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sábado 17 2011

E o piloto sumiu... Caos na saúde em Tucuruí e região, onde está o Governador do Pará?

O problema é que falta Governo do Estado e falta Deputado Estadual no Pará.

A população de Tucuruí e de toda a região atendida pelo Hospital Regional de Tucuruí está abandonada.

Do Blog da Franssinete


Há muito tenho informado aqui o sucateamento e o fechamento do Hospital Municipal de Tucuruí, que “funciona” dentro do Hospital Regional – que por sua vez entrou em colapso -, com o recebimento de recursos por um atendimento que não existe.

As prateleiras de remédios, materiais de higiene, limpeza e hospitalar estão vazias há meses, a comida é racionada, os pacientes passam fome.

Dezenas de caixas lacradas com medicamentos, como soro, pomadas, glicose, aparelhos de injeção descartáveis e agulhas foram jogadas na área de desembarque de cargas atrás do hospital.

Com a palavra, o governador Simão Jatene, o prefeito Sanclair Ferreira (PPS), o MPE-PA, MPF-PA, DENASUS e CGU.

Prefeitura de Tucuruí, o paraíso do desperdício de dinheiro público

Tucuruí, o reino dos Marajás


Vamos mostrar agora alguns números de gastos da Prefeitura de Tucuruí com a folha de pagamento em 2010.

Só em diárias foram mais de um milhão e oitocentos mil.

Vejam os números de contratados por tempo determinado e contratação temporária em áreas técnicas. E isso é somente o salário, fora outras vantagens.

Vejam os gastos em salário com Secretários, Diretores, Prefeito e vice.

Vamos aos números de 2010

1 – Subsídio de Secretários Municipais: R$ 558.673,57

2 – Subsídio Prefeito e vice-prefeita: R$ 240.000,00

3 – Diretores: R$ 4.981.723,57

4 – Contratos por tempo determinado: R$ 19.146.514,12

5 - Contratação temp. nas áreas adm./téc. R$ 20.595.081,44

6 – Vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil: R$ 21.275.849,47

6 – Diárias: R$ 1.799.903,01

Lembramos que estes valores são apenas salários, sem as demais vantagens. Pelos números dá para perceber o enorme número de contratados em comparação com os efetivos.

Diárias: Um funcionário de nível médio, com curso superior recebe R$ 240,00 Reais por uma diária. Vamos basear nossos cálculos por esta categoria que ganha um valor médio de diária. Dividindo R$ 1.779.903,01 por R$ 240,00 (valor de uma diária), teremos arredondando: 7.499,5 diárias.

Dividindo 7.499,5 diárias por 365 dias do ano e arredondando, teremos 31 diárias pagas todos os dias do ano.

O que quer dizer que por este valor, uma média de 31 funcionários da PMT viajam recebendo diárias todos os dias do ano, incluindo sábados, domingos, feriados e recessos.

Notem ainda os quase cinco milhões pagos aos diretores, isso somente em salários e só no ano de 2010.

Enquanto a administração da PMT se locupleta às custas do erário público, os Pacientes do Hospital Municipal passam fome, e falta medicamentos e materiais básicos em toda a rede de Saúde de Tucuruí.

A educação também está um caos, com alunos estudando em turnos intermediários (turno da fome), em salas alugadas e em situação precária.

Amanhã falaremos sobre a situação das escolas do lago da Hidroelétrica e dos “barcos fantasmas”.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

sexta-feira 16 2011

Caos, omissão e impunidade em Tucuruí


O Deputado Parsifal em seu Blog, na matéria Reiteradas e graves denúncias contra o prefeito de Tucuruí, comenta as denúncias contra o Prefeito Sancler (PPS), e a falta de resposta das instituições que deveriam apurar os fatos. 

Vejam um trecho da matéria: 

“As denúncias repercutem na grande imprensa paraense, mais especificamente, em "O Liberal", que tem dedicado espaço aos supostos desmandos da atual administração tucuruiense, mas, não têm encontrado eco nas instituições que deveriam, incontinenti, instaurar procedimentos para apurar a veracidade das mesmas, o que afastaria, formalmente, a especulação de que tais instituições são condicionadas à leniência para com o gestor.” Vejam a matéria completa.

Tucuruí pede socorro...

Do Blog Espaço Aberto


Tucuruí pede socorro. Quem socorrerá Tucuruí?

Então é assim.Não deveria ser, mas é.Em Tucuruí, o Hospital Regional está, com o perdão do trocadilho, de mal a pior.Vejam aqui esta tuitada: "Os movimentos sociais de Tucurui me procuram pra acionar o Estado contra o estado de calamidade do Hospital Regional".Esse é o advogado Ismael Moraes registrando, em seu Twitter, a revolta do pessoal de Tucuruí.E a ação - uma civil pública - virá mesmo, se ninguém tomar providências.
Essa situação calamitosa, vale ressaltar, não é de hoje.

Vem de meses.

Vem de anos.

Em março de 2011, o Espaço Aberto fez aqui uma postagem intitular, justamente, Calamidade em Tucuruí.

Vejam abaixo o que um leitor mandou dizer:

No Hospital Regional de Tucuruí, os servidores estão sendo obrigados a escolher quem não deve morrer, deixar de atender a alta complexidade para atender a básica, que é de responsabilidade do município.
A prefeitura embolsa o dinheiro das AIH's e o Hospital Municipal está fechado. Todas as cirurgias são feitas no regional. As grávidas estão perdendo seus bebês e morrendo de parto, as cesarianas estão amontoadas em uma sala só. O risco de infecção hospitalar é enorme.

Falta tudo dentro do Hospital Regional: remédios, leitos, lençois e até médicos. Um exemplo do absurdo: o anestesista em plantão no Regional é o mesmo na escala do municipal e da urgência, colocando em risco a vida dos pacientes. Pior é que ele já tem 70 anos, a atividade requer agilidade e capacidade de concentração apurada para uma sala de cirurgia, imaginem tocar duas ou três salas ao mesmo tempo. A clínica cirúrgica está lotada de pacientes principalmente de ortopedia e um médico à disposição ganhando e sem operar. A situação é catastrófica. 

Os postos de saúde estão sucateados, até aparelhos para medir pressão não há, sequer remédio para febre.
Os dentistas passam um tempão sem fazer nada por falta de luva. O povo vai para os postos de saúde à noite e fica a madrugada toda na chuva, para poder pegar uma ficha e na hora o médico não aparece para a consulta. A dengue e a malária proliferam.

Os prestadores de serviço de laboratório e clínicas credenciados não recebem os recursos do SUS por falta de repasse pela prefeitura. Por isso o comércio local não vende para saúde, ambulâncias seminovas totalmente sucatadas estão enferrujando nos pátios de oficinas mecânicas e em um cemitério no fundo do hospital municipal, que fechou porque não tinha remédio, material para procedimentos cirúrgicos, nem comida para os pacientes. 

Isso foi em março, repita-se.Já estamos em setembro.E tudo continua como dantes.Em agosto de 2009, ainda no governo Ana Júlia, o então deputado estadual Gualberto Neto foi à tribuna e descreveu um cenário desolador do hospital. Confira aqui.
Quem haverá de socorrer o povo de Tucuruí? Vejam a matéria original.
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Nota do Folha - O Problema é que não tem Deputado Estadual no Pará, e muito menos justiça para o Prefeito Sancrer (PPS). O povo está à mercê da própria sorte (ou azar).

Desperdício. Em Tucuruí, até as placas das obras são superfaturadas.

Esta placa comum custou aos cofres da PMT R$ 3.491,25.
A placa da obra do Colégio Municipal Odinéia Leite Caminha, segundo a planilha da Prefeitura de Tucuruí, custou aos cofres públicos a "micharia" de R$ 3.491,25 (Três mil quatrocentos e noventa e um reais e vinte e cinco centavos).

Isso mesmo que está escrito, mais de três mil reais por uma simples placa, enquanto isso falta remédio e comida no Hospital Municipal e falta tudo nos postos de saúde.

Segundo a planilha a estrutura da placa é em madeira de lei, revestida com chapas de aço galvanizado e pintura conforme a padronização contratada, medindo 3 x 3,5 mts. Total: 15 M².

Nós fizemos uma cotação em Tucuruí, para verificar quanto custa realmente uma placa deste tipo.

O metro quadrado da placa já pronta custa em média R$ 70,00 (setenta reais) em Tucuruí. Multiplicando setenta por 15 teremos R$ 1.050,00 mil e cinqüenta reais no total.

Portanto a diferença entre o valor real de R$ 1.050,00 e o valor pago pela PMT é de (Pasmem) R$ 2.441,25. Só a diferença entre o preço real e o preço pago pela PMT, daria para confeccionar mais duas placas. Trocando em miúdos, a Prefeitura paga uma placa pelo valor de três.

Agora o raciocínio lógico: Se até a placa é superfaturada, imaginem a obra...

Documento cedido ao Folha pelo Vereador Jones William.

Vejam a planilha da obra: