A Dancinha dos Otários
Banda Los Trouxas
sábado 01 2017
LBV - Trabalho infantil
Ilustração do Folha |
Erradicar o trabalho infantil
Paiva
Netto
Volto ao assunto com o
objetivo de contribuir para a erradicação desse preocupante quadro social. É
preciso maior discernimento de todos nós dos malefícios que o trabalho infantil
traz às novas gerações. As mulheres — que, por sinal, comemoram o seu dia em 8
de março, detentoras do sublime dom da maternidade — compreendem bem essa
proteção especial que a sociedade deve às crianças.
Para a procuradora de
Justiça dra. Maria José Pereira do
Vale, o primeiro passo para o sucesso dessa empreitada é modificar a
cultura que acha benéfico para os pequeninos o trabalho na fase infantojuvenil.
Conscientização familiar
Coordenadora colegiada do
Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, a dra. Maria
José, ao participar do programa Sociedade
Solidária, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net
Brasil/Claro TV — Canal 196), apresentou providencial campanha
promovida entre organizações da sociedade civil e o poder público,
cujo slogan esclarece: “Criança
que estuda pode escolher o seu futuro. A que trabalha não”.
Defendeu a
procuradora: “Essa mudança de
cultura que dá prevalência ao estudo requer uma conscientização dos pais. Eles
têm de estar muito cientes de que o estudo é fundamental na vida dos filhos,
que nessa fase têm de se ocupar com a escola, com as atividades e brincar.
Brincar é um direito que está no nosso ordenamento jurídico, e a brincadeira
influi, e muito, no crescimento da criança e estimula a criatividade. É muito
importante também para a fase adulta”.
O que é trabalho infantil?
Quanto aos adolescentes, de
acordo com a legislação trabalhista brasileira, a dra. Maria José
enfatizou que “eles podem trabalhar
a partir dos 16 anos. Essa é a idade permitida por lei com registro em carteira,
desde que não seja em hora extra, turno noturno e atividades que comprometam o
desenvolvimento da sua moralidade”.
Existem, porém, casos em
que o indivíduo ingressa no mercado de trabalho a partir dos 14 anos. A
procuradora explicou: “Trata-se de
um contrato de aprendizagem. Além do registro em carteira, ele propicia ao
adolescente o estudo de uma ocupação, que o tornará, em dois anos, um
profissional na área em que atua”.
Conforme ela ressaltou,
nosso país é signatário da Convenção Internacional 182, da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe as formas mais graves de trabalho
infantil, entre as quais a exploração sexual e o trabalho nos lixões e no meio
de substâncias entorpecentes. As penas para esses crimes são severas.
Você sabe que, em pleno
terceiro milênio, o Brasil ainda possui 3,3 milhões de crianças envolvidas
com o trabalho infantil? Os dados constam de pesquisa do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), de 2014, divulgadas em 2015.
Se presenciar a exploração
de crianças e adolescentes, ligue — de qualquer parte do território
nacional brasileiro — para o Disque-denúncia da Procuradoria Regional do
Trabalho da 2a Região: 0800 11 1616.
Grato, dra. Maria José, pelas elucidativas
informações. Na Legião da Boa Vontade, há décadas, oferecemos o programa Criança: Futuro no Presente!, que colabora
para o protagonismo de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em situação
de vulnerabilidade social, considerando a história de vida e as singularidades
deles. É uma ação que proporciona reforço didático, desperta, pelo lúdico,
competências e habilidades, promove os valores espirituais, éticos e ecumênicos
e integra a família.
José de Paiva Netto ―
Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
quarta-feira 28 2017
Seguradoras dificultam o pagamento do Seguro DPVAT
As seguradoras estão dificultando o quanto podem o pagamento do Seguro DPVAT,
se já era difícil para o cidadão comum no passado receber o Seguro DPVAT, agora o
recebimento deste seguro está ficando quase impossível diante das exigências cada vez
maiores por parte das seguradoras.
Para que o cidadão receba o seguro DPVAT, as seguradoras exigem uma enorme série
de documentos e procedimentos, muitos deles complexos para o cidadão comum. O DPVAT é um seguro obrigatório de abrangência
nacional que ampara motoristas, passageiros e pedestres que foram vítimas de acidentes
causados por veículos automotores em vias terrestres. Ele foi criado com o
objetivo de garantir indenizações para três naturezas: morte, invalidez
permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares. Mas como tudo no
Brasil, uma coisa é ter esse direito e outra bem diferente ter este direito
reconhecido, e no caso do DPVAT é receber de fato a indenização devida.
Para o cidadão comum não é fácil
receber a indenização do seguro DPVAT caso faça o requerimento por conta
própria e sem assessoramento, um laudo errado, parcial ou deficiente, a falta de algum documento ou um BO mal
feito, por exemplo, pode inviabilizar o recebimento do seguro, e mesmo que toda
a documentação esteja em ordem, o valor a ser pago depende do critério e
avaliação da Seguradora, não raramente o valor do seguro concedido é inferior
ao valor a que o segurado tem direito, isso quando não é negado, o que enseja milhares de processos
na justiça todos os meses, isso quando o cidadão tem conhecimento ou orientação profissional,
caso contrário geralmente o cidadão fica no prejuízo.
Os profissionais que
intermedeiam os cidadãos que sofreram acidentes de trânsito e tem direito
ao Seguro DPVAT, recebem em normalmente 20% da indenização (20% é melhor que não
receber nada) e fazem todo o serviço de assessoramento, montam e acompanham por meses todo o processo para o cidadão que pleiteia o Seguro DPVAT,
orientando quanto à documentação necessária e correta, e no caso da
Seguradora lesar o direito do cidadão não pagando a indenização correta ou
pagando a menos (jamais pagam a mais), os profissionais indicam advogados de
confiança para que o cidadão possa reivindicar com êxito o seu direito através
da justiça.
As seguradoras colocaram à disposição
dos cidadãos a possibilidade de pedirem o Seguro DPVAT gratuitamente pelos
Correios, aparentemente esta medida visa beneficiar o cidadão, que desta forma
não teria que pagar a comissão dos corretores (intermediários), no entanto a
verdade é outra, todo empresário busca maior lucro não importa os meios. Você leitor, acreditaria que uma seguradora criaria um método eficiente para facilitar o recebimento do Seguro DPVAT
reduzindo os seus lucros? Isso não faz sentido, seria a seguradora agir deliberadamente para
gastar mais dinheiro com indenizações e reduzir seus lucros, ou será que as seguradoras DPVAT são ONGs sem fins lucrativos que visam altruisticamente o bem estar social? Não, as seguradoras foram criadas para dar lucro
para seus donos e associados e não para fazer caridade.
Na verdade sem assessoramento
competente o cidadão leigo tem dificuldades para conseguir e juntar a documentação
necessária e fazer os procedimentos necessários e corretos para receber o seguro DPVAT,
ainda mais que os funcionários dos Correios apenas enviam os documentos que são entregues pelo cidadão, não tendo conhecimento suficiente, nem interesse no processo e nem
interesse em assessorar o cidadão para que o mesmo receba a sua indenização,
para ele tanto faz pois receber e enviar os documentos do cidadão é apenas um
trabalho, se o cidadão receber o seguro o funcionário não ganha nada com isso e
se não receber também não ganha também, além do mais mesmo que o funcionário dos Correios
ganhasse alguma coisa por este trabalho, os mesmos seriam remunerados pela Seguradora, portanto defenderiam a Seguradora e seus
interesses e não os interesses do cidadão.
O requerimento do Seguro DPVAT através
dos correios, em nossa opinião não passa de um ardil, por sinal muito eficiente
por parte das seguradoras, para reduzir e muito os pagamentos de indenizações e
ao mesmo tempo impedir ou reduzir a quantidade de ações judiciais. O ardil ainda prejudica
o cidadão de outra forma, já que os corretores e advogados cobram mais caro dos
cidadãos que recorrem aos Correios e não recebem a indenização, diante da
dificuldade de corrigir os erros e refazer novamente um processo mal feito. É muito
mais difícil refazer um processo DPVAT do que formalizar um processo novo.
Resultado: Grande parte dos cidadãos
que fazem o requerimento do DPVAT pelos correios ou não recebem, ou tem de
pagar a mais para os corretores ou para o advogado corrigirem e refazerem o processo para que recebam o seguro a que tem direito, ou estes recorrem aos profissionais ou não recebem nada.
Se os profissionais que trabalham com o Seguro DPVAT, que
conhecem as Leis e os procedimentos corretos, estão tendo enorme dificuldade
para que seus clientes recebam o seguro DPVAT, imagine o cidadão leigo que não
conhece os trâmites e não tem assessoramento profissional?
O cidadão que
abre um processo contra seguradoras de DPVAT tendo bom assessoramento (ao
contrario dos que requerem o seguro sem assessoria) tem uma
altíssima chance de obterem êxito, apesar dos artifícios e do
grande aparato jurídico das ricas seguradoras.
Leve em conta que se você tem
uma moto, quase 90% do total do valor do licenciamento da sua moto é somente o seguro DPVAT (Veja os valores no seu boleto de licenciamento), o lucro das seguradoras é enorme, mesmo para quem tem um carro e o valor do seguro obrigatório é menor que o das motos o valor do seguro DPVAT é exorbitante, e assim mesmo as Seguradoras criam toda uma série de dificuldades na hora de pagar o seguro. O proprietário
do veículo é obrigado a pagar o DPVAT, mas é a seguradora quem decide a seu
critério quanto paga e se paga ou não.
A verdade é que os órgãos reguladores
do Brasil, cuja finalidade é (ou deveria ser) fiscalizar a atuação das empresas que prestam serviços essenciais e
de interesse público, este órgãos com raras exceções, defendem prioritariamente
os empresários que detém o poder econômico, em detrimento da população em sua maioria indefesa
e ignorante dos seus direitos, por isso pagamos no Brasil as maiores taxas do
mundo para ter serviços públicos deficitários e ineficientes.
Esta é a
minha maior restrição à privatização no Brasil, os nossos empresários são muito
predadores, visando o lucro a qualquer preço e a qualquer custo, e não
existe um controle eficaz e competente para a defesa do cidadão neste país.
O empresário no mundo e em especial o
empresário brasileiro, visa somente o lucro e não tem visão de interesse social, quando
o empresário brasileiro investe em uma ação social é para fazer marketing e seu
investimento é descontado do imposto de renta, ou seja, quando
"aparentemente" fazem caridade é por interesse próprio, dão com uma
mão e recebem com a outra, pior que isso, a classe empresarial no Brasil odeia quando o governo ajuda os menos favorecidos. Quanto mais pobres e miseráveis no
Brasil, mais mão de obra barata, menores salários e mais lucro para suas
empresas.
Leve em conta as informações contidas nesta matéria quando necessitar do Seguro DPVAT, pois estas informações podem
fazer a diferença entre ser indenizado ou não.
Justiça Federal obriga a Eletronorte a reassumir o Aeroporto de Tucuruí que foi interditado pela ANAC
A Justiça Federal
decidiu que a Eletronorte reassuma o Aeroporto de Tucuruí que foi entregue à
Prefeitura Municipal interditado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) por não cumprir com as normas vigentes para o
funcionamento e operação de aeroportos no Brasil, conforme relatório da ANAC.
Após a conclusão das obras de
infraestrutura e quando o Aeroporto de Tucuruí estiver em conformidade com as
normas vigentes, o Aeroporto poderá ser entregue à Prefeitura de Tucuruí.
Parabéns ao Ministério Público e à
Justiça Federal pela decisão, ora a Eletronorte tem a obrigação de executar as
obras de infraestrutura do Aeroporto de Tucuruí que está sob sua administração
e responsabilidade antes de entregar o mesmo à Prefeitura Municipal.
A Eletronorte pretendia entregar à
Prefeitura Municipal de Tucuruí um aeroporto interditado pela ANAC e com sérios
problemas de infraestrutura necessitando de obras urgentes e de adequação às
normas de aviação? Isso é ilegal e um verdadeiro Presente de Grego, já não
basta os problemas da prefeitura a Eletronorte em vez de ajudar Tucuruí, quer
empurrar o problema e os custos das obras do Aeroporto para o município?
Fazendo justiça e impondo o cumprimento da Lei, o MPF e a Justiça Federal
impediram esta ilegalidade, defenderam a população, o erário público municipal,
e estão obrigando a Eletronorte a fazer as obras necessárias e a restabelecer
um serviço essencial para a população de Tucuruí.
Leia a decisão.
terça-feira 27 2017
ASERT não cumpre acordo com o MPE e dá calote em convênios
Quebra
de compromisso
A ASERT (Associação dos Servidores Municipais de Tucuruí)
descumpriu o acordo que tinha com o MPE para a presentar em 20 dias o
cronograma de pagamento das suas dívidas, conforme Ata do dia 12/05/2017.
Calote nos convênios
O Servidor João dos Santos Melo pegou uma guia para consulta no
Hospital de Olhos de Tucuruí, devido ao reduzido número de atendimento diário
do Convênio da ASERT, o Sr. João chegou à porta do Hospital às cinco horas da
manhã e foi o primeiro da fila, no entanto quando o Hospital começou a atender
ele foi informado pelo atendente que o convênio com a ASERT está suspenso por
falta de pagamento.
É bom informar que pela primeira vez em 12 anos de mandatos de
prefeito em Tucuruí, a ASERT está recebendo todos os meses e sem atraso, o
mesmo acontece com a Caixa Econômica Federal, SINSMUT, INSS e IPASET.
Antigamente a PMT só pagava o salário líquido dos servidores e se
apropriava dos descontos, mas agora o servidor recebe o salário líquido e os
descontos são repassados aos órgãos e entidades a que se destinam, portanto
atraso de repasse da Prefeitura não é mais desculpa para calote.
Vejam a guia do servidor que foi rejeitada.
O acordo com o MPE que não foi cumprido:
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