposição se esquecem dos seus mal feitos, vestem a pele de cordeiros, se fazem de honestos e assim iludindo o eleitor, conseguem se eleger novamente e recomeça o interminável círculo vicioso. O partido honesto de hoje na oposição será o partido corrupto de amanhã e vice-versa.
O mesmo PPS, por exemplo, que arrota a honestidade de seu partido e dos seus políticos é o mesmo partido que governa Tucuruí, e protagoniza os maiores escândalos de corrupção da história da nossa cidade.
O mesmo PSDB que arrota honestidade é o mesmo que Governa o Pará, Governou Minas e o Brasil, protagonizou e protagoniza escândalos em cima de escândalos, cada um pior e mais cabeludo que o outro.
Como a grande imprensa só fala na operação Lava Jato, e até para relembrar que na política não tem nem anjos e nem santos, vamos relembrar os escândalos antigos e atuais patrocinados pelos desmemoriados, furtivos e ensaboados tucanos. O texto abaixo é do Blog do Parsifal na matéria: "De rotos e esfarrapados".
Vamos lá, estes são os escândalos "esquecidos" pelo PSDB e por uma boa parte da população do Brasil.
1. Escândalo da Petrobrás
Em delação premiada, ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, no valor de R$ 10 milhões, para ele ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobrás. |
2. Desvios das verbas da saúde mineira
O Ministério Público Federal (MPF) processa o Estado de Minas Gerais, Aécio Neves e Antonio Anastasia, ex-governadores de Minas Gerais (2003 a 2012) por efetuarem “manobras contábeis para aparentar o cumprimento da EC 29”. As contas do MPF apontaram que as pedaladas na saúde de Minas chegaram a R$ 9,6 bilhões, que atualizados para 2015 equivalem a R$ 14,2 bilhões. |
3. Relações com o doleiro Alberto Youssef
A imprensa não dá uma linha sobre o assunto, mas a Polícia Federal investiga os serviços prestados pelas empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para a estatal mineira Cemig, durante os dois mandatos de Aécio Neves e mais um e meio de Anastasia, como governadores tucanos de Minas Gerais. Os negócios da Cemig com a Investminas e MO Consultoria, esta última de Alberto Youssef, foram de R$ 26,5 milhões. |
4. Mensalão tucano I
Trata-se do esquema de desvio de verbas de empresas públicas armado em Minas Gerais, em 1998, para favorecer a reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo. Além dos políticos tucanos, os acusados são os mesmos responsabilizados pelo chamado “mensalão petista”: o publicitário Marcos Valério e os diretores do Banco Rural. Entretanto, embora tenha acontecido antes, o esquema tucano ainda não foi julgado. Pela denúncia feita pelo Ministério Público, foram desviados pelo menos R$ 4,4 milhões, o que, atualizados, resultam em aproximadamente R$ 17 milhões. |
5. Mensalão tucano II
As conexões dos tucanos com o esquema de Marcos Valério são antigas. O candidato derrotado ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga o recebimento de R$ 3 milhões, de agências de publicidade de Marcos Valério, em 2003. |
6. Máfia do Cachoeira
Em 2012, o Congresso instalou uma CPI para investigar as relações entre a máfia do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. Entre os públicos, o mais famoso foi o ex-senador Demóstenes Torres (DEM), mas sobre o tucano do Cachoeira quase não se ouviu falar: era o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). |
7. Cartel dos metrôs de SP: o Propinoduto Tucano
A multinacional francesa Alston subornou políticos ligados ao governo Alckmin para ganhar o contrato da expansão do metrô de SP e a alemã Siemens admitiu ter formado cartel com outras 13 para fraudar as licitações do metrô de SP e do DF. A Siemens entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma série de documentos que comprovam que o governo tucano tinha conhecimento da formação do cartel. Historicamente, o rombo no erário do estado de S. Paulo foi de R$ 425 milhões. |
8. Privataria tucana
Registradas e documentadas no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, as denúncias revelam os descaminhos do dinheiro público desviado pelos tucanos na era das privatizações, instauradas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu então ministro da Fazenda, José Serra. Resultado de 12 anos de investigação do ex-jornalista da IstoÉ e de O Globo, o livro irritou o ninho tucano. Serra o classificou como “lixo”, FHC, como “infâmia”, Aécio Neves, como “literatura menor”. Pelos cálculos do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal que atuou no caso, o montante desviado dos cofres públicos pelos tucanos para paraísos fiscais chega a R$ 124 bilhões. |
9. Compra de votos na emenda da reeleição de FHC
Em 1997, durante o governo FHC, a Câmara aprovou a emenda constitucional que permitiu a reeleição presidencial. Poucos meses depois, começaram as denúncias de compra de votos pelo Executivo para aprovação da matéria. Um grampo revelou que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, receberam R$ 200 mil cada um. Na gravação, outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas acusados de participação no esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido. Apesar das provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, engavetou as denúncias. No ano seguinte, FHC se reelegeu para um novo mandato. Brindeiro foi nomeado para um segundo mandato no cargo. |
10. O caso da Pasta Rosa
Em 1995, servidores do Banco Central que trabalhavam em uma auditoria no Banco Econômico encontraram um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio da ditadura. O esquema apontava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram nas eleições de 1990, entre eles José Serra (PSDB). |
11. Caso Sivam
Primeiro grande escândalo de corrupção do governo FHC, o Caso Sivam, que estourou em 1995, envolve denúncias de corrupção e tráfico de influência na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. O ponto alto foi quando o vazamento de gravações feitas pela Polícia Federal expôs uma conversa entre o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, à época chefe do cerimonial de FHC, e o empresário José Afonso Assumpção, representante da empresa norte-americana Raytheon, em que ambos defendiam os interesses dessa última no Sivam. E foi justamente a Raytheon que arrematou, sem licitação, o contrato de US$ 1,4 bilhão. O escândalo também envolvia ministros e outros assessores de FHC, além de empresas brasileiras. |
É mole ou quer mais?
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