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segunda-feira 25 2021

Voa meu anjo, voa bem alto...



Voa meu anjo, voa bem alto que a vida é maravilhosa.

Hoje faz quatro meses que meu filho partiu deste mundo.

Ele já havia deixado o ninho para alçar voo, se distanciou de nós, mas ainda era possível vê-lo ao longe.

Depois ele voou mais alto, mais alto e mais alto... Voou tão alto que não posso vê-lo mais, minha visão limitada não mais o alcança.

Mas ele continua lá, não posso ver, mas posso sentir, lá do alto ele pode ver o mundo como um todo, e onde termina cada caminho.

Mas que visão maravilhosa ele dever ter lá de cima!

E eu continuo aqui seguindo meu caminho neste vale, mas sei que um dia Deus também me dará asas para voar tão alto quanto ele.

E quando nos reencontramos brincaremos nas núvens, e relembraremos tantas estórias e tantos momentos bons.

E assim voaremos cada vez mais e mais alto por toda a eternidade em uma revoada de toda a família espiritual aos pés de Deus...

André Luiz M. Silva.

A culpa não é sua, perdoe a si mesmo...


A CULPA NÃO É SUA

Se você se sente culpado por algo que fez de errado, e esse sentimento lhe ajuda a se corrigir e se melhorar, aí tudo bem.

O que não pode é você querer carregar um peso por algo que não foi, ou não é da sua responsabilidade. 

Se um filho seu está doente porque foi imprudente, a culpa não é sua. 

Se você ensina, e o outro não quer aprender, a culpa não é sua. 

Se você se dedica ao máximo pelo bem estar da sua família, e ela não te valoriza, a culpa não é sua. 

Se no passado você foi um bom exemplo de pessoa, e hoje enxerga que muitos não te seguiram, a culpa não é sua. 

O sentimento de culpa é um dos grandes responsáveis por nossa infelicidade. De hora em hora nos culpamos por tudo. Nossa baixa auto estima puxa a gente para baixo, e acabamos nos sentindo um fracasso. Estar se sentindo fracassado, nos faz mais culpados internamente, porque achamos que tudo que fazemos é errado e mal feito. 

É preciso buscar virtudes na sua história de vida. 

Quantos perrengues ja passamos e demos a volta por cima. 

Quantos problemas ja achamos que não teriam soluções, e tiveram. 

Nosso grande problema está dentro de nós: é o nosso pouco esforço em sermos mais positivos com as coisas. A descrença interior que somos capazes de superar qualquer adversidade, está nos levando para o buraco. 

Precisamos reverter esse auto julgamento que só fazemos coisas erradas; precisamos lembrar mais das nossas passagens vitoriosas do passado, onde tivemos grandes dificuldades, e conseguimos tomar boas decisões. 

Não se culpe pelo teu atual momento difícil que você passa. A vida pode estar querendo mais uma vez te testar, e se você sair dessa situação adversa com calma, paciência, auto tolerância e perseverança, tendo Fé que vai sair vencedora, te garanto que você vai voltar a se reerguer, e ser forte como em outras passagens dificeis. 

Voce vai se superar, acredite. Somos sempre aprendizes nessa vida. Temos direito de errar, e erramos muito, mas precisamos reconhecer que acertamos também. 

Se errou com o outro, peça perdão. Se notou que errou consigo, se auto perdoe.

A pessoa que carrega o peso da culpa, não consegue paz e felicidade.

Hélio G. Schnee.

domingo 17 2021

Devemos nos opor ou devemos combater o mal?

BEM X MAL

Nem o verdadeiro cristianismo e nem qualquer religião civilizada ensina que devemos COMBATER o mal. Combater é guerrear, é lutar, é usar a violência se preciso for. 

Qualquer tipo de violência é condenável, pois contraria o nosso dever de amar o próximo. Lembre, perdoar setenta vezes sete.

A idéia de um Deus guerreiro é uma idéia primitiva em tempos de barbárie, Cristo nos apresentou um Deus de amor, misericórdia e perdão, qualidades opostas à de um senhor da guerra.

Opor não é combater

Mas isso não quer dizer que devamos aceitar, nos acumpliciar ou nos omitir diante do mal. Daí a necessidade de nos opor à maldade no sentido de a conter, frear e colocar empecilhos à sua sanha de destruição, para isso criamos Leis, forças de segurança, e entidades para ajudar as pessoas. 

O objetivo do mal é a destruição de tudo o que é bom e a destruição da felicidade do próximo. O mal, o sofrimento e a morte andam de mãos dadas com a maldade.

Mas como nos opor ao mal sem combate?

Simples, em primeiro lugar ter fé em Deus e fazer o bem, unir o que o mal desune, consolar os que o mal fere, orientar os que o mal desvia do bom caminho, dizer a verdade aos que o mal engana, abrir os olhos dos que o mal cega, ser tolerante e não desistir das pessoas e semear o bem por onde passarmos.

Não existe exército do bem, no máximo é um mal necessário, o objetivo de um Exército é destruir e matar. Toda criação humana baseada na morte e na violência foge à Lei do amor.

Deus é todo poderoso e não precisa de exército para o defender.

Não podemos nos opor ao mal usando as mesmas armas que ele, se o fizermos ele vence, já que nos tornamos o que pensávamos combater.

Devemos odiar a maldade e não o mau, pois o mau não passa de um ser infeliz e ignorante, que cava sua própria sepultura pensando em enterrar o próximo.

Mas e quanto o mau tira a vida de um ser querido e amado como um pai, uma mãe, um filho ou um irmão, como não odiar e pensar em justiça?

Em primeiro lugar é lógico e humano sentirmos ódio e revolta quando matam um ser querido e amado, somente uma pessoa muito evoluída não sentiria revolta e desejo de vingança no primeiro momento. Mas pense que quando nos revoltamos e odiamos, clamamos por justiça querendo a vingança.

Devemos lembrar que podem matar o corpo físico, mas jamais poderão matar o espírito. 

Devemos pensar ainda que a vida é curta e todos nós vamos morrer um dia, portanto os seres que se amam verdadeiramente se reencontrarão um dia na vida eterna.

Devemos pensar também que nada acontece sem a permissão de Deus, cujos planos nos são desconhecidos e sempre visam o que é melhor para todos, só Deus conhece o amanhã, e existem vidas piores que a morte.

Desejar o mal a uma pessoa mesmo que ela seja má, é tiro no próprio pé.

Uma pessoa que se dedica ao mal e chega a matar as outras vive cercada de energias negativas e de seres iguais ou piores que ele, tanto na vida material quanto no mundo espiritual. 

Quando você deseja o mal a uma pessoa assim, você rebaixa sua vibração ao nível desta pessoa e das forças negativas que a acompanha, assim por afinidade você atrai para si mesmo esta negatividade e estas "companhias" indesejáveis , que vão causar problemas e infelicidades em sua vida no futuro, então em vez de uma, você sofrerá duas veses, e é isso o que desejam as forças do mal, o seu sofrimento e a sua revolta, que o afastará de Deus, e o tornará um aliado e um escravo das forças trevosas.

Bandido bom é bandido morto?

Bandido bom não é bandido morto, pois morto ele fortalece as falanges do mal na espiritualidade já que o espírito é imortal, bandido bom é o bandido arrependido e renovado no bem, por isso Jesus perdoou o ladrão arrependido.

Se matassem todos os bandidos, sobraria apenas uma multidão de assassinos.

O mal carrega em si mesmo a sua própria destruição, pois trabalha contra as leis de Deus, um poder irresistível e invencível.

O mal ilude, mas sempre é desmascarado, pois quanto mais cresce, mais horrendo fica.

Portanto não precisamos fazer nada, a não ser nos opor mitigando seus efeitos e fazendo o bem. O mal tem um inimigo invencível e impiedoso, que mais cedo ou mais tarde sempre o destrói, chama-se tempo.

Deus é amor, tudo o que não é amor é egoísmo e ignorância.

André Luiz M. e Silva

Blog Folha de Tucuruí Percepção

sexta-feira 15 2021

Eu sou o caminho, a verdade e vida, ninguém vai ao pai senão por mim...



NINGUÉM VAI AO PAI SE NÃO POR MIM?

"Eu sou o caminho, a verdade e vida, ninguém vai ao Pai se não por mim." (João, 14:6)

Será que o ateu, ou os membros de outras religiões que desconhecem Jesus, como o maometano, o judeu ou o budista não irão ao Pai?

Teriam as palavras de Jesus Cristo o objetivo de fazer discriminação entre os profitentes de outras religiões, outorgando apenas aos cristãos as prerrogativas de irem ao Pai?

lnquestionavelmente, esse não era o pensamento do Mestre, pois, sendo ele um missionário que veio trazer à Terra sua doutrina de cunho universal, não poderia jamais fazer distinções dessa natureza.

Para ir ao Pai através de Jesus não basta qualificar-se Cristão, ou assentar-se nos bancos de uma religião cristã. É preciso fazer obra de cristão e, para fazer obra de cristão, é necessário não viver, mas viver os Evangelhos, aplicando-o em vida de relação.

Quem teria mais valor aos olhos de Deus: um ateu que pratica o bem, ama o seu próximo, cumpre o seu dever no lar, ou um cristão que freqüenta a sua igreja, mas que não pratica qualquer sorte de caridade, não tolera o seu próximo e torna-se um tirano no lar?

Quem teria mais mérito: uma pessoa que não crê em Deus, mas está sempre disposta a cooperar com o seu próximo, ou um cristão que vira as costas e fecha as portas do coração para tudo e para todos?

O apóstolo Tiago Menor, ao escrever a sua inspirada Epístola Universal, deixou bem claro que "a fé sem obras é morta em si mesma", no que foi corroborado por Paulo de Tarso, quando afirmou na célebre Epístola aos Coríntios que "se alguém falar a língua dos homens e dos anjos, ou der o corpo para ser queimado em praça pública, mas não tiver caridade, isso nada significa".

De nada adianta proclamar-se cristão, pois assim como João Batista afirmou aos judeus que se arrogavam ser "filhos de Abraão", que das pedras existentes às margens do Rio Jordão Deus poderia fazer novos "filhos de Abraão", é óbvio que mesmo criaturas mais endurecidas podem se proclamar cristãs, mas isso não significa que elas sejam cristãs na verdadeira acepção do vocábulo.

Na parábola do rico e de Lázaro, vimos o rico chamar Abraão de Pai, o que significa que ele se considerava filho desse grande patriarca, mas ele não fez obras dignas de um "filho de Abraão" e, por isso, foi parar nos planos inferiores onde "há choro e ranger de dentes".

Ser cristão significa ser bom rico, um rico que sabe dar uma parcela dos seus bens para bem-estar dos menos favorecidos pela fortuna; ser bom pobre, que não vive constantemente blasfemando contra Deus e contra tudo; ser caridoso, ser tolerante, ser bom, não guardar ciúmes, vaidades; não ser orgulhoso, déspota ou rancoroso; não cobiçar as coisas alheias nem alimentar inveja contra a prosperidade do seu próximo.

Em suma, para ir ao Pai, através do Cristo, é preciso viver tudo aquilo que está exarado nas páginas dos Evangelhos, embora quem o faça pertença às mais diversas ramificações religiosas da Terra, mesmo que não sejam do ramo cristão.

Deve-se também levar em consideração que os antigos mentores religiosos, como Buda, Zoroastro, Krishna, Maomé, Abraão, Moisés e outros, foram também emissários de Jesus que vieram em outras regiões do mundo, a fim de ali deixarem as sementes generosas que germinarão mais tarde, quando o Evangelho de Jesus estiverem implantados em todos os quadrantes do mundo, quando a época for propícia para haver "um só rebanho sob o cajado de um só pastor",

Se os ensinamentos desses missionários divergem, em parte, daquilo que o Mestre Nazareno ensinou, deve-se compreender que isso foi decorrência do próprio atraso moral e espiritual reinante nas respectivas épocas. Não resta dúvida, entretanto, que todas as arestas serão removidas, para que todos venham um dia a conhecer que Jesus é realmente o Caminho, a Verdade e a Vida, e que ninguém irá ao Pai a não ser por seu intermédio, isto é, através da assimilação dos seus ensinamentos.

O amor, a caridade, a fraternidade, a mansuetude, a tolerância são vocábulos universais, e todas as religiões que os consagrarem estarão palmilhando os caminhos balizados por Jesus Cristo.

Autor: Paulo A. Godoy

Comentário do editor

Realmente, esta afirmação de Jesus se refere aos seus ensinamentos, veja a lógica que corrobora esta conclusão: Se Jesus tivesse se referindo a si mesmo como pessoa, como ficariam todos aqueles que morreram antes do seu nascimento, como Davi, Moisés e os profetas? Estariam todos fora do caminho de Deus?

E as pessoas que morreram e morrem sem conhecer a vida e a história de Jesus?

Pensar que apenas o cristianismo eleva o homem a Deus é de um egoísmo imenso, além de incentivar o ódio e a intolerância para com as outras religiões.

Toda os homens são filhos de Deus sem qualquer distinção, o que os difere é a bondade, o amor ao próximo e à obra de Deus como um todo.

A religião deve unir e não dividir a humanidade jogando irmão contra irmão.

Paz na terra aos homens de boa vontade.

André Luiz M. e Silva

segunda-feira 11 2021

Diálogo sobre a vida e a morte, ciência e religião

 

Vida e morte em diálogo

“Vida e morte em diálogo — Ciência e Fé conversam sobre as dimensões da existência” é tema de debate em Fórum mundial 

Nos próximos dias 19 e 20 de outubro de 2021, o Fórum Mundial Espírito e Ciência, promovido pela Legião da Boa Vontade (LBV), reunirá, às 19h30, em formato on-line, representantes da Religião e da Ciência para debater o tema “Vida e morte em diálogo — Ciência e Fé conversam sobre as dimensões da existência”. 

Com tradução simultânea para o inglês, o espanhol e a Libras, este importante espaço tem como um de seus objetivos “promover o intercâmbio entre o conhecimento científico e as várias tradições religiosas sobre o Espírito do ser humano” e, nesta edição, contará com a participação dos seguintes palestrantes:

Dia 19 de outubro (terça-feira)

Dr. Raymond Moody — Médico psiquiatra norte-americano e Ph.D. em Filosofia. Pioneiro na pesquisa de experiências de quase-morte (EQMs); Dra. Helané Wahbeh — Diretora de pesquisa do Instituto de Ciências Noéticas e professora assistente adjunta do Departamento de Neurologia da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos. Atual presidente da Parapsychological Association; Andréa de Jesus — Pregadora Ecumênica da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo e Missionária de Desenvolvimento Apostolar; Prof. Dr. Ramon Moraes Penha — Professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestre em Enfermagem e doutor em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP); e Rodrigo Alvarez — Jornalista e escritor.

Dia 20 de outubro (quarta-feira)

Dr. Jim Tucker — Professor de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais na Universidade da Virgínia (EUA), onde deu continuidade ao trabalho de investigação do Dr. Ian Stevenson com crianças que relatam memórias de vidas anteriores e as lembranças pré-natais e do nascimento; Sandra Maciel — Psicóloga e doutoranda pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É integrante do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), na UFJF; Maria das Graças Nascimento — Coordenadora do Movimento Inter-religioso do Rio de Janeiro/RJ e integrante da Sociedade Teosófica; e Renato Prieto — Ator e diretor teatral. Um dos expoentes na dramaturgia brasileira, atuou em Nosso Lar, onde interpretou o protagonista da história, André Luiz. O filme é uma adaptação cinematográfica do livro homônimo psicografado pelo médium brasileiro Chico Xavier (1910-2002).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas acessando o link: https://www.forumespiritoeciencia.org/inscricao/. Há a opção de certificado por um valor acessível, com o total de horas para contabilizar em atividades curriculares e universitárias.

O Fórum

Criado por Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, o Fórum Mundial Espírito e Ciência teve sua primeira edição realizada entre os dias 18 e 21 de outubro de 2000, no Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF, debatendo o tema “Ciência e Fé na trilha do equilíbrio”. Reuniu inúmeros cientistas, religiosos, pesquisadores e estudiosos, do Brasil e do exterior, para apresentarem suas visões acerca do possível e necessário intercâmbio entre os campos do saber. Diante do sucesso e da grande repercussão alcançada por essa iniciativa, o Fórum tornou-se uma atividade permanente.

Autor LBV.