sexta-feira 28 2017
Ibope - Lula dispara nas pesquisas e rejeição aos Tucanos aumenta
Lula comemora o sucesso da greve e diz que o povo deve continuar lutando |
Juiz de Fora (MG) está na #GreveGeral! (Crédito: Mídia Ninja)
Do Blog Convesa Afiada
Via IBOPE Inteligência:
O IBOPE Inteligência perguntou aos brasileiros o potencial de voto e a rejeição dos possíveis pré-candidatos à presidência da República nas eleições de 2018. Dentre os nomes pesquisados, o ex-presidente é o que possui o maior potencial de votos.
Lula tem, hoje, um potencial de voto de 47% dos eleitores brasileiros: 30% dizem que votariam com certeza - o maior dentre todos os nomes pesquisados - e 17% declaram que poderiam votar nele para presidente em 2018. Na sequência, aparecem Marina Silva com 33% (9% com certeza votariam e 24% poderiam votar), José Serra com 25% (7% e 18%), Geraldo Alckmin com 22% (7% e 15%), Aécio Neves também com 22% (6% e 16%), Joaquim Barbosa com 24% (12% e 12%), Ciro Gomes com 18% (5% e 13%), Bolsonaro com 17% (8% e 9%) e João Doria com 16% (6% e 10%).
Já no outro lado, o da rejeição, três nomes do PSDB aparecem à frente do ex-presidente. Aécio Neves é, dentre os nomes testados, o que tem a maior rejeição dos entrevistados: 62% não votariam nele de jeito nenhum para presidente da República em 2018. O segundo mais rejeitado é José Serra, com 58%, seguido de Geraldo Alckmin (54%), Lula (51%), Marina (50%), Ciro Gomes (49%), Bolsonaro (42%), João Doria (36%) e Joaquim Barbosa (32%).
Em relação a abril do ano passado, quando essa pergunta também foi feita aos brasileiros, a rejeição ao ex-presidente diminuiu 14 pontos percentuais (de 65% para 51%), sendo a única que recuou no período. A rejeição aos demais nomes subiu. A rejeição de Aécio aumenta 9 pontos; a de Bolsonaro, oito; a de Marina, quatro. A rejeição de Serra, Ciro Gomes e a de Alckmin oscila 1 ponto para cima. Joaquim Barbosa e João Doria são testados pela primeira vez na pesquisa.
quinta-feira 27 2017
Tucuruí/SINSMUT - Sobre a Greve Geral do dia 28 na PMT
Hoje foi um dia agitado na Prefeitura devido à Greve Geral de
amanhã contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores, promovida
pelo Temer Usurpador com o apoio e conluio do PSDB, seu principal aliado no
massacre dos trabalhadores.
Esta questão da Greve Geral é
um caso atípico, pois as reformas atingem a TODOS os trabalhadores e à maioria
da população, principalmente os mais pobres.
Por decisão do STF os
servidores públicos só podem fazer greve por atraso de pagamento, no entanto neste
caso a Greve não é por reajuste de salário ou condições de trabalho, é muito
mais que uma questão sindical, trata-se de uma questão de cidadania e de
sobrevivência do trabalhador, pois atinge diretamente seus direitos mais
básicos que são o seu direito a uma aposentadoria digna e a proteção do seu
emprego e salário.
Acredito que a Greve Geral por
um dia não afetará significativamente o cidadão comum em Tucuruí, estamos
acostumados com feriadões de quatro dias e nem por isso Tucuruí ou a Prefeitura
foi à falência e ninguém morreu, já que os serviços básicos como segurança
pública e saúde não sofrem descontinuidade, pois a Lei determina o número mínimo
para atendimento à população. Portanto qualquer resistência da administração a participação dos servidores municipais à Greve Geral, caso ocorresse, não seria em defesa da população e sim por motivação política.
O Sindicato, de acordo com
decisão do STF, não poderia decretar greve neste caso, no entanto caso o
fizesse, quem poderia questionar isso juridicamente seria a Prefeitura, mas
acho que o Prefeito não o faria pelo enorme desgaste político, sendo que até
mesmo a Justiça do Trabalho aderiu à greve, rodoviários, pilotos e outras
categorias também aderiram... O que faltou de fato a meu ver, foi uma maior mobilização dos servidores e a conscientização da importância dos direitos que o USURPADOR quer
tirar dos trabalhadores. Esta Greve é mais importante que a data-base e mais
importante que qualquer reajuste salarial, pois é o emprego e a aposentadoria
dos trabalhadores que estão em jogo.
No caso, o sindicato deveria
ter conversado com antecedência com os servidores e com o Prefeito e
Secretários sobre esta greve e estas ações tão importantes até para eles
mesmos, até para evitar conflitos e desgastes desnecessários. Sei que a administração municipal não pode interferir já que greve é
questão sindical, no entanto se a administração municipal não pode ou não quer
apoiar a Greve, que pelo menos não interfira pressionando direta ou
indiretamente os servidores, que são livres para decidir o que devem ou não
devem fazer. Ao sair pelos setores avisando aos servidores que amanhã seria um
dia de expediente normal, sem que os servidores tenham perguntado alguma coisa,
subentende-se que é uma forma de pressão.
Se o chefe sem motivo sai
avisando que no dia da greve será um dia normal de expediente isso quer dizer
que se o servidor faltar terá seu dia descontado (Para um bom entendedor um
pingo é letra), ou seja, se está avisado que o dia da greve é um dia normal, se
faltar o servidor será penalizado simplesmente porque está exercendo seu
direito como cidadão e como trabalhador? Se a administração não ajuda, pelo
menos não atrapalhe ou pratique abuso do seu poder, afinal todos nós estamos sendo
prejudicados e a greve não é contra a prefeitura.
O Sindicato superestima o
programa Tucuruí Agora, nada substitui a mobilização corpo-a-corpo e a maioria dos servidores não escutam o programa, pois neste horário a grande maioria está no
expediente, e não pode parar o seu trabalho para escutar o rádio.
Acredito que
esta questão da Greve Geral não foi tratada de acordo com a importância que tem para todos
nós. Sei que a Direção do SINSMUT tem muito trabalho e muita coisa para fazer,
inclusive tratar da questão da data-base, dos convênios e outros assuntos sindicais, no entanto a questão
da defesa dos direitos dos trabalhadores que estão sendo tirados pelo USURPADOR
com a ajuda do PSDB, tem prioridade sobre os demais assuntos, pois é uma
questão de sobrevivência, levando em conta ainda que a greve é de apenas um
dia, e pela sua importância deveria ter prioridade sobre outros assuntos.
Segundo o Raimundo o SINSMUT já
conversou com os Secretários para que, se não querem ou não podem ajudar, pelo
menos não atrapalhem pressionando os servidores para que não participem da
Greve Geral, se quiserem descontar o dia descontem, pois grande parte dos
servidores tem diversas férias, licenças-prêmio e horas-extras não pagas que
cobrem várias de vezes um dia de trabalho.
A administração municipal deve se conscientizar que exercem cargos administrativos e POLÍTICOS, não adianta ser administrador e não ser político, ou ser político e não ser administrador, uma coisa depende da outra e é possível exercer as duas funções simultaneamente e com êxito, ainda mais nos municípios onde os políticos estão mais próximos do cidadão, ao contrário dos Governadores e Presidentes.
A administração municipal deve se conscientizar que exercem cargos administrativos e POLÍTICOS, não adianta ser administrador e não ser político, ou ser político e não ser administrador, uma coisa depende da outra e é possível exercer as duas funções simultaneamente e com êxito, ainda mais nos municípios onde os políticos estão mais próximos do cidadão, ao contrário dos Governadores e Presidentes.
Se a Lei fosse fria e absoluta
não precisava de Juiz, Advogado e Promotor, pois a Lei depende de interpretação
e a sua aplicação depende das circunstâncias e principalmente do bom-senso
(cada caso é um caso diferente um do outro).
As instituições estão muito
desacreditadas no Brasil, o povo não acredita mais em nada e desconfia de tudo
e de todos (e não posso culpá-los), agora com o fim da Contribuição Sindical
obrigatória, os sindicatos dependem exclusivamente da contribuição dos seus
filiados, e por isso devem tomar muito cuidado com a sua credibilidade. Até
agora o SINSMUT, em minha opinião, tem correspondido ás expectativas e à
confiança dos servidores, não tenho motivo algum para questionar a idoneidade
da diretoria até o momento, e espero que continue assim, pois os servidores
precisam de um sindicato forte e de confiança para defender os seus
direitos.
Só acho que o SINSMUT deve trabalhar
mais a questão das mobilizações e fazer visitas regulares aos setores da PMT
para conscientizar os trabalhadores e seus superiores dos seus deveres e
direitos, tomar conhecimento das condições de trabalho e da qualidade da
relação entre a administração e os servidores.
Da qualidade do ambiente de
trabalho do servidor público depende a produtividade, a motivação, a eficiência
dos serviços prestados e o tratamento dispensado à população.
Outra ideia seria uma caixa de críticas e sugestões na sede do sindicato, para que a
diretoria saiba o que pensam seus filiados, e assim aperfeiçoar a gestão e o
relacionamento entre servidor/sindicato.
Torço para que a Greve de
amanhã seja um sucesso para que o povo e os trabalhadores mostrem ao USURPADOR
e seus asseclas a força do povo brasileiro.
Até amanhã.
O Resistência
quarta-feira 26 2017
Pastor vende terreno para a Prefeitura, recebeu o dinheiro e agora agride servidores da PMT que trabalhavam na área
Imagem puramente ilustrativa |
O Pastor Adauto vendeu um terreno para a Prefeitura de Tucuruí na
administração de Sancler Ferreira para a construção de um Aterro Sanitário, o terreno foi
pago em 12 parcelas de R$ 83.333,34 (Oitenta e três mil, trezentos e trinta e
três reais e trinta e quatro centavos), no total de: R$ 1.000.000,08 (Um
milhão), segundo informações esta venda teria sido intermediada na época pelo
Chefe de Gabinete da PMT Júnior Souto.
Ocorre que esta área é uma Área
de Proteção Ambiental e não pode ser utilizada para a construção de Aterro
Sanitário, tendo as obras do Aterro sido embargada pela SEMA do Estado ainda na
gestão passada. Diante disso a atual administração da PMT fez um projeto para construção de um viveiro
de mudas, destinadas à Secretaria de Agricultura para distribuição na cidade e
zona rural de Tucuruí.
Ocorre que segundo o Boletim
de Ocorrência que disponibilizamos abaixo, o pastor esteve no local e agrediu os funcionários da Prefeitura
que estavam trabalhando no local com insultos verbais e socos e ainda danificou
dois celulares dos servidores, tendo sido registrado a Ocorrência na
Delegacia de Tucuruí.
Segundo relato dos
trabalhadores agredidos, o Pastor alegou que aquelas terras lhe pertenciam, e que havia um trato pelo qual o
prefeito Sancler teria se comprometido de asfaltar a vicinal que beneficiaria
sua propriedade, também alegou que seu gado estaria comendo plásticos na área
e por isso estariam morrendo.
Ocorre que segundo nossas
fontes toda esta área pertenceria ao Fazendeiro Jair Seixas e que o pastor teria no passado se
apossado da mesma, não sabemos se a informação procede, mas esta é a versão
do fazendeiro que teria comentado o fato na presença da nossa fonte.
Como se
trata de dinheiro público e de uma vultosa quantia, seria o caso do MPE investigar os fatos e apurar se as
terras são realmente do Pastor, se ele poderia ter vendido as terras para a Prefeitura
construir um Aterro Sanitário em área de Proteção Ambiental, se o valor pago está de acordo com o preço de mercado das terras na época da compra, e se a compra tendo como objetivo o Aterro Sanitário deverá ser apurado se houve um desvio doloso de finalidade na
compra destas terras em área de Proteção Ambiental pela Prefeitura de Tucuruí e se terceiros se beneficiaram desta compra.
No caso do asfaltamento, é
estranho que a PMT tenha se comprometido em asfaltar uma vicinal, sendo que nem
os bairros da periferia de Tucuruí, como por exemplo, o Palmares, foram
asfaltados. Quanto ao gado do Pastor, é obrigação do criador conter seu gado no
pasto para que o mesmo não invada terras particulares e públicas. Caso o gado estivesse cercado no pasto ele não teria ingerido alimento inapropriado.
O fato é que as pessoas não
devem resolver as suas questões com violência física ou verbal, para resolver
estas questões existe a Justiça, a violência nunca se justifica, a não
ser para legítima defesa pessoal ou de terceiros, e não é este o caso, mesmo
que o Pastor prove que as terras lhe pertencem de fato, mesmo tendo recebido dinheiro público por elas, nada justifica a
agressão aos servidores de um órgão público, que estavam trabalhando
honestamente e apenas cumpriam ordens.
Este é o tipo de coisa que acontece com
pessoas que acham que podem resolver tudo com violência e no grito, isso pode
até funcionar com pessoas pacíficas e que tem medo de entrar em contendas com
pessoas violentas, mas não funciona com instituições públicas.
Abaixo a cópia do BO e o áudio
da agressão aos Servidores da Prefeitura.
Áudio da agressão, Clique Aqui.
Boletim de Ocorrência do fato.
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