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quinta-feira 27 2017

Tucuruí/SINSMUT - Sobre a Greve Geral do dia 28 na PMT

            
Hoje foi um dia agitado na Prefeitura devido à Greve Geral de amanhã contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores, promovida pelo Temer Usurpador com o apoio e conluio do PSDB, seu principal aliado no massacre dos trabalhadores.
             
Esta questão da Greve Geral é um caso atípico, pois as reformas atingem a TODOS os trabalhadores e à maioria da população, principalmente os mais pobres.
          
Por decisão do STF os servidores públicos só podem fazer greve por atraso de pagamento, no entanto neste caso a Greve não é por reajuste de salário ou condições de trabalho, é muito mais que uma questão sindical, trata-se de uma questão de cidadania e de sobrevivência do trabalhador, pois atinge diretamente seus direitos mais básicos que são o seu direito a uma aposentadoria digna e a proteção do seu emprego e salário.
          
Acredito que a Greve Geral por um dia não afetará significativamente o cidadão comum em Tucuruí, estamos acostumados com feriadões de quatro dias e nem por isso Tucuruí ou a Prefeitura foi à falência e ninguém morreu, já que os serviços básicos como segurança pública e saúde não sofrem descontinuidade, pois a Lei determina o número mínimo para atendimento à população. Portanto qualquer resistência da administração a participação dos servidores municipais à Greve Geral, caso ocorresse, não seria em defesa da população e sim por motivação política.
      
O Sindicato, de acordo com decisão do STF, não poderia decretar greve neste caso, no entanto caso o fizesse, quem poderia questionar isso juridicamente seria a Prefeitura, mas acho que o Prefeito não o faria pelo enorme desgaste político, sendo que até mesmo a Justiça do Trabalho aderiu à greve, rodoviários, pilotos e outras categorias também aderiram... O que faltou de fato a meu ver, foi uma maior mobilização dos servidores e a conscientização da importância dos direitos que o USURPADOR quer tirar dos trabalhadores. Esta Greve é mais importante que a data-base e mais importante que qualquer reajuste salarial, pois é o emprego e a aposentadoria dos trabalhadores que estão em jogo.
       
No caso, o sindicato deveria ter conversado com antecedência com os servidores e com o Prefeito e Secretários sobre esta greve e estas ações tão importantes até para eles mesmos, até para evitar conflitos e desgastes desnecessários. Sei que a administração municipal não pode interferir já que greve é questão sindical, no entanto se a administração municipal não pode ou não quer apoiar a Greve, que pelo menos não interfira pressionando direta ou indiretamente os servidores, que são livres para decidir o que devem ou não devem fazer. Ao sair pelos setores avisando aos servidores que amanhã seria um dia de expediente normal, sem que os servidores tenham perguntado alguma coisa, subentende-se que é uma forma de pressão. 
         
Se o chefe sem motivo sai avisando que no dia da greve será um dia normal de expediente isso quer dizer que se o servidor faltar terá seu dia descontado (Para um bom entendedor um pingo é letra), ou seja, se está avisado que o dia da greve é um dia normal, se faltar o servidor será penalizado simplesmente porque está exercendo seu direito como cidadão e como trabalhador? Se a administração não ajuda, pelo menos não atrapalhe ou pratique abuso do seu poder, afinal todos nós estamos sendo prejudicados e a greve não é contra a prefeitura.

O Sindicato superestima o programa Tucuruí Agora, nada substitui a mobilização corpo-a-corpo e a maioria dos servidores não escutam o programa, pois neste horário a grande maioria está no expediente, e não pode parar o seu trabalho para escutar o rádio. 
            
Acredito que esta questão da Greve Geral não foi tratada de acordo com a importância que tem para todos nós. Sei que a Direção do SINSMUT tem muito trabalho e muita coisa para fazer, inclusive tratar da questão da data-base, dos convênios e outros assuntos sindicais, no entanto a questão da defesa dos direitos dos trabalhadores que estão sendo tirados pelo USURPADOR com a ajuda do PSDB, tem prioridade sobre os demais assuntos, pois é uma questão de sobrevivência, levando em conta ainda que a greve é de apenas um dia, e pela sua importância deveria ter prioridade sobre outros assuntos.
           
Segundo o Raimundo o SINSMUT já conversou com os Secretários para que, se não querem ou não podem ajudar, pelo menos não atrapalhem pressionando os servidores para que não participem da Greve Geral, se quiserem descontar o dia descontem, pois grande parte dos servidores tem diversas férias, licenças-prêmio e horas-extras não pagas que cobrem várias de vezes um dia de trabalho. 
        
A administração municipal deve se conscientizar que exercem cargos administrativos e POLÍTICOS, não adianta ser administrador e não ser político, ou ser político e não ser administrador, uma coisa depende da outra e é possível exercer as duas funções simultaneamente e com êxito, ainda mais nos municípios onde os políticos estão mais próximos do cidadão, ao contrário dos Governadores e Presidentes.
         
Se a Lei fosse fria e absoluta não precisava de Juiz, Advogado e Promotor, pois a Lei depende de interpretação e a sua aplicação depende das circunstâncias e principalmente do bom-senso (cada caso é um caso diferente um do outro).
          
As instituições estão muito desacreditadas no Brasil, o povo não acredita mais em nada e desconfia de tudo e de todos (e não posso culpá-los), agora com o fim da Contribuição Sindical obrigatória, os sindicatos dependem exclusivamente da contribuição dos seus filiados, e por isso devem tomar muito cuidado com a sua credibilidade. Até agora o SINSMUT, em minha opinião, tem correspondido ás expectativas e à confiança dos servidores, não tenho motivo algum para questionar a idoneidade da diretoria até o momento, e espero que continue assim, pois os servidores precisam de um sindicato forte e de confiança para defender os seus direitos. 
         
Só acho que o SINSMUT deve trabalhar mais a questão das mobilizações e fazer visitas regulares aos setores da PMT para conscientizar os trabalhadores e seus superiores dos seus deveres e direitos, tomar conhecimento das condições de trabalho e da qualidade da relação entre a administração e os servidores. 
        
Da qualidade do ambiente de trabalho do servidor público depende a produtividade, a motivação, a eficiência dos serviços prestados e o tratamento dispensado à população. 
          
Outra ideia seria uma caixa de críticas e sugestões na sede do sindicato, para que a diretoria saiba o que pensam seus filiados, e assim aperfeiçoar a gestão e o relacionamento entre servidor/sindicato.
          
Torço para que a Greve de amanhã seja um sucesso para que o povo e os trabalhadores mostrem ao USURPADOR e seus asseclas a força do povo brasileiro.
         
Até amanhã.
      
O Resistência
        

quarta-feira 26 2017

Pastor vende terreno para a Prefeitura, recebeu o dinheiro e agora agride servidores da PMT que trabalhavam na área

Imagem puramente ilustrativa
O Pastor Adauto vendeu um terreno para a Prefeitura de Tucuruí na administração de Sancler Ferreira para a construção de um Aterro Sanitário, o terreno foi pago em 12 parcelas de R$ 83.333,34 (Oitenta e três mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e quatro centavos), no total de: R$ 1.000.000,08 (Um milhão), segundo informações esta venda teria sido intermediada na época pelo Chefe de Gabinete da PMT Júnior Souto.
      
Ocorre que esta área é uma Área de Proteção Ambiental e não pode ser utilizada para a construção de Aterro Sanitário, tendo as obras do Aterro sido embargada pela SEMA do Estado ainda na gestão passada. Diante disso a atual administração da PMT fez um projeto para construção de um viveiro de mudas, destinadas à Secretaria de Agricultura para distribuição na cidade e zona rural de Tucuruí.
         
Ocorre que segundo o Boletim de Ocorrência que disponibilizamos abaixo, o pastor esteve no local e agrediu os funcionários da Prefeitura que estavam trabalhando no local com insultos verbais e socos e ainda danificou dois celulares dos servidores, tendo sido registrado a Ocorrência na Delegacia de Tucuruí.
            
Segundo relato dos trabalhadores agredidos, o Pastor alegou que aquelas terras lhe pertenciam, e que havia um trato pelo qual o prefeito Sancler teria se comprometido de asfaltar a vicinal que beneficiaria sua propriedade, também alegou que seu gado estaria comendo plásticos na área e por isso estariam morrendo.
        
Ocorre que segundo nossas fontes toda esta área pertenceria ao Fazendeiro Jair Seixas e que o pastor teria no passado se apossado da mesma, não sabemos se a informação procede, mas esta é a versão do fazendeiro que teria comentado o fato na presença da nossa fonte. 
           
Como se trata de dinheiro público e de uma vultosa quantia, seria o caso do MPE investigar os fatos e apurar se as terras são realmente do Pastor, se ele poderia ter vendido as terras para a Prefeitura construir um Aterro Sanitário em área de Proteção Ambiental, se o valor pago está de acordo com o preço de mercado das terras na época da compra, e se a compra tendo como objetivo o Aterro Sanitário deverá ser apurado se houve um desvio doloso de finalidade na compra destas terras em área de Proteção Ambiental pela Prefeitura de Tucuruí e se terceiros se beneficiaram desta compra.
            
No caso do asfaltamento, é estranho que a PMT tenha se comprometido em asfaltar uma vicinal, sendo que nem os bairros da periferia de Tucuruí, como por exemplo, o Palmares, foram asfaltados. Quanto ao gado do Pastor, é obrigação do criador conter seu gado no pasto para que o mesmo não invada terras particulares e públicas. Caso o gado estivesse cercado no pasto ele não teria ingerido alimento inapropriado.
      
O fato é que as pessoas não devem resolver as suas questões com violência física ou verbal, para resolver estas questões existe a Justiça, a violência nunca se justifica, a não ser para legítima defesa pessoal ou de terceiros, e não é este o caso, mesmo que o Pastor prove que as terras lhe pertencem de fato, mesmo tendo recebido dinheiro público por elas, nada justifica a agressão aos servidores de um órgão público, que estavam trabalhando honestamente e apenas cumpriam ordens. 
            
Este é o tipo de coisa que acontece com pessoas que acham que podem resolver tudo com violência e no grito, isso pode até funcionar com pessoas pacíficas e que tem medo de entrar em contendas com pessoas violentas, mas não funciona com instituições públicas.
     
Abaixo a cópia do BO e o áudio da agressão aos Servidores da Prefeitura.
                  
Áudio da agressão, Clique Aqui.          
            
Boletim de Ocorrência do fato.
                
     

terça-feira 25 2017

Greve Geral dia 28, pare tudo ou morra de trabalhar...

 
   

Delator entrega provas das propinas a tucanos de SP


Delator entrega provas das propinas a tucanos de SP 
     

     
Um dos principais delatores da Odebrecht, Benedicto Júnior, ex-presidente da empresa, entregou à força-tarefa da Lava Jato um planilha que indica a relação de recursos da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo a um pagamento de R$ 2 milhões para a GW Comunicação, empresa que foi do marqueteiro Luiz Gonzalez, responsável por campanhas dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin entre 2002 e 2012. Leia a matéria completa.
      
Fonte: Site 147.
      

segunda-feira 24 2017

Moro admite que Léo Pinheiro podia mentir

           
          
Ele teria direito a dar suas versões, "verdadeiras ou não"
          
O juiz Sérgio Moro, responsável por processo que tem como acusados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o empresário Léo Pinheiro, ex-sócio do construtora OAS, afirmou que o depoimento deste último à Justiça concedido na semana passada pode ter sido sido feito em meio a uma negociação do réu com o Ministério Público Federal para a obtenção de um acordo de delação premiada, e que pode conter inverdades, mas que o depoente tem direito de dizê-las.
    
A afirmação foi proferida pelo juiz quando o advogado de Lula indagou, antes que tivesse início o depoimento de Pinheiro na semana passada, a respeito da condição jurídica em que o réu se encontrava na oitivia que estava para começar. Leia mais.
       
Fonte: Blog Coversa Afiada