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quarta-feira 26 2017

Pastor vende terreno para a Prefeitura, recebeu o dinheiro e agora agride servidores da PMT que trabalhavam na área

Imagem puramente ilustrativa
O Pastor Adauto vendeu um terreno para a Prefeitura de Tucuruí na administração de Sancler Ferreira para a construção de um Aterro Sanitário, o terreno foi pago em 12 parcelas de R$ 83.333,34 (Oitenta e três mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e quatro centavos), no total de: R$ 1.000.000,08 (Um milhão), segundo informações esta venda teria sido intermediada na época pelo Chefe de Gabinete da PMT Júnior Souto.
      
Ocorre que esta área é uma Área de Proteção Ambiental e não pode ser utilizada para a construção de Aterro Sanitário, tendo as obras do Aterro sido embargada pela SEMA do Estado ainda na gestão passada. Diante disso a atual administração da PMT fez um projeto para construção de um viveiro de mudas, destinadas à Secretaria de Agricultura para distribuição na cidade e zona rural de Tucuruí.
         
Ocorre que segundo o Boletim de Ocorrência que disponibilizamos abaixo, o pastor esteve no local e agrediu os funcionários da Prefeitura que estavam trabalhando no local com insultos verbais e socos e ainda danificou dois celulares dos servidores, tendo sido registrado a Ocorrência na Delegacia de Tucuruí.
            
Segundo relato dos trabalhadores agredidos, o Pastor alegou que aquelas terras lhe pertenciam, e que havia um trato pelo qual o prefeito Sancler teria se comprometido de asfaltar a vicinal que beneficiaria sua propriedade, também alegou que seu gado estaria comendo plásticos na área e por isso estariam morrendo.
        
Ocorre que segundo nossas fontes toda esta área pertenceria ao Fazendeiro Jair Seixas e que o pastor teria no passado se apossado da mesma, não sabemos se a informação procede, mas esta é a versão do fazendeiro que teria comentado o fato na presença da nossa fonte. 
           
Como se trata de dinheiro público e de uma vultosa quantia, seria o caso do MPE investigar os fatos e apurar se as terras são realmente do Pastor, se ele poderia ter vendido as terras para a Prefeitura construir um Aterro Sanitário em área de Proteção Ambiental, se o valor pago está de acordo com o preço de mercado das terras na época da compra, e se a compra tendo como objetivo o Aterro Sanitário deverá ser apurado se houve um desvio doloso de finalidade na compra destas terras em área de Proteção Ambiental pela Prefeitura de Tucuruí e se terceiros se beneficiaram desta compra.
            
No caso do asfaltamento, é estranho que a PMT tenha se comprometido em asfaltar uma vicinal, sendo que nem os bairros da periferia de Tucuruí, como por exemplo, o Palmares, foram asfaltados. Quanto ao gado do Pastor, é obrigação do criador conter seu gado no pasto para que o mesmo não invada terras particulares e públicas. Caso o gado estivesse cercado no pasto ele não teria ingerido alimento inapropriado.
      
O fato é que as pessoas não devem resolver as suas questões com violência física ou verbal, para resolver estas questões existe a Justiça, a violência nunca se justifica, a não ser para legítima defesa pessoal ou de terceiros, e não é este o caso, mesmo que o Pastor prove que as terras lhe pertencem de fato, mesmo tendo recebido dinheiro público por elas, nada justifica a agressão aos servidores de um órgão público, que estavam trabalhando honestamente e apenas cumpriam ordens. 
            
Este é o tipo de coisa que acontece com pessoas que acham que podem resolver tudo com violência e no grito, isso pode até funcionar com pessoas pacíficas e que tem medo de entrar em contendas com pessoas violentas, mas não funciona com instituições públicas.
     
Abaixo a cópia do BO e o áudio da agressão aos Servidores da Prefeitura.
                  
Áudio da agressão, Clique Aqui.          
            
Boletim de Ocorrência do fato.
                
     

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